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Dall recebe aporte de fundo da Darby
Valor 06.09.2012 - Farhat, da Darby: Dall está preparada para capturar demanda com pré-sal.
Dentro do promissor setor de óleo e gás, a empresa sergipana Dall não está envolvida diretamente com a produção ou exploração, mas presta serviços considerados vitais para a operação das plataformas na costa brasileira. Especializada em fornecer alimentos e acomodações em locais de difícil acesso, a companhia recebeu um aporte de R$ 35 milhões da Darby Overseas, gestora de fundos de "private equity" - que investem na compra de participações em empresas.
Fundada há 15 anos, a Dall é hoje a maior empresa nacional em número de plataformas atendidas, segundo a Darby. A expectativa da companhia é registrar um faturamento de R$ 200 milhões neste ano, depois de um crescimento de 40% em 2011. Com o aporte, a empresa se fortalece na competição com grandes grupos estrangeiros, como o francês Sodexo, que ganhou força nessa área após a compra da gaúcha Puras, há um ano, e assumiu a liderança no segmento.
A companhia pretende usar os recursos para comprar novos equipamentos e modernizar as instalações, incluindo os centros de distribuição de Guamaré (RN) e Macaé (RJ) - este último com capacidade para atender mais de 40 plataformas. "A empresa está bem preparada para capturar o crescimento da demanda esperado com a atividade nas bacias do pré-sal", afirma o diretor executivo da Darby, Eduardo Farhat.
Embora atue na prestação de serviços, a Dall é essencialmente uma empresa de logística, segundo Farhat. "Imagine o trabalho envolvido para se colocar verduras e legumes todos os dias em uma plataforma a quilômetros da costa", afirma. Dos centros de distribuição da empresa saem, em média, 14 toneladas de produtos, que atendem a clientes como Petrobras, CSN e Odebrecht.
Com os investimentos, a Dall espera ter um ganho de escala diante das estruturas de logística existentes, afirma Walney Dal Bosco, presidente e fundador da companhia. "No Norte e Nordeste estamos investindo na infraestrutura para duplicar nossa capacidade de atendimento", diz.
Além das plataformas de petróleo, que respondem hoje por mais da metade das receitas, a Dall é fornecedora de serviços de alimentação e hospedagem em canteiros de grandes projetos de infraestrutura, que em geral também estão em locais distantes dos centros urbanos. É o caso da ferrovia Transnordestina, uma das obras atendidas pela companhia. A expectativa é que a área ganhe cada vez mais importância na composição de receitas da companhia, de acordo com Joel Peito, executivo da Darby que atuou diretamente no negócio.
O aporte na Dall é o quinto do fundo voltado ao setor de infraestrutura da gestora, que tem como cotistas os principais fundos de pensão e o BNDES. Assim como nas demais companhias do portfólio da gestora, o apoio financeiro deve vir acompanhado de melhoras na estrutura de governança da companhia, diz Peito.
Os negócios da Darby são realizados por uma estrutura conhecida como "mezanino", na qual o investimento é realizado com a emissão de debêntures conversíveis em ações. No total, a gestora de investimentos alternativos da americana Franklin Templeton já aplicou R$ 300 milhões e tem planos de realizar mais dois negócios.
Valor 06.09.2012 - Farhat, da Darby: Dall está preparada para capturar demanda com pré-sal.
Dentro do promissor setor de óleo e gás, a empresa sergipana Dall não está envolvida diretamente com a produção ou exploração, mas presta serviços considerados vitais para a operação das plataformas na costa brasileira. Especializada em fornecer alimentos e acomodações em locais de difícil acesso, a companhia recebeu um aporte de R$ 35 milhões da Darby Overseas, gestora de fundos de "private equity" - que investem na compra de participações em empresas.
Fundada há 15 anos, a Dall é hoje a maior empresa nacional em número de plataformas atendidas, segundo a Darby. A expectativa da companhia é registrar um faturamento de R$ 200 milhões neste ano, depois de um crescimento de 40% em 2011. Com o aporte, a empresa se fortalece na competição com grandes grupos estrangeiros, como o francês Sodexo, que ganhou força nessa área após a compra da gaúcha Puras, há um ano, e assumiu a liderança no segmento.
A companhia pretende usar os recursos para comprar novos equipamentos e modernizar as instalações, incluindo os centros de distribuição de Guamaré (RN) e Macaé (RJ) - este último com capacidade para atender mais de 40 plataformas. "A empresa está bem preparada para capturar o crescimento da demanda esperado com a atividade nas bacias do pré-sal", afirma o diretor executivo da Darby, Eduardo Farhat.
Embora atue na prestação de serviços, a Dall é essencialmente uma empresa de logística, segundo Farhat. "Imagine o trabalho envolvido para se colocar verduras e legumes todos os dias em uma plataforma a quilômetros da costa", afirma. Dos centros de distribuição da empresa saem, em média, 14 toneladas de produtos, que atendem a clientes como Petrobras, CSN e Odebrecht.
Com os investimentos, a Dall espera ter um ganho de escala diante das estruturas de logística existentes, afirma Walney Dal Bosco, presidente e fundador da companhia. "No Norte e Nordeste estamos investindo na infraestrutura para duplicar nossa capacidade de atendimento", diz.
Além das plataformas de petróleo, que respondem hoje por mais da metade das receitas, a Dall é fornecedora de serviços de alimentação e hospedagem em canteiros de grandes projetos de infraestrutura, que em geral também estão em locais distantes dos centros urbanos. É o caso da ferrovia Transnordestina, uma das obras atendidas pela companhia. A expectativa é que a área ganhe cada vez mais importância na composição de receitas da companhia, de acordo com Joel Peito, executivo da Darby que atuou diretamente no negócio.
O aporte na Dall é o quinto do fundo voltado ao setor de infraestrutura da gestora, que tem como cotistas os principais fundos de pensão e o BNDES. Assim como nas demais companhias do portfólio da gestora, o apoio financeiro deve vir acompanhado de melhoras na estrutura de governança da companhia, diz Peito.
Os negócios da Darby são realizados por uma estrutura conhecida como "mezanino", na qual o investimento é realizado com a emissão de debêntures conversíveis em ações. No total, a gestora de investimentos alternativos da americana Franklin Templeton já aplicou R$ 300 milhões e tem planos de realizar mais dois negócios.
LC Restaurantes inicia atendimento no pré-sal
Valor 06.09.2012 - Especializada em refeições industriais e corporativas, a LC Restaurantes vai estrear na prestação de serviços em alto-mar. A companhia começa a fornecer refeições esta semana para os funcionários de uma plataforma de produção de petróleo da Petrobras no campo de Pargo, na Bacia de Campos. O contrato, de R$ 6 milhões, foi arrematado em concorrência realizada pela petroleira no primeiro semestre.
Para atender a Petrobras, a LC investiu R$ 1 milhão na construção de um centro de distribuição em Macaé, no norte do Estado do Rio de Janeiro. Segundo o diretor de Hotelaria Marítima da empresa, Camilo Silva, o objetivo é vencer ainda este ano mais quatro contratos para atender plataformas, da estatal e de petroleiras estrangeiras, e elevar em R$ 18 milhões o faturamento da empresa. Com sede em São Paulo, a LC fatura hoje cerca de R$ 145 milhões por ano.
Se obtiver êxito nas negociações, o executivo espera alcançar uma receita mensal de R$ 1,5 milhão, valor considerado o "break-even" (ponto de equilíbrio) da nova área de investimentos da companhia. O contrato de Pargo garante apenas R$ 500 mil mensais.
A expectativa de Silva é que 25 contratos do tipo estejam em disputa entre o segundo semestre deste ano e o fim de 2013. "Com o pré-sal, a demanda por esse tipo de serviço vai aumentar muito. Futuramente pensamos em instalar bases em Santos e Vitória", conta.
O executivo está há seis meses na empresa. Com 30 anos de atuação no setor de refeições, e passagens pelas multinacionais Sodexo e Accor, ele foi contratado para operar o novo ramo de negócio da LC. "É uma área muito específica, mas muito promissora", disse.
O grande desafio, segundo Silva, será a logística de abastecimento da plataforma. A empresa precisa de 14 contêineres para atender a unidade de produção marítima. Também são necessários contêineres refrigerados, para transportar proteínas e carnes (a -18º Celsius) e leites e laticínios (a 0º Celsius).
"Tudo tem que ser pensado. Não se pode enviar [para a plataforma] bananas quase maduras. Elas têm que ser enviadas quase verdes. E todo o alimento é pré-processado, para não ter risco de acidente", diz Silva. O transporte dos alimentos, da costa até a plataforma, dura em média 18 horas. "Quando o mar está ruim, pode levar até dois dias."
O centro de distribuição em Macaé foi montado em uma área alugada de 1.028 m². A empresa conta com 52 pessoas para atender o contrato da Petrobras, incluindo 8 funcionários baseados no depósito e duas equipes de 22 pessoas na plataforma. "A questão de pessoal é muito crítica. Com o desenvolvimento do pré-sal vai faltar gente. Não é todo mundo que se dispõe a trabalhar em alto-mar", explica.
Este ano, a empresa ganhou outros dois contratos relevantes, com a Petrobras (para o centro de pesquisas da Ilha do Fundão, no Rio) e a SABB Coca-Cola, para a fábrica da engarrafadora localizada na Pavuna, na capital fluminense.
Valor 06.09.2012 - Especializada em refeições industriais e corporativas, a LC Restaurantes vai estrear na prestação de serviços em alto-mar. A companhia começa a fornecer refeições esta semana para os funcionários de uma plataforma de produção de petróleo da Petrobras no campo de Pargo, na Bacia de Campos. O contrato, de R$ 6 milhões, foi arrematado em concorrência realizada pela petroleira no primeiro semestre.
Para atender a Petrobras, a LC investiu R$ 1 milhão na construção de um centro de distribuição em Macaé, no norte do Estado do Rio de Janeiro. Segundo o diretor de Hotelaria Marítima da empresa, Camilo Silva, o objetivo é vencer ainda este ano mais quatro contratos para atender plataformas, da estatal e de petroleiras estrangeiras, e elevar em R$ 18 milhões o faturamento da empresa. Com sede em São Paulo, a LC fatura hoje cerca de R$ 145 milhões por ano.
Se obtiver êxito nas negociações, o executivo espera alcançar uma receita mensal de R$ 1,5 milhão, valor considerado o "break-even" (ponto de equilíbrio) da nova área de investimentos da companhia. O contrato de Pargo garante apenas R$ 500 mil mensais.
A expectativa de Silva é que 25 contratos do tipo estejam em disputa entre o segundo semestre deste ano e o fim de 2013. "Com o pré-sal, a demanda por esse tipo de serviço vai aumentar muito. Futuramente pensamos em instalar bases em Santos e Vitória", conta.
O executivo está há seis meses na empresa. Com 30 anos de atuação no setor de refeições, e passagens pelas multinacionais Sodexo e Accor, ele foi contratado para operar o novo ramo de negócio da LC. "É uma área muito específica, mas muito promissora", disse.
O grande desafio, segundo Silva, será a logística de abastecimento da plataforma. A empresa precisa de 14 contêineres para atender a unidade de produção marítima. Também são necessários contêineres refrigerados, para transportar proteínas e carnes (a -18º Celsius) e leites e laticínios (a 0º Celsius).
"Tudo tem que ser pensado. Não se pode enviar [para a plataforma] bananas quase maduras. Elas têm que ser enviadas quase verdes. E todo o alimento é pré-processado, para não ter risco de acidente", diz Silva. O transporte dos alimentos, da costa até a plataforma, dura em média 18 horas. "Quando o mar está ruim, pode levar até dois dias."
O centro de distribuição em Macaé foi montado em uma área alugada de 1.028 m². A empresa conta com 52 pessoas para atender o contrato da Petrobras, incluindo 8 funcionários baseados no depósito e duas equipes de 22 pessoas na plataforma. "A questão de pessoal é muito crítica. Com o desenvolvimento do pré-sal vai faltar gente. Não é todo mundo que se dispõe a trabalhar em alto-mar", explica.
Este ano, a empresa ganhou outros dois contratos relevantes, com a Petrobras (para o centro de pesquisas da Ilha do Fundão, no Rio) e a SABB Coca-Cola, para a fábrica da engarrafadora localizada na Pavuna, na capital fluminense.
Dori investe em centro de pesquisa
Valor 06.09.2012 - Carlos Barion, presidente da Dori, levantou R$ 13 milhões junto à Finep, com taxa de juro de 4% a 5% ao ano. A concorrência com as multinacionais do segmento de balas e confeitos impulsionou a brasileira Dori a melhorar seu nível de competitividade. A empresa, com sede em Marília (SP), foi buscar recursos junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para investir em atividades de pesquisa e desenvolvimento. Levantou R$ 13 milhões em uma operação que será intermediada pela Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (Investe SP). "Isso mostra que não só as grandes empresas investem para criar um ambiente propício à pesquisa e ao desenvolvimento", diz Carlos Barion, presidente da Dori, que vai pagar taxa de juro de 4% a 5% ao ano. Com faturamento de R$ 455 milhões no ano passado, e previsão de vendas de R$ 530 milhões este ano, a Dori é a maior fabricante nacional de balas, confeitos e amendoins. Barion assina hoje o protocolo de intenções entre a Dori e a Investe SP.
O projeto mais importante será a instalação de um centro de pesquisa e inovação, que irá demandar investimentos de R$ 7 milhões. O centro deve ser aberto em meados de 2013 na Grande São Paulo, entre os quilômetros 40 e 80 da rodovia Presidente Castelo Branco.
O centro servirá para "desafogar" a fábrica em Marília, a 450 km da capital paulista. Quando um produto precisa ser testado, toda uma linha de produção é interrompida para essa operação, que pode durar um dia. Todos os novos produtos serão testados e fabricados nessa unidade, até atingirem escala industrial.
O plano é abrir o centro ao público, que pode ajudar a testar novidades. "Um dos principais motivos de instalarmos o centro na Grande São Paulo, distante da fábrica, é ficar mais perto das universidades e das cadeias de abastecimento", diz Barion.
O aporte de R$ 13 milhões engloba mais quatro projetos. Um deles é o de desenvolvimento de novos produtos a partir de quatro principais matérias primas: açúcar, amendoim, xarope de glicose e cacau. Outros dois projetos estão ligados à produção de amendoim: um é desenvolvido com o Instituto Mauá de Tecnologia e o outro com o Instituto de Agronegócios de Campinas.
Também com o Instituto Mauá está sendo desenvolvido um projeto de fabricação de um contêiner mais leve, fabricado a partir de aparas de plástico da própria Dori, recolhidas por meio de um sistema de logística reversa. "Isso deve gerar uma economia de combustível, porque a carga fica menos pesada, e consequentemente [há] uma redução de gás carbônico na atmosfera", diz Barion.
Fundada há 45 anos, a Dori é uma empresa familiar. Tem três unidades fabris, duas em Marília e uma em Rolândia (PR). Produz 350 itens e exporta a mais de 60 países. Entre as principais marcas estão Yogurt 100, Bolete e Disqueti.
Valor 06.09.2012 - Carlos Barion, presidente da Dori, levantou R$ 13 milhões junto à Finep, com taxa de juro de 4% a 5% ao ano. A concorrência com as multinacionais do segmento de balas e confeitos impulsionou a brasileira Dori a melhorar seu nível de competitividade. A empresa, com sede em Marília (SP), foi buscar recursos junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para investir em atividades de pesquisa e desenvolvimento. Levantou R$ 13 milhões em uma operação que será intermediada pela Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (Investe SP). "Isso mostra que não só as grandes empresas investem para criar um ambiente propício à pesquisa e ao desenvolvimento", diz Carlos Barion, presidente da Dori, que vai pagar taxa de juro de 4% a 5% ao ano. Com faturamento de R$ 455 milhões no ano passado, e previsão de vendas de R$ 530 milhões este ano, a Dori é a maior fabricante nacional de balas, confeitos e amendoins. Barion assina hoje o protocolo de intenções entre a Dori e a Investe SP.
O projeto mais importante será a instalação de um centro de pesquisa e inovação, que irá demandar investimentos de R$ 7 milhões. O centro deve ser aberto em meados de 2013 na Grande São Paulo, entre os quilômetros 40 e 80 da rodovia Presidente Castelo Branco.
O centro servirá para "desafogar" a fábrica em Marília, a 450 km da capital paulista. Quando um produto precisa ser testado, toda uma linha de produção é interrompida para essa operação, que pode durar um dia. Todos os novos produtos serão testados e fabricados nessa unidade, até atingirem escala industrial.
O plano é abrir o centro ao público, que pode ajudar a testar novidades. "Um dos principais motivos de instalarmos o centro na Grande São Paulo, distante da fábrica, é ficar mais perto das universidades e das cadeias de abastecimento", diz Barion.
O aporte de R$ 13 milhões engloba mais quatro projetos. Um deles é o de desenvolvimento de novos produtos a partir de quatro principais matérias primas: açúcar, amendoim, xarope de glicose e cacau. Outros dois projetos estão ligados à produção de amendoim: um é desenvolvido com o Instituto Mauá de Tecnologia e o outro com o Instituto de Agronegócios de Campinas.
Também com o Instituto Mauá está sendo desenvolvido um projeto de fabricação de um contêiner mais leve, fabricado a partir de aparas de plástico da própria Dori, recolhidas por meio de um sistema de logística reversa. "Isso deve gerar uma economia de combustível, porque a carga fica menos pesada, e consequentemente [há] uma redução de gás carbônico na atmosfera", diz Barion.
Fundada há 45 anos, a Dori é uma empresa familiar. Tem três unidades fabris, duas em Marília e uma em Rolândia (PR). Produz 350 itens e exporta a mais de 60 países. Entre as principais marcas estão Yogurt 100, Bolete e Disqueti.
Avert avalia laboratório desativado
Valor 06.09.2012 - A farmacêutica Avert, criada no ano passado por três dos quatro sócios da Biolab, está negociando a compra do laboratório desativado da Hypermarcas, instalado em Bragança Paulista (SP), apurou o Valor. O negócio gira em torno de R$ 17 milhões.
As negociações entre as duas companhias estão avançadas. Além da fábrica, os equipamentos foram incluídos nessa transação. Procuradas, a Avert e Hypermarcas não comentam o assunto.
A Avert foi constituída em 2011, após a compra dos ativos da companhia Zurita, de Araras, no interior de São Paulo, cujo carro-chefe da produção é a linha Acnase (combate acne). Além desse produto, o laboratório passou a comercializar remédios conhecidos no mercado, como o xarope Broncofenil, Sinustrat (combate a sinusite e resfriado) e o Fatigan Plus, entrando no segmento de medicamentos isentos de prescrição (Mips).
O laboratório de Bragança Paulista era a antiga instalação da farmacêutica Luper, que foi adquirida em 2010 pela Hypermarcas. Com a decisão de concentrar a produção de medicamento em Goiás, a fábrica paulista não estava mais sendo usada. A Hypermarcas tem, atualmente, 75% de sua produção farmacêutica no polo industrial de Anápolis (GO), que recebeu investimentos de R$ 100 milhões para ampliar suas instalações, tornando-se a maior da América Latina em volume. Os outros 25% ficam no Rio de Janeiro, onde fica a unidade da Mantecorp.
Com essa aquisição, a Avert poderá ampliar sua produção a partir do ano que vem. A companhia é o braço farmacêutico popular dos irmãos Cleiton de Castro Marques e Paulo de Castro Marques, e do empresário Dante Alário Júnior. Os três são sócios do laboratório Biolab junto com Fernando de Castro Marques, que é presidente da farmacêutica União Química. Mas Fernando não faz parte da Avert. A Biolab é focada em medicamentos de prescrição médica e dermocosméticos.
Em março deste ano, a farmacêutica Biolab fechou uma aliança comercial com o laboratório italiano Menarini para a comercialização no Brasil de sete medicamentos desenvolvidos e produzidos pela multinacional. Esses produtos da Menarini - quatro deles na área cardiovascular, um anti-inflamatório, um para enxaqueca e outro para combater gota - serão vendidos no país pelas companhias Biolab e Avert. Ambas terão o registro dos medicamentos.
Valor 06.09.2012 - A farmacêutica Avert, criada no ano passado por três dos quatro sócios da Biolab, está negociando a compra do laboratório desativado da Hypermarcas, instalado em Bragança Paulista (SP), apurou o Valor. O negócio gira em torno de R$ 17 milhões.
As negociações entre as duas companhias estão avançadas. Além da fábrica, os equipamentos foram incluídos nessa transação. Procuradas, a Avert e Hypermarcas não comentam o assunto.
A Avert foi constituída em 2011, após a compra dos ativos da companhia Zurita, de Araras, no interior de São Paulo, cujo carro-chefe da produção é a linha Acnase (combate acne). Além desse produto, o laboratório passou a comercializar remédios conhecidos no mercado, como o xarope Broncofenil, Sinustrat (combate a sinusite e resfriado) e o Fatigan Plus, entrando no segmento de medicamentos isentos de prescrição (Mips).
O laboratório de Bragança Paulista era a antiga instalação da farmacêutica Luper, que foi adquirida em 2010 pela Hypermarcas. Com a decisão de concentrar a produção de medicamento em Goiás, a fábrica paulista não estava mais sendo usada. A Hypermarcas tem, atualmente, 75% de sua produção farmacêutica no polo industrial de Anápolis (GO), que recebeu investimentos de R$ 100 milhões para ampliar suas instalações, tornando-se a maior da América Latina em volume. Os outros 25% ficam no Rio de Janeiro, onde fica a unidade da Mantecorp.
Com essa aquisição, a Avert poderá ampliar sua produção a partir do ano que vem. A companhia é o braço farmacêutico popular dos irmãos Cleiton de Castro Marques e Paulo de Castro Marques, e do empresário Dante Alário Júnior. Os três são sócios do laboratório Biolab junto com Fernando de Castro Marques, que é presidente da farmacêutica União Química. Mas Fernando não faz parte da Avert. A Biolab é focada em medicamentos de prescrição médica e dermocosméticos.
Em março deste ano, a farmacêutica Biolab fechou uma aliança comercial com o laboratório italiano Menarini para a comercialização no Brasil de sete medicamentos desenvolvidos e produzidos pela multinacional. Esses produtos da Menarini - quatro deles na área cardiovascular, um anti-inflamatório, um para enxaqueca e outro para combater gota - serão vendidos no país pelas companhias Biolab e Avert. Ambas terão o registro dos medicamentos.
Aportes no setor já somam R$ 1,7 bi
Valor 06.09.2012 - A incorporadora Rossi prepara um aumento de capital de R$ 500 milhões, com recursos dos acionistas controladores e potenciais investidores, para melhorar a estrutura de capital. O plano, divulgado ontem, é semelhante ao anunciado por outras duas empresas do setor - PDG e Brookfield -, que recentemente também buscaram o apoio de seus sócios. Ao todo, o aporte de recursos nas três construtoras deve somar R$ 1,7 bilhão.
Depois de mais um trimestre de resultados ruins e abaixo do esperado, com nova rodada de revisão de orçamentos, redução de margens, consumo elevado de caixa e queda de lançamentos e vendas, o setor de incorporação viu os níveis de endividamento subirem. As empresas em situação mais complicada têm pelo menos mais dois trimestres de desafios pela frente para que consigam, de fato, um alívio financeiro, segundo analistas.
Considerando os balanços do segundo trimestre, as construtoras aparecem em posição de destaque entre as companhias com pior situação de endividamento medida pelo indicador dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), bastante utilizado como termômetro da saúde financeira das empresas em geral. Outro indicador, de dívida líquida sobre o patrimônio líquido, também piorou na comparação com 2011.
"Quem atrasou a entrega de obras e ainda não está com a execução de projetos em dia tem o recebimento de receitas postergado, o que aumenta consideravelmente o nível de alavancagem", afirma Wesley Bernabe, analista do Banco do Brasil. "Assim, precisam buscar solução, como o que fez a Rossi."
A alavancagem do setor aumentou muito nos últimos anos. A diretora da área de avaliação de empresas da Fitch Ratings, Fernanda Rezende, diz que as companhias apresentaram expansão muito forte logo após a abertura de capital, em 2007, e para apoiar essas taxas de crescimento tiveram de aumentar bastante a alavancagem. "E trata-se de um setor que demanda muito financiamento de longo prazo, inclusive para a produção."
O problema é que o setor passou por um desaquecimento nos últimos trimestres e os custos dos empreendimentos ficaram acima do orçado, com impacto direto no Ebitda. "O que a gente espera ver a agora é que as empresas não continuem a se endividar como nos últimos três anos", afirmou Fernanda. Outro ponto importante é que, dado o longo ciclo do setor, as atitudes que as companhias tomam num curto prazo demoram para refletir nos resultados. "Então, medidas que estão sendo tomadas agora para melhorar a eficiência e as margens vão gerar resultado aos poucos."
A Tecnisa tem a pior relação dívida líquida sobre Ebitda no segundo trimestre dentro do setor, sem considerar a Rossi, que ainda não divulgou o balanço auditado do trimestre de abril a junho. O indicador da Tecnisa passou de 3,3 vezes em junho de 2011 para 306 vezes agora. O indicador de dívida sobre o patrimônio também piorou, mas em menor escala. Passou de 55% para 82,1%.
"Não vamos fazer nenhuma emissão de ações. A posição de liquidez e endividamento da Tecnisa é adequada", diz Thomas Brull, diretor financeiro da Tecnisa. Para ele, a melhor forma de medir a situação financeira da companhia é acompanhar o indicador de endividamento corporativo líquido, que exclui o financiamento da produção, dividido pelo patrimônio. "Nesse caso, nosso número é de 28% quando o limite previsto nas emissões é de 80%", ressalta.
"O endividamento da Tecnisa está alto porque o Ebitda foi muito afetado pela revisão de custos das obras", explica Bernabe, do BB, lembrando que são eventos extraordinários, que podem não se repetir nos outros trimestres. "Os próximos resultados devem ser melhores porque a empresa já decidiu lançar menos [e com mais qualidade] e tem entregas para 2012, o que deve gerar caixa." O projeto Jardim das Perdizes, um dos maiores do setor, também contribui para melhores expectativas para a empresa.
O indicador dívida líquida sobre Ebitda nem sempre é a melhor métrica para analisar o setor, pois não reflete tão bem a geração de caixa quanto em outros segmentos. E o indicador normalmente já é maior em construção, por causa do alto volume de contratos voltados ao financiamento da habitação. De qualquer forma, chama a atenção a evolução dos números.
Vale destacar ainda que várias empresas aparecem com um indicador "fora de curva" da trajetória histórica no segundo trimestre. Isso porque a performance ruim do período derrubou o Ebitda e, como consequência, o indicador de endividamento explodiu.
Independentemente do motivo, a elevação dos indicadores pode levar à renegociação de cláusulas de contratos de dívida, como debêntures, que normalmente limitam a situação financeira da empresa. Sem realizar o aumento de capital, a Rossi, por exemplo, poderia ter de negociar "covenants" de emissões, diz o analista do BB.
A Brookfield e a PDG também tiveram uma piora na situação financeira (veja quadro ao lado).
O aumento de capital preparado pela Brookfield é de R$ 400 milhões. A operação, que será aprovada pelos acionistas no dia 17, visa dar fôlego financeiro à companhia, que tem R$ 1,23 bilhão em empréstimos com vencimento em até um ano contra apenas R$ 548,8 milhões em caixa. Entre abril e junho, a empresa registrou prejuízo de R$ 353 milhões, por conta, principalmente de estouros nos orçamentos das obras.
A captação de R$ 800 milhões da PDG foi concluída na semana passada. A maior parte, ou R$ 483 milhões, resultou de um aporte negociado com a Vinci Partners.
Valor 06.09.2012 - A incorporadora Rossi prepara um aumento de capital de R$ 500 milhões, com recursos dos acionistas controladores e potenciais investidores, para melhorar a estrutura de capital. O plano, divulgado ontem, é semelhante ao anunciado por outras duas empresas do setor - PDG e Brookfield -, que recentemente também buscaram o apoio de seus sócios. Ao todo, o aporte de recursos nas três construtoras deve somar R$ 1,7 bilhão.
Depois de mais um trimestre de resultados ruins e abaixo do esperado, com nova rodada de revisão de orçamentos, redução de margens, consumo elevado de caixa e queda de lançamentos e vendas, o setor de incorporação viu os níveis de endividamento subirem. As empresas em situação mais complicada têm pelo menos mais dois trimestres de desafios pela frente para que consigam, de fato, um alívio financeiro, segundo analistas.
Considerando os balanços do segundo trimestre, as construtoras aparecem em posição de destaque entre as companhias com pior situação de endividamento medida pelo indicador dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), bastante utilizado como termômetro da saúde financeira das empresas em geral. Outro indicador, de dívida líquida sobre o patrimônio líquido, também piorou na comparação com 2011.
"Quem atrasou a entrega de obras e ainda não está com a execução de projetos em dia tem o recebimento de receitas postergado, o que aumenta consideravelmente o nível de alavancagem", afirma Wesley Bernabe, analista do Banco do Brasil. "Assim, precisam buscar solução, como o que fez a Rossi."
A alavancagem do setor aumentou muito nos últimos anos. A diretora da área de avaliação de empresas da Fitch Ratings, Fernanda Rezende, diz que as companhias apresentaram expansão muito forte logo após a abertura de capital, em 2007, e para apoiar essas taxas de crescimento tiveram de aumentar bastante a alavancagem. "E trata-se de um setor que demanda muito financiamento de longo prazo, inclusive para a produção."
O problema é que o setor passou por um desaquecimento nos últimos trimestres e os custos dos empreendimentos ficaram acima do orçado, com impacto direto no Ebitda. "O que a gente espera ver a agora é que as empresas não continuem a se endividar como nos últimos três anos", afirmou Fernanda. Outro ponto importante é que, dado o longo ciclo do setor, as atitudes que as companhias tomam num curto prazo demoram para refletir nos resultados. "Então, medidas que estão sendo tomadas agora para melhorar a eficiência e as margens vão gerar resultado aos poucos."
A Tecnisa tem a pior relação dívida líquida sobre Ebitda no segundo trimestre dentro do setor, sem considerar a Rossi, que ainda não divulgou o balanço auditado do trimestre de abril a junho. O indicador da Tecnisa passou de 3,3 vezes em junho de 2011 para 306 vezes agora. O indicador de dívida sobre o patrimônio também piorou, mas em menor escala. Passou de 55% para 82,1%.
"Não vamos fazer nenhuma emissão de ações. A posição de liquidez e endividamento da Tecnisa é adequada", diz Thomas Brull, diretor financeiro da Tecnisa. Para ele, a melhor forma de medir a situação financeira da companhia é acompanhar o indicador de endividamento corporativo líquido, que exclui o financiamento da produção, dividido pelo patrimônio. "Nesse caso, nosso número é de 28% quando o limite previsto nas emissões é de 80%", ressalta.
"O endividamento da Tecnisa está alto porque o Ebitda foi muito afetado pela revisão de custos das obras", explica Bernabe, do BB, lembrando que são eventos extraordinários, que podem não se repetir nos outros trimestres. "Os próximos resultados devem ser melhores porque a empresa já decidiu lançar menos [e com mais qualidade] e tem entregas para 2012, o que deve gerar caixa." O projeto Jardim das Perdizes, um dos maiores do setor, também contribui para melhores expectativas para a empresa.
O indicador dívida líquida sobre Ebitda nem sempre é a melhor métrica para analisar o setor, pois não reflete tão bem a geração de caixa quanto em outros segmentos. E o indicador normalmente já é maior em construção, por causa do alto volume de contratos voltados ao financiamento da habitação. De qualquer forma, chama a atenção a evolução dos números.
Vale destacar ainda que várias empresas aparecem com um indicador "fora de curva" da trajetória histórica no segundo trimestre. Isso porque a performance ruim do período derrubou o Ebitda e, como consequência, o indicador de endividamento explodiu.
Independentemente do motivo, a elevação dos indicadores pode levar à renegociação de cláusulas de contratos de dívida, como debêntures, que normalmente limitam a situação financeira da empresa. Sem realizar o aumento de capital, a Rossi, por exemplo, poderia ter de negociar "covenants" de emissões, diz o analista do BB.
A Brookfield e a PDG também tiveram uma piora na situação financeira (veja quadro ao lado).
O aumento de capital preparado pela Brookfield é de R$ 400 milhões. A operação, que será aprovada pelos acionistas no dia 17, visa dar fôlego financeiro à companhia, que tem R$ 1,23 bilhão em empréstimos com vencimento em até um ano contra apenas R$ 548,8 milhões em caixa. Entre abril e junho, a empresa registrou prejuízo de R$ 353 milhões, por conta, principalmente de estouros nos orçamentos das obras.
A captação de R$ 800 milhões da PDG foi concluída na semana passada. A maior parte, ou R$ 483 milhões, resultou de um aporte negociado com a Vinci Partners.
Direcional Engenharia investe R$ 122,9 milhões no Ceará
Brasil Econômico 05.09.2012 - O projeto é destinado para famílias com renda mensal de até R$ 1.600. A empresa vai construir 2.084 casas no âmbito do Programa "Minha Casa, Minha Vida".
A Direcional Engenharia firmou, junto ao Banco do Brasil (BB) e ao Governo do Ceará, contrato para a construção de unidades residenciais na cidade de Sobral, no âmbito do Programa "Minha Casa, Minha Vida". O projeto, denominado "Residencial Orgulho Tropical", é destinado para famílias com renda mensal de até R$ 1.600. O plano contempla a construção de 2.084 unidades residenciais pelo valor global de R$ 122,956 milhões.
Brasil Econômico 05.09.2012 - O projeto é destinado para famílias com renda mensal de até R$ 1.600. A empresa vai construir 2.084 casas no âmbito do Programa "Minha Casa, Minha Vida".
A Direcional Engenharia firmou, junto ao Banco do Brasil (BB) e ao Governo do Ceará, contrato para a construção de unidades residenciais na cidade de Sobral, no âmbito do Programa "Minha Casa, Minha Vida". O projeto, denominado "Residencial Orgulho Tropical", é destinado para famílias com renda mensal de até R$ 1.600. O plano contempla a construção de 2.084 unidades residenciais pelo valor global de R$ 122,956 milhões.
PDG inicia fase de mudanças
Valor 06.09.2012 - As mudanças na PDG Realty, após o início da gestão de Carlos Augusto Piani como presidente da companhia, já começaram. Na segunda-feira, quatro ex-executivos da Agre, empresa adquirida pela em 2010, deixaram de fazer parte dos quadros da PDG - Beto Horst, Ricardo Setton, Astério Safatle e Fernando Albuquerque -, de acordo com fontes. Procurada pelo Valor, a PDG não se pronunciou.
Conforme fonte, o plano de integração das operações não era o esperado por esses profissionais e, portanto, foi combinado que eles deixariam a empresa. A saída teria sido consensual e acordada entre a antiga e a nova administração. Segundo outra fonte, a razão da saída está no não alinhamento no processo de integração, mas a decisão foi dos executivos originados da Agre.
O processo de integração das empresas já adquiridas pela PDG - Agre e Goldfarb - começou há alguns meses, mas está sendo intensificado agora. Na semana passada, Piani disse, em sua primeira teleconferência com o mercado, que os ex-proprietários das empresas adquiridas estão alinhados com a PDG, mas é necessário, em alguns casos, que esse processo melhore. Na ocasião, ele citou que "ninguém é insubstituível". Segundo fonte, a saída dos executivos originados da Agre já estava prevista na gestão anterior da PDG.
Conforme fonte, a PDG demitiu 20 pessoas da área de incorporação. Foram demitidos gerentes, coordenadores e funcionários da área de marketing. Os cortes resultam da intensificação do processo de integração das empresas adquiridas e da redução da meta de lançamentos em 2012. Na conta dos 20 colaboradores, estão incluídos também os quatro executivos que eram da Agre.
Não há novos cortes previstos no curto prazo, de acordo com a fonte. A PDG está conversando com João Nery, um dos seus diretores comerciais e outros executivos ligados aos colaboradores que saíram para definir o futuro desses profissionais. Milton Goldfarb ficará à frente da área de incorporação da PDG.
Valor 06.09.2012 - As mudanças na PDG Realty, após o início da gestão de Carlos Augusto Piani como presidente da companhia, já começaram. Na segunda-feira, quatro ex-executivos da Agre, empresa adquirida pela em 2010, deixaram de fazer parte dos quadros da PDG - Beto Horst, Ricardo Setton, Astério Safatle e Fernando Albuquerque -, de acordo com fontes. Procurada pelo Valor, a PDG não se pronunciou.
Conforme fonte, o plano de integração das operações não era o esperado por esses profissionais e, portanto, foi combinado que eles deixariam a empresa. A saída teria sido consensual e acordada entre a antiga e a nova administração. Segundo outra fonte, a razão da saída está no não alinhamento no processo de integração, mas a decisão foi dos executivos originados da Agre.
O processo de integração das empresas já adquiridas pela PDG - Agre e Goldfarb - começou há alguns meses, mas está sendo intensificado agora. Na semana passada, Piani disse, em sua primeira teleconferência com o mercado, que os ex-proprietários das empresas adquiridas estão alinhados com a PDG, mas é necessário, em alguns casos, que esse processo melhore. Na ocasião, ele citou que "ninguém é insubstituível". Segundo fonte, a saída dos executivos originados da Agre já estava prevista na gestão anterior da PDG.
Conforme fonte, a PDG demitiu 20 pessoas da área de incorporação. Foram demitidos gerentes, coordenadores e funcionários da área de marketing. Os cortes resultam da intensificação do processo de integração das empresas adquiridas e da redução da meta de lançamentos em 2012. Na conta dos 20 colaboradores, estão incluídos também os quatro executivos que eram da Agre.
Não há novos cortes previstos no curto prazo, de acordo com a fonte. A PDG está conversando com João Nery, um dos seus diretores comerciais e outros executivos ligados aos colaboradores que saíram para definir o futuro desses profissionais. Milton Goldfarb ficará à frente da área de incorporação da PDG.
Gafisa rola dívida de R$ 150 milhões
Brasil Econômico 05.09.2012 - Operação foi aprovada pelo conselho de administração da empresa.
O conselho de administração da Gafisa aprovou a emissão de uma Cédula de Crédito Bancário (CCB) em favor do Banco Bradesco, com garantia real, no valor de R$ 150 milhões.
Os membros do conselho também aprovam todos os atos a serem praticados pela administração da companhia no que se refere à constituição das seguintes garantias da CCB: hipoteca de unidades de empreendimentos imobiliários comerciais, localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro; e cessão fiduciária dos recebíveis destes mesmos empreendimentos.
Brasil Econômico 05.09.2012 - Operação foi aprovada pelo conselho de administração da empresa.
O conselho de administração da Gafisa aprovou a emissão de uma Cédula de Crédito Bancário (CCB) em favor do Banco Bradesco, com garantia real, no valor de R$ 150 milhões.
Os membros do conselho também aprovam todos os atos a serem praticados pela administração da companhia no que se refere à constituição das seguintes garantias da CCB: hipoteca de unidades de empreendimentos imobiliários comerciais, localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro; e cessão fiduciária dos recebíveis destes mesmos empreendimentos.
Na Rossi, recurso resolve curto prazo
Valor 06.09.2012 - O mercado avalia que o aumento de capital privado, de até R$ 500 milhões, divulgado pela Rossi Residencial será suficiente para resolver os problemas de curto prazo da companhia. O nível de alavancagem da empresa é considerado elevado, ainda que boa parte da dívida seja vinculada ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH), e a companhia reduziu, recentemente, sua meta de lançamentos, em 2012, para a faixa de R$ 2,5 bilhões a R$ 3,2 bilhões, ante a projeção passada de manter os R$ 4,26 bilhões de 2011 ou crescer até 15%.
Esta é a terceira operação de aumento de capital de incorporadora anunciada neste ano. Na semana passada, a PDG Realty concluiu sua operação, e a da Brookfield Incorporações está em curso. Ontem, os papéis da Rossi fecharam cotados a R$ 5,07, com queda de 6,97%.
O preço de R$ 4,50 por ação, proposto pela Rossi, representa desconto de 11,3% sobre a média ponderada por volume de negociação das cotações das ações na BM&FBovespa nos últimos 60 pregões. Em função do tamanho do aumento de capital e do desconto, analistas calculam diluição de quem não subscrever os papéis na operação de cerca de 30%.
A Rossi ainda não divulgou suas informações trimestrais completas, mas apenas dados preliminares. Três semanas depois do balanço preliminar, a divulgação do aumento de capital sem que os resultados auditados tenham saído, suscitou dúvidas, no mercado, se os auditores teriam solicitado a inclusão de ajustes de custo nos demonstrativos do trimestre, além dos já informados. Isso poderia piorar o resultado e estimular o aumento de capital.
A operação foi considerada necessária pelo mercado, mas analistas ressaltam que a rentabilidade futura da companhia será menor. Outro ponto visto como negativo foi o desconto no valor por papel definido na operação.
A administração da Rossi tem conversado com os controladores e potenciais investidores para assegurar a operação. As conversas que a Rossi mantém com investidores para possível capitalização da companhia incluem fundos soberanos. As apostas do mercado são de que as conversas mais próximas foram com o Government of Singapore Investment (GIC). O fundo já investiu em outras empresas ligadas ao setor no país, como Aliansce e Cyrela Commercial Properties (CCP).
A Rossi tem necessidade de capital por conta de seus níveis de endividamento. Sem um aporte de recursos, teria, por exemplo, de renegociar cláusulas de dívida.
Valor 06.09.2012 - O mercado avalia que o aumento de capital privado, de até R$ 500 milhões, divulgado pela Rossi Residencial será suficiente para resolver os problemas de curto prazo da companhia. O nível de alavancagem da empresa é considerado elevado, ainda que boa parte da dívida seja vinculada ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH), e a companhia reduziu, recentemente, sua meta de lançamentos, em 2012, para a faixa de R$ 2,5 bilhões a R$ 3,2 bilhões, ante a projeção passada de manter os R$ 4,26 bilhões de 2011 ou crescer até 15%.
Esta é a terceira operação de aumento de capital de incorporadora anunciada neste ano. Na semana passada, a PDG Realty concluiu sua operação, e a da Brookfield Incorporações está em curso. Ontem, os papéis da Rossi fecharam cotados a R$ 5,07, com queda de 6,97%.
O preço de R$ 4,50 por ação, proposto pela Rossi, representa desconto de 11,3% sobre a média ponderada por volume de negociação das cotações das ações na BM&FBovespa nos últimos 60 pregões. Em função do tamanho do aumento de capital e do desconto, analistas calculam diluição de quem não subscrever os papéis na operação de cerca de 30%.
A Rossi ainda não divulgou suas informações trimestrais completas, mas apenas dados preliminares. Três semanas depois do balanço preliminar, a divulgação do aumento de capital sem que os resultados auditados tenham saído, suscitou dúvidas, no mercado, se os auditores teriam solicitado a inclusão de ajustes de custo nos demonstrativos do trimestre, além dos já informados. Isso poderia piorar o resultado e estimular o aumento de capital.
A operação foi considerada necessária pelo mercado, mas analistas ressaltam que a rentabilidade futura da companhia será menor. Outro ponto visto como negativo foi o desconto no valor por papel definido na operação.
A administração da Rossi tem conversado com os controladores e potenciais investidores para assegurar a operação. As conversas que a Rossi mantém com investidores para possível capitalização da companhia incluem fundos soberanos. As apostas do mercado são de que as conversas mais próximas foram com o Government of Singapore Investment (GIC). O fundo já investiu em outras empresas ligadas ao setor no país, como Aliansce e Cyrela Commercial Properties (CCP).
A Rossi tem necessidade de capital por conta de seus níveis de endividamento. Sem um aporte de recursos, teria, por exemplo, de renegociar cláusulas de dívida.
Nova hidrovia reduzirá em R$ 2 bi custo de frete de grãos
Folha 06.09.2012 - Trajeto se estenderá até o porto de Santarém (PA) e ajudará a escoar produção de Mato Grosso, que hoje é levada até Santos (SP)
O governo federal decidiu dar o primeiro passo para a construção de uma hidrovia que escoará, pelo território do Pará, a produção de grãos do norte de Mato Grosso.
A obra irá facilitar a chegada das cargas em mar aberto e, segundo estimativas de especialistas, poderá reduzir os custos com fretes em R$ 2 bilhões anuais.
O Estado de Mato Grosso produziu 40 milhões de toneladas de grãos na safra 2011/2012, o equivalente a 25% do montante nacional.
A hidrovia Tapajós-Teles Pires é um plano da década de 1990. Na próxima semana, haverá uma licitação para definir qual empresa fará os estudos de viabilidade e o projeto da obra.
A partir desse material, o governo poderá partir para a obra física, ainda sem definição de custo e de modelo de operação. Só os estudos devem ficar em R$ 14 milhões.
A obra vai eliminar obstáculos como rochas e trechos arenosos, tornando navegáveis pouco mais de 1.000 km, partindo do rio Teles Pires (MT) e seguindo pelo rio Tapajós até o porto de Santarém (1.443 km de Belém).
Com isso, a produção de grãos em Mato Grosso, cuja principal rota de escoamento é por rodovia e ferrovia até o porto de Santos (SP), ganhará um novo caminho.
A partir de Santarém é possível chegar ao oceano Atlântico pelo rio Amazonas e abastecer tanto o mercado internacional como os consumidores do Nordeste.
A Aprosoja (que reúne produtores de soja e milho de Mato Grosso) calcula que o custo de transporte de uma tonelada de soja cairia de R$ 227 para R$ 60 com a hidrovia. Em um ano, o setor economizaria R$ 2 bilhões.
"A hidrovia será um marco para o Centro-Oeste, um modal de transporte barato e que não polui. O rio Tapajós vai estar para o Brasil como o Mississippi está para os Estados Unidos", afirma Seneri Paludo, diretor-executivo da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso).
Segundo a entidade, a hidrovia atenderá principalmente as regiões oeste e médio-norte de Mato Grosso, que concentram mais da metade da produção agrícola do Estado.
Entraves: A licitação para os estudos será feita pela Codomar (Companhia Docas do Maranhão). A hidrovia, porém, deve ficar sob gestão da Ahimor (Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental)-o que pode ser um entrave à obra.
"Precisaríamos de um aumento no orçamento, porque nossa atual estrutura não tem condições de administrar essa hidrovia", afirma Albertino de Oliveira e Silva, superintendente da Ahimor.
Folha 06.09.2012 - Trajeto se estenderá até o porto de Santarém (PA) e ajudará a escoar produção de Mato Grosso, que hoje é levada até Santos (SP)
O governo federal decidiu dar o primeiro passo para a construção de uma hidrovia que escoará, pelo território do Pará, a produção de grãos do norte de Mato Grosso.
A obra irá facilitar a chegada das cargas em mar aberto e, segundo estimativas de especialistas, poderá reduzir os custos com fretes em R$ 2 bilhões anuais.
O Estado de Mato Grosso produziu 40 milhões de toneladas de grãos na safra 2011/2012, o equivalente a 25% do montante nacional.
A hidrovia Tapajós-Teles Pires é um plano da década de 1990. Na próxima semana, haverá uma licitação para definir qual empresa fará os estudos de viabilidade e o projeto da obra.
A partir desse material, o governo poderá partir para a obra física, ainda sem definição de custo e de modelo de operação. Só os estudos devem ficar em R$ 14 milhões.
A obra vai eliminar obstáculos como rochas e trechos arenosos, tornando navegáveis pouco mais de 1.000 km, partindo do rio Teles Pires (MT) e seguindo pelo rio Tapajós até o porto de Santarém (1.443 km de Belém).
Com isso, a produção de grãos em Mato Grosso, cuja principal rota de escoamento é por rodovia e ferrovia até o porto de Santos (SP), ganhará um novo caminho.
A partir de Santarém é possível chegar ao oceano Atlântico pelo rio Amazonas e abastecer tanto o mercado internacional como os consumidores do Nordeste.
A Aprosoja (que reúne produtores de soja e milho de Mato Grosso) calcula que o custo de transporte de uma tonelada de soja cairia de R$ 227 para R$ 60 com a hidrovia. Em um ano, o setor economizaria R$ 2 bilhões.
"A hidrovia será um marco para o Centro-Oeste, um modal de transporte barato e que não polui. O rio Tapajós vai estar para o Brasil como o Mississippi está para os Estados Unidos", afirma Seneri Paludo, diretor-executivo da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso).
Segundo a entidade, a hidrovia atenderá principalmente as regiões oeste e médio-norte de Mato Grosso, que concentram mais da metade da produção agrícola do Estado.
Entraves: A licitação para os estudos será feita pela Codomar (Companhia Docas do Maranhão). A hidrovia, porém, deve ficar sob gestão da Ahimor (Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental)-o que pode ser um entrave à obra.
"Precisaríamos de um aumento no orçamento, porque nossa atual estrutura não tem condições de administrar essa hidrovia", afirma Albertino de Oliveira e Silva, superintendente da Ahimor.
Operadores de metrô e trem querem corte de 75% na tarifa
Valor 06.09.2012 - Delmo Pinho, subsecretário de Transportes do Rio de Janeiro: "O que nós queremos é uma volta ao passado". Às vésperas do pacote de redução das tarifas de energia elétrica, as empresas que administram os sistemas de metrôs e trens urbanos nas grandes cidades abriram uma nova campanha e pediram ao governo um desconto de 75% em suas contas de luz. O percentual é alto, mas esteve em vigência nos anos 80. "O que queremos é uma volta ao passado", disse o subsecretário estadual de Transportes do Rio, Delmo Pinho.
Números apresentados pelo subsecretário no evento Brasil nos Trilhos, que reuniu autoridades e executivos do setor em Brasília, mostram o peso da energia elétrica nas tarifas praticadas. Em média, 14% do preço pago em cada passagem vai para a conta de luz. Em Recife, para cada bilhete de R$ 1,60 pago pelo usuário, cerca de R$ 0,30 são para a eletricidade.
"Se perdermos a oportunidade de colocar esse assunto agora, no pacote do governo, ficará difícil sermos contemplados depois. Basta uma resolução da (Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)", afirmou Pinho.
De acordo com a ANP Trilhos, que reúne essas empresas, chegam a aproximadamente R$ 425 milhões por ano as despesas das operadoras de metrôs e trens urbanos com energia elétrica. O consumo, segundo a entidade, representa 0,5% do total no país.
Para o presidente da ANP Trilhos, Joubert Flores, a obtenção do desconto nas tarifas de energia pode abrir caminho para a compra de trens mais eficientes. "Uma frota mais moderna pode consumir de 20% a 40% menos eletricidade", disse o executivo. "Hoje todos somos capazes de entender que a desoneração pode trazer ganhos para as empresas, para o sistema e para os usuários."
O presidente da Odebrecht Transport, Paulo Cesena, sugeriu atrelar um eventual desconto tarifário a mecanismos de estímulo para a renovação da frota. A empresa detém a concessão da SuperVia, responsável pelo sistema de trens urbanos, no Rio.
Pinho propôs que a economia gerada pela redução das tarifas de energia alimente um fundo do BNDES, a ser criado, para financiar a aquisição de composições mais modernas para as operadoras. Ele apontou a necessidade de 288 novos trens, dentro de um programa de renovação de frota das empresas. Segundo a ANP Trilhos, a energia constitui o segundo principal custo do setor com insumos. Só perde para as despesas com mão de obra.
Valor 06.09.2012 - Delmo Pinho, subsecretário de Transportes do Rio de Janeiro: "O que nós queremos é uma volta ao passado". Às vésperas do pacote de redução das tarifas de energia elétrica, as empresas que administram os sistemas de metrôs e trens urbanos nas grandes cidades abriram uma nova campanha e pediram ao governo um desconto de 75% em suas contas de luz. O percentual é alto, mas esteve em vigência nos anos 80. "O que queremos é uma volta ao passado", disse o subsecretário estadual de Transportes do Rio, Delmo Pinho.
Números apresentados pelo subsecretário no evento Brasil nos Trilhos, que reuniu autoridades e executivos do setor em Brasília, mostram o peso da energia elétrica nas tarifas praticadas. Em média, 14% do preço pago em cada passagem vai para a conta de luz. Em Recife, para cada bilhete de R$ 1,60 pago pelo usuário, cerca de R$ 0,30 são para a eletricidade.
"Se perdermos a oportunidade de colocar esse assunto agora, no pacote do governo, ficará difícil sermos contemplados depois. Basta uma resolução da (Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)", afirmou Pinho.
De acordo com a ANP Trilhos, que reúne essas empresas, chegam a aproximadamente R$ 425 milhões por ano as despesas das operadoras de metrôs e trens urbanos com energia elétrica. O consumo, segundo a entidade, representa 0,5% do total no país.
Para o presidente da ANP Trilhos, Joubert Flores, a obtenção do desconto nas tarifas de energia pode abrir caminho para a compra de trens mais eficientes. "Uma frota mais moderna pode consumir de 20% a 40% menos eletricidade", disse o executivo. "Hoje todos somos capazes de entender que a desoneração pode trazer ganhos para as empresas, para o sistema e para os usuários."
O presidente da Odebrecht Transport, Paulo Cesena, sugeriu atrelar um eventual desconto tarifário a mecanismos de estímulo para a renovação da frota. A empresa detém a concessão da SuperVia, responsável pelo sistema de trens urbanos, no Rio.
Pinho propôs que a economia gerada pela redução das tarifas de energia alimente um fundo do BNDES, a ser criado, para financiar a aquisição de composições mais modernas para as operadoras. Ele apontou a necessidade de 288 novos trens, dentro de um programa de renovação de frota das empresas. Segundo a ANP Trilhos, a energia constitui o segundo principal custo do setor com insumos. Só perde para as despesas com mão de obra.
Governo do RJ assina acordo com o Banco Mundial por 60 trens
Exame 05.09.2012 - O Banco Mundial também aprovou empréstimo de U$ 300 milhões para investimento do governo do Rio em saúde, educação e segurança. Trem no Rio de Janeiro: de acordo com o secretário, estão sendo importados mais 60 desses trens até 2014 para renovar toda a frota da SuperVia: Financiamento do Banco Mundial (Bird) no valor de U$ 600 milhões vai permitir a compra de 60 trens para operar no sistema ferroviário estadual fluminense. Acordo com esse objetivo foi assinado hoje (5) pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com a representante do banco, Debora Wetzel, no Palácio Guanabara, sede do governo.
As novas composições vão se juntar às outras 30 compradas pelo governo e que já entraram em circulação no mês passado, totalizando 90 trens adquiridos pelo estado. Equipados com ar condicionado, TVs e letreiros de LED, os novos trens têm capacidade de transportar 1.200 passageiros. Serão disponibilizados mais de 300 mil lugares por dia para os usuários.
O Banco Mundial também aprovou empréstimo de U$ 300 milhões para investimento do governo do Rio em saúde, educação e segurança.
Cabral ressaltou que a SuperVia, concessionária que administra a ferrovia, também comprará 30 trens e reformará outros 73. "O fato é que nós chegaremos com o prometido até 2015, com toda a frota renovada da SuperVia. Nós compraremos e a concessionária também comprará", disse.
Preocupado com a sustentabilidade ambiental, o secretário estadual de Transporte, Júlio Lopes, disse que as novas composições emitem 30% a menos de gases poluentes do que os trens atuais, além de diminuir a poluição sonora. "Esses trens são o que há de mais moderno na indústria ferroviária mundial. É um padrão de primeiro mundo, igual ao que tem na Espanha, Inglaterra e França", contou.
De acordo com o secretário, estão sendo importados mais 60 desses trens até 2014 para renovar toda a frota da SuperVia.
Os novos trens vão contar com bagageiro, câmeras de vigilância interna e sistema de comunicação direta com o centro de controle operacional da SuperVia. A meta é que, até 2016, a SuperVia atenda a mais um milhão de passageiros por dia, com uma frota operacional de 231 trens refrigerados, oferecendo intervalos de três minutos entre os veículos.
Exame 05.09.2012 - O Banco Mundial também aprovou empréstimo de U$ 300 milhões para investimento do governo do Rio em saúde, educação e segurança. Trem no Rio de Janeiro: de acordo com o secretário, estão sendo importados mais 60 desses trens até 2014 para renovar toda a frota da SuperVia: Financiamento do Banco Mundial (Bird) no valor de U$ 600 milhões vai permitir a compra de 60 trens para operar no sistema ferroviário estadual fluminense. Acordo com esse objetivo foi assinado hoje (5) pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com a representante do banco, Debora Wetzel, no Palácio Guanabara, sede do governo.
As novas composições vão se juntar às outras 30 compradas pelo governo e que já entraram em circulação no mês passado, totalizando 90 trens adquiridos pelo estado. Equipados com ar condicionado, TVs e letreiros de LED, os novos trens têm capacidade de transportar 1.200 passageiros. Serão disponibilizados mais de 300 mil lugares por dia para os usuários.
O Banco Mundial também aprovou empréstimo de U$ 300 milhões para investimento do governo do Rio em saúde, educação e segurança.
Cabral ressaltou que a SuperVia, concessionária que administra a ferrovia, também comprará 30 trens e reformará outros 73. "O fato é que nós chegaremos com o prometido até 2015, com toda a frota renovada da SuperVia. Nós compraremos e a concessionária também comprará", disse.
Preocupado com a sustentabilidade ambiental, o secretário estadual de Transporte, Júlio Lopes, disse que as novas composições emitem 30% a menos de gases poluentes do que os trens atuais, além de diminuir a poluição sonora. "Esses trens são o que há de mais moderno na indústria ferroviária mundial. É um padrão de primeiro mundo, igual ao que tem na Espanha, Inglaterra e França", contou.
De acordo com o secretário, estão sendo importados mais 60 desses trens até 2014 para renovar toda a frota da SuperVia.
Os novos trens vão contar com bagageiro, câmeras de vigilância interna e sistema de comunicação direta com o centro de controle operacional da SuperVia. A meta é que, até 2016, a SuperVia atenda a mais um milhão de passageiros por dia, com uma frota operacional de 231 trens refrigerados, oferecendo intervalos de três minutos entre os veículos.
Alstom e francesa SNCF planejam disputar TAV
Valor 06.09.2012 - A multinacional Alstom, fabricante de máquinas e equipamentos, firmou uma parceria com a estatal francesa de operação ferroviária Société Nationale des Chemins de fer Français (SNCF) para estudar e eventualmente disputar em conjunto o projeto brasileiro do trem de alta velocidade (TAV), o trem-bala.
O novo presidente da Alstom no Brasil, Marcos Cardoso Costa, disse ontem ao Valor que a sociedade ainda deve receber mais parceiros para entrar na eventual disputa pelo projeto.
Mesmo dando início à formação do consórcio, a Alstom não deve ser a líder e, por isso, não deve realizar grandes aportes na sociedade em formação. "Preferimos destinar nosso capital à melhoria de nossos produtos", disse o presidente, que assumiu o comando da filial brasileira há menos de uma semana.
Costa ainda opinou sobre o novo modelo do edital, em elaboração pelo governo federal. Segundo ele, o projeto está se tornando mais atrativo para a iniciativa privada em comparação com os anteriores, pelo fato de a União assumir riscos financeiros. Mesmo assim, Costa diz que o TAV ainda é considerado um projeto caro.
Nova parceira da Alstom, a SNCF opera o trem de alta velocidade da França, o chamado TGV (Train à Grande Vitesse, na sigla em francês).
De acordo com as últimas sinalizações do governo, a primeira licitação do TAV, que definirá a futura operadora e a tecnologia a ser empregada, sairá no primeiro semestre de 2013. Haverá cláusulas - como tempo de operação no país de origem, histórico de acidentes e número de passageiros transportados - para garantir uma "tecnologia de ponta" no Brasil. Isso poderá dificultar a participação da China, que teve um acidente com 43 mortos em julho de 2011. O governo contratará o projeto executivo do TAV dividindo-o em trechos e assumirá os riscos de demanda.
Ontem, a Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF) informou que formará um consórcio, com a também espanhola Renfe, para disputar a primeira fase do leilão. À agência Reuters, o presidente da CAF, Paulo Fontenele, afirmou que pretende trazer empresas brasileiras para a sociedade.
Valor 06.09.2012 - A multinacional Alstom, fabricante de máquinas e equipamentos, firmou uma parceria com a estatal francesa de operação ferroviária Société Nationale des Chemins de fer Français (SNCF) para estudar e eventualmente disputar em conjunto o projeto brasileiro do trem de alta velocidade (TAV), o trem-bala.
O novo presidente da Alstom no Brasil, Marcos Cardoso Costa, disse ontem ao Valor que a sociedade ainda deve receber mais parceiros para entrar na eventual disputa pelo projeto.
Mesmo dando início à formação do consórcio, a Alstom não deve ser a líder e, por isso, não deve realizar grandes aportes na sociedade em formação. "Preferimos destinar nosso capital à melhoria de nossos produtos", disse o presidente, que assumiu o comando da filial brasileira há menos de uma semana.
Costa ainda opinou sobre o novo modelo do edital, em elaboração pelo governo federal. Segundo ele, o projeto está se tornando mais atrativo para a iniciativa privada em comparação com os anteriores, pelo fato de a União assumir riscos financeiros. Mesmo assim, Costa diz que o TAV ainda é considerado um projeto caro.
Nova parceira da Alstom, a SNCF opera o trem de alta velocidade da França, o chamado TGV (Train à Grande Vitesse, na sigla em francês).
De acordo com as últimas sinalizações do governo, a primeira licitação do TAV, que definirá a futura operadora e a tecnologia a ser empregada, sairá no primeiro semestre de 2013. Haverá cláusulas - como tempo de operação no país de origem, histórico de acidentes e número de passageiros transportados - para garantir uma "tecnologia de ponta" no Brasil. Isso poderá dificultar a participação da China, que teve um acidente com 43 mortos em julho de 2011. O governo contratará o projeto executivo do TAV dividindo-o em trechos e assumirá os riscos de demanda.
Ontem, a Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF) informou que formará um consórcio, com a também espanhola Renfe, para disputar a primeira fase do leilão. À agência Reuters, o presidente da CAF, Paulo Fontenele, afirmou que pretende trazer empresas brasileiras para a sociedade.
Espanholas CAF e Renfe disputarão trem-bala Campinas-SP-Rio
Reuters 05.09.2012 - A Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF) formará um consórcio com a também espanhola Renfe para disputar a primeira fase do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, afirmou nesta quarta-feira à Reuters o presidente da CAF Brasil, Paulo Fontenele.
"Nós estamos trabalhando, nossos estudos estão prontos. Estamos montando um consórcio a partir da Espanha", disse o executivo, por telefone.
De acordo com ele, todo o material rodante a ser utilizado, caso o consórcio seja o vencedor no certame previsto para 29 de maio de 2013, será fornecido pela CAF, que já possui uma fábrica de vagões em Hortolândia, interior de São Paulo.
"Queremos fabricar (os trens) em Hortolândia e já estamos estudando a ampliação da fábrica", comentou Fontenele.
Segundo o presidente da CAF Brasil, o consórcio deverá ter parceiros brasileiros. "Estamos vendo como podemos trazer empresas brasileiras para trabalhar com a gente."
Para Fontenele, as novas regras do leilão do trem-bala, divulgadas em agosto, mostraram grande melhora em relação às anteriores.
"O risco da construção civil foi eliminado, porque o governo assumiu o risco... Estamos vendo (o leilão) com muita serenidade."
A taxa interna de retorno do projeto deve ser de 6,32 por cento ao ano, segundo a minuta do edital divulgada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em 23 de agosto. O documento foi colocado em audiência pública e ficará disponível até 24 de setembro para receber contribuições.
A minuta do edital estabelece ainda tarifa-teto de 0,49 real por quilômetro percorrido, a ser cobrada na classe econômica no trajeto de 412 quilômetros entre as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O critério para escolha do vencedor do leilão será o da melhor relação entre o valor de outorga oferecido pelo investidor e o menor custo de investimento que esse operador exigir para a construção da infraestrutura da ferrovia.
A construção dessa infraestrutura mais pesada caberá ao segundo concessionário, que será definido em leilão previsto para o início de 2014.
Reuters 05.09.2012 - A Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF) formará um consórcio com a também espanhola Renfe para disputar a primeira fase do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, afirmou nesta quarta-feira à Reuters o presidente da CAF Brasil, Paulo Fontenele.
"Nós estamos trabalhando, nossos estudos estão prontos. Estamos montando um consórcio a partir da Espanha", disse o executivo, por telefone.
De acordo com ele, todo o material rodante a ser utilizado, caso o consórcio seja o vencedor no certame previsto para 29 de maio de 2013, será fornecido pela CAF, que já possui uma fábrica de vagões em Hortolândia, interior de São Paulo.
"Queremos fabricar (os trens) em Hortolândia e já estamos estudando a ampliação da fábrica", comentou Fontenele.
Segundo o presidente da CAF Brasil, o consórcio deverá ter parceiros brasileiros. "Estamos vendo como podemos trazer empresas brasileiras para trabalhar com a gente."
Para Fontenele, as novas regras do leilão do trem-bala, divulgadas em agosto, mostraram grande melhora em relação às anteriores.
"O risco da construção civil foi eliminado, porque o governo assumiu o risco... Estamos vendo (o leilão) com muita serenidade."
A taxa interna de retorno do projeto deve ser de 6,32 por cento ao ano, segundo a minuta do edital divulgada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em 23 de agosto. O documento foi colocado em audiência pública e ficará disponível até 24 de setembro para receber contribuições.
A minuta do edital estabelece ainda tarifa-teto de 0,49 real por quilômetro percorrido, a ser cobrada na classe econômica no trajeto de 412 quilômetros entre as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O critério para escolha do vencedor do leilão será o da melhor relação entre o valor de outorga oferecido pelo investidor e o menor custo de investimento que esse operador exigir para a construção da infraestrutura da ferrovia.
A construção dessa infraestrutura mais pesada caberá ao segundo concessionário, que será definido em leilão previsto para o início de 2014.
Trem expresso SP-Jundiaí vai fazer trajeto em 15 minutos
Exame 05.09.2012 - Trem da CPTM: trajeto São Paulo-Jundiaí deverá cair de 1h20 para até 15 minutos, promete governo. Governo lança na próxima semana edital de licitação. Obras devem durar 27 meses e preveem trajeto sendo feito em 15 minutos em horários de pico
O governo do Estado promete lançar nos próximos dias o edital de licitação do projeto do trem expresso que ligará a capital paulista à cidade de Jundiaí, no interior. O projeto prevê uma nova estação na Água Branca, zona oeste da capital. A parada deve criar vias ao redor da Rua Guaicurus e haverá desapropriações.
A Estação Água Branca terá conexão com a futura Linha 6-Laranja da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e com as já existentes Linhas 7-Rubi e 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O projeto prevê também duas novas ruas, uma de cada lado dos trilhos, com ligação até a Avenida Santa Maria. O quarteirão formado pelas Ruas Crasso e Tibério, ambas perpendiculares à Guaicurus, será transformado em ponto de acesso da estação. No lado oposto, a desapropriação será concentrada em parte de um terreno ocupado atualmente pela indústria de vidros Saint-Gobain.
Enquanto isso, a nova parada em Jundiaí está prevista para ficar perto da estação já existente, da Linha 7-Rubi. No local, haverá um estacionamento. Com essa opção, a ideia é tirar até 40% dos carros que fazem o trajeto São Paulo-Jundiaí. O expresso tem investimento previsto em R$ 160 milhões e o prazo para execução das obras é de 27 meses. Como se trata de um projeto funcional, ainda há a possibilidade de mudanças.
Linha: Nos horários de pico, essa linha fará o percurso em apenas 15 minutos. O tempo máximo será de 25 minutos. Atualmente, pela linha 7-Rubi, a viagem demora por volta de 1h20. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Exame 05.09.2012 - Trem da CPTM: trajeto São Paulo-Jundiaí deverá cair de 1h20 para até 15 minutos, promete governo. Governo lança na próxima semana edital de licitação. Obras devem durar 27 meses e preveem trajeto sendo feito em 15 minutos em horários de pico
O governo do Estado promete lançar nos próximos dias o edital de licitação do projeto do trem expresso que ligará a capital paulista à cidade de Jundiaí, no interior. O projeto prevê uma nova estação na Água Branca, zona oeste da capital. A parada deve criar vias ao redor da Rua Guaicurus e haverá desapropriações.
A Estação Água Branca terá conexão com a futura Linha 6-Laranja da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e com as já existentes Linhas 7-Rubi e 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O projeto prevê também duas novas ruas, uma de cada lado dos trilhos, com ligação até a Avenida Santa Maria. O quarteirão formado pelas Ruas Crasso e Tibério, ambas perpendiculares à Guaicurus, será transformado em ponto de acesso da estação. No lado oposto, a desapropriação será concentrada em parte de um terreno ocupado atualmente pela indústria de vidros Saint-Gobain.
Enquanto isso, a nova parada em Jundiaí está prevista para ficar perto da estação já existente, da Linha 7-Rubi. No local, haverá um estacionamento. Com essa opção, a ideia é tirar até 40% dos carros que fazem o trajeto São Paulo-Jundiaí. O expresso tem investimento previsto em R$ 160 milhões e o prazo para execução das obras é de 27 meses. Como se trata de um projeto funcional, ainda há a possibilidade de mudanças.
Linha: Nos horários de pico, essa linha fará o percurso em apenas 15 minutos. O tempo máximo será de 25 minutos. Atualmente, pela linha 7-Rubi, a viagem demora por volta de 1h20. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Aeroporto de Guarulhos terá novo terminal de passageiros
DCI 05.09.2012 - O Terminal 3 atenderá 12 milhões de passageiros por ano e contará com um hotel cinco estrelas. Além disso, as obras deverão empregar cerca de 600 profissionais....
O espaço terá capacidade para atender cerca de 12 milhões de pessoas por ano
A Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., empresa que venceu o processo de licitação para administrar o Aeroporto de Guarulhos, pelo período de 20 anos, anunciou ontem os novos projetos de ampliação e reforma pelos quais o local passará. O objetivo é melhorar o atendimento ao público, e, principalmente, o trânsito aéreo durante a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil.
Entre os projetos divulgados pelo presidente da entidade, Antônio Miguel Marques, está a construção de um novo terminal de passageiros, o Terminal 3 (T3), que deve ser entregue antes do início da Copa do Mundo.
O espaço terá capacidade para atender cerca de 12 milhões de pessoas por ano e contará com um hotel cinco estrelas, composto por 50 quartos; um shopping center, com lojas de marcas nacionais, internacionais e restaurantes; uma esteira de locomoção entre os terminais 1 e 2 e o T3, além do sistema automatizado que permitirá check-in e despacho de bagagem fora do balcão.
DCI 05.09.2012 - O Terminal 3 atenderá 12 milhões de passageiros por ano e contará com um hotel cinco estrelas. Além disso, as obras deverão empregar cerca de 600 profissionais....
O espaço terá capacidade para atender cerca de 12 milhões de pessoas por ano
A Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., empresa que venceu o processo de licitação para administrar o Aeroporto de Guarulhos, pelo período de 20 anos, anunciou ontem os novos projetos de ampliação e reforma pelos quais o local passará. O objetivo é melhorar o atendimento ao público, e, principalmente, o trânsito aéreo durante a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil.
Entre os projetos divulgados pelo presidente da entidade, Antônio Miguel Marques, está a construção de um novo terminal de passageiros, o Terminal 3 (T3), que deve ser entregue antes do início da Copa do Mundo.
O espaço terá capacidade para atender cerca de 12 milhões de pessoas por ano e contará com um hotel cinco estrelas, composto por 50 quartos; um shopping center, com lojas de marcas nacionais, internacionais e restaurantes; uma esteira de locomoção entre os terminais 1 e 2 e o T3, além do sistema automatizado que permitirá check-in e despacho de bagagem fora do balcão.
Empresa sul-africana dá início a obra em Guarulhos
OGlobo 05.09.2012 - Aeroporto ganhará um 3º terminal e hotel 5 estrelas até a Copa. A empresa sul-africana ACSA, que venceu o leilão para administrar o Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior da América Latina, anunciou nesta quarta-feira o início das obras de ampliação e reforma, que incluem a construção de um terceiro terminal de passageiros, com hotel cinco estrelas e capacidade para receber 12 milhões de pessoas/ano, e de um edifício-garagem, com cinco pavimentos e 3.300 vagas. A promessa é concluir a primeira fase das obras, que prevê ainda o alargamento de uma das pistas para suportar aviões como o gigante A380, até o primeiro trimestre de 2014, três meses antes do início da Copa do Mundo.
Com investimentos previstos de R$ 3,5 bilhões até o fim da concessão, em 2031, o plano de expansão do aeroporto até 2014 vai custar R$ 2,6 bilhões e permitir ampliar a capacidade anual de transporte de passageiros dos atuais 30 milhões para 44 milhões. Até 2031, serão 60 milhões. Para suportar os desembolsos iniciais, o presidente da concessionária, Antonio Miguel Marques, disse que a meta é triplicar o faturamento do aeroporto, estimado em R$ 1,2 bilhão em 2012, nos próximos cinco anos. A ideia é inverter a composição de receita, hoje ainda administrada pela estatal Infraero, que se tornou sócia, com 49%. A concessionária prevê que 70% da receita venham dos pontos comerciais e 30%, das tarifas aeroportuárias.
— Nosso plano de negócios segue o conceito dos aeroportos asiáticos. Com isso, esperamos triplicar as receitas em cinco anos — disse Marques.
Monotrilho: Licitação ainda este ano.
Pelos planos da nova concessionária, que até fevereiro será monitorada pela Infraero, os terminais existentes (1, 2 e 4) terão novas funções, passando por reformas e modernização para atender a padrões internacionais e dar mais conforto aos passageiros. Os terminais 1 e 4 serão exclusivos para voos domésticos; o 2 será misto: domésticos e internacionais de menor distância; o 3, a ser construído, será exclusivamente para voos internacionais de longa distância e aviões de grande porte. Após 2014, as obras prosseguem com a expansão do terminal 3 e a construção de outros dois hotéis (3 e 4 estrelas) nas proximidades do aeroporto, além da transferência do terminal de cargas para uma área mais ampla. Também estão previstas a ampliação dos acessos viários e internos (monotrilho) aos terminais e uma estação de trem. A licitação desta está prevista para ocorrer ainda este ano, o que permitiria sua implantação até a 2014, antes da Copa.
TCU não impediria leilão do Galeão
Enquanto isso, com relação aos aeroportos do Galeão (Rio) e Confins (Belo Horizonte), o Tribunal de Contas da União (TCU) considera possível que um grande operador aeroportuário assuma os terminais pelo modelo tradicional de concessão. Segundo um interlocutor, o TCU não colocará empecilhos caso o Executivo adote o mesmo modelo usado em Guarulhos, Brasília e Viracopos para transferir Galeão e Confins à iniciativa privada, adotando regras mais rígidas no edital para atrair um gestor de grande porte. Ou seja, exigir que apenas participem da disputa empresas com experiência em mais de 30 milhões de passageiros por ano. A justificativa é que essa exigência não limitaria a concorrência, já que há no mercado global pelo menos meia dúzia de operadores com essa característica.
— O TCU não vai se opor. Basta apenas que o governo dê uma boa justificativa técnica, mostrando por que a qualificação dos interessados é um item indispensável — disse uma fonte.
Na concessão de Guarulhos, Viracopos e Brasília, em fevereiro, foi exigida experiência mínima no gerenciamento de cinco milhões de passageiros por ano. Isso abriu espaço para a entrega dos aeroportos a concessionários com pouca experiência — muito abaixo da Infraero, a terceira maior do mundo, responsável por um volume de 180 milhões de usuários por ano.
Para evitar que isso se repita, a presidente Dilma Rousseff determinou aos assessores a elaboração de um modelo alternativo, mantendo a Infraero como majoritária num esquema de parceria com um grande sócio privado. Mas essa proposta enfrenta dificuldades, já que os investidores potenciais querem ter plena autonomia.
Por isso, a tendência é que o governo desista de um modelo alternativo e adote a concessão tradicional para Galeão e Confins. Embora Dilma ainda não tenha “jogado a toalha”, dizem fontes. Ela determinou que outras empresas sejam sondadas, depois do resultado desanimador da missão enviada à Europa para encontrar um sócio para a Infraero. A alemã Fraport, a francesa ADP e a holandesa Schiphol não demonstraram interesse.
Ainda falta a Changi, que administra o Aeroporto de Cingapura, ser sondada. Mas consultores do mercado veem pouca chance de êxito. A possibilidade de Aena (Madri) e ADC (Houston) serem contatadas não foi confirmada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).
OGlobo 05.09.2012 - Aeroporto ganhará um 3º terminal e hotel 5 estrelas até a Copa. A empresa sul-africana ACSA, que venceu o leilão para administrar o Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior da América Latina, anunciou nesta quarta-feira o início das obras de ampliação e reforma, que incluem a construção de um terceiro terminal de passageiros, com hotel cinco estrelas e capacidade para receber 12 milhões de pessoas/ano, e de um edifício-garagem, com cinco pavimentos e 3.300 vagas. A promessa é concluir a primeira fase das obras, que prevê ainda o alargamento de uma das pistas para suportar aviões como o gigante A380, até o primeiro trimestre de 2014, três meses antes do início da Copa do Mundo.
Com investimentos previstos de R$ 3,5 bilhões até o fim da concessão, em 2031, o plano de expansão do aeroporto até 2014 vai custar R$ 2,6 bilhões e permitir ampliar a capacidade anual de transporte de passageiros dos atuais 30 milhões para 44 milhões. Até 2031, serão 60 milhões. Para suportar os desembolsos iniciais, o presidente da concessionária, Antonio Miguel Marques, disse que a meta é triplicar o faturamento do aeroporto, estimado em R$ 1,2 bilhão em 2012, nos próximos cinco anos. A ideia é inverter a composição de receita, hoje ainda administrada pela estatal Infraero, que se tornou sócia, com 49%. A concessionária prevê que 70% da receita venham dos pontos comerciais e 30%, das tarifas aeroportuárias.
— Nosso plano de negócios segue o conceito dos aeroportos asiáticos. Com isso, esperamos triplicar as receitas em cinco anos — disse Marques.
Monotrilho: Licitação ainda este ano.
Pelos planos da nova concessionária, que até fevereiro será monitorada pela Infraero, os terminais existentes (1, 2 e 4) terão novas funções, passando por reformas e modernização para atender a padrões internacionais e dar mais conforto aos passageiros. Os terminais 1 e 4 serão exclusivos para voos domésticos; o 2 será misto: domésticos e internacionais de menor distância; o 3, a ser construído, será exclusivamente para voos internacionais de longa distância e aviões de grande porte. Após 2014, as obras prosseguem com a expansão do terminal 3 e a construção de outros dois hotéis (3 e 4 estrelas) nas proximidades do aeroporto, além da transferência do terminal de cargas para uma área mais ampla. Também estão previstas a ampliação dos acessos viários e internos (monotrilho) aos terminais e uma estação de trem. A licitação desta está prevista para ocorrer ainda este ano, o que permitiria sua implantação até a 2014, antes da Copa.
TCU não impediria leilão do Galeão
Enquanto isso, com relação aos aeroportos do Galeão (Rio) e Confins (Belo Horizonte), o Tribunal de Contas da União (TCU) considera possível que um grande operador aeroportuário assuma os terminais pelo modelo tradicional de concessão. Segundo um interlocutor, o TCU não colocará empecilhos caso o Executivo adote o mesmo modelo usado em Guarulhos, Brasília e Viracopos para transferir Galeão e Confins à iniciativa privada, adotando regras mais rígidas no edital para atrair um gestor de grande porte. Ou seja, exigir que apenas participem da disputa empresas com experiência em mais de 30 milhões de passageiros por ano. A justificativa é que essa exigência não limitaria a concorrência, já que há no mercado global pelo menos meia dúzia de operadores com essa característica.
— O TCU não vai se opor. Basta apenas que o governo dê uma boa justificativa técnica, mostrando por que a qualificação dos interessados é um item indispensável — disse uma fonte.
Na concessão de Guarulhos, Viracopos e Brasília, em fevereiro, foi exigida experiência mínima no gerenciamento de cinco milhões de passageiros por ano. Isso abriu espaço para a entrega dos aeroportos a concessionários com pouca experiência — muito abaixo da Infraero, a terceira maior do mundo, responsável por um volume de 180 milhões de usuários por ano.
Para evitar que isso se repita, a presidente Dilma Rousseff determinou aos assessores a elaboração de um modelo alternativo, mantendo a Infraero como majoritária num esquema de parceria com um grande sócio privado. Mas essa proposta enfrenta dificuldades, já que os investidores potenciais querem ter plena autonomia.
Por isso, a tendência é que o governo desista de um modelo alternativo e adote a concessão tradicional para Galeão e Confins. Embora Dilma ainda não tenha “jogado a toalha”, dizem fontes. Ela determinou que outras empresas sejam sondadas, depois do resultado desanimador da missão enviada à Europa para encontrar um sócio para a Infraero. A alemã Fraport, a francesa ADP e a holandesa Schiphol não demonstraram interesse.
Ainda falta a Changi, que administra o Aeroporto de Cingapura, ser sondada. Mas consultores do mercado veem pouca chance de êxito. A possibilidade de Aena (Madri) e ADC (Houston) serem contatadas não foi confirmada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).
Oi deixa de pagar fornecedores por um mês
Estadão 06.09.2012 - Decisão preocupa credores da operadora, que argumentou, em carta, que medida é resultado da atualização do sistema SAP.
A Oi decidiu que não pagará nenhuma conta neste mês. Ela distribuiu uma carta na semana passada informando que, por conta da instalação de uma nova versão do sistema de gestão empresarial SAP, "não realizará pagamentos aos seus fornecedores durante o mês de setembro".
Todos os pagamentos deste mês foram adiados para 10 de outubro. A partir do próximo mês, a empresa pagará fornecedores somente no dia 10, ou no dia útil posterior.
A situação preocupa os fornecedores, pois muitos deles dependem do pagamento da Oi para honrar seus próprios compromissos. Mesmo grandes empresas podem receber um impacto negativo substancial por causa da decisão da Oi. Somente uma delas tem uma conta de cerca de R$ 160 milhões a receber da operadora em setembro.
Nesta quarta, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) enviou uma carta ao presidente da Oi, Francisco Valim, pedindo que a suspensão dos pagamentos seja revista. "A decisão coloca em risco a saúde financeira dos fornecedores", argumentou a Abinee, na sua carta à Oi. A associação também defende que a concentração dos pagamentos no dia 10 de cada mês seja feita de forma escalonada, para não prejudicar os compromissos já agendados.
"Parece uma medida para fazer o caixa ficar mais polpudo", afirmou uma fonte da indústria, que pediu para não ser identificada. A Oi fecha neste mês o balanço do terceiro trimestre e, na visão dessa fonte, a suspensão do pagamento poderia dar um reforço no caixa da empresa, para melhorar os números do período.
Gestão. Uma fonte da Oi, porém, nega que a medida tenha algum motivo além da mudança no SAP. "Já era uma medida prevista", disse. A Oi passou recentemente por uma reestruturação societária, em que o número de empresas no grupo foi reduzido. A empresa tinha um sistema de gestão SAP rodando na Brasil Telecom e outro na Oi e, neste mês, resolveu consolidá-los.
Um sistema de gestão empresarial como o ERP é formado por vários módulos, como finanças, contabilidade, recursos humanos, vendas e compras. "É estranho o SAP não funcionar para pagar, mas funcionar para receber", disse uma fonte da indústria. "Essa suspensão de pagamentos vai repercutir muito negativamente no mercado, na imagem da companhia."
Em seu comunicado, a Oi afirma: "Estamos nos preparando para a entrada de uma nova versão do SAP/R3 (ECC-6), que irá garantir segurança, agilidade, integração e redução de custos". O adiamento dos pagamentos de setembro seria "para que os processos sejam adequados e sistemas parametrizados com qualidade".
Nesta quarta-feira, as ações preferenciais da Oi fecharam em queda de 1,18% na Bovespa, cotadas a R$ 7,56, enquanto os papéis ordinários perderam 0,56%, ficando em R$ 8,90. O comportamento foi na contramão do mercado, já que o índice Bovespa subiu 1,12% na sessão passada.
Estadão 06.09.2012 - Decisão preocupa credores da operadora, que argumentou, em carta, que medida é resultado da atualização do sistema SAP.
A Oi decidiu que não pagará nenhuma conta neste mês. Ela distribuiu uma carta na semana passada informando que, por conta da instalação de uma nova versão do sistema de gestão empresarial SAP, "não realizará pagamentos aos seus fornecedores durante o mês de setembro".
Todos os pagamentos deste mês foram adiados para 10 de outubro. A partir do próximo mês, a empresa pagará fornecedores somente no dia 10, ou no dia útil posterior.
A situação preocupa os fornecedores, pois muitos deles dependem do pagamento da Oi para honrar seus próprios compromissos. Mesmo grandes empresas podem receber um impacto negativo substancial por causa da decisão da Oi. Somente uma delas tem uma conta de cerca de R$ 160 milhões a receber da operadora em setembro.
Nesta quarta, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) enviou uma carta ao presidente da Oi, Francisco Valim, pedindo que a suspensão dos pagamentos seja revista. "A decisão coloca em risco a saúde financeira dos fornecedores", argumentou a Abinee, na sua carta à Oi. A associação também defende que a concentração dos pagamentos no dia 10 de cada mês seja feita de forma escalonada, para não prejudicar os compromissos já agendados.
"Parece uma medida para fazer o caixa ficar mais polpudo", afirmou uma fonte da indústria, que pediu para não ser identificada. A Oi fecha neste mês o balanço do terceiro trimestre e, na visão dessa fonte, a suspensão do pagamento poderia dar um reforço no caixa da empresa, para melhorar os números do período.
Gestão. Uma fonte da Oi, porém, nega que a medida tenha algum motivo além da mudança no SAP. "Já era uma medida prevista", disse. A Oi passou recentemente por uma reestruturação societária, em que o número de empresas no grupo foi reduzido. A empresa tinha um sistema de gestão SAP rodando na Brasil Telecom e outro na Oi e, neste mês, resolveu consolidá-los.
Um sistema de gestão empresarial como o ERP é formado por vários módulos, como finanças, contabilidade, recursos humanos, vendas e compras. "É estranho o SAP não funcionar para pagar, mas funcionar para receber", disse uma fonte da indústria. "Essa suspensão de pagamentos vai repercutir muito negativamente no mercado, na imagem da companhia."
Em seu comunicado, a Oi afirma: "Estamos nos preparando para a entrada de uma nova versão do SAP/R3 (ECC-6), que irá garantir segurança, agilidade, integração e redução de custos". O adiamento dos pagamentos de setembro seria "para que os processos sejam adequados e sistemas parametrizados com qualidade".
Nesta quarta-feira, as ações preferenciais da Oi fecharam em queda de 1,18% na Bovespa, cotadas a R$ 7,56, enquanto os papéis ordinários perderam 0,56%, ficando em R$ 8,90. O comportamento foi na contramão do mercado, já que o índice Bovespa subiu 1,12% na sessão passada.
TV conectada à internet
Folha 06.09.2012 - Brasileiros, chineses e indianos estão mais interessados nas possibilidades oferecidas pela TV conectada à internet que ingleses e alemães, segundo pesquisa da GfK.
Apenas 28% dos entrevistados pela empresa em 13 países afirmaram achar mais interessantes os programas de TV com os quais se pode interagir. No Brasil, foram 42%.
Americanos e ingleses também não têm interesse em adquirir uma TV com acesso à rede. Enquanto 64% dos chineses disseram que querem comprar uma, 26% dos ingleses e 29% dos americanos afirmaram o mesmo.
Folha 06.09.2012 - Brasileiros, chineses e indianos estão mais interessados nas possibilidades oferecidas pela TV conectada à internet que ingleses e alemães, segundo pesquisa da GfK.
Apenas 28% dos entrevistados pela empresa em 13 países afirmaram achar mais interessantes os programas de TV com os quais se pode interagir. No Brasil, foram 42%.
Americanos e ingleses também não têm interesse em adquirir uma TV com acesso à rede. Enquanto 64% dos chineses disseram que querem comprar uma, 26% dos ingleses e 29% dos americanos afirmaram o mesmo.
Mann+Hummel diversifica e vai atuar no tratamento de água
Brasil Econômico 05.09.2012 - Multinacional, que atende ao setor automotivo, compra empresa no Brasil e quer diminuir dependência do setor.
A Mann+Hummel, tradicional fabricante de sistemas de filtragem para a indústria automotiva, está de olho em outros mercados no Brasil. A empresa alemã concluiu a aquisição da Fluid Brasil que tem operação forte em tratamentos industriais de águas.
Segundo o vice-presidente mundial da companhia, Manfred Wolf, a compra da empresa fará do Brasil um dos mercados propulsores na estratégia de diversificar os negócios da Mann+Hummel no mundo.
"Nosso faturamento é muito estruturado nos negócios automotivos. Queremos diminuir a dependência da empresa do setor e entrar em novos segmentos. O Brasil é parte fundamental dentro dessa estratégia, pois tem um potencial de mercado grande e por isso voltamos os nossos olhos e esforços para essa área de tratamento de água", disse o executivo sem informar o valor do investimento na compra da companhia brasileira.
No segmento de tratamento de água, a Mann+Hummel começou a operar com a compra de uma empresa em Cingapura há dois anos. Segundo Wolf, a escolha por aquele país se deve ao fato de lá ser um dos locais onde há expertise no segmento de tratamento de água.
"Esse é um mercado que faturou no ano passado no mundo € 10 bilhões. Hoje, ainda é pequeno a nossa participação no segmento, mas a ideia é que, em 2018, 1/3 de nossas receitas sejam provenientes de sistemas de tratamento de água", disse o executivo.
A meta da companhia é dividir as operações em fornecimento de componentes de filtração diretamente para montadoras, fornecimento para mercado de reposição e outros segmentos, em que entraria o sistemas de tratamento de águas industriais. Hoje, 50% do faturamento vem da venda direta para montadoras, 36% para o mercado de reposição e 16% outros negócios.
Em 2011, a Mann+Hummel faturou € 2,5 bilhões no mundo, o Brasil foi responsável por 8% dos negócios mundiais, com € 200 milhões. A Europa é hoje o maior mercado da companhia com mais de 60% das receitas; a região das Américas representa 24%; e a Ásia outros 16%.
"Em 2018, estimamos uma receita de € 3,4 bilhões com a participação menor da Europa. O nosso foco é a região das Américas, China e o Leste Europeu. Além disso, podemos crescer por aquisições e acompanhar o mercado.".
O Brasil, segundo o executivo, é o maior mercado nas Américas, responsável por 40% do faturamento da companhia na região. Por aqui, a Mann+Hummel fornece para todas as montadoras instaladas e é líder de vendas de sistemas de filtragem no mercado de reposição.
O crescimento no país no segmento automotivo está muito ligado ao aumento das vendas de veículos. No entanto, a companhia vem negociando com algumas montadoras para o fornecimento de componentes para automóveis e caminhões que serão fabricados no Brasil.
"Temos contrato já fechado com a Hyundai, em Piracicaba. Vamos atender a essa demanda com a nossa fábrica de Indaiatuba. Outras que estão no radar, são as chinesas que já declararam a produção local", disse o presidente da subsidiária brasileira, Markus Wolf.
A Mann+Hummel tem no Brasil três fábricas. A de Indaiatuba, no interior de São Paulo é a maior da companhia no país. De lá saem os produtos para boa parte dos clientes brasileiros. A empresa mantém ainda duas unidades menores, uma em Manaus para atender a Motos Honda e uma em Contagem que tem a operação vinculada à Fiat.
Por ora, não há projetos para investimentos em novas fábricas no país. Mas, segundo Manfred Wolf, VP mundial, a empresa avalia a instalação de uma unidade em Pernambuco para atender a segunda fábrica da Fiat no país. "Não é cultura da empresa deter unidades menores para abastecer um cliente. Entretanto, somos flexíveis e podemos avaliar cada projeto."
Brasil Econômico 05.09.2012 - Multinacional, que atende ao setor automotivo, compra empresa no Brasil e quer diminuir dependência do setor.
A Mann+Hummel, tradicional fabricante de sistemas de filtragem para a indústria automotiva, está de olho em outros mercados no Brasil. A empresa alemã concluiu a aquisição da Fluid Brasil que tem operação forte em tratamentos industriais de águas.
Segundo o vice-presidente mundial da companhia, Manfred Wolf, a compra da empresa fará do Brasil um dos mercados propulsores na estratégia de diversificar os negócios da Mann+Hummel no mundo.
"Nosso faturamento é muito estruturado nos negócios automotivos. Queremos diminuir a dependência da empresa do setor e entrar em novos segmentos. O Brasil é parte fundamental dentro dessa estratégia, pois tem um potencial de mercado grande e por isso voltamos os nossos olhos e esforços para essa área de tratamento de água", disse o executivo sem informar o valor do investimento na compra da companhia brasileira.
No segmento de tratamento de água, a Mann+Hummel começou a operar com a compra de uma empresa em Cingapura há dois anos. Segundo Wolf, a escolha por aquele país se deve ao fato de lá ser um dos locais onde há expertise no segmento de tratamento de água.
"Esse é um mercado que faturou no ano passado no mundo € 10 bilhões. Hoje, ainda é pequeno a nossa participação no segmento, mas a ideia é que, em 2018, 1/3 de nossas receitas sejam provenientes de sistemas de tratamento de água", disse o executivo.
A meta da companhia é dividir as operações em fornecimento de componentes de filtração diretamente para montadoras, fornecimento para mercado de reposição e outros segmentos, em que entraria o sistemas de tratamento de águas industriais. Hoje, 50% do faturamento vem da venda direta para montadoras, 36% para o mercado de reposição e 16% outros negócios.
Em 2011, a Mann+Hummel faturou € 2,5 bilhões no mundo, o Brasil foi responsável por 8% dos negócios mundiais, com € 200 milhões. A Europa é hoje o maior mercado da companhia com mais de 60% das receitas; a região das Américas representa 24%; e a Ásia outros 16%.
"Em 2018, estimamos uma receita de € 3,4 bilhões com a participação menor da Europa. O nosso foco é a região das Américas, China e o Leste Europeu. Além disso, podemos crescer por aquisições e acompanhar o mercado.".
O Brasil, segundo o executivo, é o maior mercado nas Américas, responsável por 40% do faturamento da companhia na região. Por aqui, a Mann+Hummel fornece para todas as montadoras instaladas e é líder de vendas de sistemas de filtragem no mercado de reposição.
O crescimento no país no segmento automotivo está muito ligado ao aumento das vendas de veículos. No entanto, a companhia vem negociando com algumas montadoras para o fornecimento de componentes para automóveis e caminhões que serão fabricados no Brasil.
"Temos contrato já fechado com a Hyundai, em Piracicaba. Vamos atender a essa demanda com a nossa fábrica de Indaiatuba. Outras que estão no radar, são as chinesas que já declararam a produção local", disse o presidente da subsidiária brasileira, Markus Wolf.
A Mann+Hummel tem no Brasil três fábricas. A de Indaiatuba, no interior de São Paulo é a maior da companhia no país. De lá saem os produtos para boa parte dos clientes brasileiros. A empresa mantém ainda duas unidades menores, uma em Manaus para atender a Motos Honda e uma em Contagem que tem a operação vinculada à Fiat.
Por ora, não há projetos para investimentos em novas fábricas no país. Mas, segundo Manfred Wolf, VP mundial, a empresa avalia a instalação de uma unidade em Pernambuco para atender a segunda fábrica da Fiat no país. "Não é cultura da empresa deter unidades menores para abastecer um cliente. Entretanto, somos flexíveis e podemos avaliar cada projeto."
CNTE critica nova ação de governadores no STF contra piso salarial para professores
Agência Brasil 05.09.2012 - A Lei do Piso foi sancionada em 2008 e determina um valor mínimo que deve ser pago aos professores com formação de nível médio e carga horária de 40horas semanais...
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, disse nesta quarta-feira (5) que foi surpreendido pela decisão de governadores de seis estados de entrar com uma nova ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra a lei que cria o piso nacional para professores da rede pública. A ação foi impetrada na última terça-feira (4) no Supremo Tribunal Federal (STF) e questiona o Artigo 5° da lei, que trata do cálculo do reajuste do piso.
A Lei do Piso foi sancionada em 2008 e determina um valor mínimo que deve ser pago aos professores da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais. Pelas regras, o piso deve ser reajustado anualmente a partir de janeiro, tendo como critério o crescimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Entre 2011 e 2012, o índice foi 22% e o valor passou de R$ 1.187 para R$ 1.451.
“A lei agora está sub judice. Estamos no limbo, porque tem um projeto na Câmara que trata dessa questão, um grupo de trabalho que está prestes a apresentar resultados, uma câmara de negociação no Ministério da Educação e os governadores dão mostra de que não querem negociar”, disse.
A ADI é assinada pelos governadores de Mato Grosso do Sul, Goiás, do Piauí, Rio Grande do Sul, de Roraima e Santa Catarina. O relator do processo no STF será o ministro Joaquim Barbosa.
Segundo Leão, se o STF acatar o pedido dos governadores e derrubar o artigo que regulamenta o reajuste, cada estado poderá definir um cálculo para corrigir o piso, o que representará perdas para os professores. “Os governadores estão criando um problema para eles. Não existindo mais o balizador do reajuste, cada estado vai fazer a sua luta, vai ter muito mais greve”.
A CNTE defende o cumprimento da lei e também é contrária à proposta que tramita na Câmara dos Deputados e que altera o cálculo do reajuste. Defendida pelos estados, o projeto prevê a correção com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que, na prática, resultaria em reajustes menores.
Agência Brasil 05.09.2012 - A Lei do Piso foi sancionada em 2008 e determina um valor mínimo que deve ser pago aos professores com formação de nível médio e carga horária de 40horas semanais...
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, disse nesta quarta-feira (5) que foi surpreendido pela decisão de governadores de seis estados de entrar com uma nova ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra a lei que cria o piso nacional para professores da rede pública. A ação foi impetrada na última terça-feira (4) no Supremo Tribunal Federal (STF) e questiona o Artigo 5° da lei, que trata do cálculo do reajuste do piso.
A Lei do Piso foi sancionada em 2008 e determina um valor mínimo que deve ser pago aos professores da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais. Pelas regras, o piso deve ser reajustado anualmente a partir de janeiro, tendo como critério o crescimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Entre 2011 e 2012, o índice foi 22% e o valor passou de R$ 1.187 para R$ 1.451.
“A lei agora está sub judice. Estamos no limbo, porque tem um projeto na Câmara que trata dessa questão, um grupo de trabalho que está prestes a apresentar resultados, uma câmara de negociação no Ministério da Educação e os governadores dão mostra de que não querem negociar”, disse.
A ADI é assinada pelos governadores de Mato Grosso do Sul, Goiás, do Piauí, Rio Grande do Sul, de Roraima e Santa Catarina. O relator do processo no STF será o ministro Joaquim Barbosa.
Segundo Leão, se o STF acatar o pedido dos governadores e derrubar o artigo que regulamenta o reajuste, cada estado poderá definir um cálculo para corrigir o piso, o que representará perdas para os professores. “Os governadores estão criando um problema para eles. Não existindo mais o balizador do reajuste, cada estado vai fazer a sua luta, vai ter muito mais greve”.
A CNTE defende o cumprimento da lei e também é contrária à proposta que tramita na Câmara dos Deputados e que altera o cálculo do reajuste. Defendida pelos estados, o projeto prevê a correção com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que, na prática, resultaria em reajustes menores.
Cai financiamento às usinas no BNDES
Valor 06.09.2012 - O perfil de financiamento para siderurgia do BNDES, tradicional fonte de crédito para o setor, mudou de 2011 para cá, em função do novo cenário da indústria de aço no mundo. A deflagração da crise que travou a economia dos países desenvolvidos gerou 526 milhões de toneladas de excedentes de aço no mercado global levando as empresas a suspender projetos de investimento em ampliação de produção. Em um ambiente de concorrência agressiva, as usinas passaram a focar os negócios em agregação de valor a produtos finais via laminação para competir com os importados.
A nova estratégia das siderúrgicas brasileiras foi revelada por José Guilherme Cardoso, chefe do Departamento de Indústria de Base do BNDES e Pedro Landim, gerente do departamento. Cardoso. Cardoso disse ao Valor que o setor siderúrgico está saindo de um grande ciclo de investimento em expansão de aço bruto que ocorreu no período 2005 a 2010 e entrando numa nova etapa da cadeia, que é a ampliação da capacidade de laminação, que requer investimentos menores. Para o executivo, esta escolha explica o encolhimento dos recursos liberados pelo banco ao setor a partir de 2011 e em 2012. De janeiro a agosto deste ano, as liberações para a siderurgia somaram R$ 200 milhões, de um total de R$ 1,7 bilhão dirigidos para a área de insumos básicos. No mesmo período do ano passado, os valores destinados as usinas somaram R$ 975 milhões, de um total de R$ 3,1 bilhões à indústria de base. O maior quinhão, nos dois períodos, duas tranches acima de R$ 1 bilhão, foram para o setor de mineração. Para cimento foram R$ 538 mi em 2012 e 399 mi, em 2011.
As siderúrgicas viveram anos dourados entre 2005 e 2010. No período fizeram grandes investimentos de ampliação de capacidade. "Em cinco anos, o parque siderúrgico avançou de 35 milhões de toneladas/ano de aço bruto para 48 milhões de toneladas. Uma adição de 13 milhões de toneladas", informa Cardoso.
De 2007 até agosto de 2012, o BNDES desembolsou para o setor de insumos básicos, que inclui mineração, siderurgia e cimento, R$ 27,3 bilhões, o que dá uma média de R$ 4,5 bilhões por ano. Deste total, boa parte foi canalizado para a indústria do aço.
Entre os projetos de nova capacidade de maior destaque, apoiado pelo BNDES, está o da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), do grupo alemão ThyssenKrupp em sociedade com a Vale. O banco liberou uma linha de R$ 2,3 bilhões para a construção do parque siderúrgico de Santa Cruz, no Rio, com produção prevista de 5 milhões de toneladas de placas para exportação. O investimento total alcançou € 5 bilhões ou US$ 7 bilhões (correspondente, pela cotação atual do dólar americano, a R$ 14 bilhões). A CSA, hoje, está à venda.
No caso de uma troca de controle da companhia, os alemães terão que pedir a anuência do BNDES para transferir o empréstimo para o novo controlador, alertou Cardoso.
Com o mundo siderúrgico de cabeça para baixo e operando a uma ociosidade de 30%, as usinas do país estão voltadas para investimentos pontuais de laminação. "Essa nova etapa demanda investimentos menores. É natural que tenha havido queda do valor investido", afirmou Pedro Landim. A Gerdau está investindo num laminador de tiras a quente na Açominas, a Usiminas também acabou de instalar um laminador no site de Cubatão e a Votorantim Siderurgia tem financiamento do banco para novo laminador, na Sitrel, de Três Lagoas (MS).
O avanço da produção de laminados no país ante janeiro a julho de 2011 é de 3,3%, passando de uma capacidade de 14,9 milhões de toneladas para 15,5 milhões de toneladas, segundo o BNDES.
Valor 06.09.2012 - O perfil de financiamento para siderurgia do BNDES, tradicional fonte de crédito para o setor, mudou de 2011 para cá, em função do novo cenário da indústria de aço no mundo. A deflagração da crise que travou a economia dos países desenvolvidos gerou 526 milhões de toneladas de excedentes de aço no mercado global levando as empresas a suspender projetos de investimento em ampliação de produção. Em um ambiente de concorrência agressiva, as usinas passaram a focar os negócios em agregação de valor a produtos finais via laminação para competir com os importados.
A nova estratégia das siderúrgicas brasileiras foi revelada por José Guilherme Cardoso, chefe do Departamento de Indústria de Base do BNDES e Pedro Landim, gerente do departamento. Cardoso. Cardoso disse ao Valor que o setor siderúrgico está saindo de um grande ciclo de investimento em expansão de aço bruto que ocorreu no período 2005 a 2010 e entrando numa nova etapa da cadeia, que é a ampliação da capacidade de laminação, que requer investimentos menores. Para o executivo, esta escolha explica o encolhimento dos recursos liberados pelo banco ao setor a partir de 2011 e em 2012. De janeiro a agosto deste ano, as liberações para a siderurgia somaram R$ 200 milhões, de um total de R$ 1,7 bilhão dirigidos para a área de insumos básicos. No mesmo período do ano passado, os valores destinados as usinas somaram R$ 975 milhões, de um total de R$ 3,1 bilhões à indústria de base. O maior quinhão, nos dois períodos, duas tranches acima de R$ 1 bilhão, foram para o setor de mineração. Para cimento foram R$ 538 mi em 2012 e 399 mi, em 2011.
As siderúrgicas viveram anos dourados entre 2005 e 2010. No período fizeram grandes investimentos de ampliação de capacidade. "Em cinco anos, o parque siderúrgico avançou de 35 milhões de toneladas/ano de aço bruto para 48 milhões de toneladas. Uma adição de 13 milhões de toneladas", informa Cardoso.
De 2007 até agosto de 2012, o BNDES desembolsou para o setor de insumos básicos, que inclui mineração, siderurgia e cimento, R$ 27,3 bilhões, o que dá uma média de R$ 4,5 bilhões por ano. Deste total, boa parte foi canalizado para a indústria do aço.
Entre os projetos de nova capacidade de maior destaque, apoiado pelo BNDES, está o da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), do grupo alemão ThyssenKrupp em sociedade com a Vale. O banco liberou uma linha de R$ 2,3 bilhões para a construção do parque siderúrgico de Santa Cruz, no Rio, com produção prevista de 5 milhões de toneladas de placas para exportação. O investimento total alcançou € 5 bilhões ou US$ 7 bilhões (correspondente, pela cotação atual do dólar americano, a R$ 14 bilhões). A CSA, hoje, está à venda.
No caso de uma troca de controle da companhia, os alemães terão que pedir a anuência do BNDES para transferir o empréstimo para o novo controlador, alertou Cardoso.
Com o mundo siderúrgico de cabeça para baixo e operando a uma ociosidade de 30%, as usinas do país estão voltadas para investimentos pontuais de laminação. "Essa nova etapa demanda investimentos menores. É natural que tenha havido queda do valor investido", afirmou Pedro Landim. A Gerdau está investindo num laminador de tiras a quente na Açominas, a Usiminas também acabou de instalar um laminador no site de Cubatão e a Votorantim Siderurgia tem financiamento do banco para novo laminador, na Sitrel, de Três Lagoas (MS).
O avanço da produção de laminados no país ante janeiro a julho de 2011 é de 3,3%, passando de uma capacidade de 14,9 milhões de toneladas para 15,5 milhões de toneladas, segundo o BNDES.
BB vai cortar 30% de taxas do parcelamento de fatura de cartão
Folha 06.09.2012 - Depois de uma outra rodada de redução de juros, o Banco do Brasil vai oferecer taxas cerca de 30% menores no pagamento parcelado de faturas dos cartões Ourocard, segundo o vice-presidente (negócios de varejo do BB), Alexandre Abreu.
Com o corte, as taxas para o parcelamento do cartão no banco caem do patamar entre 2,88% e 5,70% ao mês, para o intervalo entre 1,94% e 3,94% ao mês.
O pagamento parcelado é usado por clientes que não dispõem de recursos para pagamento integral da fatura na data do vencimento.
As taxas vão valer para as faturas que vencem a partir de 17 de setembro e já constarão das novas cobranças emitidas, segundo o vice-presidente do banco.
O parcelamento das faturas alcançou volume de R$ 500 milhões contratados no período de abril, mês em que as taxas de juros começaram a cair, a agosto deste ano.
Esse montante corresponde a um crescimento de 34% em comparação ao mesmo período do ano passado.
"Já reduzimos recentemente as taxas de juros do rotativo do cartão de crédito em até 79%", diz Abreu.
"A taxa máxima hoje é de 5,7% e era de 13,5%. As faturas já estão chegando com a taxa nova do rotativo", diz. Segundo Abreu, são as menores taxas de cartão de crédito, dentre as praticadas pelos grandes bancos de varejo.
Folha 06.09.2012 - Depois de uma outra rodada de redução de juros, o Banco do Brasil vai oferecer taxas cerca de 30% menores no pagamento parcelado de faturas dos cartões Ourocard, segundo o vice-presidente (negócios de varejo do BB), Alexandre Abreu.
Com o corte, as taxas para o parcelamento do cartão no banco caem do patamar entre 2,88% e 5,70% ao mês, para o intervalo entre 1,94% e 3,94% ao mês.
O pagamento parcelado é usado por clientes que não dispõem de recursos para pagamento integral da fatura na data do vencimento.
As taxas vão valer para as faturas que vencem a partir de 17 de setembro e já constarão das novas cobranças emitidas, segundo o vice-presidente do banco.
O parcelamento das faturas alcançou volume de R$ 500 milhões contratados no período de abril, mês em que as taxas de juros começaram a cair, a agosto deste ano.
Esse montante corresponde a um crescimento de 34% em comparação ao mesmo período do ano passado.
"Já reduzimos recentemente as taxas de juros do rotativo do cartão de crédito em até 79%", diz Abreu.
"A taxa máxima hoje é de 5,7% e era de 13,5%. As faturas já estão chegando com a taxa nova do rotativo", diz. Segundo Abreu, são as menores taxas de cartão de crédito, dentre as praticadas pelos grandes bancos de varejo.
Grupo Rede x Jorge Queiroz de Moraes
Sonia Racy 06.09.2012 - A Aneel pretende usar o protocolo do Banco Central na intervenção do Grupo Rede.
Vai reverter operações que Jorge Queiroz de Moraes, dono do grupo, fez com várias partes relacionadas ao processo.
Sonia Racy 06.09.2012 - A Aneel pretende usar o protocolo do Banco Central na intervenção do Grupo Rede.
Vai reverter operações que Jorge Queiroz de Moraes, dono do grupo, fez com várias partes relacionadas ao processo.
Mercado não espera por detalhes do programa
Valor 06.09.2012 - Se na reunião passada do BCE havia uma quase unanimidade na expectativa de manutenção da taxa de juros de referência da zona do euro em 0,75%, a situação mudou completamente para o encontro de hoje. Segundo pesquisa do Valor Data com 11 instituições estrangeiras, 9 acreditam agora em uma redução de 25 pontos-básicos, sendo que uma crê ainda que a taxa de depósitos se torne negativa nesta mesma proporção pela primeira vez (-0,25%).
Foram consultados Bank of America Merrill Lynch (NY), BNP Paribas (Londres), Deutsche Bank (Londres), HSBC (Londres), J.P. Morgan (Londres), Morgan Stanley (Londres), Nomura (Londres), UBS (Londres/Zurique), Credit Suisse (Londres), Jefferies &CO (NY) e Bank of Ireland (Dublin). As duas únicas casas que não acreditam em corte de juros agora são J.P. e Bank of Ireland. Entretanto, ambas veem um corte na próxima reunião, em 18 de outubro.
No mês passado todos os olhos estavam voltados para a possibilidade de que o BCE anunciasse novas ações não convencionais, como outra rodada de LTRO (operações de refinanciamento de longo prazo), retomada do programa de compras de ativos soberanos (SMP) ou permissão para que os fundos de resgate (ESFS/ESM) pudessem atuar no mercado primário de títulos soberanos. Mario Draghi, após a reunião, reafirmou a disposição do BCE para amparar a união monetária, reafirmando o mote "o euro é irreversível".
De mais concreto ficou a indicação da inclinação do BCE pela compra de títulos soberanos na ponta curta da curva, sem que tenha havido especificações a respeito, como prazos, volumes e países elegíveis, embora seja claro que Espanha e Itália continuem pagando um preço alto pelos respectivos financiamentos no mercado e, portanto, parecem ser os beneficiários mais óbvios neste estágio da crise.
Seria natural, diante da ansiedade por novas medidas, que o detalhamento das compras de papéis com maturidade curta fosse o alvo das esperanças para esta reunião. Mas não é. Ao menos na visão das casas consultadas. De maneira geral, todas esperam poucos detalhes sobre os moldes do programa, sendo o Deutsche Bank a única exceção, aguardando esclarecimento de prazos e volumes.
Das instituições pesquisadas, 86% colocam como necessidade vital para a operacionalização do programa o pedido formal de ajuda dos países (Espanha e Itália, especialmente), o que implicaria condicionalidades. Isso antes, não depois do anúncio formal do programa pelo BCE. Apenas o J.P. vê como primeiro alvo de compras os títulos portugueses, já que o país está fazendo a lição de casa sob a mão forte da troica e, por isso, mereceria a prioridade.
Em relação a uma nova rodada de LTRO agora, não houve menção pelas casas na pesquisa. O assunto perdeu força desde o último discurso de Draghi. Sobre a possibilidade de mais uma flexibilização dos colaterais aceitos pelo BCE, apenas quatro instituições apostam nisso: Nomura, Credit Suisse, BofA e Deutsche Bank.
De maneira geral, chama atenção na pesquisa o fato de os economistas estarem mais céticos em relação a ações mais contundentes do BCE do que faz parecer a reação do mercado financeiro. Talvez a questão da coordenação de expectativas pelo BCE esteja mais em foco agora. Lembrando que a política monetária não pode fazer pela região do euro o que a fiscal - leia--se os próprios países - não faz.
Embates no terreno político precisam avançar e abrir espaço para mais ousadia do BCE no combate à crise. O mês de setembro - com sua agenda carregada de encontros e eventos envolvendo autoridades europeias - tem tudo para ser um divisor de águas de curto prazo no cenário europeu.
Valor 06.09.2012 - Se na reunião passada do BCE havia uma quase unanimidade na expectativa de manutenção da taxa de juros de referência da zona do euro em 0,75%, a situação mudou completamente para o encontro de hoje. Segundo pesquisa do Valor Data com 11 instituições estrangeiras, 9 acreditam agora em uma redução de 25 pontos-básicos, sendo que uma crê ainda que a taxa de depósitos se torne negativa nesta mesma proporção pela primeira vez (-0,25%).
Foram consultados Bank of America Merrill Lynch (NY), BNP Paribas (Londres), Deutsche Bank (Londres), HSBC (Londres), J.P. Morgan (Londres), Morgan Stanley (Londres), Nomura (Londres), UBS (Londres/Zurique), Credit Suisse (Londres), Jefferies &CO (NY) e Bank of Ireland (Dublin). As duas únicas casas que não acreditam em corte de juros agora são J.P. e Bank of Ireland. Entretanto, ambas veem um corte na próxima reunião, em 18 de outubro.
No mês passado todos os olhos estavam voltados para a possibilidade de que o BCE anunciasse novas ações não convencionais, como outra rodada de LTRO (operações de refinanciamento de longo prazo), retomada do programa de compras de ativos soberanos (SMP) ou permissão para que os fundos de resgate (ESFS/ESM) pudessem atuar no mercado primário de títulos soberanos. Mario Draghi, após a reunião, reafirmou a disposição do BCE para amparar a união monetária, reafirmando o mote "o euro é irreversível".
De mais concreto ficou a indicação da inclinação do BCE pela compra de títulos soberanos na ponta curta da curva, sem que tenha havido especificações a respeito, como prazos, volumes e países elegíveis, embora seja claro que Espanha e Itália continuem pagando um preço alto pelos respectivos financiamentos no mercado e, portanto, parecem ser os beneficiários mais óbvios neste estágio da crise.
Seria natural, diante da ansiedade por novas medidas, que o detalhamento das compras de papéis com maturidade curta fosse o alvo das esperanças para esta reunião. Mas não é. Ao menos na visão das casas consultadas. De maneira geral, todas esperam poucos detalhes sobre os moldes do programa, sendo o Deutsche Bank a única exceção, aguardando esclarecimento de prazos e volumes.
Das instituições pesquisadas, 86% colocam como necessidade vital para a operacionalização do programa o pedido formal de ajuda dos países (Espanha e Itália, especialmente), o que implicaria condicionalidades. Isso antes, não depois do anúncio formal do programa pelo BCE. Apenas o J.P. vê como primeiro alvo de compras os títulos portugueses, já que o país está fazendo a lição de casa sob a mão forte da troica e, por isso, mereceria a prioridade.
Em relação a uma nova rodada de LTRO agora, não houve menção pelas casas na pesquisa. O assunto perdeu força desde o último discurso de Draghi. Sobre a possibilidade de mais uma flexibilização dos colaterais aceitos pelo BCE, apenas quatro instituições apostam nisso: Nomura, Credit Suisse, BofA e Deutsche Bank.
De maneira geral, chama atenção na pesquisa o fato de os economistas estarem mais céticos em relação a ações mais contundentes do BCE do que faz parecer a reação do mercado financeiro. Talvez a questão da coordenação de expectativas pelo BCE esteja mais em foco agora. Lembrando que a política monetária não pode fazer pela região do euro o que a fiscal - leia--se os próprios países - não faz.
Embates no terreno político precisam avançar e abrir espaço para mais ousadia do BCE no combate à crise. O mês de setembro - com sua agenda carregada de encontros e eventos envolvendo autoridades europeias - tem tudo para ser um divisor de águas de curto prazo no cenário europeu.
Governo argentino põe estatal no mercado de telefonia celular
Valor 06.09.2012 - O governo da Argentina interveio no mercado de telefonia celular no país. Uma estatal criada em 2006, a Arsat, irá assumir a ampliação da frequência de telefonia 3G, cuja licitação foi cancelada.
Em termos práticos, a estatal ficará com 20% do mercado argentino. Com base na divisão de participação atual, a Movistar, controlada pela espanhola Telefónica, deve ficar com 29%; a Personal, cujo maior acionista é a Telecom Italia, terá 27%; a mexicana Claro, com 23%; o 1% restante é da Nextel.
Segundo o ministro do Planejamento, Julio De Vido, dentro de 15 dias a Arsat irá apresentar um plano de negócios determinando em que casos a estatal prestará diretamente o serviço ao consumidor e em que fatias de mercado irá se associar com operadores privados. "A Arsat vai ser um fator de equilíbrio no setor. Ainda vamos definir a participação de terceiros, mas o critério será manter toda a rentabilidade dentro da Argentina", disse.
Segundo o ministro "pequenas e médias empresas" poderão atuar no interior argentino, em áreas com menor base de clientes. O lote atribuído à Arsat é nacional, cobrindo todas as 23 Províncias.
O leilão de ampliação da 3G seria neste mês e representaria um aumento de 25% da capacidade atual. As frequências assumidas pela Arsat faziam parte da cláusula de desinvestimento imposta pelo órgão regulador argentino à Movistar. A empresa teve que devolver o lote, em razão da compra da Telecom Italia pela Telefónica. Todo o lote iria para um único arrematante e concorriam Personal, Nextel, a vietnamita Viettel e os grupos locais Roggio e Vila-Manzano.
A Personal foi descartada pois o governo ainda vê risco monopólico com a entrada da espanhola no capital da Telecom Italia. Das restantes, só a Claro estaria em condições patrimoniais e financeiras de assumir a operação. "Não temos nada contra as grandes operadoras privadas de telefonia, mas não queremos substituir um monopólio por outro", disse De Vido.
O setor de telefonia celular não tem regulação de preços no país. A Arsat poderá jogar nesse mercado um papel semelhante ao exercido pela estatal YPF, que pauta os preços dos combustíveis. A Arsat foi criada em 2006 para operar um sistema de satélites espaciais. Posteriormente, tornou-se operadora do programa do governo para subsidiar a TV digital gratuita. É mantida com aportes do governo.
Segundo De Vido, a empresa instalou 10 mil km de fibra ótica nos últimos dois anos. Em termos orçamentários, a empresa vinha passando por corte de verbas. No primeiro quadrimestre deste ano, o repasse de subsídios foi 78% menor, atingindo US$ 58 milhões.
Valor 06.09.2012 - O governo da Argentina interveio no mercado de telefonia celular no país. Uma estatal criada em 2006, a Arsat, irá assumir a ampliação da frequência de telefonia 3G, cuja licitação foi cancelada.
Em termos práticos, a estatal ficará com 20% do mercado argentino. Com base na divisão de participação atual, a Movistar, controlada pela espanhola Telefónica, deve ficar com 29%; a Personal, cujo maior acionista é a Telecom Italia, terá 27%; a mexicana Claro, com 23%; o 1% restante é da Nextel.
Segundo o ministro do Planejamento, Julio De Vido, dentro de 15 dias a Arsat irá apresentar um plano de negócios determinando em que casos a estatal prestará diretamente o serviço ao consumidor e em que fatias de mercado irá se associar com operadores privados. "A Arsat vai ser um fator de equilíbrio no setor. Ainda vamos definir a participação de terceiros, mas o critério será manter toda a rentabilidade dentro da Argentina", disse.
Segundo o ministro "pequenas e médias empresas" poderão atuar no interior argentino, em áreas com menor base de clientes. O lote atribuído à Arsat é nacional, cobrindo todas as 23 Províncias.
O leilão de ampliação da 3G seria neste mês e representaria um aumento de 25% da capacidade atual. As frequências assumidas pela Arsat faziam parte da cláusula de desinvestimento imposta pelo órgão regulador argentino à Movistar. A empresa teve que devolver o lote, em razão da compra da Telecom Italia pela Telefónica. Todo o lote iria para um único arrematante e concorriam Personal, Nextel, a vietnamita Viettel e os grupos locais Roggio e Vila-Manzano.
A Personal foi descartada pois o governo ainda vê risco monopólico com a entrada da espanhola no capital da Telecom Italia. Das restantes, só a Claro estaria em condições patrimoniais e financeiras de assumir a operação. "Não temos nada contra as grandes operadoras privadas de telefonia, mas não queremos substituir um monopólio por outro", disse De Vido.
O setor de telefonia celular não tem regulação de preços no país. A Arsat poderá jogar nesse mercado um papel semelhante ao exercido pela estatal YPF, que pauta os preços dos combustíveis. A Arsat foi criada em 2006 para operar um sistema de satélites espaciais. Posteriormente, tornou-se operadora do programa do governo para subsidiar a TV digital gratuita. É mantida com aportes do governo.
Segundo De Vido, a empresa instalou 10 mil km de fibra ótica nos últimos dois anos. Em termos orçamentários, a empresa vinha passando por corte de verbas. No primeiro quadrimestre deste ano, o repasse de subsídios foi 78% menor, atingindo US$ 58 milhões.