sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Azul.CA.25.11

Daily News

Marca de calçados Samello abrirá 32 lojas até 2014
Brasil Economico 25.11.2011 -  Tom Mello, diretor-presidente da Samello Franchise: plano é abrir 32 lojas até 2014 para faturar R$ 75 milhões.  Situada em Franca (SP), rede, que faturou R$ 15 milhões em 2010, planeja crescer cerca de 50% ao ano em três anos.  A Samello, marca de calçados de Franca, no interior de São Paulo, quer ampliar sua atual rede de franquias. O plano, segundo Tom Mello, diretor-presidente da Samello Franchise, é abrir 32 lojas até 2014 para faturar R$ 75 milhões. A marca masculina, fundada em 1926, tenta o varejo por meio de franquias com o objetivo de recuperar o fôlego perdido diante da invasão dos calçados chineses no país, o que deixou a empresa com dívidas de R$ 50 milhões. "Todos os calçados que vendemos possuem design exclusivo da marca, mas tivemos de terceirizar parte da produção", afirma o executivo. Para 2012, segundo Mello, a expectativa é de abrir no mínimo mais 12 lojas. "Já temos contrato fechado para abertura de lojas em Uberlândia, Teresina e Recife. Vamos priorizar cidades que têm mais de 200 mil habitantes", afirma Filomena Garcia, da Franchise Store, consultoria responsável pelo projeto de franquias da Samello.
No ano passado, a Samello faturou R$ 15 milhões. Hoje, com o novo layout, a Samello possui 18 lojas e quer chegar ao faturamento de R$ 26 milhões até o final do ano que vem.
O investimento em uma franquia da Samello custa R$ 350 mil, mais o valor do ponto comercial. A estimativa de faturamento gira ao redor de até R$ 90 mil por mês. O prazo de retorno é estimado entre 24 e 36 meses.

ANS fixa regras de manutenção de plano de saúde empresarial
Valor 25.11.2011 - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou hoje a resolução normativa nº 279, que assegura aos demitidos e aposentados a manutenção do plano de saúde empresarial com cobertura idêntica à vigente durante o contrato de trabalho.
Para ter direito ao beneficio, o ex-empregado deverá ter sido demitido sem justa causa e deve ter contribuído no pagamento do plano de saúde. A resolução entra em vigor 90 dias após sua publicação. Os empregados demitidos poderão permanecer no plano de saúde por um período equivalente a um terço do tempo em que foram beneficiários dentro da empresa, respeitando o limite mínimo de seis meses e máximo de dois anos. Para os aposentados, aqueles que contribuíram por mais de dez anos podem manter o plano pelo tempo que desejarem. Quando o período for inferior, cada ano de contribuição dará direito a um ano no plano coletivo depois da aposentadoria. Carla Soares, diretora adjunta de norma e habilitação dos produtos da ANS, esclareceu que a empresa poderá manter os aposentados e demitidos no mesmo plano dos ativos ou fazer uma contratação exclusiva para eles. “Se a empresa preferir colocar todos no mesmo plano, o reajuste será o mesmo para empregados ativos, demitidos e aposentados, caso contrário, poderá ser diferenciado”. Segundo Carla, no caso de planos específicos em separado para aposentados e demitidos, o cálculo do percentual de reajuste tomará como base todos os planos de ex-empregados na carteira da operadora. “O objetivo é diluir o risco e obter reajustes menores”. A norma prevê também a portabilidade especial, que poderá ser exercida pelo demitido e aposentado durante ou após o término do seu contrato de trabalho. Com a portabilidade, o beneficiário poderá migrar para um plano individual ou coletivo por adesão sem precisar cumprir novas carências. A resolução ficou em consulta pública por 60 dias, entre abril e junho de 2011, e recebeu sugestões por parte da sociedade civil e dos agentes regulados.
Entenda as regras.
-Quem tem direito a manter o plano de saúde?
Empregados demitidos sem justa causa e aposentados que tenham contribuído com o plano empresarial.
- Para que planos valem as regras?
Para todos os planos contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à lei 9656 de 1998.
- Há alguma condição para a manutenção do plano?
Sim, o ex-empregado deverá ter contribuído no pagamento do plano e assumir integralmente a mensalidade após o desligamento.
- Por quanto tempo o ex-empregado poderá ficar no plano?
Os demitidos sem justa causa poderão permanecer no plano de saúde por um período equivalente a um terço do tempo em que contribuíram com o plano, respeitado o limite mínimo de seis meses e máximo de dois anos ou até conseguirem um novo emprego que tenha o benefício de plano de saúde.
Os aposentados que contribuíram por mais de dez anos podem manter o plano pelo tempo que desejarem. Quando o período for inferior, cada ano de contribuição dá direito a um ano no plano coletivo depois da aposentadoria.
- Como será feito o reajuste?
A empresa poderá manter os aposentados e demitidos no mesmo plano dos ativos ou fazer uma contratação exclusiva para eles. No segundo caso, o reajuste será calculado de forma unificada com base na variação do custo assistencial (sinistralidade) de todos os planos de aposentados e demitidos da operadora de saúde.
- Quem foi demitido ou aposentado antes da vigência da norma também será beneficiado?
Sim. A norma regulamenta um direito já previsto na lei 9656 de 1998.
- A contribuição feita pelo empregado antes da vigência da lei 9656 de 1998 também conta?
Sim, o período de contribuição é contado independente da data de ingresso do beneficiário no plano de saúde.
- A manutenção do plano se estende também aos dependentes?
A norma garante que o demitido ou aposentado tem o direito de manter a condição de beneficiário individualmente ou com seu grupo familiar. Garante também a inclusão de novo cônjuge e filhos no período de manutenção da condição de beneficiário no plano de demitido ou aposentado.
- Como fica a situação do aposentado que permanece trabalhando na empresa?
Neste caso, mantém-se a condição do beneficiário como aposentado.

Transpetro conclui negociações para mais oito navios
Valor 25.11.2011 - O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, afirmou nesta sexta-feira que a companhia concluiu as negociações com os estaleiros Mauá e Eisa, ambos do Grupo Synergy, para a construção de mais oito navios de produtos. “Então significa mais emprego para vocês”, disse Machado aos trabalhadores do estaleiro Mauá, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro. A declaração foi feita durante cerimônia de entrega do navio de produtos Celso Furtado, o primeiro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) a entrar em operação.

Comgás, Queiroz Galvão e Moura Dubeux Engenharia planejam ir ao mercado em 2012
Exame 25.11.2011 - Empresas que planejavam levantar recursos na bolsa de valores em 2011, mas desistiram por conta da instabilidade do cenário externo, começam a se preparar de novo para fazer seu IPO no próximo ano. Esse é o caso da companhia de energia Comgás, que contratou os bancos BTG Pactual e Bank of America Merrill Lynch para realizar uma nova emissão de ações em 2012. Procurada, a empresa, que tem ações listadas na bolsa desde 1997, ainda não se pronunciou sobre o assunto.  Candidata a estrear na Bovespa também no primeiro semestre de 2012, a construtora e incorporadora pernambucana Moura Dubeux Engenharia já está com a sua operação engatilhada desde 2008, quando desistiu de fazer a oferta pública de ações por falta de demanda dos investidores. A empresa conta com a assessoria dos bancos Bradesco BBI e Credit Suisse. Procurada, a construtora confirma que estuda fazer o IPO, mas ainda não tem uma data definida. Depois de realizar a abertura de capital de sua empresa de produção e exploração de petróleo, o grupo Queiroz Galvão também planeja fazer a oferta pública de ações no ano que vem de sua empresa de prestação de serviços ao setor de óleo e gás. Procurado, o grupo ainda não deu o seu posicionamento oficial. A última oferta pública do mercado aconteceu no dia 06 de outubro, quando a operadora de celular TIM fez um follow-on de 1,7 bilhão de reais. Ao longo de 2011, foram feitas 11 aberturas de capital e 11 follow-ons, que levantaram 18 bilhões de reais.

Reservas de gás do Peru são atraentes para Braskem
Valor 25.11.2011 - Luiz de Mendonça, vice-presidente responsável pela Unidade de Negócios Internacionais da Braskem, disse que a petroquímica brasileira vai fazer um estudo de viabilidade econômica nos próximos 12 meses para definir a construção de uma unidade petroquímica no Peru. “Esse é um projeto que poderá entrar em operação nos próximos seis anos”, disse. A Braskem e a petrolífera peruana PetroPerú assinaram memorando de entendimentos para  construção de unidades para a produção integrada de 1,2 milhão de toneladas por ano de eteno e polietilenos, utilizando o etano proveniente das reservas de gás natural da região de Las Malvinas.
“O Peru tem um marco regulatório mais claro e o país está interessado em valorizado as reservas de gás existentes”, afirmou Mendonça.
A Braskem deverá ter participação majoritária no projeto. A PetroPerú tinha interesse de ter uma fatia de 20%, mas o martelo ainda não foi batido. Esse projeto está estimado em US$ 3 bilhões.
A petroquímica nacional tem projetos também na Bolívia e Venezuela, mas estão em “stand-by”.

Petros amplia participação na Totvs para 5,06%
Valor 25.11.2011 - A Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, passou a deter o equivalente a 5,06% do capital da Totvs. A entidade de previdência complementar ressaltou que a aquisição é uma forma de investimento de longo prazo na empresa e que não tem como objetivo alterar o controle da companhia.
No terceiro trimestre, a Totvs viu seu lucro crescer 22,7%, na comparação com um ano antes, para R$ 40 milhões. A evolução do lucro líquido, além do crescimento do negócio, foi positivamente influenciada pela redução das despesas financeiras líquidas e pelo menor imposto pago. A receita líquida da companhia subiu 6,8%, na comparação anual, para R$ 323,9 milhões.

Produção da Petrobras cresce 3,3% em outubro
Brasil Econômico 25.11.2011 - Nos campos da empresa no exterior foram produzidos 247.594 barris de petróleo equivalente (petróleo e gás) por dia.  A produção de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil alcançou a média de 2,359 milhões de barris equivalentes de óleo por dia (boed) em outubro. Este volume corresponde a um aumento de 3,3% em relação a outubro de 2010. Indica, também, que a produção se manteve nos mesmos níveis de setembro deste ano, em decorrência de parada para manutenção na plataforma P-35. Nos campos da empresa no exterior foram produzidos 247,594 mil barris de petróleo equivalente (petróleo e gás) por dia. Com isso, a produção total da Petrobras em outubro chegou a 2,607 milhões boed e foi 2,9% superior à do mesmo mês do ano passado. A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais chegou a 2,001 milhões boed, resultado 3,2% maior que o volume extraído em outubro de 2010. A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu, em outubro, 56,9 milhões de metros cúbicos diários, indicando um aumento de 3,8% em relação ao mesmo mês de 2010. No exterior, a produção de 247,594 mil barris (petróleo e gás) diários no mês de outubro foi 3,8% superior ao apresentado em setembro de 2011, em consequência da normalização da produção dos campos de Akpo, na Nigéria e da Bacia Austral, Argentina, além do teste de produção do campo de Coulomb, nos Estados Unidos.
A produção somente de petróleo no exterior em outubro deste ano foi de 146,272 mil barris por dia e apresentou um aumento de 4,7% em relação ao mês anterior.
A produção de gás natural no exterior foi de 17,2 milhões de metros cúbicos por dia, registrando um acréscimo de 2,4% em comparação com setembro desse ano.
Isso ocorreu em função da maior produção nos campos da Bacia Austral, na Argentina, além do teste de produção do campo de Coulomb, nos Estados Unidos.

Tarpon entra no bloco de controle da AGV Logística
Valor 25.11.2011 - O fundo de investimentos em participações Tarpon integrará o bloco de controle da AGV Logística. Os atuais acionistas da AGV e o Tarpon aportarão, em conjunto, R$ 134 milhões na AGV. Assim, o Tarpon passará a deter 51,22% das ações da empresa, com a celebração de um novo contrato de acionistas com o atual controlador, Vasco Carvalho de Oliveira Neto. De acordo com comunicado ao mercado divulgado pelo Tarpon, “o objetivo de tal aporte é consolidar a AGV como uma das empresas líderes no mercado brasileiro de operadores logísticos, oferecendo as melhores soluções integradas para seus clientes”. Procurada pelo Valor, o Tarpon não quis se pronunciar sobre a operação.
A AGV é uma operadora logística integrada com sede em Vinhedo, interior de São Paulo, e 81 unidades em 20 Estados do país. Em 2010, a empresa apresentou faturamento de R$ 442,7 milhões e prejuízo de R$ 11,7 milhões, com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 13,9 milhões. No fim do ano passado, seu patrimônio líquido somava R$ 104,6 milhões, com passivos de curto prazo de R$ 216 milhões. Nos últimos anos, o Tarpon investiu em empresas como a BrasilAgro, de desenvolvimento de terras para uso agrícola, na refinaria de etanol Brenco, na Arezzo, do setor de calçados, na Direcional, de construção civil, e na Ômega, do setor elétrico.

Exterran terá unidade em Itajaí
Valor 25.11.2011 - A companhia norte-americana Exterran Serviços de Óleo e Gás irá instalar uma fábrica destinada à construção de módulos para unidades de produção de petróleo e gás marítimo em Itajaí, no litoral Norte catarinense, informou na noite de quinta-feira a prefeitura da cidade. A estimativa é de geração de 500 empregos diretos e início das operações com o primeiro corte de chapa em outubro de 2012. Segundo o presidente da Exterran no Brasil Araken Barreto o investimento inicial da indústria na unidade de Itajaí deve girar em torno de R$ 40 milhões. A Exterran vai se instalar em uma área de 150 mil metros quadrados dentro do complexo do Terminal Portuário(Teporti). As informações são da assessoria de imprensa da Prefeitura de Itajaí.

BHG lança programa de ADRs Nível I
Valor 25.11.2011 - O conselho de administração da Brazil Hospitality Group (BHG), empresa do segmento de hotelaria controlada pela GP Investments, aprovou hoje o lançamento de seu programa de ADRs Nível I. Cada ADR (recibo de ação negociado no exterior) corresponderá a uma ação ordinária de emissão da BHG e será negociado em mercado de balcão em Nova York, nos Estados Unidos.
O banco depositário do programa será o The Bank of New York Mellon e a custódia ficará por conta do Itaú. Com o programa, a companhia busca ampliar as formas de acesso aos investidores, principalmente aqueles domiciliados no exterior, e ampliar a liquidez das ações da empresa.

Setor público cumpre 93% da meta de economia para o ano
Folha 25.11.2011 - União, estatais e governos estaduais e municipais economizaram, juntos, R$ 13,95 bilhões no mês de outubro. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Banco Central, no ano, o resultado do setor público é positivo em R$ 118,59 bilhões, ou 3,54% do PIB (Produto Interno Bruto).  Isso representa 92,7% da meta para o ano do chamado superavit primário, que é a economia feita para pagar os juros da dívida pública. Em outubro, o governo central (governo federal, Banco Central e INSS) registrou superavit de R$ 11,4 bilhões. Estados e municípios tiveram resultado positivo em R$ 2,22 bilhões e as estatais de R$ 326 milhões.  De janeiro a outubro, os juros devidos aos detentores de papéis públicos somaram R$ 197,7 bilhões (5,9% do PIB), valor que supera o registrado em todo ano de 2010, que foi de R$ 195 bilhões.  Como o montante de juros foi maior do que a economia feita nos 10 primeiros meses, o setor público registrou um deficit nominal de R$ 79,13 bilhões (2,6% do PIB).  Em outubro, a dívida líquida do setor público voltou a subir, chegando a 38,2% do PIB, ante 37,2% do PIB em setembro.
Estimatica: O Banco Central acredita que os Estados e municípios deverão fechar as contas públicas muito perto da estimativa de R$ 36,1 bilhões de superavit primário. O setor público, que inclui ainda o governo central  (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) promete cumprir a meta ampliada de R$ 127,9 bilhões para o ano.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que é comum os últimos meses serem deficitários pela elevação dos custos, como o pagamento dos 13º salários. De acordo com Maciel, só em 2001, os Estados conseguiram fechar dezembro com saldo próximo de zero.  Ao longo de 2011, porém, Estados e municípios têm tido desempenho melhor do que o ano passado, em decorrência do crescimento da economia, do aumento de 24% das transferências da União e da expansão das receitas (só o ICMS teve incremento de 10% em relação a 2010), segundo dados do BC.
Em 12 meses fechados em outubro, os governos regionais alcançaram superavit primário de R$ 29,302 bilhões. Se somar esse resultado ao que as empresas estaduais e municipais economizaram, o saldo chega a R$ 31,208 bilhões, ainda inferior à meta.  No entanto, o BC espera que os resultados dos próximos dois meses sejam melhores do que o de igual período do ano passado. Por outro lado, se preciso for, o governo tem margem de manobra para fazer com que a  União cubra a diferença. Em 12 meses fechados em outubro, o superavit do governo central alcançou R$ 102,784 bilhões, acima dos R$ 91,8 bilhões da estimativa de contribuição do governo central para o cumprimento da  meta.  Na quarta, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, já tinha dito que se os Estados não cumprirem a meta, receberão reforço do Tesouro. Tulio Maciel disse que o desempenho das contas públicas aponta para "um  cenário bastante favorável ao cumprimento da meta".

BNDES dá sinais de que poderá socorrer Lupatech
Exame 25.11.2011 - O banco confirmou que está conversando com executivos da empresa sobre "alternativas de mercado" para fortalecer a estrutura de capital da companhia.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deu hoje um sinal claro de que pretende ajudar a salvar a Lupatech das dificuldades financeiras que estão provocando a desconfiança do mercado em relação à sua solvência. O banco confirmou que está conversando com executivos da empresa sobre "alternativas de mercado" para fortalecer a estrutura de capital da companhia como forma de dar continuidade ao seu plano de investimentos. Os técnicos do BNDES evitaram comentar o assunto, mas as alternativas de mercado mencionadas pela assessoria de imprensa do banco podem ser entendidas como o aval do banco para a venda de ativos e a atração de novos investidores para capitalizar a empresa. Ao lado da Petros, o BNDES é um dos principais sócios da Lupatech.
O BNDES detém 11,4% do capital da Lupatech e também tem uma grande exposição à empresa como credor. Um calote prejudicaria o banco, que emprestou aproximadamente R$ 380 milhões para a companhia nos últimos anos por meio de concessão de crédito e aquisição de debêntures.O apoio do BNDES aos executivos da Lupatech em meio à crise indica a manutenção da confiança do banco na empresa, vista pelo governo como uma das companhias brasileiras de equipamentos com maior capacidade de se beneficiar do crescimento da cadeia industrial de óleo e gás.

Aliança volta a construir navios no Brasil
Valor 25.11.2011 - Thomas, diretor-superintendente da Aliança, disse que preço oferecido no Brasil hoje para construir os navios é bem mais interessante do que no passado.
Após anos de prospecções e análises de mercado, a brasileira Aliança Navegação e Logística, da alemã Hamburg Süd, tomou a decisão de construir, no Brasil, navios para o transporte de contêineres. A empresa teve aprovada ontem a "prioridade" pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), fonte de financiamento de longo prazo do setor naval, para construir no Estaleiro Ilha S.A. (EISA), no Rio, quatro navios porta-contêineres. O pedido de financiamento é de US$ 370 milhões, 90% do investimento total no projeto de cerca de US$ 400 milhões.
As embarcações, com capacidade de transportar 3 mil TEUs (contêiner equivalente a 20 pés), vão ter bandeira brasileira e serão usadas na cabotagem (a navegação costeira). Os navios vão permitir renovar a frota da Aliança na cabotagem, segmento que cresce acima do Produto Interno Bruto (PIB). Dados da Hamburg Süd indicam que a cabotagem deve crescer 7% em 2011 em relação ao ano passado, totalizando 540 mil TEUs. Para 2012, estima-se um aumento de 8% com o volume movimentado podendo chegar a 583,2 mil TEUs. Para a Aliança, um dos vetores de crescimento na cabotagem é o tráfego sul-norte, com destino Manaus, no Amazonas. O crescimento da atividade estimula os armadores a expandir e renovar as frotas. A Log-In, empresa coligada da Vale que também atua na cabotagem, tem contratos para construir sete navios no mesmo estaleiro EISA por R$ 1 bilhão. Na encomenda, cinco navios são porta-contêineres, adquiridos por R$ 700 milhões, e dois são graneleiros comprados por R$ 300 milhões e dedicados ao transporte de bauxita na região norte do Brasil.
No caso da Aliança, os novos navios vão substituir parte da frota de oito embarcações que a empresa tem em operação na costa do Brasil, Uruguai e Argentina, a chamada grande cabotagem. A frota atual tem capacidade de transportar 3,7 mil TEUs por semana, volume que deve aumentar quase 15%. Isso porque os novos navios vão permitir agregar mais 500 TEUs por semana de capacidade a partir do momento em que os contratos se tornarem efetivos, antes mesmo da entrega das embarcações. Pela legislação brasileira, a empresa pode afretar navios no mercado enquanto estiver construindo navios de bandeira brasileira.
Julian Thomas, diretor-superintendente da Aliança, disse que o preço oferecido hoje no Brasil para construir esse tipo de navio é bem mais interessante do que no passado. Antes de definir a classe dos navios que agora pretende construir, a Aliança analisou a possibilidade de montar no país embarcações de menor capacidade, na faixa de 2,5 mil TEUs. Os últimos navios construídos pela Aliança no mercado brasileiro foram o Aliança Brasil e o Aliança Europa, em 1994, poucos anos depois de o grupo Oetker, dono da Hamburg Süd, adquirir a Aliança, em 1988.
No exterior, a Hamburg Süd, maior armador de contêineres da Costa Leste da América do Sul, tem um agressivo programa de construção de navios de grande porte para atender o transporte de cargas em diversos tráfegos. São navios de 7,1 mil TEUs e a próxima série de navios da empresa deve ter capacidade ainda maior, na faixa de 9,5 mil TEUs.
Thomas disse que a Aliança sempre manteve o plano de construir navios novamente no Brasil. Ele afirmou que entre a obtenção da prioridade pelo Fundo da Marinha Mercante e a efetivação dos contratos é preciso superar uma série de etapas, incluindo a negociação com o agente financeiro do fundo. A Aliança ainda não definiu qual será o agente repassador dos recursos, que deve ser definido entre Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e CEF. Um executivo da construção naval mostrou-se cauteloso. Disse esperar que agora, depois de tantas tentativas, a Aliança de fato consiga levar adiante o seu projeto de construção naval no Brasil.

BNDES dá sinais de que poderá socorrer a Lupatech
Estadão 25.11.2011 - O BNDES detém 11,4% do capital da Lupatech e também tem uma grande exposição à empresa como credor.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deu hoje um sinal claro de que pretende ajudar a salvar a Lupatech das dificuldades financeiras que estão provocando a desconfiança do mercado em relação à sua solvência. O banco confirmou que está conversando com executivos da empresa sobre "alternativas de mercado" para fortalecer a estrutura de capital da companhia como forma de dar continuidade ao seu plano de investimentos. Os técnicos do BNDES evitaram comentar o assunto, mas as alternativas de mercado mencionadas pela assessoria de imprensa do banco podem ser entendidas como o aval do banco para a venda de ativos e a atração de novos investidores para capitalizar a empresa. Ao lado da Petros, o BNDES é um dos principais sócios da Lupatech.
O BNDES detém 11,4% do capital da Lupatech e também tem uma grande exposição à empresa como credor. Um calote prejudicaria o banco, que emprestou aproximadamente R$ 380 milhões para a companhia nos últimos anos por meio de concessão de crédito e aquisição de debêntures.O apoio do BNDES aos executivos da Lupatech em meio à crise indica a manutenção da confiança do banco na empresa, vista pelo governo como uma das companhias brasileiras de equipamentos com maior capacidade de se beneficiar do crescimento da cadeia industrial de óleo e gás.

Mercure
Folha 25.11.2011 - Com investimentos de R$ 48 milhões, a rede hoteleira Mercure terá um novo hotel em Salvador, a partir do próximo ano.
O empreendimento, com 325 leitos, faz parte de um projeto de expansão da rede no Nordeste.
A bandeira investiu, nos últimos três anos, mais de R$ 89 milhões na região, que atualmente representa cerca de 11% do faturamento da rede no Brasil.
"Salvador é uma localização estratégica por causa do crescimento da renda no Brasil. Estamos pensando no mercado local, não só na atração de turistas que virão com os grandes eventos esportivos", diz Patrick Vaysse, diretor da Mercure.  A rede também tem em andamento no país um projeto de reforma que começou em 2010 e deve terminar em 2013, com investimento de cerca de R$ 112 milhões. "Hoje temos 56% da rede no Brasil com renovação de quartos", diz.

BTG Pactual vai adquirir 15% da Quest Investimentos
Brasil Economico 25.11.2011 - Gestora Quest Investimentos, cujo CEO e estrategista é Luiz Carlos Mendonça de Barros, tem R$ 1,5 bilhão de sob gestão. A Quest Investimentos firmou acordo onde o BTG Pactual passa a ter o direito de adquirir 15% do capital da gestora de recursos.  Segundo a nota da enviada pela Quest, o acordo reafirma a confiança das duas instituições na expansão da indústria de gestão de recursos no Brasil, em função do crescimento sustentado da economia e da demanda por maior sofisticação e diversificação de produtos. "A Quest, atualmente com R$ 1,5 bilhão de sob gestão, encontrou no BTG Pactual um parceiro ideal para seguir como uma das mais importantes e eficientes gestoras de recursos independentes do país", explica a gestora por meio de nota assinada por Walter Maciel, sócio e diretor executivo da Quest. O acordo foi desenhado de forma a preservar a total independência da Quest e não prevê alteração em seu comitê de investimentos ou quaisquer outras modificações no capital social da gestora ou incremento futuro da participação do BTG.

Petroperu quer ter 20% em projeto da Braskem no Peru
Exame 25.11.2011 - O vice-presidente-executivo da Braskem Internacional, Luis de Mendonça, afirmou que o projeto petroquímico entraria em operação em seis ou sete anos
A estatal Petroperu afirmou nesta quinta-feira que gostaria de ter 20 por cento de um projeto petroquímico da brasileira Braskem, que contempla um investimento de 3 bilhões de dólares no país andino. Ambas as empresas assinaram um "memorando de entendimento", já anunciado previamente pelas companhias, para analisar a viabilidade do projeto petroquímico a partir do etano do gás natural da rica reserva Camisea. O presidente da Petroperu, Humberto Campodónico, disse que o projeto é um dos mais importantes para o desenvolvimento do país e exige o estímulo do Estado para tal.
"Embora não tenhamos ainda uma quantidade específica, foi falado de uma participação de 20 por cento de Petroperu neste projeto, mas ainda é uma estimativa inicial", afirmou o funcionário.
Campodónico garantiu que o projeto terá como grande vantagem sua posição geográfica estratégica na costa do Pacífico Sul e a capacidade de atender tanto o mercado peruano como o de outros países da região andina. Contudo, o presidente da petrolífera estatal esclareceu que o verdadeiro ponto de partida da petroquímica começará com o Gasoduto Andino do Sul, que levaria três anos para chegar à costa do país sul-americano. O vice-presidente-executivo da Braskem Internacional, Luis de Mendonça, afirmou que o projeto petroquímico entraria em operação em seis ou sete anos.
"Estamos falando agora de usar a região das Malvinas (onde está a reserva Camisea) como hub, como um complexo de campos de gás de onde vamos extrair a quantidade suficiente de etano para fazer um projeto de escala mundial", destacou. A Petroperu está em processo de expansão e planeja colocar em abril até 20 por cento de suas ações na bolsa de valores de Lima a fim de levantar capital.
A empresa tem planos de voltar a produzir petróleo como as estatais brasileira Petrobras ou a colombiana Ecopetrol, ao passo que continua com um projeto de modernização de sua principal refinaria. A Petroperu se dedica atualmente apenas ao refinamento, armazenamento e comercialização de petróleo e derivados, e concorre no país com a espanhola Repsol-YPF.
Na década de 1990, a empresa deixou de explorar e extrair petróleo diante da privatização de várias de suas atividades.

Primeiro navio do Promef será entregue à Transpetro
Agência Brasil 25.11.2011 - A Petrobras Transporte (Transpetro), subsidiária responsável pelo transporte marítimo de petróleo e derivados, receberá nesta sexta-feira (25) o primeiro navio de seu Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). O navio Celso Furtado, construído no Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), é também o primeiro petroleiro a ser entregue no Brasil à Petrobras desde 1997.
A embarcação terá capacidade para transportar 56 milhões de litros de combustíveis, como gasolina, diesel e nafta. A função do Celso Furtado será levar esses combustíveis das refinarias para diversos pontos do país. O Promef prevê a compra, pela Transpetro, de 49 navios para transporte de gás liquefeito, de combustíveis e de petróleo bruto, até 2016. Do total, 41 embarcações já foram encomendadas e oito estão em processo de licitação. Além do Celso Furtado, três navios do Promef já foram lançados ao mar, mas ainda estão sendo construídos: o Sérgio Buarque de Holanda e o Rômulo Almeida, no Estaleiro Mauá, e o João Cândido, no Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco. O Promef é considerado uma das bases do renascimento da indústria naval brasileira. A presidente da República, Dilma Rousseff, deverá participar da cerimônia de entrega do navio Celso Furtado, em Niterói

Galvão Energia
Folha 25.11.2011 - A Galvão Energia obteve R$ 282 milhões de financiamento aprovado pelo BNDES para construir quatro usinas de energia eólica em São Bento do Norte (RN). O valor representa 70% do investimento previsto de R$ 401,4 milhões. Foi a primeira, entre as vencedoras do leilão de 2010, a ter financiamento. Em 2011, o banco desembolsou R$ 1,5 bi para eólicas e prevê aprovar R$ 3 bilhões para o setor.

Anglo American no Brasil
Agência Vale 25.11.2011 - A mina de Barro Alto terá capacidade para produzir 36 mil toneladas anuais de ferro-níquel por mais de 32 anos. A fatia da Anglo no mercado de ferro-níquel deve aumentar para 11%, dos atuais 8%.
Barro Alto -O executivo-chefe de níquel da Anglo American no Brasil, Walter di Simoni, disse que mineradora vai passar a produzir mais de 66 mil toneladas anuais do metal no segundo semestre de 2012, quando a mina de Barro Alto, em Goiás, começar a operar com capacidade máxima. Atualmente, a produção de níquel da companhia nesses dois países soma 30 mil toneladas por ano. A mina de Barro Alto terá capacidade para produzir 36 mil toneladas anuais de ferro-níquel por mais de 32 anos. Nos primeiros cinco anos de operação, porém, a produção deve ser maior, de 41 mil toneladas anuais, por causa do alto teor do minério na porção superficial da mina. A fatia da Anglo no mercado de ferro-níquel deve aumentar para 11%, dos atuais 8%, quando a mina de Barro Alto passar a operar com capacidade máxima.

Pedido para importação de máquinas começa a declinar, afirma entidade
Folha 25.11.2011 - A crise da Europa começa a contaminar os planos de alguns empresários, que já reavaliam as encomendas de equipamento produtivo.
Os resultados de outubro apontaram uma diminuição no ritmo de colocação de pedidos de importações, segundo Ennio Crispino, presidente da Abimei (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais).  Algumas empresas decidiram postergar investimentos, segundo Otto Nogami, professor do Insper e assessor econômico da Abimei. "A cautela começa a imperar. As oscilações cambiais não são o único responsável pela queda. Outros fatores imperam", diz Nogami.  Os importadores de bens de capital devem registrar aumento de cerca de 10% no volume de negócios neste ano.  O resultado é inferior à previsão da entidade, que projetava crescimento de 15% a 20% para o setor.  "Os empresários estão em compasso de espera, aguardando para ver os impactos da crise na Europa. Mas o nosso tom ainda é otimista", afirma Crispino.  O volume de negócios fechados deve ficar em cerca de US$ 2,4 bilhões neste ano. O número supera os US$ 2,2 bilhões registrados no ano passado, mas ainda não alcança o patamar pré-crise. "Só a partir do ano que vem, com um aumento da ordem de 10% também, é que devemos conseguir recuperar os níveis anteriores a 2008", diz Crispino.

Governo australiano dá sinal verde à compra da Fosters pela SABMiller
Valor 25.11.2011 - A cervejaria britânica SABMiller obteve hoje a aprovação do Tesouro Federal australiano para se tornar proprietária integral da cervejaria Foster’s e também da Pacific Beverages, joint venture firmada com a Coca-Cola Amatil para operar no país. A SABMiller informou, em comunicado, que teve de fazer certas concessões para obter a aprovação, todas com o objetivo de evitar o deslocamento de empregos para fora da Austrália. “Essas concessões são consistentes com nossa intenções atuais para o negócio”, afirmou a empresa. O aval do governo australiano era o que faltava para os acionistas da empresa votarem a aquisição da Foster’s. A assembleia está marcada para 1º de dezembro.
A expectativa da SABMiller é que o negócio seja fechado até o fim do ano. As cervejarias britânica e australiana chegaram a um acordo sobre a compra em setembro.

Prefeitura reafirma legalidade de contrato com Controlar
Estadão 25.11.2011 - Controlar diz que prestou esclarecimentos solicitados em várias ocasiões pelo MPE. A Prefeitura de São Paulo informou que não foi notificada pelo Poder Judiciário sobre a ação do Ministério Público. Estadual (MPE). Mas reafirmou que a contratação do Consórcio Controlar, responsável pelo Programa de Inspeção Veicular na Cidade de São Paulo, seguiu rigorosamente a legislação em vigor, com total transparência.
A Controlar, concessionária responsável pela inspeção, disse que ainda não foi notificada sobre a ação civil pública. Segundo a empresa, a concessionária prestou todos os esclarecimentos solicitados pela Promotoria e teria assim comprovado a “lisura na implementação e no cumprimento do contrato de concessão”. Entre os benefícios do contrato declarados pela Controlar estão uma economia de R$ 78 milhões para o sistema de saúde municipal, por causa da redução da poluição de carros, motos e caminhões na capital. A CCR, maior acionista da Controlar, também afirmou que não foi notificada oficialmente sobre a ação. A empresa ressaltou que a compra de 45% da Controlar em 2009 foi feita por um processo “estruturado e competitivo de venda privada pelo acionista majoritário da época”.
A CCR disse que, como esse processo foi concluído cerca de um ano e meio após o início da inspeção veicular, não há nenhum “fundamento” entre uma suposta ligação entre a compra das ações e o início do programa. O questionamento do Ministério Público nesse caso, porém, diz respeito às várias prorrogações do contrato a partir de 2009.
Eleições. Em relação às doações para campanha do prefeito Gilberto Kassab (PSD) em 2007, a CCR afirmou que a empresa é “referência como modelo de governança corporativa e transparência em suas relações com os investidores, usuários e o público em geral”. A empresa, porém, se recusou a responder por seus controladores, Camargo Correa e Serveng, citados pela Promotoria como principais doadores da campanha de Kassab. Procuradas, as duas construtoras não quisera se manifestar até as 21 horas. O Estado não conseguiu localizar o presidente da CS Participações, Carlos Suarez, nem outro representante da empresa.

Neymar fecha novo acordo, agora com Santander
Valor 24.11.2011 - Neymar com Emílio Botin, presidente mundial do Santander. O jogador Neymar fechou um acordo de patrocínio com o banco Santander ao se tornar o novo garoto propaganda da instituição financeira no país. O contrato tem validade de 37 meses e começa a contar a partir de 1º de dezembro, ou seja, deve terminar ao final de 2014. O acordo pode se estender para outros países da América Latina. Segundo informações que circulam no mercado, o Banco do Brasil também tinha interesse em contratar o jogador. Dessa forma, o atleta passa a representar mais uma marca na lista de empresas com as quais Neymar já possui contrato. Entre as campanhas de empresas protagonizadas pelo atacante estão Nextel, Lupo e AmBev. A Claro é outra companhia que estaria negociando um acordo com o atleta, conforme comentários de publicitários.
Uma das razões ligadas à permanência do jogador no Brasil - segundo anúncio feito dias atrás pelo Santos, clube do atacante - é o fechamento de novos contratos que possam aumentar a renda anual do atleta. Segundo comunicado oficial do banco, o Santander deve apoiar um projeto social do jogador que está sendo desenhado ainda, “com o objetivo de promover a inclusão social e no mercado de trabalho de pessoas menos favorecidas por meio do esporte e ensino profissionalizante”. Esse acordo é de seis anos e vai até 31 de dezembro de 2017.

Heineken relança Kaiser no Brasil
Valor 24.11.2011 - Quase dois anos depois de adquirir as operações de cerveja da Femsa, a holandesa Heineken finalmente traz a marca Kaiser de volta à mídia. No próximo domingo, estreia a campanha de marketing da Kaiser, assinada pela Fischer&Friends. A bebida recebe a assinatura "cerveja bem cervejada".m O sabor da cerveja foi modificado, a partir de uma nova levedura desenvolvida pelo Instituto Doemans da Alemanha, de mestres cervejeiros. "Queremos crescer acima do mercado de cervejas", diz o vice-presidente de marketing da Heineken, Nuno Teles. Segundo Teles, o mercado de cerveja deve crescer 5% no ano que vem.

Maksoud Plaza é arrematado por R$ 70 milhões
Valor 24.11.2011 - O imóvel onde funciona o hotel cinco estrelas Maksoud Plaza foi arrematado há pouco por R$ 70 milhões, montante equivalente ao lance mínimo do leilão realizado hoje em São Paulo. Houve um único lance. O imóvel está avaliado em R$ 140 milhões. Não foi divulgado ainda o nome do comprador. "Foi ótimo. É que nós imaginávamos [que seria apenas um lance]. Sabíamos que não seria mais que dois lances", afirmou a juíza Ana Carolina Nogueira, acompanhou o processo do caso do Maksoud. Em 2008, o hotel foi a leilão, mas ninguém apresentou proposta de compra.
Ana Carolina afirmou que não vai ser difícil enfrentar os advogados do Maksoud que devem tentar embargar a compra. "Esperamos começar a distribuir o dinheiro no ano que vem".
O prédio foi levado a leilão para pagamento de dívidas trabalhistas da Hidroservice, a holding proprietária do hotel. Na década de 90, funcionários processaram a empresa por falta e atraso de pagamentos. Os processos trabalhistas somam cerca de R$ 14 milhões.
Em entrevista ao Valor , Henry Maksoud, proprietário do hotel, disse "não iria entregar o meu negócio" e considerava difícil que aparecessem compradores no leilão.
Em nota, o Maksoud Plaza reafirmou que está “em total saúde financeira, com investimentos constantes no aprimoramento” do hotel, e que “questões trabalhistas são passíveis de ocorrer em todas as empresas, sendo de direito a discussão de seus processos até a última instância antes do pagamento reclamado”.

Novo leilão de fazendas da falida Boi Gordo arrecada R$ 26,5 mi
Folha 24.11.2011 - Mais duas fazendas da massa falida da Reunidas Boi Gordo foram leiloadas na tarde desta quinta-feira, resultando na arrecadação de R$ 26,5 milhões para pagamento de credores. O valor representa um ágio médio de 60% sobre as avaliações das duas propriedades. Quando quebrou em 2004, a Boi Gordo deixou cerca de 30 mil credores e dívidas estimadas, na época, em R$ 2,2 bilhões.
O leilão de hoje ocorreu na Casa de Portugal, em São Paulo, e foi bastante disputado.
A primeira fazenda vendida foi a Vale do Sol, com área de 518 hectares, localizada em Salto do Céu (MT). Ela estava avaliada em R$ 1,370 milhão, mas foi arrematada por R$ 1,5 milhão após 12 lances.  Em seguida, foi leiloada a fazenda Realeza, de Itapetininga (SP). A propriedade, com 640 hectares, era a sede da Boi Gordo e uma das principais vitrines do grupo para captação de novos clientes.  Avaliada inicialmente em R$ 15,199 milhões, a fazenda foi arrematada após uma disputa de 54 lances, pelo valor final de R$ 25 milhões --uma valorização de 64%. Há duas semanas, a massa falida da Boi Gordo já havia vendido judicialmente outras duas propriedades localizadas em Mato Grosso. Os leilões, na ocasião, arrecadaram R$ 3,81 milhões, com ágio médio de 75%.
Quebra: Fundada em 1988, a Boi Gordo oferecia a investidores aplicação em animais que, depois de engordados e vendidos, renderiam lucros de até 42% no período de 18 meses --muito acima de outros investimentos na época.  A empresa teve seu pico de sucesso no final dos anos 1990, quando os investimentos em boi eram divulgados em horário nobre, nos intervalos da novela global "O Rei do Gado". O problema é que a empresa passou a operar em esquema de pirâmide, em que os últimos investidores remuneravam os primeiros. Quando quebrou, o grupo tinha no pasto 10% de cabeças de gado que deveria ter na proporção de dinheiro recebido.  O dinheiro arrecadado com os leilões judiciais deve ser usado, primeiro, para pagamento de dívidas trabalhistas e fiscais. Só depois os investidores devem começar a ter de volta parte do que aplicaram.  As quatro fazendas já leiloadas fazem parte de um pacote de 14 propriedades da falida Boi Gordo - outras fazendas devem ir a leilão em 2012.

Vale suspende embarque de ferro-gusa da Sidepar
Valor 24.11.2011 - A Vale informou em nota divulgada há pouco que suspendeu o recebimento e o embarque de ferro-gusa da empresa Siderúrgica do Pará SA (Sidepar) atendendo a determinação do Ibama. A notificação do órgão ambiental foi enviada ontem à noite. De acordo com o Ibama, a Sidepar estaria atuando de forma contrária à legislação ambiental.
No comunicado, a Vale esclarece que não fornece minério de ferro à Sidepar, com sede em Marabá, sudeste do Pará e reitera o seu compromisso com os princípios de desenvolvimento sustentável exigindo de toda a sua cadeia produtiva (clientes e fornecedores) o cumprimento das legislações ambiental e trabalhista. Segundo explicou a assessoria da mineradora, a Vale suspendeu o recebimento do ferro-gusa da Sidepar no pátio de estocagem que possui em Marabá e também o movimento de transporte do produto da empresa pela Estrada de Ferro Carajás (EFC). Em 2008, pouco antes da crise financeira que derrubou os mercados, a Vale adotou medidas contra as empresas de ferro-gusa que violavam as normas ambientais e trabalhistas, no caso, deixou de fornecer minério de ferro para as guseiras que utilizavam em seus fornos carvão vegetal da floresta amazônica e usavam mão de obra escrava.

Eletrobras focará em usinas do rio Parnaíba no leilão A-5
Valor 24.11.2011 - O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, afirmou hoje que as empresas do grupo estarão focadas, no próximo leilão de usinas, em hidrelétricas projetadas para o rio Parnaíba, na divisa dos Estados de Piauí e Maranhão. O leilão, marcado para o dia 20 dezembro, fará a oferta de novos empreendimentos de geração de energia elétrica com início da operação em cinco anos (A-5). A três usinas mencionadas são Cachoeira, Estreito e Castelhano. Essas usinas serão licitadas juntas e já possuem licença ambiental. Estas hidrelétricas, que somam a capacidade instalada de 183 megawatts (MW), tiveram o preço da energia, a ser negociado no leilão, limitado a R$ 101 por megawatt/hora (MWh). “São interessantes, inclusive por ser um estudo nosso, da Chesf”, afirmou o presidente da Eletrobras ao se referir às usinas do rio Parnaíba que tiveram os estudos elaborados por subsidiária do sistema Eletrobras. A estratégia da Eletrobrás se voltou para estas três usinas depois que uma das principais hidrelétricas cadastradas no leilão não será mais ofertada às empresas do setor este ano, justamente pela falta de licenciamento ambiental. Trata-se da usina São Manoel, a ser instalada no rio Teles Pires, na fronteira de Mato Grosso e Pará. A usina terá a potência instalada de 700 megawatts (MW). Outras usinas que ainda podem ser incluídas no leilão, se obterem o licenciamento, são: Sinop (400 MW, no rio Teles Pires), Cachoeira Caldeirão (219 MW, no rio Araguari), São Roque (135 MW, no rio Canoas) e Ribeiro Gonçalves (113 MW, no rio Parnaíba). Parte do licenciamento dessas usinas está em fase conclusiva no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).
As declarações do presidente da Eletrobras foram dadas no seminário “As Concessões no Setor Elétrico Brasileiro”.

Governo da Colômbia pode encerrar joint venture com Telefónica
Reuters 24.11.2011 - O governo da Colômbia alertou na quarta-feira que poderá liquidar a joint venture com a gigante espanhola de telecomunicações Telefónica se os legisladores locais não aprovarem o plano de capitalização de US$ 3,9 bilhões.  A Telefónica possui 52% de participação na Colômbia Telecomunicaciones, a maior provedora de serviços de telefonia fixa no país andino. O governo detém o restante.  O ministro das Finanças, Juan Carlos Echeverry, disse aos congressistas que se o Congresso não aprovar o programa de capitalização de 7,5 trilhões de pesos (US$ 3,89 bilhões), "a companhia vai ser liquidada e seus ativos serão leiloados". Echeverry disse que o Congresso tem que aprovar o plano antes de parar para o recesso em três semanas, uma vez que a companhia possui dívida de 1,9 trilhão de pesos vencendo até o fim do ano.  O presidente da Colômbia Telecomunicaciones, Alfonso Gomez, que representa a Telefónica, respondeu ao alerta.  "Nós estamos apoiando a capitalização. Estamos prontos e disponíveis para capitalizar, mas se o governo não vê outra opção que a liquidação, nós acataremos", afirmou.  O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, possui o apoio de mais de 90% do Congresso.

Gafisa cancela obras da Tenda e promete devolver dinheiro
Brasil Economico 24.11.2011 - Rodrigo Osmo, diretor executivo da Tenda: problemas solucionados até primeiro semestre de 2012.  Braço popular da construtora de imóveis tem problemas em pelo menos um terço das construções em andamento.  Adquirida pela Gafisa no fim de 2008, a Tenda era a promessa de avanço rápido nos negócios da companhia, que resolveu se arriscar pela terceira vez na construção de imóveis para o segmento de baixa renda. Três anos depois, a empresa amarga os maus resultados do braço popular e vai desistir de obras em andamento para diminuir os prejuízos.
Hoje, um terço das obras da Tenda apresenta problemas para a execução dos projetos. Das 30 mil unidades em construção, 11 mil têm a situação complicada, seja por problemas com atrasos nas obras, processos burocráticos de registro e com a Caixa Econômica Federal ou na contratação de mão de obra.
Na tentativa de diminuir os problemas da empresa, o diretor executivo da Tenda, Rodrigo Osmo, afirmou que algumas obras em fase inicial estão sendo reavaliadas e serão canceladas. "Estamos em um momento de freio para arrumação. Empreendimentos com até 20% de andamento nas obras serão revistos", afirmou. Apesar de inibir custos futuros nas obras, a iniciativa da companhia compromete parte importante dos negócios: a credibilidade dos consumidores. Como tentativa de proteger a imagem da empresa, Osmo afirmou que os compradores dos imóveis que eventualmente tenham a obra cancelada serão integralmente ressarcidos. "Como a Tenda tem atuação ampla, também podemos sugerir outros empreendimentos similares", disse. O executivo disse não saber o montante a ser desembolsado com a operação, mas garantiu que 80% dos problemas serão resolvidos até o primeiro semestre de 2012.
O anúncio da Gafisa não foi recebido com surpresa pelo mercado. Desde o início do ano, a companhia já dava sinais de que gostaria de diminuir a participação da Tenda nos negócios.
"As margens da Tenda são muito apertadas e o volume de vendas não correspondeu às expectativas da Gafisa", diz Bruno Lembi, analista de mercado da M2 Investimentos. O volume de lançamentos da Tenda teve recuo de 53% até setembro, na comparação com o mesmo período de 2010.
Obras atrasadas: O dirigente da Tenda afirmou que o legado da empresa é herança da administração da companhia antes da aquisição por parte da Gafisa. Há obras com mais de dois anos de atraso. Osmo disse que o antigo formato de negócio da construtora prejudicou o ritmo de entregas. Antes da tomada de rédea da Gafisa, todas as obras eram tocadas pelos chamados franqueados, empreiteiros pequenos que se uniam à Tenda. Por falta de escala e problemas estruturais, algumas dessas pequenas empresas acabaram falindo e a companhia herdou atrasos. O presidente da Gafisa, Duilio Calciolari, exemplificou a precariedade da execução das obras sob comando das franqueadas com uma obra no Rio de Janeiro.
Segundo ele, a empreiteira entregou os imóveis com torneiras instaladas em paredes onde sequer havia tubulação. Apesar da "tomada de controle" da Tenda, as obras de 8 mil unidades ainda estão sob cuidado de franqueados. Além do possível cancelamento de obras, a Tenda afirmou que reavaliará sua carteira de clientes e, daqui para frente, somente vai lançar empreendimentos com pelo menos 50% de pré-venda e passíveis de repasse pela Caixa. A prioridade para 2012 é reduzir o capital empregado na Tenda. "A empresa só voltará a crescer quando for possível fazê-lo de maneira rentável", disse Osmo, que prevê que a retomada pode ocorrer em 2013. Enquanto a companhia puxa o freio de mão nos lançamentos e tenta arrumar a casa, não deixa de definir estratégias de longo prazo. Um dos planos é a mudança no material básico usado nas obras. A exemplo da construção civil mexicana, que substituiu quase integralmente a alvenaria tradicional por formas de alumínio, a Tenda fará uso do material em suas obras, afirmou Osmo".

Gafisa calcula impactos das medidas para elevar resultado
Valor 24.11.2011 - Depois de anunciar que vai reduzir seus lançamentos em 2011 e separar a gestão de suas marcas, a Gafisa está calculando qual será o impacto das medidas que já começou a tomar para atingir suas metas de melhorar os resultados e ter fluxo de caixa positivo em 2012. Os executivos da companhia têm trabalhado cerca de 12 horas por dia fazendo contas e detalhando metas para concluir o planejamento de 2012 até o dia 20 de dezembro. A Gafisa anunciou, na semana passada, redução da meta de lançamentos deste ano da faixa de R$ 5 bilhões a R$ 5,6 bilhões para o intervalo de R$ 3,5 bilhões a R$ 4 bilhões. "Estamos cautelosos para 2012. O foco é trazer o caixa de volta. Não vejo a companhia com um tamanho muito diferente do que terá este ano", disse o presidente da Gafisa, Dulio Calciolari, ponderando que não espera redução do mercado no próximo ano. As operações da Tenda, que apresentam as menores margens na companhia, foram alvo dos maiores cortes em 2011. Daqui para a frente, a Tenda só lançará produtos em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e Salvador, desde que aprovados pela Caixa Econômica Federal e com pelo menos 50% de pré-vendas. Empreendimentos não lançados ou cujos desembolsos estiverem em fases iniciais poderão ser cancelados quando não se encaixarem nos novos critérios. Segundo Calciolari, os cancelamentos vão reduzir a margem dos resultados a apropriar. "Mas ainda não é possível saber o nível." Quanto maior o percentual do custo da obra já gasto, maior o efeito. A companhia está medindo o impacto também dos distratos (cancelamentos das vendas) dos produtos Tenda. Os imóveis originados dos distratos serão revendidos somente quando houver um novo comprador que for apto a ser repassado para a Caixa, o que pode resultar na redução da velocidade de vendas dessas unidades nos próximos seis meses.  No momento, estão em revisão os custos das obras da Tenda, que, inicialmente, seriam executadas por empreiteiros (chamados de franqueados), mas que foram assumidas pela empresa. "Não tenho dúvida de que vamos encontrar custos adicionais", admite Calciolari. Segundo ele, o número de franqueados Tenda foi reduzido de 100 para 14. A separação da gestão das três marcas - Gafisa, Tenda e Alphaville - terá impacto nas despesas gerais e administrativas da companhia. "Em números absolutos, as despesas tendem a subir num primeiro momento", disse o presidente da Gafisa. Ele ressaltou, porém, que os efeitos positivos esperados na margem bruta são muito superiores a essa alta.
Em relação à margem Ebitda, Calciolari afirmou que é possível esperar que, a partir das mudanças em curso, o indicador ficará entre 25% e 30% em 2014, considerando que cada um dos negócios da companhia tenha cerca de um terço dos lançamentos. A meta para a margem Ebitda em 2011 é de 16% a 20%. Conforme o executivo, a partir de 2014, será possível obter margens para Gafisa e Tenda entre 20% e 25%. "Tenda continuará com margens menores que as de Gafisa, mas com giro mais rápido", afirmou.  Para Alphaville, a margem estimada é de 40% no longo prazo. Os planos da Gafisa incluem a ampliação da parcela de Alphaville nos negócios. Futuramente, os lançamentos de Alphaville poderão chegar a 35% do total.

Rodobens anuncia programa de recompra de ações
Valor 24.11.2011 - A Rodobens Negócios Imobiliários anunciou hoje a recompra de até 10% das ações em circulação. Em fato relevante, a empresa afirma que o programa tem como objetivo a maximização de valor para os acionistas, “tendo em vista o valor de cotação das ações da companhia”. Os papéis da Rodobens acumulam queda de 34,8% desde o começo do ano e encerraram o pregão de ontem cotados a R$ 10,78 – 30% abaixo do valor patrimonial da companhia. O programa de recompra terá validade de um ano, com vencimento em 22 de novembro de 2012. O BTG Pactual, o Fator, o Itaú, o Santander e a XP Investimentos atuarão como instituições intermediárias.

BNP Paribas avalia Tmar em R$ 74,39 por ação
Valor 24.11.2011 - O laudo do BNP Paribas ficou pronto ontem e alcançou um valor econômico de R$ 74,39 por ação da Telemar Norte Leste. Essa é a base para o pagamento do direito de recesso, ou seja, a saída que os investidores da empresa têm direito caso não concordem com a reorganização societária que está em andamento. O valor equivale a um prêmio de 35% sobre o fechamento da data base da operação, as posições de 23 de maio. Em relação ao pregão de ontem, é um ágio de 82%. O laudo era o passo que faltava para que o grupo Oi pudesse convocar as assembleias necessárias para deliberar sobre a reestruturação. O objetivo é que a Brasil Telecom incorpore a Telemar Norte Leste (Tmar) e a Tele Norte Leste Participações (TNL), de forma que reste apenas ela como companhia aberta listada na bolsa - com duas espécies de papéis. Hoje, há três companhias na BM&FBovespa, com sete tipos de ações.  O banco francês foi o segundo a avaliar a companhia. Antes dele o Citibank fez a avaliação, mas não permitiu que o grupo utilizasse o estudo para determinar o pagamento da retirada das preferenciais classe A da Tmar. A instituição americana declinou de um contrato assinado após receber uma carta de minoritários do grupo, a Polo Capital, alertando sobre as preocupações com a transação. Carta semelhante, também assinada pela Hedging-Griffo, foi encaminhada ao BNP Paribas.

Eletrobras enviará proposta por fatia na EDP até 9 de dezembro
Valor 24.11.2011 - O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, disse nesta quinta-feira que a proposta para aquisição de uma fatia da portuguesa Energias de Portugal (EDP) será enviada até o dia 9 de dezembro. Segundo ele, o prazo inicial vence no próximo dia 2, enquanto a segunda data valerá para a apresentação da proposta final com os ajustes.
"Já estivemos lá [Portugal] duas vezes e vou voltar na semana que vem. Estamos analisando os termos que são confidenciais, que não posso comentar", afirmou, no seminário "As Concessões no Setor Elétrico Brasileiro". A Eletrobras é a quarta companhia que disputa a compra de 21,35% de participação societária na companhia portuguesa. As outras concorrentes são a Cemig, a alemã E.ON e chinesa Three Gorges. "Os três são concorrentes fortes, embora não tenha os detalhes das propostas deles", comentou.

MP pede afastamento de Kassab por fraude na inspeção veicular em SP
Estadão 24.11.2011 - Ação diz que projeto foi executado de por meio de dados falsos e pede devolução de dinheiro. O Ministério Público Estadual (MPE) pediu no início da tarde desta quinta-feira, 24, o afastamento de Gilberto Kassab (PSD) do cargo de prefeito de São Paulo. Kassab, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, seis empresas - entre elas a CCR e a Controlar - e 13 empresários são acusados de participar do que seria uma fraude bilionária: o contrato da inspeção veicular em São Paulo.
Ação contra o prefeito é por improbidade pela forma como inspeção veicular foi executadaA ação da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social pede o bloqueio dos bens dos envolvidos, a perda dos direitos políticos e a condenação por improbidade administrativa dos acusados.
O valor da causa dado pelos promotores Roberto de Almeida Costa e Marcelo Daneluzzi é de R$ 1,05 bilhão. A ação pede a suspensão imediata da inspeção veicular, a devolução dos valores de multas cobradas dos moradores de São Paulo, além de indenização por danos morais aos donos de veículos.
O problema, segundo o MPE não é a ideia da inspeção, mas a forma como ela foi executada na cidade. Desde a constituição da empresa Controlar até as sucessivas prorrogações do contrato teriam sido feitas por meio de fraudes, como a apresentação de garantias falsas, documentos e informações falsas e, além de possíveis fraudes tributárias e fiscais. A ação foi apresentada no Fórum Helly Lopes Meireles, sede das Varas da Fazenda Pública de São Paulo.

Leilão de Cumbica, Viracopos e JK pode ficar para início de 2012
Exame 24.11.2011 - Governo pretende publicar edital assim que o TCU apresente seu parecer. Caminhada na pista: no aeroporto de Viracopos não existem passarelas de embarque nos aviões. O secretário-executivo da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Cleverson Aroeira, admitiu que o leilão dos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (SP), Viracopos, em Campinas (SP), e Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF), pode ficar para o começo de 2012. O processo estava originalmente previsto para ocorrer no dia 22 de dezembro deste ano.
Segundo Aroeira, o governo pretende publicar o edital do leilão tão logo o Tribunal de Contas da União (TCU) apresente seu parecer. "É difícil precisar uma data, porque ainda tem processos em andamento", afirmou o secretário. Para ele, mesmo após a manifestação do TCU, seriam necessários ainda alguns dias para adequação do edital às eventuais sugestões do órgão de controle.
De acordo com ele, a SAC fará um planejamento de todo o setor aeroportuário do País, mas os resultados não devem ser apresentados em um único documento. A intenção é definir de maneira clara quais são os aeroportos que poderão ser concedidos futuramente, quais ficarão sob a responsabilidade direta da Infraero e quais serão repassados a Estados e Municípios. "Resultados dessas primeiras concessões servirá para definir situação de outros aeroportos", concluiu.

Família Garla negocia a venda da Marilan
Valor 24.11.2011 - A paulista Marilan é a quarta maior fabricante de biscoitos do país, atrás de M. Dias Branco, Nestlé e Kraft. Depois de pagar R$ 600 milhões pela Mabel, a PepsiCo está disposta a abocanhar mais um pedaço do mercado de biscoitos. O alvo da vez é a Marilan, fabricante do interior paulista que ocupa o quarto lugar no ranking do setor, depois da M. Dias Branco (23,4%), Nestlé (9%) e Kraft (7,3%). Segundo apurou o Valor, a PepsiCo já fez duas visitas este mês à Marilan, com sede em Marília, a 450 km da capital. Além da PepsiCo, outras três empresas estariam interessadas. Se levar a Marilan, a PepsiCo deteria 12,7% do mercado de biscoitos, que movimentou R$ 7 bilhões no varejo em 2010.
"A PepsiCo não iria entrar em um segmento para ser a sétima do mercado", diz um executivo do setor, referindo-se ao market share da Mabel (6,1%), cuja compra foi anunciada no dia 10. "O processo [de venda] da Marilan é recente e o momento é propício para quem quer vender: os preços estão inflados pelo interesse das múltis", diz. No ranking, entre a Marilan e a Mabel, estão a brasileira Bauducco (6,4%), associada à americana Hershey's no país, e a argentina Arcor (6,3%). No passado, Bauducco e Arcor já tinham sondado a fabricante de Marília. O mercado de biscoitos é caracterizado por empresas regionais e familiares. Estima-se que existam cerca de 400 fabricantes no país. Com presença em 98% dos lares, a categoria tem crescimento pouco expressivo, entre 2% e 3% ao ano. Para incrementar as vendas, os fabricantes têm agregado valor ao biscoito, em versões com mais recheio e cobertura ou de apelo saudável, como é o foco da PepsiCo, dona do Eqlibri. Nesse segmento, a Marilan inovou ao lançar a Magic Toast, torrada produzida a partir de arroz, milho e trigo.
Os últimos anos, no entanto, não foram os melhores para a Marilan. A empresa saiu de uma receita líquida de R$ 418,5 milhões em 2008, quando teve lucro de R$ 3,7 milhões, para registrar R$ 380,9 milhões de vendas líquidas no ano passado, com prejuízo de R$ 12,8 milhões. Em 2008, a Marilan esteve prestes a se tornar vice-líder do mercado de biscoitos, ultrapassando a Nestlé. Mas agora briga para se manter no quarto lugar, quase empatada com a Bauducco. "O mercado de biscoitos não cresce e vem se tornando mais competitivo", diz outro executivo do setor. "Nesse cenário, se não há um investimento mais agressivo, como não houve por parte da Marilan, é inevitável a perda de mercado". Além disso, mudanças na estrutura comercial da companhia não geraram o retorno esperado.
Com 2,1 mil empregados e uma única fábrica, a empresa foi fundada em 1957 por Maximiliano Garla, hoje com 88 anos. A Marilan tornou a sua gestão profissional em 2006, depois de promover um trabalho de governança corporativa que separou o que era da família do que era da empresa. Um executivo prata da casa, Jaílton de Abreu, assumiu o comando em 2006, sucedendo o filho mais velho do "Seu Max", José Geraldo. Abreu faleceu em agosto de 2010 e desde então a presidência voltou aos Garla. Agora com José Rubis, filho do meio.
Nenhuma das empresas negou a negociação. Por meio da sua assessoria, PepsiCo afirmou sempre avaliar o mercado em busca de oportunidades, mas não comenta rumores. A Marilan disse que prossegue com a sua operação normalmente e não comenta rumores.

BR Malls conclui expansão do Shopping Campo Grande
Valor 24.11.2011 - A empresa integrada de shoppings centers BR Malls concluiu a expansão do Shopping Campo Grande, localizado na capital do Estado de Mato Grosso do Sul. Inaugurada hoje, a obra teve início em agosto de 2010 e aumenta a área bruta locável (ABL) do estabelecimento em 16%. A expectativa é que, considerando a expansão, o shopping alcance um resultado operacional líquido (NOI) estabilizado para a BR  Malls de R$ 29,7 milhões, comparado aos R$ 18,6 milhões registrados no ano passado. Com a inauguração, a BR Malls adicinou 3,7 mil metros quadrados de ABL própria, totalizando 773 mil metros quadrados. Na terça-feira, a BR Malls anunciou a compra do shopping Jardim Sul, na zona sul da cidade de São Paulo, pelo valor de R$ 460 milhões, pagos à vista. A negociação que levou quase cinco meses. Esta foi a 34ª aquisição da companhia desde abriu capital, em abril de 2007. Com isso, a companhia já aplicou R$ 1,4 bilhão em aquisições neste ano, ultrapassando em 40% a meta prevista até dezembro.

Em ritmo de Copa, UNS Idiomas expande franquias
A realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014 é um grande momento para os empreendedores nacionais que estão pensando em diversificar seus negócios. Na pauta, em função da urgência de qualificar profissionais, a cultura é um setor está se destacando, devido a necessidade de atender bem os turistas estrangeiros. Em função disso, o investidor pode apostar suas fichas na franquia UNS Idiomas, uma das cinco maiores redes de escola de inglês do país, conforme disse Marcel Magalhães, presidente da UNS Idiomas.
A rede, criada em 2003, já possui 50 unidades no país, investirá cerca de R$ 7,5 milhões para abrir mais 40 novas unidades até o ano da Copa. O plano de expansão também foca os Jogos Olímpicos de 2016. Essa iniciativa visa fortalecer o modelo de negócio nas regiões que têm recebido fortes investimentos devido aos futuros eventos esportivos.
A rede, especializada no ensino do idioma em 18 meses, pretende gerar novas oportunidades de negócios e de empregos, atendendo às necessidades de quem precisa aprender o inglês de forma rápida e eficiente, visando à ascensão no mercado profissional e atender à nova demanda do mercado de trabalho. Regiões e empreendedores de Itaquera, por exemplo, serão beneficiadas com o investimento, podendo abrir sua franquia em localidades que estão se tornando muito lucrativas devido à Copa. Nesta quinta-feira, a rede realiza um evento gratuito exclusivo em São Paulo para apresentar seu modelo de negócios aos interessados. No Road Show, os novos empreendedores poderão conhecer as vantagens de abrir o seu próprio negócio em um dos setores que mais cresce no país. Para ser um franqueado, segundo ele, são necessários investimentos que variam de R$ 100 mil a R$ 180 mil. O retorno, segundo a rede, se dará em 18 a 24 meses. Além disso, a taxa de franquia varia de R$ 10 mil a R$ 50 mil. Já a média de faturamento bruto gira em torno de R$ 50, com lucro líquido variando entre 30% a 42% e o capital de giro é de R$ 15 mil.
A rede não cobra royalties. Os franqueados pagam uma mensalidade de acordo com a região. Varia de um salário mínimo até dois e meio salários mínimos. A rede UNS Idiomas, atualmente, está rankeada entre as cinco melhores franquias de idiomas do país, segundo a revista pequenas Empresas & Grandes Negócios.
- São Paulo é uma das regiões que mais apostamos. Já temos quase 20 unidades e pretendemos duplicar este número até a Copa, pois o estado passa por um momento de muito investimento e vai precisar de mão-de-obra qualificada. Além do setor empresarial, o turismo internacional está em constante crescimento devido à realização dos jogos esportivos em 2014 e 2016, o que nos mostra a necessidade de formação de uma população bilíngüe.

Minoritários do Real têm vitória contra o ABN
Estadão 24.11.2011 - Ex-acionistas questionam na Justiça a venda do Real para o ABN Amro, e dizem que negócio não foi corretamente informado. Os acionistas minoritários conseguiram ontem uma vitória, ainda que parcial, na Justiça. Por dois votos a favor e um contra, a 5.ª Câmara de Direito Privado, do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, deu ganho de causa a uma ação movida contra o Banco ABN Amro por um grupo de 15 ex-acionistas minoritários do antigo Banco Real, que detinham 2,5% das ações do banco. Os desembargadores consideraram que o ABN se valeu de informação privilegiada na compra das ações remanescentes do Real, há cerca de 12 anos, ao não informar ao mercado que estava adquirido o controle acionário da instituição.  O banco holandês foi condenado a indenizar o grupo de ex-acionistas minoritários dos prejuízos que vierem a ser apurados na execução da sentença. O advogado do ABN, Sérgio Bermudes, disse que vai recorrer da decisão. O ABN pagou cerca de R$ 2 bilhões, em valores da época, a Aloysio Faria, ex-dono do Real, pelo controle do banco. E fez uma oferta pública para a compra de todas as ações do Real remanescentes no mercado. O problema, de acordo com a ação movida contra o banco, é que o ABN fez a oferta sem divulgar a informação de que estava comprando o controle do Real.  Além disso, o banco divulgou fato relevante dizendo que decidira estabelecer uma parceria estratégica com Aloysio Faria, que incluía uma participação de 40% no capital votante da holding familiar que controlava Real.
Rumores. Na época das transações, eram fortes os rumores dando conta de uma iminente quebra do Banco Real. "Há uma diferença gigantesca entre vender as ações com a notícia de que o banco está quebrando ou vender as ações com a notícia de que a instituição passa a ser controlada pelo oitavo maior banco do mundo", afirma o advogado Rodolfo André Molon, que representa os ex-acionistas do Banco Real. O advogado ressaltou que, na decisão de ontem, os desembargadores também determinaram que o valor pago a Faria pela compra do controle do Real seja considerado na apuração dos prejuízos impostos pelo ABN aos minoritários. A ação que colocou o ABN em posição desfavorável foi movida em nome do promotor Eduardo Sterca, um investidor do Rio, de suas empresas e familiares, entre outros. Para montar a ação, a família empreendeu uma empreitada que demandou vários meses de trabalho de uma equipe de técnicos e uma sucessão de viagens à Holanda, terra do ABN, em busca de informações.
"Os Sterca são useiros e vezeiros em querer se aproveitar de brechas na Lei das S/A para ganhar dinheiro", diz o advogado do ABN, Sérgio Bermudes.
Para ele, a decisão de ontem não foi uma vitória de Sterca. "A votação de dois a um permite a oposição de embargos infringentes, e é o que nós vamos fazer. Além disso o TJ apenas determinou que se apure se houve ou não prejuízo", disse Bermudes.

Primeiro shopping ancora em cidade portuária no RS
Brasil Economico 24.11.2011 - Está prestes a sair da prancheta o projeto do primeiro shopping de Rio Grande, município gaúcho badalado por investimentos pesados em projetos navais.
Os investimentos de R$ 7 bilhões em projetos navais em andamento ou previstos no polo portuário de Rio Grande (RS) começam a replicar novos empreendimentos também no comércio da cidade mais antiga do estado do Rio Grande do Sul. Está prestes a sair da prancheta o projeto do primeiro shopping do município, que deve atracar na estrada de acesso ao balneário do Cassino, mais concorrida praia da região e famosa pro disputar o título de maior orla em extensão do planeta (cerca de 250 quilômetros).
O investimento de R$ 150 milhões terá a chancela da Partage Participações (pertencente à família Batista, sócia do Aché Laboratórios) e pela Aquário Empreendimentos Imobiliários, liderada pelo empresário Iboty Ioschpe (leia-se Iochpe-Maxion). O Parque Shopping terá 170 lojas, espalhadas em uma área locável de 25 mil metros quadrados.
O projeto deve ser apresentado ao mercado até o final do ano.

Grupo de Eike Batista e IBM negociam acordo
Exame 24.11.2011 - Empresas estão negociando uma parceria com foco nos setores de recursos naturais e de infraestrutura.
"Estamos muito satisfeitos com essa associação com a IBM para apoiar o crescimento de nossas empresas", diz, em nota, Eike Batista.
São Paulo - O Grupo EBX, do empresário Eike Batista, está em negociação com a IBM para uma parceria com foco nos setores de recursos naturais e de infraestrutura. Entre as opções previstas estão novos negócios por meio da SIX Automação, subsidiária de automação industrial da EBX.
Os detalhes da parceria ainda não foram divulgados. Segundo comunicado, os acordos definitivos serão assinados após conclusão das negociações e due diligence (análise de informações sobre o investimento), bem como a obtenção de aprovações societárias e regulatórias. "Estamos muito satisfeitos com essa associação com a IBM para apoiar o crescimento de nossas empresas e para continuar trazendo inovação e tecnologia de ponta para o Brasil", diz, em nota, Eike Batista. Entre as possibilidades da parceria citadas pelas empresas estão avaliação e implementação de soluções específicas para a indústria, desenvolvimento conjunto de pesquisa e desenvolvimento sobre propriedade intelectual, além de infraestrutura e serviços de TI para a EBX.

Tracbraz inicia montagem da rede de revendas da SDLG
Valor 24.11.2011 - A Tracbraz, empresa do grupo Tracbel criada em abril de 2009 para distribuir no Brasil pás carregadeiras da marca chinesa SDLG, inaugura hoje em São Paulo seu primeiro showroom de máquinas, dando início ao plano de desenvolvimento da rede de revendas que ainda prevê lojas no Rio de Janeiro, Brasília, Uberlândia e Contagem.
A loja paulista está localizada na avenida dos Bandeirantes, na altura do bairro da Vila Olímpia, zona sul da capital paulista. Inicialmente, serão colocados à venda cinco modelos, em um estoque permanente de 120 máquinas.  O showroom paulista, que consumiu investimentos de R$ 2 milhões, está dentro de um programa que prevê R$ 10 milhões em novas lojas. A decisão de começar por São Paulo está ligada ao grande volume de negócios no mercado paulista, responsável por aproximadamente 45% das vendas da Tracbraz. No Estado de São Paulo, a importadora já vendeu 166 máquinas desde o ano passado. Os números e a inauguração da loja animam a Tracbraz a prever um crescimento de 35% em suas vendas no ano que vem, quando estima alcançar um faturamento de R$ 70 milhões e a comercialização de 370 máquinas. De janeiro a outubro deste ano, as vendas somaram 210 pás carregadeiras e o faturamento alcançou R$ 40 milhões, marcando incremento de 48% em relação ao mesmo período de 2010. Até dezembro, o volume vendido deverá chegar a 280 unidades, enquanto o faturamento atingirá R$ 51,8 milhões, com incremento de 46%. A distribuidora diz que os negócios tiveram aquecimento no segundo semestre do ano. Sediada em Serra (ES), a empresa atende a setores ligados à industria de materiais de construção com máquinas de tecnologia simplificada, custo competitivo e fácil utilização. Desde que lançou a marca chinesa, a Tracbraz negociou mais de 420 máquinas nas regiões de atuação. Segundo a empresa, a abertura de uma loja em São Paulo também se deve à concentração na capital paulista de empresas de construção e de locação de máquinas. No showroom, a Tracbraz terá o apoio do braço financeiro da SDLG - a SDLG Financial Services - no financiamento dos produtos.

Chevron é impedida de perfurar no Brasil
Exame 24.11.2011 - A Diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), reunida nesta quarta-feira (23), determinou a suspensão das atividades de perfuração no Campo de Frade até que sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo vazamento de petróleo e restabelecidas as condições de segurança na área. Essa deliberação suspende toda atividade de perfuração da Chevron do Brasil Ltda. no território nacional.  A ANP rejeitou, na mesma decisão, pedido da concessionária para perfurar novo poço no Campo de Frade com o objetivo de atingir o pré-sal. A Diretoria entende que a perfuração de reservatórios no pré-sal implicaria riscos de natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou o vazamento, maiores e agravados pela maior profundidade.
A medida não alcança as atividades necessárias ao abandono definitivo do poço 9-FR-50DP-RJS e a restauração das suas condições de segurança.
A decisão se baseou nas análises e observações técnicas da Agência, que evidenciam negligência, por parte da concessionária na apuração de dado fundamental para a perfuração de poços e na elaboração e execução de cronograma de abandono, além de falta de maior atenção às melhores práticas da indústria.

Venezuela receberá da China empréstimo de US$ 2 bi para PDVSA
Folha 24.11.2011 - A Venezuela receberá um crédito no valor de dois bilhões de dólares principalmente para projetos de refino da estatal petroleira PDVSA, um financiamento que se soma a outros 4 bilhões de dólares que Pequim concedeu a Caracas na véspera, informou o governo esta quarta-feira (23).  O Banco de Desenvolvimento da China (BDC) destinará duas "linhas adicionais de crédito, uma de 1,5 bilhão de dólares para projetos de refino da PDVSA e outro de 500 milhões de dólares para a compra de brocas e equipamentos petroleiros", informou o ministério de Energia e Petróleo em um comunicado.
O financiamento, cuja modalidade de pagamento não foi informada, se concretizou durante visita de comitiva chinesa a Caracas, liderada pelo vice-ministro da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Zhang Xiaoqiang, que revisa os projetos de cooperação desde a segunda-feira.  Os US$ 2 bilhões para a PDVSA se somarão a outro crédito chinês, de US$ 4 bilhões, para aumentar a produção de petróleo da empresa Sinovensa, constituída pela PDVSA em aliança com a estatal chinesa CNPC, e que será pago em um prazo de oito anos com taxa Libor de 5%, segundo a nota oficial.
O ministro de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, citado no texto, disse que os créditos servirão para aumentar a produção de petróleo das empresas mistas de 118.000 barris diários (b/d) atualmente até 1,1 milhão b/d em 2014 nos campos que operam na rica Faixa do Orinoco (oeste da Venezuela).  Graças à cooperação petroleira entre os dois países, a previsão é de que as trocas comerciais bilaterais alcancem os 17 bilhões de dólares em 2011, disse mais cedo Zhang Xiaoqiang.

Temor de calote derruba Lupatech
Valor 24.11.2011 - A atual situação de caixa da Lupatech não será suficiente para que a companhia honre com todos os seus compromissos até o fim do ano. Essa aposta fez com que a maior fornecedora de equipamentos para indústria de petróleo vivesse ontem seu pior pregão desde a estreia na bolsa, em 2006. Desde o agravamento da crise de 2008 - ocasião em que a sua principal cliente, a Petrobras, adiou encomendas -, o desempenho operacional da Lupatech cai e sua situação financeira fica mais apertada. No fim de outubro, a agência de risco Moody´s rebaixou novamente a nota de crédito da companhia para patamar próximo de um possível calote. O ponto crítico, no entanto, veio nesta semana, com o anúncio de que a companhia pedirá autorização aos detentores de bônus perpétuos para vender um dos ativos garantidores do pagamento dos juros da dívida: a unidade Steelinject, por R$ 14 milhões. Isolado, o fato não justificaria a queda de 19,5% ontem nas ações, que colocaram a companhia no posto de pior performance da bolsa no ano, com recuo acumulado de 76,5%. Tampouco a redução no preço dos bônus negociados no exterior, que ontem pagavam um retorno de 27,4% para o investidor.
Mas dado o retrato financeiro que a empresa apresentou no terceiro trimestre de 2010, a possibilidade de um calote parece cada vez mais factível.
A Lupatech fechou setembro com uma dívida líquida de R$ 1,2 bilhão, um aumento de 13,1% em relação ao saldo de junho. Desse total, R$ 67 milhões vencem até o fim do ano.
A empresa consumiu quase metade do caixa entre julho e setembro e fechou o terceiro trimestre com R$ 29,8 milhões disponíveis. Assim, precisaria obter aproximadamente R$ 37 milhões para arcar com os compromissos. Mas a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação, na sigla em inglês) trimestral da empresa tem girado abaixo desse valor, por volta de R$ 20 milhões.
Junto com os números do trimestre, a Lupatech anunciou uma captação de R$ 60 milhões com e emissão de cédulas de crédito bancário (CCB) que serão adquiridas pela Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras e um dos principais acionistas da companhia. Nas contas do mercado, porém, esse empréstimo resolve a situação apenas no curto prazo.
Logo no começo de 2012 a empresa precisará desembolsar US$ 6,8 milhões como pagamento trimestral de juros dos bônus perpétuos (sem data de vencimento) emitidos no exterior. A alta recente do dólar prejudica ainda mais a empresa, que não possui hedge (proteção) cambial dessa dívida.
Com a venda da Steelinject para a Forjas Taurus, que deve ser concluída até dezembro, a companhia deve obter R$ 14 milhões, mas ficará com a dívida de R$ 1,8 milhão da empresa. E para obter o aval dos credores dos bônus, a Lupatech se comprometeu a pagar uma compensação equivalente a US$ 2,50 para cada US$ 2 mil detidos pelos detentores dos papéis. Segundo o gestor de um fundo que investe em papéis de dívida, há um temor no mercado de que a companhia não consiga, em tempo hábil, vender os outros ativos a que se propôs. Juntos, eles somam algo entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões. Procurada pela reportagem, a Lupatech divulgou nota na qual informa que a anuência dos detentores dos bônus perpétuos à venda da Steelinject colaborará para o cumprimento do plano de negócios da companhia, sem afetar os níveis de garantia dos títulos. "A companhia tem total apoio dos seus acionistas, entre eles BNDES e Petros, em todos os movimentos que tem feito para melhorar sua estrutura de capital e aumentar a eficiência de suas operações", acrescenta a empresa. O maior acionista da Lupatech é a holding familiar Lupapar, que detém 25% do capital. A BNDESpar tem 11,4% e a Petros, 15%. Não há acordo de acionistas entre esses investidores.


Com aporte na Maestra, NYK entra na cabotagem
Valor 24.11.2011 - Bezerra será conselheiro da NYK na Maestra: "A Maestra é uma empresa que está se colocando estrategicamente num segmento muito importante".
O armador japonês NYK tornou-se sócio da brasileira Maestra Navegação e Logística, dedicada à navegação doméstica (cabotagem). Pelo acordo, a companhia estrangeira especializada no transporte marítimo de longo curso fez um aporte de R$ 10 milhões na Maestra e terá, inicialmente, 10% do capital social e votante da companhia.
O negócio, oficializado na sexta-feira, prevê ainda a possibilidade de o grupo japonês elevar a fatia para 20% no período de 15 meses desde a assinatura. A NYK (sigla para Nippon Yusen Kabushiki Kaisha) terá um assento no conselho de administração da empresa, hoje constituído por cinco representantes. A Maestra é o braço de navegação da holding Triunfo Participações Investimentos, companhia de capital aberto que reúne ainda concessão rodoviária, hidrelétricas e operação de porto privativo. Com a entrada do novo sócio, a fatia da Triunfo na Maestra cai de 65% para 58,5%.
De acordo com Artur Bezerra, o conselheiro da NYK na Maestra, a empresa vinha há algum tempo estudando oportunidades de expansão na região, onde está há 10 anos, e viu na cabotagem uma possibilidade. Hoje na NYK, Bezerra já foi diretor em outra empresa de transporte marítimo doméstico, a Mercosul Line, do grupo A.P. Moller-Maersk. "Enxergamos com bastante interesse e sinergia essa parceria com a Maestra, uma empresa que está se colocando estrategicamente num segmento muito importante".
O gerenciamento da operação e a geração dos volumes de cargas continuam nas mãos da Maestra. A NYK participará da estratégia como usuária do serviço feeder, modalidade de transporte regional "alimentador" dos tráfegos internacionais, já que opera na importação e na exportação.
"Para a Maestra, é muito importante contar com a expertise de um parceiro global como a NYK. Agregará na gestão do negócio", afirma o diretor-presidente da Maestra, Fernando Real.
Até o fim deste ano, a Maestra colocará em rotação o quarto navio de sua frota. A empresa recebeu na segunda-feira autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para operar a nova embarcação, que receberá o nome de "Caribe". A frota atual é formada pelo "Pacífico", "Mediterrâneo" e "Atlântico". Quando totalmente operacional, a capacidade de rotação semanal da Maestra será para transportar 1.000 Teus (contêineres de 20 pés) por navio. Questionado se há possibilidade de usar a frota da NYK para fazer o transporte costeiro, Real ressaltou que, "nessa primeira etapa de negócio", a frota está constituída com quatro embarcações. "No futuro, há possibilidade de que venhamos, dentro das regulamentações da Antaq, a usar a frota da NYK". Sobre a chance de a Maestra apostar no longo curso, o executivo afirma: "O nosso foco é cabotagem, o negócio foi concebido no primeiro momento para cabotagem. Acho muito prematuro falar tão para frente. Temos de nos concentrar no foco". As operações da Maestra começaram neste ano, concentrando-se sobretudo nos últimos dois meses. A estimativa de seu presidente é que, com os quatro porta-contêineres operando juntos no próximo ano, a empresa consiga alcançar 12% do mercado de cabotagem em 2012.
As negociações entre NYK e Maestra começaram há quase um ano. A NYK é uma das maiores empresas de logística e transporte integrado do mundo e iniciou as atividades em 1885. Hoje, ocupa a 12ª posição no ranking mundial de transporte marítimo de contêineres, operando uma frota de 412 mil Teus (o equivalente a 2,6% do mercado) e 104 navios. O primeiro colocado é a Maersk Line, com uma frota de 2,5 milhões de Teus (fatia de 15,9%) e 657 embarcações.

Ancidente na Diamond Foods pode prejudicar aquisição da marca Pringles
Bloomberg 24.11.2011 - A queda nas ações da Diamond Foods depois da notícia de que o diretor Joseph Silveira cometeu suicídio pode complicar ainda mais sua proposta para comprar a marca de batatas Springle da Procter & Gamble (P&G). Silveira, que morreu em 15 de novembro, fazia parte do comitê de auditoria e se recusou a participar da investigação de pagamentos a produtores de nozes. A Diamond disse em 1º de novembro que o caso iria atrasar a aquisição da Pringles, um negócio avaliado em US$ 2,35 bilhões.
Os acionistas da P&G devem trocar algumas de suas ações pelas da Diamond segundo o acordo, o que deve ser mais difícil de se fazer agora, conforme afirmou Louis Meyer, analista para situações especiais da consultoria Oscar Gruss & Son, em Nova York. A desistência da Diamond também pode forçar a empresa a assumir mais dívidas para completar a aquisição, disse Meyer.
“Como incentivar os acionistas da P&G, que estão acostumados a uma ação boa e estável, a comprar ações de uma companhia que têm o impacto de um incidente desse no preço de suas ações?”, disse Meyer. “A menos que a P&G esteja absolutamente desesperada para se livrar da linha Pringles, ela deve ir para o Plano B e encontrar outro comprador se a Diamond não puder completar a aquisição”.
A Diamond não comenta especulação, segundo afirmou o porta-voz da companhia, Paul Kranhold. Jennifer Chelune, porta-voz da P&G, não respondeu aos pedidos.
As ações da Diamond caíram no final das negociações ontem depois que a CNBC comunicou que Silveira tinha cometido suicídio.
A aquisição da Pringles dobraria as vendas anuais da Diamond para mais de US$ 2 bilhões. A empresa tinha planejado completar a transação até o fim do ano, e adiou para junho de 2012.
“Até que a empresa anuncie o resultado da sua investigação e tenhamos uma imagem clara do futuro da aquisição pendente da Pringles, a pressão sobre as ações deve continuar”, escreveu Thilo Wrede, um analista do Jefferies Group em Nova York, em nota hoje.

Ofertas em andamento somam R$ 401,34 milhões
Valor 24.11.2011 - RB Capital tem sete imóveis em desenvolvimento, diz Michaluá, sócio da gestora. Mal terminou a distribuir a segunda emissão do fundo imobiliário Logística Renda I, que captou R$ 2,377 milhões, a TRX Realty, consultora do portfólio, registrou o pedido de uma nova oferta, em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O objetivo é levantar mais R$ 50 milhões no mercado. A operação mostra como está aquecida a demanda por fundos com foco em empreendimentos logísticos industriais. Atualmente, há três ofertas em andamento no mercado, que devem somar R$ 401,34 milhões na CVM. Há outros R$ 900 milhões previstos para o ano que vem. Os recursos da nova emissão da TRX serão investidos na aquisição de imóveis já construídos destinados à operação de armazéns logísticos, para posterior locação. O portfólio, lançado em agosto de 2010, já conta com cinco empreendimentos, entre eles os imóveis construídos sob medida para locação para empresas como o Magazine Luiza em Navegantes (SC), e para a Ceratti Alimentos, localizado em Vinhedo (SP). A gestora ainda tem outra oferta em andamento, do fundo Caixa TRX Logística Renda, que será distribuída pelo banco, com a previsão de captar R$ 150 milhões. O objetivo é investir em imóveis comerciais, industriais ou logísticos, prontos ou em construção, para posterior locação. Para 2012, a TRX Realty planeja lançar um portfólio de R$ 100 milhões voltado para aquisição de prédios comerciais em regiões de grande concentração de escritórios, como a Faria Lima e Paulista, em São Paulo. "Pretendemos alugar, de preferência, para um único inquilino", afirma Luiz Augusto Faria do Amaral, sócio da TRX.
A gestora Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG) também está realizando a terceira emissão do fundo CSHG Logística, lançado em 2010, com o objetivo de captar R$ 201,34 milhões.
Outras gestoras já estão estruturando operações para o ano que vem. É o caso da Brazilian Mortgages, que pretende lançar uma carteira voltada para investimentos em centros logísticos, com previsão de captar R$ 100 milhões. "Podemos tanto desenvolver empreendimentos para aluguel como atuar na modalidade de "sale and lease back" (que consiste na compra de um imóvel para posterior locação para o antigo proprietário, por meio de um contrato de longo prazo)", diz Rodrigo Mennocchi, diretor da Brazilian Mortgages.
A BM administra o fundo GWI Condomínios Logísticos, que apresentava a maior valorização entre as carteiras listadas em bolsa com foco no segmento - ganho de 33,5% no ano até outubro, segundo dados da consultoria imobiliária Uqbar. Ela considera o ganho com os rendimentos do aluguel mais a valorização das cotas.
O fundo tem como ativo um centro de distribuição localizado em Guarulhos e apresentava um patrimônio de R$ 80 milhões. "O imóvel é bem localizado, próximo ao aeroporto em Guarulhos (Cumbica) e apresentava uma taxa de ocupação de 99,5%, o que permitiu oferecer um rendimento mensal com aluguel acima da média do mercado", afirma Mennocchi.
Já a RB Capital tem cerca de sete empreendimentos que estão sendo desenvolvidos na modalidade "built to suit", que envolve a construção sob medida para determinado inquilino para posterior locação para o mesmo, que devem somar mais de R$ 500 milhões em valor de mercado.
Esses ativos são reunidos na carteira do RB Commercial Properties. Depois de prontos, podem ser adquiridos por fundos imobiliários com foco em renda, que são distribuídos para os investidores, como o RB Capital Renda I e II, negociados na bolsa. "Com a queda da taxa de juros, há uma grande demanda dos investidores por esse tipo de ativo", diz Marcelo Michaluá, sócio-diretor da RB Capital.
Atuando especificamente no segmento de desenvolvimento imobiliário, a Prosperitas prevê a construção de 200 mil metros quadrados em galpões industriais para o ano que vem.
O portfólio da gestora reúne 38 empreendimentos. Os investimentos são realizados por meio de Fundos de Investimento em Participação (FIPs) e destinados a investidores qualificados.
Antes de investir nesses fundos imobiliários, no entanto, os investidores devem ficar atentos aos riscos desses negócios. O primeiro deles é em relação a localização. Hoje, a região de São Paulo é considerada um polo logístico por onde circula grande parte da produção brasileira, e apresenta a menor taxa de vacância histórica, de 4,2%.
Há regiões, no entanto que começam a apresentar uma saturação no número de ofertas, como no entorno da cidade de Cajamar. "Os investidores devem ficar atentos à expansão do setor para regiões secundárias", ressalta Clarisse Etcheverry, diretora de desenvolvimento industrial e logístico da Prosperitas.
Outro risco que o investidor deve avaliar é a qualidade dos inquilinos e o formato dos contratos. Segundo Diniz, da Rio Bravo, empreendimentos desenvolvidos no modelo "built to suit" oferecem maior segurança pois envolvem contratos de locação de longo prazo, de 10 a 20 anos. Já a vantagem de empreendimentos multiusuários é que, além de diversificarem o risco, permitem reduzir o valor do condomínio, em função do compartilhamento de alguns custos fixos com serviços como restaurantes e empilhadeiras.