terça-feira, 30 de abril de 2013

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Garantia de conexão ao sistema será regra para leilão eólico

PNPetróleo 29.04.2013 - O governo começa a tomar medidas para evitar que parques eólicos fiquem prontos sem poder gerar energia. Segundo o presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), Maurício Tolmasquim, apenas parques eólicos com garantia de conexão ao sistema de linhas de transmissão e subestações de energia poderão participar do próximo leilão de reserva, previsto para acontecer este ano, no dia 23 de agosto.Tolmasquim explicou que o custo da conexão com o sistema será arcado pelo investidor. "Isso estará precificado nos lances do leilão, o que pode aumentar um pouco o investimento, mas compensará pela segurança", afirmou durante o Fórum de Comercialização de Energia Eólica, que está sendo realizado no Rio de Janeiro nesta segunda (29) e terça-feira (30).O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura Filho, informou que o governo já está desenhando a licitação de novas linhas de transmissão em direção a futuros centros de geração eólica, nas regiões Nordeste e Norte. A ideia é ter essas linhas prontas para que em leilões futuros não haja descompasso entre a entrada em operação das usinas com as linhas de transmissão. "Hoje é uma minoria dos parques que já está pronta mas não está conectada", disse.Desafios da geração eólicaPara a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Élbia Melo, o país está diante de um grande desafio, com uma indústria que está vindo para o Brasil e consegue mensurar um mercado que se mostra atrativo. "Conseguimos atrair nove fabricantes em dois ou três anos", disse, confirmando que o país pode ser referência como "exportador de equipamento eólico para a América Central, América do Sul e África do Sul".Futuro da diversificação da matriz energéticaSegundo Ventura Filho, dentro da diversificação da matriz energética o governo planeja incorporar térmicas com custo de combustível baixo, que permitirão a segurança do sistema. "Não são térmicas de complementação (como as de derivados de petróleo) que operam um ano em cada dez. Esse tipo de térmica atingiu um limite em nosso sistema. Agora queremos térmicas com o um custo menor, como a nuclear de longo prazo, a carvão mineral e a gás natural", disse.O governo começa a tomar medidas para evitar que parques eólicos fiquem prontos sem poder gerar energia. Segundo o presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), Maurício Tolmasquim, apenas parques eólicos com garantia de conexão ao sistema de linhas de transmissão e subestações de energia poderão participar do próximo leilão de reserva, previsto para acontecer este ano, no dia 23 de agosto.
Tolmasquim explicou que o custo da conexão com o sistema será arcado pelo investidor. "Isso estará precificado nos lances do leilão, o que pode aumentar um pouco o investimento, mas compensará pela segurança", afirmou durante o Fórum de Comercialização de Energia Eólica, que está sendo realizado no Rio de Janeiro nesta segunda (29) e terça-feira (30).
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura Filho, informou que o governo já está desenhando a licitação de novas linhas de transmissão em direção a futuros centros de geração eólica, nas regiões Nordeste e Norte. A ideia é ter essas linhas prontas para que em leilões futuros não haja descompasso entre a entrada em operação das usinas com as linhas de transmissão. "Hoje é uma minoria dos parques que já está pronta mas não está conectada", disse.
Esse ano estão previstos dois leilões para empreendimentos eólicos. O chamado leilão de reserva está marcado para agosto. Já o chamado A-3, para empreendimentos com data de inauguração para daqui três anos, ainda não tem data definida.
Desafios da geração eólica: Para a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Élbia Melo, o país está diante de um grande desafio, com uma indústria que está vindo para o Brasil e consegue mensurar um mercado que se mostra atrativo. "Conseguimos atrair nove fabricantes em dois ou três anos", disse, confirmando que o país pode ser referência como "exportador de equipamento eólico para a América Central, América do Sul e África do Sul".
Futuro da diversificação da matriz energética: Segundo Ventura Filho, dentro da diversificação da matriz energética o governo planeja incorporar térmicas com custo de combustível baixo, que permitirão a segurança do sistema. "Não são térmicas de complementação (como as de derivados de petróleo) que operam um ano em cada dez. Esse tipo de térmica atingiu um limite em nosso sistema. Agora queremos térmicas com o um custo menor, como a nuclear de longo prazo, a carvão mineral e a gás natural", disse.

Itaú Unibanco confirma entrega de proposta por Credicard

Estadão 30.04.2013 - Com a confirmação, o Itaú foi único banco dentre os três que ainda estão na disputa que anunciou oficialmente a entrega da proposta.
O Itaú Unibanco entregou proposta para adquirir a Credicard, que está em processo de venda pelo Citibank, confirmou há pouco Rogério Calderón, diretor Corporativo de Controladoria da instituição. "Não posso falar nada a respeito. Apenas posso confirmar que entregamos a proposta e que olhamos as oportunidades de varejo", disse ele, em conversa com a imprensa.
Com a confirmação, o Itaú foi único banco dentre os três que ainda estão na disputa (além dele, estão, conforme fontes, o Santander e o Bradesco) que anunciou oficialmente a entrega da proposta, cujo prazo terminou em 12 de abril.
Na semana passada, durante divulgação de resultados, o Bradesco não confirmou a entrega da proposta, mas disse que, como o seu foco é varejo, todas as oportunidades neste segmento no Brasil são avaliadas. Já o Santander preferiu não responder sobre o assunto, mas, segundo Marcial Portela, até então presidente do banco, não há outras oportunidades de aquisição no País a não ser a que está em andamento, referindo-se à Credicard.
Dentro da sua estratégia de expansão internacional, o Itaú Unibanco considera ser mais fácil crescer em regiões nas quais o banco já está instalado. "Reiteramos nosso foco no segmento de varejo na América Latina", resumiu Calderón.
Sobre uma possível aquisição da operação de varejo do Citibank no Brasil ou Uruguai, Calderón disse que o banco não comenta rumores.

Presidente da MMX admite que grupo de Eike tem dificuldade para obter crédito

Folha 30.04.2013 - O presidente da MMX, empresa de mineração do grupo EBX, do empresário Eike Batista, admitiu nesta terça-feira (30) que o grupo encontra problemas para obter crédito e a companhia passa por um momento de dificuldades.
Carlos Gonzalez diz que o impasse agrava a situação da MMX, que também enfrenta outras dificuldades como as oscilações do preço do minério de ferro.
Ontem, a mineradora de Eike anunciou prejuízo líquido de R$ 55,2 milhões primeiro trimestre, ante lucro de R$ 49,3 milhões há um ano. O Ebtida (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização no período) foi de R$ 6,26 milhões no período, retração de 11% na comparação anual.
"Além da revisão de plano de negócios, estamos buscando melhorias e aumento de eficiência", afirmou Gonzalez em teleconferência com analistas. A companhia anunciou neste mês a alteração no plano de negócios para reduzir o risco de execução financeira do projeto de expansão de Serra Azul. O objetivo é preservar seu caixa, de R$ 1,2 bilhão.
A expansão de Serra Azul prevê investimentos de R$ 4,8 bilhões, sem considerar possíveis contingências e benefícios fiscais. A usina de beneficiamento e suas estruturas já estão licenciadas, já a barragem de rejeitos estão em processo de licenciamento ambiental.
A previsão era de que a licença sairia até agosto, mas o prazo foi estendido para dezembro, disse.
Foco; O executivo afirmou que a MMX está focada agora na implantação do Superporto Sudeste, que está sendo construído em Itaguaí, região metropolitana do Rio. "Estamos entrando com muita força na entrega do porto, o que deve ocorrer até dezembro. Essa é a nossa prioridade agora".
No trimestre, os investimentos da MMX somaram R$ 660,2 milhões, sendo R$ 135,8 milhões no Superporto Sudeste e R$ 524,4 milhões na Unidade de Serra Azul.
Segundo o executivo, as obras estão avançadas. "No último mês foi criada uma divisão de atividade e uma diretoria especializada na implantação."
Ferro: Nos primeiros três meses do ano, a companhia produziu 1,5 milhão de toneladas de minério de ferro, queda de 1% na comparação com o mesmo período no ano anterior e de 7% em relação aos últimos três meses de 2012. O volume de vendas somou 1,4 milhão de toneladas, queda de 2% ante o primeiro trimestre de 2012 e de 28% na comparação com o período imediatamente anterior.
  

Grupo de telefonia investe até R$ 100 mil em empresas iniciantes

Folha 30.04.2013 - A Wayra, uma aceleradora de negócios ligada ao Grupo Telefônica Vivo, escolheu quatro novas empresas iniciantes para investir e apoiar. Foram mais de 200 candidatas, afirma o diretor Carlos Pessoa Filho.
Em geral, aceleradoras de negócio são formadas por grupos de investidores interessados em trabalhar no desenvolvimento de uma empresa para lucrar depois --eles costumam ficar com uma parte do negócio.
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As vencedoras são as start-ups (empresas iniciantes de base tecnológica) Intoo, Aircrm, Chegue.lá e Hello Universe. Elas devem receber um investimento de até R$ 100 mil, além de poderem usar um espaço da Wayra e contar com dicas e contatos de executivos da Vivo.
Um dos sócios da Intoo, Roberto Civille, 25, largou o curso de engenharia da computação para ter a própria empresa. A ideia é facilitar a intermediação de empréstimos para pequenas empresas, em uma espécie de "Buscapé para financiamentos". Eles pretendem juntar instituições financeiras que concedem empréstimos em um mesmo local.
O empresário que estiver precisando de dinheiro paga uma taxa para o site fazer uma busca sobre o histórico financeiro da empresa. Em seguida, ele faz uma busca entre todos os ofertantes de crédito para descobrir as melhores taxas e condições para ele.
Civille diz que a maioria dos pequenos e médios empresários têm dificuldades para conseguir empréstimos, principalmente aqueles que estão localizados no interior do país.
"Hoje os bancos escolhem para quem emprestar, e nós queremos fazer com que a pessoa escolha de qual banco pegar dinheiro emprestado", afirma Civille.
Segundo Pessoa Filho, neste ano há uma tendência nítida de projetos de empresas que querem ter como clientes empresas (B2B, ou "business to business") e não pessoas físicas.
Outra escolhida, a AIRCRM é uma plataforma para que pequenos negócios consigam manter seus relacionamentos com clientes com ferramentas na nuvem.
Entre os projetos que têm como foco o cliente final está a Hello Universe. A sócia Cristina Cho, 42, explica que os sócios pretendem intermediar a conversa entre turistas de fora no Brasil e interlocutores que não falam inglês.
O projeto funciona da seguinte forma: o estrangeiro que se encontra em uma situação difícil porque o interlocutor não fala inglês pode ligar para um número e, do outro lado da linha, explicar o que ele quer para um intérprete. Em seguida, o turista entrega o celular para a pessoa com quem quer se comunicar.
Cho diz que são esperados 29 milhões de turistas até 2016 e que só 2% da população brasileira fala inglês.
Eles irão cobrar o serviço por minuto.
A Chegue.lá é um serviço para traçar o melhor trajeto de ônibus e já existe há cerca de um ano.

Oi tem lucro líquido de R$ 262 milhões no 1º trimestre

Folha 30.04.2013 - A Oi obteve resultados operacionais sólidos no primeiro trimestre de 2013, mostrou o balanço da companhia, divulgado na noite de segunda-feira (29). A receita da operadora de telecomunicações avançou, ajudada por um forte desempenho dos serviços de telefonia móvel e fixa.
A receita líquida total de janeiro a março subiu 3,5%, para R$ 7 bilhões.
O lucro líquido totalizou R$ 262 milhões no primeiro trimestre, ante R$ 444 milhões apurados um ano antes. Mas, segundo a empresa, por conta da reestruturação societária aprovada em fevereiro de 2012, esses números não têm uma base de comparação precisa, considerando que contabilizam um mês de resultados da nova holding Oi S.A. e dois meses da antiga Brasil Telecom.
O segmento móvel impulsionou os negócios da operadora, puxado principalmente por seu foco em celulares pós-pagos. Esse segmento ajudou a compensar uma queda de 3,8% na receita média por usuário (Arpu, na sigla em inglês), um indicador de rentabilidade, que encerrou o trimestre a R$ 20,50, afetado por uma redução na receita com interconexão da rede móvel.
O segmento pós-pago disparou 19,6% no primeiro trimestre na comparação anual, para 6,66 milhões de linhas, ajudando a receita líquida móvel a crescer 10% no período, para R$ 2,3 bilhões.
Um avanço de 5,2% na receita do segmento residencial, cujo Arpu cresceu 9% no trimestre, também contribuiu para o avanço da receita.
A geração de caixa operacional da empresa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), avançou 6,6%, para R$ 2,15 bilhões. A margem no período passou de 29,7 para 30,5%.
Os investimentos da Oi totalizaram R$ 1,7 bilhão de janeiro a março, alta de 55% ano a ano, principalmente por conta da expansão das redes 3G e 4G e do aumento da capacidade e alcance da rede fixa.
A companhia encerrou o trimestre com um saldo de caixa de R$ 6,058 bilhões, ante R$ 16,012 bilhões ao final dos três primeiros meses do ano passado.

McDonald´s fatura US$ 460 milhões no Brasil até março

Exame 30.04.2013 - McDonald’s: faturamento brasileiro representa 47,2% do total da América Latina. A rede McDonald´s, administrada na América Latina pela Arcos Dourados, faturou 460,9 milhões de dólares no Brasil nos três primeiros meses deste ano, segundo dados divulgados hoje. Com 735 restaurantes, o faturamento brasileiro representa 47,2% do total.
A quantia representa um crescimento de 15,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Em dólar, o crescimento foi de 2,4% da rede de fast-food, em virtude da desvalorização de 13% do real frente à moeda americana no período.
Em toda a região, a Arcos Dorados faturou 976,9 milhões de dólares no trimestre, com crescimento de 6% em dólar. Em moeda constante, sem considerar as variações das moedas locais dos 20 países em que atua, o crescimento foi de 15,7%. A companhia fechou o período com 1959 restaurantes, 1997 dessert centers e 339 unidades de McCafé na América Latina.
Apesar do aumento de vendas, a Arcos Dorados apresentou um ebitda ajustado, que mostra a eficiência operacional da empresa, 12% menor, de 68,7 milhões de dólares. O resultado também despencou de um lucro de 25,4 milhões de dólares para um prejuízo de 6,6 milhões de dólares.
A queda se deu, principalmente, pela desvalorização da moeda venezuelana de janeiro até março, explicou a Arcos Dourados em nota.

Lucro líquido da AGCO cai no 1º trimestre, para US$ 117,1 mi

Exame 30.04.2013 - A fabricante de máquinas e implementos agrícolas norte-americana queda de 3,4% do lucro líquido no primeiro trimestre de 2013.
A receita líquida da AGCO foi de US$ 2,4 bilhões, crescimento de 5,7% ante os primeiros três meses de 2012.
A fabricante de máquinas e implementos agrícolas norte-americana AGCO reportou lucro líquido de US$ 117,1 milhões no primeiro trimestre de 2013, queda de 3,4% ante os US$ 121,2 milhões de igual período de 2012. O lucro por ação foi de US$ 1,19, ante US$ 1,21 no primeiro trimestre do ano passado.
Segundo a empresa, a demanda firme nas Américas do Sul e do Norte foi contrabalançada por queda das vendas na região EAME (Europa, África e Oriente Médio).
A receita líquida da AGCO foi de US$ 2,4 bilhões, crescimento de 5,7% ante os primeiros três meses de 2012.
Na América do Sul, a receita líquida da empresa avançou 12,1% no primeiro trimestre de 2013 em comparação com o primeiro trimestre de 2012. De acordo com a empresa, o aumento das vendas no Brasil, onde agricultores se beneficiaram das condições climáticas mais favoráveis, teve forte influência sobre o incremento da receita. No início de 2012, a região Sul do País havia sido afetada pela seca.
A rentabilidade da AGCO na América do Sul melhorou durante o primeiro trimestre de 2013, com margens operacionais subindo para 10,4% em comparação com 5,8% no mesmo período de 2012.
A companhia também reportou crescimento da receita líquida na América do Norte, de 10,2%, e na Ásia/Pacífico, de 30,4%. Já a receita de Europa, África e Oriente Médio caiu 0,6%.

OGX reconduz conselho de administração por mais um ano

Exame 30.04.2013 - Eike Batista permanece na presidência do conselho, ao lado de seu pai, Eliezer Batista da Silva, no cargo de vice-presidente.
OGX: durante a assembleia foi aprovada também a decisão da companhia de não pagar dividendos aos acionistas referentes ao exercício de 2012, já que o resultado financeiro foi negativo
A OGX aprovou nesta segunda-feira, 29, em Assembleia Geral Ordinária (AGE), a recondução do seu Conselho de Administração (CA) para um novo mandato com validade de um ano. Eike Batista permanece na presidência do conselho, ao lado de seu pai, Eliezer Batista da Silva, no cargo de vice-presidente.
Além deles, o conselho da OGX conta com Aziz Bem Ammar, Paulo Monteiro Barbosa Filho e Rodolfo Riechert. Eduardo Karrer deixou o grupo.
Na condição de conselheiros independentes permanecem Ellen Gracie Northfleet, Luiz do Amaral de França Pereira, Pedro Sampaio Malan, Rodolpho Tourinho Neto e Samir Zraick. Saiu apenas Claudio Thomaz Lobo Sonder.
Durante a assembleia foi aprovada também a decisão da companhia de não pagar dividendos aos acionistas referentes ao exercício de 2012, já que o resultado financeiro foi negativo.
O conselho permanecerá sem a presença de representantes dos acionistas minoritários, embora existam duas vagas abertas para isso. Durante a AGE, foi negado o pedido de alguns representantes para que fosse aberta uma votação pela eleição dos novos membros.

Alguns minoritários reivindicaram ainda a instauração de um Conselho Fiscal, o que também foi negado. A presidência da AGE argumentou que não havia na assembleia quórum suficiente que justificasse a abertura da votação pela eleição de um novo membro no CA ou pela instauração do Conselho Fiscal.
"Por que a empresa não quer a instauração de um Conselho Fiscal, se isso está previsto em seu estatuto?", questionou o minoritário Willian Magalhães, demonstrando a intenção de ingressar em um dos dois conselhos.
Para que fosse aberta a vaga de minoritários no CA, seria necessária a presença de 10% dos investidores, enquanto para a criação do Conselho Fiscal seria necessária a presença de, pelo menos, 2% dos minoritários.
Magalhães, representante de 420 mil ações ordinárias, afirma que as reivindicações tinham como objetivo conferir transparência às atividades da empresa e não questionar a capacidade operacional da petroleira.

Aneel aprova receita para Cesp e Furnas operarem usinas não renovadas

Reuters 30.04.2013 - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu a alocação de cotas da energia das hidrelétricas Três Irmãos, Neblina e Sinceridade para as distribuidoras a partir de abril, além de aprovar receitas a serem recebidas pelos concessionários que estão operando as usinas.
As usinas não tiveram suas concessões mantidas pelos concessionários dentro do processo de renovação antecipada das concessões que venceriam de 2015 a 2017. A Cesp não renovou a concessão de Três Irmãos e a Brookfield não renovou as concessões de Neblina e Sinceridade, ambas sendo operadas por Furnas.
A Cesp irá receber 13,9 milhões de reais pela operação de Três Irmãos de abril a junho e Furnas terá 396,5 mil reais para operar Neblina e 87 mil reais para operar Sinceridade, também pelo mesmo período. Os valores cobrem custos de operação e manutenção das usinas que disponibilizaram a energia para ser alocada para distribuidoras no regime de cotas.
A Aneel também publicou o detalhamento da alocação das garantias físicas e potências dessas usinas no site da agência reguladora, após a aprovação ocorrida em reunião de sua diretoria em reunião nesta terça-feira.
Como as portarias que designaram Furnas e Cesp para operar as usinas são de abril, a alocação foi feita proporcionalmente aos dias restantes do mês. Já em maio, a energia será entregue integralmente no regime de cotas, informou a Aneel.
Já para a hidrelétrica Jaguara, usina operada pela Cemig e que também não teve a concessão renovada antecipadamente pela estatal mineira, a alocação da garantia física em cotas ocorrerá apenas a partir de agosto de 2013, após o vencimento do atual contrato de concessão da hidrelétrica.
Três Irmãos, que tem garantia física de 217,5 megawatts (MW) médios, continua sendo operada pela Cesp e Neblina (4,44 MW médios) e Sinceridade (0,37 MW médios) por Furnas, do Grupo Eletrobras, até que o governo realize o leilão das concessões das usinas.

Itaú Unibanco tem lucro praticamente estável no trimestre

Reuters 30.04.2013 - O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, anunciou nesta terça-feira resultado recorrente ligeiramente acima do esperado pelo mercado e em linha com o obtido um ano antes, apesar de redução de provisões para perdas com crédito e queda na inadimplência.
O banco registrou lucro líquido recorrente de 3,51 bilhões de reais nos três meses encerrados em março, praticamente estável com os 3,54 bilhões obtidos no primeiro trimestre de 2012. Onze analistas consultados pela Reuters esperavam, em média, lucro recorrente de 3,45 bilhões de reais.
No geral, o lucro líquido do grupo somou 3,47 bilhões de reais, praticamente em linha com os 3,42 bilhões registrados no primeiro trimestre do ano passado e com os 3,49 bilhões obtidos nos últimos três meses de 2012.
O Itaú informou que reclassificou sua análise gerencial da operação de todos os trimestres de 2011 e 2012, para melhor comparar análises de desempenho.
Os resultados do Itaú Unibanco reforçaram avaliação de que as tendências de lucratividade no setor bancário continuam frágeis. Os rivais Bradesco e Santander Brasil anunciaram na semana passada crescimento de carteira abaixo das expectativas para este ano, com expressivas quedas de receitas.
No ano passado, os lucros do setor caíram pela primeira vez em 15 anos, em meio ao foco das instituições em tipos de empréstimos com risco menor e que cobram menos spreads, ou a diferença entre o juro cobrado pelo banco e o custo do dinheiro.
No balanço do Itaú, a margem financeira líquida caiu pelo terceiro trimestre seguido, a negociação com títulos caiu, enquanto o crescimento da carteira de crédito ficou ligeiramente abaixo das estimativas em base anual.
Empréstimos: O banco informou no balanço que espera que o crescimento da carteira de crédito em 2013 fique entre 11 e 14 por cento. No primeiro trimestre, a carteira teve avanço anual de 8,4 por cento, para 434,239 bilhões de reais.
O Itaú Unibanco apurou índice de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias de 4,5 por cento nos três primeiros meses de 2013, menor nível desde o segundo trimestre de 2011. O dado representa uma queda ante os 4,8 por cento do quarto trimestre de 2012 e os 5,1 por cento do início do ano passado.
Já a inadimplência de operações vencidas entre 15 e 90 dias subiu para 4 por cento da carteira total, no primeiro trimestre de piora no indicador em cinco.
Com a queda nos índices de calotes, após mudanças na política de concessão de crédito causadas por salto na inadimplência no ano passado na indústria bancária do Brasil, as despesas com provisões no primeiro trimestre caíram para 4,939 bilhões de reais ante 5,74 bilhões no fim de 2012 e 6,21 bilhões nos três primeiros meses de 2012.
O banco espera que as provisões totalizem entre 19 bilhões e 22 bilhões de reais este ano, abaixo do consenso de analistas de 24 bilhões.
As receitas com prestação de serviços e de tarifas bancárias tiveram alta anual de 18,8 por cento no primeiro trimestre, para 5,12 bilhões de reais, ficando praticamente estáveis sobre o final de 2012.
Para 2013, a expectativa do banco é que as receitas com serviços e resultado com seguros, previdência e capitalização cresçam entre 15 e 18 por cento.
A instituição encerrou o primeiro trimestre com retorno sobre patrimônio líquido médio, um indicador da rentabilidade de um banco, de 18,9 por cento ante 19,3 por cento registrado no mesmo período de 2012.
O Itaú Unibanco encerrou o primeiro trimestre com 96.355 funcionários, queda de 6 por cento sobre o nível de 102,68 mil registrado ao final de março do ano passado.

FGC aprova garantia de R$ 250 mil

Revista Isto é Dinheiro 30.04.2013 - O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) aprovou, em assembleia nesta terça-feira (30), o aumento do valor de ressarcimento aos clientes em caso de quebra dos bancos de R$ 70 mil para R$ 250 mil.
A mudança, de acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Bancos (ABBC), Renato Oliva, é positiva principalmente ao pequeno investidor, pois aumenta a segurança e permite uma maior diversificação. Segundo o FGC, este aumento visa adequar o valor da garantia aos padrões praticados mundialmente nos principais mercados.
Além do limite, o FGC aprovou, também, uma alteração da regra para apuração do valor a ser pago nos casos de contas conjuntas. Na regra anterior, em caso de titularidade conjunta de cônjuges, cada um recebia até R$ 70 mil, respeitando o saldo que havia na conta. Já no caso das contas conjuntas cujos titulares não eram cônjuges ou dependentes, o valor da garantia era limitado a R$ 70 mil, divididos pelo número de titulares. Com a mudança, os casais passam a se adequar às regras das demais contas conjuntas, ou seja, o valor máximo de R$ 250 mil por conta será dividido pelo número de titulares.
As modificações, segundo o FGC, passará a ser aplicada a partir das futuras intervenções ou liquidações extrajudiciais que porventura forem decretadas pelo Banco Central do Brasil.

Resultado primário fraco no 1º tri se deve a desonerações, diz BC

Valor 30.04.2013 - O menor superávit primário das contas do setor público em março e no acumulado do primeiro trimestre deste ano se deve tanto às desonerações feitas pelo governo desde 2011, na folha de pagamento e em contribuições – como IPI e Cide –, quanto também à defasagem, “que é usual”, na recuperação das receitas da arrecadação relativas à atividade econômica. A explicação é do chefe do departamento econômico do Banco Central, Tulio Maciel.
O superávit de R$ 3,5 bilhões em março e de R$ 30,72 bilhões no acumulado do ano são os piores resultados para o terceiro mês do ano e para o acumulado do primeiro trimestre desde 2010, quando foi apurado déficit de R$ 159 milhões em março e superávit de R$ 19,1 bilhões no trimestre.
Em 12 meses, o superávit nominal alcançou R$ 89,7 bilhões, equivalente a 1,99% do Produto Interno Bruto (PIB). É o menor percentual dessa relação desde novembro do ano passado (1,93%).
"O resultado de abril tende a ser maior porque sazonalmente é um mês melhor", disse Maciel ao comentar os números de março.
"Mudanças estruturais"
Maciel preferiu chamar atenção para “mudanças estruturais” da situação fiscal brasileira. “A política fiscal tem várias perspectivas. Sobre a relação dívida líquida/PIB, temos um quadro distinto de dez anos atrás”, disse Maciel.
Considerando a metodologia usada a partir de 2008 e aplicada retroativamente, em dezembro de 2006, a dívida líquida chegava a 47,3% do PIB. Em março deste ano, fechou em 35,5%.  Maciel destacou que não só houve redução nessa proporção como também “ganhos” na gestão da dívida, como troca de indexadores e alongamento dos prazos.
Sobre a disciplina fiscal nos últimos meses, o economista do BC disse que “em termos conjunturais, os fluxos, desde 2009, têm flutuado conforme a atividade econômica e as restrições à obtenção de superávits primários”. Ele completou que essa situação não se deve apenas a fatores internos, como a gradual retomada da atividade doméstica, mas, especialmente, à deterioração da economia global.
Maciel reafirmou que o BC avalia a política fiscal do governo como expansionista. “O BC explicitou na última ata que a política fiscal é expansionista. Se até o fim do ano isso vai permanecer, temos que aguardar”, afirmou.
Quando questionado pelos jornalistas se a autoridade monetária alterou a hipótese de trabalho sobre o cumprimento da meta de superávit primário neste ano, o chefe do Depec apenas repetiu que essa hipótese de trabalho do BC é a geração de superávit primário de R$ 155,9 bilhões em 2013, “conforme os parâmetros da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)”.
Isso significa que a autoridade monetária já estaria contando, portanto, com a possibilidade, prevista na lei, de flexibilização da meta cheia de superávit. O governo já informou que pretende abater os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e não mais compensar a frustração da economia feita por Estados, municípios e suas respectivas estatais.

TIM e Vivo anunciam 4G nas seis cidades da Copa das Confederações

Valor 30.04.2013 - A TIM e a Telefônica/Vivo anunciaram hoje o lançamento de serviços de telefonia móvel de quarta geração (4G) nas seis cidades-sede dos jogos da Copa das Confederações de 2013 – Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) havia estabelecido 30 de abril como prazo final para a oferta de serviços 4G nessas cidades.
A Telefonica/Vivo também lançou o serviço na cidade de São Paulo, antecipando a exigência da Anatel. A capital paulista integra a segunda fase de instalação do 4G no Brasil, prevista para ser concluída até setembro. Até o fim de maio, a operadora iniciará a oferta também em Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, cidades do ABC paulista.
Os pacotes 4G da Telefônica/Vivo têm franquias de dados entre 2 gigabytes (GB) e 6 GB para smartphones, com preços a partir de R$ 149 por mês. Já para modems, as ofertas são entre 5 GB e 20 GB, com preço inicial de R$ 99,90 mensais. A companhia também criou um pacote 4G para uso residencial, batizado de Vivo Box.
Já a TIM vai oferecer modem 4G para conexão de banda larga móvel e chip para dispositivos móveis, com mensalidades de R$ 89,90 para modem com velocidade de 3 gigabytes (GB) e R$ 129,90 para modem com 10 GB.
A operadora informou que prevê investir aproximadamente R$ 1,5 bilhão em infraestrutura para oferta de serviços de telefonia móvel de quarta geração (4G). "Considerando o compartilhamento da rede 4G com a Oi, o investimento será mais alto que isso", afirmou Rodrigo Abreu, presidente da TIM. De acordo com o executivo, esse valor poderá ser revisto nos próximos anos, de acordo com a demanda.
Abreu afirmou que a TIM planeja antecipar o lançamento do serviço em outras praças que serão sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014. "A meta é adiantar a oferta do 4G em algumas cidades já no fim do primeiro semestre. São Paulo seria uma delas", disse o executivo. O objetivo da operadora é oferecer o serviço em Manaus, Cuiabá, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Natal até o fim do ano.
Questionado sobre os planos anunciados, muito semelhantes aos das demais concorrentes, Abreu disse que o mercado 4G ainda está uma fase muito incipiente. "Esse mercado vai crescer em 12 a 18 meses e ainda haverá muita mudança na oferta de planos e nos preços", disse.

Ternium desiste de comprar CSA, siderúrgica da Thyssen no Brasil

Valor 30.04.2013 - A Ternium, segunda maior siderúrgica da América Latina, abriu mão de participar do processo de ofertas pela CSA, usina do conglomerado alemão ThyssenKrupp no Rio de Janeiro, informou a empresa durante teleconferência com analistas sobre o resultado no primeiro trimestre.
A companhia com sede em Luxemburgo mencionou diferenças na percepção de valor, o cenário geral do setor e o excesso de capacidade para abrir mão da oferta pela CSA.
“Nós acreditamos que uma aquisição da CSA aumentaria significativamente os níveis de alavancagem da Ternium, diminuiria os atuais lucros devido a consolidação das perdas da companhia adquirida e reduziria o foco operacional. Agora, o risco está diminuído”, diz o Deutsche Bank.
Os recibos das ações em Nova York (ADR, na sigla em inglês) sobem 6,5% às 15h50 (horário de Brasília), cotadas a US$ 23,14.
“A potencial fusão e aquisição poderia elevar os riscos da Ternium significativamente, dado o aumento da alavancagem e a necessidade de recuperar a operação”, dizem os analistas Marcos Assumpção e André Pinheiro, do Itaú BBA.
Segundo uma pesquisa do Itaú BBA com 30 investidores locais, 70% deles consideravam a Ternium como favorita para adquirir os ativos da CSA no Brasil.
Os ativos da CSA, assim como uma laminadora no Estado do Alabama, ambos pertencentes à ThyssenKrupp, estão à venda desde maio. A empresa quer vender as unidades devido às pesadas perdas financeiras e operacionais e ao elevado custo de implantação, afetado por atrasos das obras e elevação do investimento.

Lucro trimestral da AB Inbev sobe 23% para US$ 2 bilhões

Valor 30.04.2013 - A Anheuser-Busch Inbev apresentou, durante a madrugada, o balanço da companhia referente ao primeiro trimestre, no qual mostrou um lucro líquido atribuído aos controladores de US$ 2,05 bilhões, crescimento de 23,1% frente ao mesmo período de 2012. O resultado veio mesmo com um pior faturamento e foi puxado pela atualização em contratos de hedge para a aquisição do Grupo Modelo e do lucro maior de afiliadas.
A receita líquida da AB Inbev, na mesma comparação, caiu 1,8%, para US$ 9,17 bilhões. Volumes menores de bebidas vendidos em todas as regiões nas quais a companhia atua, exceto na Ásia e no Pacífico, geraram faturamento menor. O efeito cambial também tirou US$ 394 milhões desse valor.
O maior ganho no trimestre para o grupo controlador da brasileira Ambev foi financeiro. A marcação a mercado de um hedge feito para a aquisição do Grupo Modelo gerou uma receita financeira extraordinária de US$ 223 milhões. Além disso, o lucro das associadas subiu 32,5%, para US$ 167 milhões, ajudando no crescimento da última linha do balanço.
Como o ganho com hedge é extraordinário e não era esperado, a cifra superou as estimativas dos analistas. Segundo a média de projeções de oito bancos consultados pela FactSet, o lucro líquido da cervejaria seria de US$ 1,59 bilhão nos três meses, ou seja, uma queda de 6% ano a ano. A receita, por outro lado, decepcionou. O mercado aguardava 9,61 bilhões de faturamento de janeiro a março. Por volta das 6h30 (horário de Brasília), as ações da empresa caíam 2,7% na bolsa de Bruxelas, para 71,10 euros.
No primeiro trimestre, os custos da AB Inbev chegaram a US$ 3,9 bilhões, avanço de 1,4%, apesar das vendas menores. Com isso, o lucro bruto caiu 4%, para US$ 5,26 bilhões, afetando negativamente a margem bruta, que passou de 58,7% para 57,4% em 12 meses.
O lucro operacional da AB Inbev, por sua vez, recuou 4,8%, para US$ 2,75 bilhões, levando a margem de 31% para 30%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla inglês) ajustado, que exclui itens não recorrentes e ganhos de afiliadas, teve baixa de 3,5%, para US$ 3,43 bilhões, no período.
Volume: A Anheuser-Busch Inbev vendeu 3,5% menos cerveja no primeiro trimestre frente ao intervalo de janeiro a março de 2012, mostra o balanço. Foram 89,96 milhões de hectolitros (cada hectolitro equivale a 100 litros) comercializados no período. O volume de cerveja caiu 3,3% em 12 meses, para 78 milhões de hectolitros, e o de não alcoólicos recuou 4,6%, para 11,5 milhões de hectolitros.
De todas as regiões nas quais atua, a cervejaria só apresentou um maior nível de vendas na Ásia-Pacífico, com alta de 15,6% para 12,6 milhões de hectolitros. Na América do Norte, onde possui a marca Budweiser, por exemplo, o volume foi 4,8% menor, atingindo 28,3 milhões de hectolitros. Na Europa Ocidental foi observado um recuo de 7,1%, para 5,76 milhões de hectolitros, e no restante do continente houve baixa de 16,4%, para 3,6 milhões de hectolitros.
Mas uma das piores perdas foi apresentada no Brasil. O volume vendido de bebidas alcoólicas e não alcoólicas caiu 5,4%, para 42,2 milhões de hectolitros no trimestre, com queda de 0,9 ponto percentual na participação de mercado, para 68%. Todas comparações são com o mesmo período do ano passado.
Por conta disso, a AB Inbev mudou estimativas para o ano. A empresa anunciou que espera uma estabilidade no volume de cerveja vendida no Brasil em 2013 — ou até uma queda de no máximo 5%. Anteriormente, a meta do grupo era de alcançar um crescimento entre 5% e 10% no volume vendido no país. Na China, por outro lado, o momento é de alta, e a companhia continua esperando crescimento no total de cerveja comercializado.

Ambev não alcança projeções e prevê ano difícil

Infomoney 30.04.2013 - Enquanto isso, a Ambev (AMBV3) lucrou R$ 2,34 bilhões no primeiro trimestre. O número é 1,3% acima do visto no mesmo período de 2012, mas veio abaixo da expectativa dos analistas, de cerca de R$ 2,5 bilhões, segundo compilado pela Reuters.
"Nossos resultados do primeiro trimestre confirmaram que 2013 deve ser um ano mais difícil quando comparado aos últimos anos, mas esperamos melhorar nosso desempenho nos próximos três trimestres", resume a empresa, na divulgação de seus números. Mesmo assim, os investimentos de aproximadamente R$ 3 bilhões para o ano estão mantidos.
A receita líquida da empresa foi de R$ 7,77 bilhões, uma alta de 7,4% sobre o mesmo período de 2012. O Ebitda subiu 6,6%, para R$ 3,59 bilhões.

Lucro líquido da Ambev cresce 1,25% no 1º tri, para R$ 2,3 bilhões

Valor 30.04.2013 - A Ambev divulgou na madrugada desta terça-feira ter obtido um lucro líquido de R$ 2,343 bilhões no primeiro trimestre, em alta de 1,25% ante o mesmo período de 2012, quando havia registrado um lucro líquido de R$ 2,314 bilhões. O resultado é o atribuível aos controladores, base para a distribuição de dividendos. A receita líquida cresceu 7,42% no primeiro trimestre, para R$ 7,772 bilhões, comparados a R$ 7,235 bilhões no mesmo período do ano passado. O custo dos produtos vendidos cresceu 13,4% no primeiro trimestre, para R$ 2,622 bilhões, ante R$ 2,312 bilhões do mesmo período do ano passado.
O lucro bruto cresceu 4,61% no primeiro trimestre, para R$ 5,150 bilhões, ante R$ 4,923 bilhões dos primeiros três meses de 2012.
A dívida financeira líquida cresceu 191,4% no primeiro trimestre, para R$ 240,7 milhões, ante R$ 82,6 milhões do mesmo período de 2012.
O lucro antes do imposto de renda e da contribuição social caiu 1,09% no primeiro trimestre, para R$ 2,882 bilhões, ante R$ 2,914 bilhões  do mesmo período do ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 6,63%, para R$ 3,599 bilhões, no primeiro trimestre, ante R$ 3,375 bilhões do mesmo período de 2012.
Segundo a empresa, o Ebitda  ajustado é calculado excluindo-se do lucro líquido do exercício os efeitos da participação de não controladores; da despesa com imposto de renda; da participação nos resultados de coligadas; do resultado financeiro líquido; de itens não recorrentes; e de despesas com depreciações e amortizações.
O Ebit (lucro antes do resultado financeiro e dos tributos) ajustado cresceu 4,2%, para R$ 3,122 bilhões no primeiro trimestre, ante R$ 2,996 bilhões do mesmo período de 2012.
A empresa encerrou o primeiro trimestre com caixa líquido de R$ 1,026 bilhão, em forte queda ante a posição líquida de caixa de R$ 6,258 bilhões no encerramento de 2012.
Segundo comunicado da empresa, a dívida consolidada total caiu R$ 145,5 milhões entre dezembro e o fim de março, encerrando o primeiro trimestre em R$ 2,998 bilhões, ante R$ 3,143 bilhões no fim de 2012.

Reservatórios têm nível mais baixo no início de estiagem em 12 anos

Valor 30.04.2013 - Os principais reservatórios das hidrelétricas estão chegando ao fim do período de chuvas com o nível de armazenamento mais baixo dos últimos 12 anos. Apesar da comparação desfavorável,  especialistas consideram boas as chances de atravessar o período de estiagem - que começa agora em maio e vai até novembro - sem sobressaltos, minimizando o risco de racionamento de energia em 2014.
A perspectiva de maior tranquilidade no abastecimento, porém, não está saindo de graça: o custo de acionamento das usinas térmicas deverá mais do que quadruplicar, em relação a 2012, e abriu uma confusão regulatória para evitar o repasse desses gastos para os consumidores residenciais.
Nos subsistemas Sudeste-Centro-Oeste e Nordeste, que representam cerca de 90% do armazenamento de água das hidrelétricas, o nível dos reservatórios ao fim do período de chuvas superou as expectativas do governo e conseguiu reverter a situação desesperadora do início de janeiro.
A última ata disponível do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) registra que, na primeira semana de março, o governo previa chegar ao dia 30 de abril - data considerada como término da estação chuvosa - com 57,6% de capacidade no subsistema Sudeste - Centro-Oeste e com 47,2% no Nordeste. Anteontem, o volume estocado estava em 62,3% e em 48,3% do total, respectivamente.
"A situação é mais confortável do que se esperava. Chegamos a um nível razoável de armazenamento. Em janeiro, o quadro era terrível", avalia João Carlos Mello, presidente da consultoria Thymos Energia. Ele acha
possível o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) alcançar o nível-meta fixado para os reservatórios ao fim do período seco, em 30 de novembro, com 47% de armazenamento nos reservatórios do Sudeste-Centro-Oeste e 35% no Nordeste. Se isso ocorrer, segundo o governo, o abastecimento em 2014 estará garantido, mesmo que o ano que vem registre a pior estiagem em oito décadas.
A recuperação dos reservatórios, no entanto, tem um alto custo. Mello calcula que os encargos pagos pelo acionamento das usinas térmicas vão atingir R$ 12 bilhões neste ano. Em 2012, eles somaram R$ 2,7 bilhões, um valor já elevado em termos históricos.
Para evitar que a redução das tarifas de energia anunciada pela presidente Dilma Rousseff fosse corroída, o governo instituiu um novo sistema para dividir o pagamento dos encargos. Antes, os consumidores - livres
(industriais) e cativos (principalmente residenciais) - rachavam a conta. Desde março, uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) determina que metade dos encargos vá para o preço de liquidação das diferenças (PLD), referência no mercado de curto prazo. A outra metade passou a ser compartilhada entre consumidores, geradoras e comercializadoras de energia.
Essa divisão fará com que a conta aos consumidores fique abaixo de R$ 3 bilhões. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda resolveu diferir o impacto em cinco anos, amortecendo os próximos reajustes de tarifas. "Há uma situação de mudança de regras a todo o momento. A cada hora o governo faz um puxadinho no setor elétrico, em prol da modicidade tarifária, mas essa instabilidade tem causado desconfiança no mercado", diz Walter Fróes, presidente da CMU Energia, comercializadora com sede em Belo Horizonte.
Essa confusão chegou aos tribunais. A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) entrou com pedido de liminar contra a participação do segmento no rateio dos encargos. O juiz da 22ª Vara Federal de Brasília, Francisco Neves da Cunha, deu prazo para a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestar e uma decisão é aguardada para os próximos dias. As geradoras ameaçam seguir o mesmo caminho.
Estão operando atualmente cerca de 14 mil megawatts (MW) em usinas movidas a óleo, carvão e gás. Todo o parque térmico do país vem sendo acionado desde outubro. "Se estivesse no ONS, manteria as térmicas em funcionamento por mais tempo, mas percebe-se uma pressão para desligá-las", diz Roberto Pereira D'Araújo, diretor do Instituto Ilumina, um observatório do setor.
O acionamento das térmicas foi uma estratégia adotada para salvar os reservatórios nos últimos meses, mas reflete uma situação estrutural. Dados obtidos pelo Valor com o operador do sistema mostram que as hidrelétricas brasileiras estão perdendo, de forma gradual e consistente, a capacidade de poupança para aguentar períodos de hidrologia desfavorável. Em 2001, os reservatórios podiam suportar 6,2 meses de atendimento de toda a carga do sistema interligado nacional, caso parasse totalmente de chover. Essa capacidade diminuiu para 5,4 meses em 2009, foi para 4,7 meses em 2013 e chegará a apenas 3,5 meses em 2019.
Em resumo, o sistema tornou-se mais dependente do humor de São Pedro. Esse aumento da vulnerabilidade se deve essencialmente às restrições socioambientais para a construção de hidrelétricas com grandes
reservatórios, enquanto a demanda por energia continua em alta, mesmo com o fraco crescimento da economia.
"Se só temos mais usinas a fio d'água e não há novas térmicas, não vai ser com as eólicas que garantiremos a segurança do sistema", diz uma autoridade do setor elétrico, que defende o aprofundamento das discussões em torno do assunto, como a aposta por usinas a carvão na região Sul.
Um exemplo é o do rio Madeira, em Rondônia, onde estão sendo construídas as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. Sua vazão pode variar de 6 mil metros cúbicos por segundo (em época de estiagem) a 45 mil (em período de cheia). Com reservatórios menores, as usinas são mais dependentes das chuvas para produzir grande quantidade de energia.

Pão de Açúcar soma lucro líquido de R$ 275 mi

Infomoney 30.04.2013 - O Pão de Açucar (PCAR4) somou um lucro líquido de R$ 275 milhões no primeiro trimestre, uma alta de 69,7% frente aos R$ 162 milhões dos primeiros três meses de 2012. Já o Ebitda somou R$ 862 milhões, com aumento de 11,2% em relação ao primeiro trimestre de 2012.
Já a receita líquida de vendas somou R$ 13,83 bilhões, com alta de 10,2% em relação a R$ 12,14 bilhões. Já o resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 254 milhões, queda de 24,2%.

Pão de Açúcar aumenta receita e lucro sobe quase 70%

Valor 30.04.2013 - Maior rede de varejo do país, o Grupo Pão de Açúcar registrou uma alta de 10,2% na receita líquida de janeiro a março, com o valor atingindo R$ 13,4 bilhões, segundo material de resultados apresentado na noite de ontem. O lucro líquido consolidado da varejista subiu 69,7% e alcançou R$ 275 milhões no mesmo período, em relação a 2012.
A margem líquida do grupo subiu de 1,3% do primeiro trimestre de 2012 para 2,1% no mesmo período de 2013, alta considerável para uma operação de varejo. O valor do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 11,2%, alcançando R$ 862 milhões.
Na operação de supermercados e hipermercados (GPA Alimentar) as vendas líquidas subiram 10,9% e o lucro líquido alcançou R$ 176 milhões, alta de 19,5%. "As categorias com crescimento diferenciado foram carnes,
frutas, legumes e verduras, além de categorias beneficiadas em função da Páscoa (mercearia e peixaria)", informa a empresa. "Em contrapartida, os eletroeletrônicos, comercializados pela bandeira Extra usualmente nos hipermercados, tiveram redução nas vendas em função de forte base de comparação registrada em 2012, o que prejudicou as categorias de não-alimentos".
Na operação de Via Varejo, formada pelas empresas Casas Bahia e Ponto Frio, a receita líquida subiu 9,3% e somou exatos R$ 6 bilhões. O lucro líquido atingiu R$ 99 milhões, um forte crescimento de 569%, acima das
previsões dos analistas - o Itaú BBA previa R$ 83,2 milhões, alta de 462%. A margem Ebitda subiu 0,5 ponto percentual e a margem líquida passou de 0,3% para 1,7%, uma alta importante.
O principal indicador, aguardado pelo mercado, apresentou melhoras: as despesas operacionais da Via Varejo corresponderam a 22,1% da receita líquida de vendas da empresa, redução de 0,7 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2012. As principais reduções foram em gastos com tecnologia da informação e "racionalização do quadro de pessoal".

Viavarejo vê lucro de quase R$ 100 milhões

Infomoney 30.04.2013 - Enquanto isso, a Viavarejo (VVAR3), que é formada por lojas da bandeira Pontofrio, Casas Bahia e Nova Pontocom, marcou um lucro líquido consolidado de R$ 99 milhões nos três primeiros meses do ano, muito acima dos R$ 15 milhões do mesmo período de 2012. "Essa melhora está relacionada, principalmente, ao maior controle nas despesas operacionais, alémdo benefício da redução do resultado financeiro."
Apesar desse salto, a receita líquida de vendas subiu apenas 9,3%, para R$ 6,00 bilhões. O Ebitda foi de R$ 345 milhões, também acima dos R$ 288 milhões do ano anterior.

Caixa prevê R$ 126 bi em crédito imobiliário neste ano

Estadão 30.04.2013 - Volume representa uma alta de 20% a 25% em relação a 2012. A Caixa espera atingir em torno de R$ 126 bilhões em crédito imobiliário neste ano. "Projetamos R$ 126 bilhões. Pode ser maior, mas nossa projeção é conservadora", afirmou a jornalistas nesta segunda-feira, 29, José Urbano Duarte, vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa. Segundo ele, o volume representa uma alta de 20% a 25% em relação a 2012.
Até o último dia 20, a Caixa assinou 409 mil contratos neste ano, o equivalente a R$ 36,1 bilhões em financiamentos, avanço de 39% sobre o mesmo período do ano passado, quando havia contratado R$ 25,9 bilhões. Os imóveis novos responderam por 66% dos financiamentos.
A Caixa anunciou também que o Feirão de Imóveis, que acontece a partir da sexta-feira, 3, e segue até 16 de junho, deve ter aumento de 20% a 25% nos negócios em relação a 2012, quando o evento movimentou R$ 12,2 bilhões.
A nona edição do Feirão da Casa Própria passará por 13 cidades, começando por São Paulo e Fortaleza entre a próxima sexta-feira, 3, e domingo, 5. Em seguida virão Brasília, Uberlândia (MG), Curitiba, Salvador e Rio de
Janeiro, entre 17 e 19 de maio; Florianópolis, Porto Alegre e Belo Horizonte, de 24 a 26 de maio; e Belém, Recife e Campinas, de 14 a 16 de junho.
No feirão, o comprador pode pagar a primeira parcela do financiamento só em janeiro de 2014. A condição é válida para crédito com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), concedido em negócios fechados no evento ou em uma das agências do banco.
"Pode optar por pagar em junho, julho, agosto, quando quiser, até janeiro. Isso ajuda o comprador, que tem gastos de mudança e outras despesas nessa hora", afirmou o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa.
Participam desta edição do feirão mais de 1.400 construtoras. Segundo a Caixa, mais de 400 mil imóveis devem ser oferecidos nos quatro finais de semana. De acordo com o executivo, o número de visitantes neste ano deve ser semelhante ao de 2012, quando foram registradas 400 mil pessoas.
As taxas de juros para aquisição de imóveis variam de 4,5% a 7,1% ao ano para imóveis de até R$ 190 mil dentro FGTS; de 7,7% a 8,8%, até 500 mil dentro do SBPE; e de 8,3% a 9,4% acima de R$ 500 mil.

Lucro líquido do Daycoval cai 20,4%

Infomoney 30.04.2013 - O Banco Daycoval (DAYC3) também reportou os seus números, registrando um lucro de R$ 65,7 milhões no período, redução de 20,4% em relação ao quarto trimestre e 31,1% abaixo do primeiro trimestre de 2012. 
De acordo com a companhia, o desempenho mais modesto do crédito e o aumento da inadimplência vivenciados em 2012, refletiram diretamente nos  resultados do primeiro trimestre de 2013. ''A atividade econômica neste período normalmente apresenta números mais fracos'', aponta.

Lucro da Pfizer avança 53,3%, para US$ 2,75 bilhões, no 1º trimestre

Valor 30.04.2013 - A farmacêutica americana Pfizer registrou um lucro líquido atribuído aos controladores de US$ 2,75 bilhões no primeiro trimestre, ou seja, uma alta de 53,3% na comparação com os mesmos meses de 2012.
O valor subiu principalmente por conta de gastos extraordinários que afetaram o balanço da companhia no intervalo de janeiro a março do ano passado, quando a empresa gastou US$ 1,66 bilhão com litígios judiciais.
A receita líquida, em 12 meses, porém, teve redução de 9,3%, chegando a US$ 13,5 bilhões. Desse total, US$ 118 milhões foram perdidos com o efeito cambial das regiões onde a empresa atua e a maior parte do restante foi cortado com a perda da exclusividade de comercialização do Lipitor na Europa e do Geodon nos Estados Unidos.
A fabricante do Viagra informou que a maior baixa no faturamento foi apresentada pelo conjunto de Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia e Coreia do Sul, que embolsaram 17% menos ou US$ 2,17 bilhões. Na Europa, o recuo foi de 14%, para US$ 3,03 bilhões, enquanto nos mercados emergentes houve incremento de 5%, para US$ 2,93 bilhões. Nos EUA, foi observada uma queda de 10%, até US$ 5,37 bilhões.
A companhia não conseguiu fazer com que a redução dos custos acompanhasse as perdas em receita. A linha do balanço veio 3,4% menor, em US$ 2,65 bilhões, enquanto as despesas gerais e administrativas caíram 9,7%, para US$ 3,58 bilhões.

Alog investe R$ 25 milhões em centros de dados no país

Valor 30.04.2013 - Eduardo Carvalho, da Alog: "Poderíamos ter optado por construir dois centros de dados menores, mas essas unidades geram faturamento alto para a Alog"
A Alog - companhia de origem brasileira especializada em serviços de centros de dados - investiu R$ 25 milhões na modernização e ampliação de duas de suas unidades no país. Construídos há mais de dez anos, os dois centros de dados estão instaladas no centro de São Paulo e no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Financiado com recursos próprios e com linhas de crédito, o aporte teve como principal objetivo adequar as duas instalações aos padrões de centros de dados da Equinix, empresa americana do setor, que adquiriu o controle da Alog em 2011. Na época, o acordo de US$ 126 milhões envolveu a compra de 52% de participação acionária. Outros 38% foram adquiridos pelo fundo de investimento Riverwood Capital.
As reformas foram finalizadas em março e envolveram fatores como a duplicação da infraestrutura de energia elétrica e a aquisição de 100 racks - equipamentos que abrigam servidores - para cada unidade, já prevendo novas fases de expansão nessas instalações.
"Poderíamos ter optado por construir dois centros de dados de menor porte, mas essas unidades têm uma localização estratégica e geram um faturamento muito alto para a Alog", afirmou Eduardo Carvalho, presidente da Alog.
Juntos, os dois centros de dados respondem por 74% da receita da Alog e por 83% da sua base de cerca de 1,4 mil clientes. A empresa não divulga valores absolutos de seu faturamento. Em 2012, a Equinix registrou uma receita de US$ 1,89 bilhão, alta de 21% sobre 2011.
O perfil de empresas atendidas pelos dois centros de dados foi mais um motivador para o projeto. A unidade do centro de São Paulo, por exemplo, fica próxima à BM&FBovespa e sua base de clientes é formada em grande parte por empresas do mercado financeiro. O processo de auditoria dessas companhias para a escolha de um prestador de serviços segue um nível elevado de exigências, o que reforçou a busca pela modernização da unidade, disse Carvalho. Outro aspecto é a maior necessidade de disponibilidade dessas operações.
O executivo disse que o investimento também vai ao encontro dos clientes internacionais da Equinix que estão instalando suas operações no Brasil. Essas companhias, segundo Carvalho, buscam um centro de dados no mesmo padrão observado no exterior. Atualmente, as multinacionais representam 20% da base total de clientes da Alog. Os principais segmentos de atuação da empresa são as indústrias financeiras e de telecomunicações, além dos prestadores de serviços de internet.
O aporte segue outros dois investimentos realizados pela Alog em 2012. O primeiro deles - de R$ 30 milhões - foi destinado à segunda fase de expansão do centro de dados da empresa instalado em Tamboré (SP). A nova estrutura já está com cerca de 15% de sua capacidade utilizada e a expectativa é que atinja 100% de ocupação no prazo de um ano. "Vamos começar a trabalhar na terceira e quarta etapas de expansão em seis meses. O projeto ainda não está aprovado, mas vai concentrar um investimento semelhante ao da última fase", disse Carvalho.
O segundo projeto iniciado no ano passado foi a construção de um centro de dados em Del Castilho (RJ), com um aporte de R$ 40 milhões. A unidade entrará em operação em agosto e atenderá especialmente às demandas de setores como óleo e gás.
O pano de fundo para esses investimentos é o aquecimento do mercado de serviços de centro de dados no Brasil. Nos últimos anos, diversas empresas que atuam no setor - brasileiras ou multinacionais - anunciaram  projetos de construção ou expansão de seus centros de dados. A relação inclui nomes como Locaweb, Ascenty, Terremark, T-Systems e Sonda IT.
Segundo a empresa de pesquisas Frost & Sullivan, o segmento de serviços de centro de dados movimentou US$ 1,62 bilhão em 2012 no Brasil. Em 2013, a previsão é de um crescimento de 11,3%, para US$ 1,8 bilhão. "No nosso caso, esperamos manter o mesmo índice de crescimento de 2012, na faixa de 30%", disse Carvalho.

Contax procura dar vida nova ao negócio

Valor 30.04.2013 - Zanvettor, presidente da Contax: investimento de R$ 200 milhões em tecnologia até dezembro para elevar produtividade.
A Contax, companhia que nasceu em 2000 como uma cisão do negócio de call center do grupo Oi, pretende inaugurar hoje uma nova fase em seus 12 anos de vida. A empresa busca uma mudança da percepção sobre seu negócio e sobre sua governança.
A companhia já não se considera mais um negócio de call center, mas de soluções de relacionamento com clientes que pode prover desde a tecnologia até o atendimento especializado no ponto de venda. Essa, porém, ainda não é percepção sobre a empresa.
Para o público investidor, a Contax quer se colocar como um negócio em que controladores - Andrade Gutierrez, La Fonte Telecom (Jereissati) e Portugal Telecom - estão alinhados com os minoritários.
Daí a adesão da empresa, após uma reestruturação societária, ao nível 2 de governança da BM&FBovespa - já com o compromisso de que preferenciais e ordinárias terão o mesmo valor no caso de uma futura adesão ao
Novo Mercado.
Na reorganização, as ações dos controladores tiveram prêmio de 25%, diluindo os minoritários em cerca de 10%. A fatia total nas mãos dos donos sobe 34% para 38,3% e a parcela com o mercado cai de 66% para 61,7% - a partir de agora negociada por meio de "units", pacotes com ordinárias e preferenciais.
A evolução dos direitos dos minoritários e a reorganização societária, por meio da qual a holding controladora é eliminada, é fruto de um diálogo com os principais acionistas fora do controle, as gestoras Credit Suisse Hedging-Griffo e Skopos - donas, respectivamente, de 20,3% e 15,1% da empresa.
A Contax é hoje a maior companhia de call center do Brasil - com receita líquida de R$ 3,6 bilhões em 2012, e avaliada em R$ 1,7 bilhão na bolsa.
A Oi ainda representa 39% do negócio, mas o objetivo é que a diversificação reduza essa dependência - em 2009, era de 51%. "Contudo, pelo próprio tamanho da Oi, nunca será um contrato pequeno", disse com
exclusividade ao Valor Carlos Zanvettor, presidente da Contax, que chegou há pouco mais de seis meses, para conduzir um processo de recuperação de margem e trazer crescimento. Dificilmente, portanto, a Oi
representará menos de 25%.
Em 2012, com as aquisições de novos negócios e o desenvolvimento desses serviços, as demais frentes de atuação - tecnologia, mercado internacional e promoção em pontos de venda - já representaram 20% da receita líquida, ou seja, R$ 720 milhões, e 33% do lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda), que totalizou R$ 368 milhões. Atualmente, dentro do portfólio Contax estão também as marcas Allus, Todo! e Ability.
Para o futuro, Zanvettor acredita que metade do negócio será de call center e metade de outros serviços. Essa mudança de modelo que a Contax está colocando em marcha é a receita oferecida a todas as empresas do
setor. O mantra é que essas companhias busquem agregar mais valor ao que oferecem ao seus clientes. Por enquanto, poucas estão realmente nessa rota.
Desde que houve uma grande renegociação no contrato com a Oi, a Contax sofreu uma sensível redução nas suas margens. Paralelamente, as despesas subiram, deixando os investidores incomodados.
A missão do novo presidente é capturar mais sinergias entre as bandeiras, agora geridas conjuntamente por meio de um comitê. Zanvettor conduz um processo que procura, além de reduzir os gastos, melhorar as margens com a entrega de serviços mais completos. Em 2012, a margem Ebitda ficou em 10,2%, ante a 8,1% no ano anterior. O executivo reforça que a "a margem corrigida é sustentável", na tentativa de acalmar a ansiedade do mercado.
Para este ano, sem fazer previsões, ele afirma que as melhorias tecnológicas que estão sendo feitas trarão resultado. A companhia investirá R$ 200 milhões até dezembro. Segundo Zanvettor, os avanços só foram aplicados sobre 25% da base de atendimento. Neste ano, esse índice deve chegar a 75%, com a conclusão total programada para 2014. A ideia é que com uma plataforma mais avançada, a produtividade do atendimento aumente.
Ele explicou ainda que a companhia também está promovendo uma renegociação nos contratos com grandes clientes, a exemplo do que foi feito na Oi. Anteriormente, a Contax era remunerada por ligação ao call center. No novo modelo, passa a receber por cliente da contratante e metas customizadas, como vendas e solução de problemas.
Entre os acionistas, a receptividade às mudanças societárias e operacionais foram positivas, mas tímidas. A companhia estava avaliada em R$ 1,6 bilhão ao fim de 2012 e esse valor subiu menos de 10% após as novidades. Entre analistas, há expectativa de que uma futura migração para o Novo Mercado seja um preparo para que alguns dos sócios controladores vendam suas ações.
Quanto mais sucesso a Contax tiver nessa reformulação para uma empresa de soluções, menos correlação sua atividade terá com a Oi - o que é mais um motivo para os controladores, os mesmos da operadora de telefonia, pensarem em dar vida própria ao negócio.

Lucro da BRF atinge R$ 359 milhões, alta de 134%

Infomoney 30.04.2013 - Já a BRF (BRFS3) registrou um lucro líquido de R$ 359 milhões, uma alta de 134% na comparação com o mesmo período de 2012. A receita líquida da companhia somou R$ 7,2 bilhões, aumento de 13,8% ante o mesmo período de 2012.
O Ebitda ajustado atingiu R$ 852,5 milhões, valor que corresponde a crescimento de 60,2% e equivale a 11,8% do faturamento líquido da empresa. Para o desempenho, contribuíram todos os segmentos de atuação da companhia, com destaque para o mercado interno, que representou 78,5% do resultado operacional do trimestre.
Já o lucro bruto totalizou R$ 1,7 bilhão, aumento de 26,3%. Segundo a companhia, esta alta ocorreu em meio à eficiente gestão da relação custo-preço e pela contenção de despesas, a despeito da pressão de custos que continuou a impactar as operações durante o período.
"Os resultados positivos, alcançados em todas as linhas do balanço, confirmam as expectativas da companhia quanto à melhoria de cenário, com o mercado mais equilibrado e estratégias adequadas. O crescimento e a rentabilidade registrados no trimestre, comparativamente ao exercício do ano anterior, foram favorecidas pela assertividade no posicionamento de marcas, inovação e diversificação do portfólio delineados durante 2012", afirmou a companhia.

BRF registra um lucro 134% maior no 1º trimestre

Valor 30.04.2013 - A BRF informou ontem que teve um lucro líquido de R$ 358,5 milhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 134% sobre igual período de 2012. A receita líquida da companhia nos três primeiros meses do ano foi de R$ 7,2 bilhões, 13,8% mais que no mesmo intervalo um ano antes.
A empresa também obteve melhora expressiva em outro indicador importante - o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que ficou em R$ 804 milhões no primeiro trimestre deste ano, um avanço de 59% sobre igual intervalo de 2012. A margem Ebitda foi de 11,1% de janeiro a março deste ano, ante 8% no mesmo período de 2012.
A BRF divulgou ainda um Ebitda ajustado de R$ 852,5 milhões no primeiro trimestre do ano, alta de 60% na mesma comparação. De acordo com a empresa, a margem Ebitda ajustada no período foi de 11,8% no primeiro trimestre de 2013 ante 8,4% um ano antes.
Apesar de a pressão dos custos ter persistido no primeiro trimestre, a BRF teve lucro bruto de R$ 1,7 bilhão no período, alta de 26,3% em relação ao mesmo trimestre de 2012.
De acordo com a companhia, o resultado no primeiro trimestre foi possível graças ao reposicionamento de marcas e portfólios (após a venda de ativos para a Marfrig) e ao avanço da operação da Quickfood, na Argentina, adquirida da Marfrig. Segundo a BRF, o mercado interno representou 78,5% do resultado operacional e teve margem operacional de 13,4% no período.
Nesse front, as receitas atingiram R$ 4 bilhões no primeiro trimestre, alta de 4,2% sobre igual intervalo do ano passado. Os volumes foram 7,5% menores por conta da suspensão de linhas e transferência de ativos em função do acordo para a criação da BRF. Mas houve alta de 12,6% nos preços médios, o que compensou os custos médios 7,4% superiores, segundo a empresa.
A empresa (resultado da compra da Sadia pela Perdigão) também ampliou a receita com as exportações no primeiro trimestre deste ano, alcançando vendas de R$ 3,1 bilhões, um incremento de 31,1% em relação a igual período de 2012. O preço médio nas exportações também aumentou - 25,9% em reais - sobre os três primeiros meses do ano passado.
No fim do trimestre, a companhia tinha uma dívida líquida de R$ 7,153 bilhões, 2% acima do último trimestre de 2012.

Usinas deverão faturar R$ 60 bi na safra atual

Valor 30.04.2013 - Se nos últimos anos o açúcar "pagou a conta" do etanol, na safra 2013/14 a relação tende a se inverter. A estimativa é que os preços médios do açúcar nesta temporada sejam, em média, 18% mais baixos que na anterior, enquanto os do biocombustível deverão ser pelo menos 7% mais elevados. Dessa forma, a conjuntura positiva para o etanol corre o risco de ser neutralizada pelo mau momento do açúcar. Assim, o faturamento bruto do segmento no Centro-Sul neste ciclo deverá refletir apenas o crescimento de volumes produzidos, não de melhores preços.
De acordo com estimativas da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), associação que representa as unidades produtoras de cana do Centro-Sul, o segmento sucroalcooleiro da região deve faturar R$ 60,5 bilhões em 2013/14, 8% a mais que no ciclo anterior. A projeção não inclui tributos e fretes e é realizada com base em preços do Estado de São Paulo. "O efeito dos preços mais altos do etanol será neutralizado pelas cotações baixas do açúcar. O que fará diferença será o volume adicional de produção", afirma Antônio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da entidade.
A entidade anunciou ontem que a disponibilidade de cana no Centro-Sul chegará a 607 milhões de toneladas e que as usinas vão conseguir moer - se o clima for favorável - 589 milhões de toneladas, o que representaria aumento de 10,67% em relação ao total realizado em 2012/13. Com isso, a produção de etanol tende a crescer 18,77%, para 25,3 bilhões de litros, e a de açúcar deve avançar 4,11%, para 35,5 milhões de toneladas.
A produção de etanol tende a crescer mais por uma razão muito simples: pelo menos neste momento, os preços do biocombustível estão mais atrativos. Conforme Pádua, o reajuste de 6,6% na gasolina no país permitirá que os preços médios do etanol hidratado na usina fiquem, em média, em R$ 1,20 por litro. O valor é 7,14% superior ao registrado no ciclo anterior. "O potencial é para ser até mais elevado que isso, o que pode influenciar positivamente tanto o anidro como o açúcar", diz Padua.
Em contrapartida, as perspectivas para o açúcar permanecem negativas. Preços médios de R$ 35 por saca (50 quilos) devem acompanhar as usinas durante a safra 2013/14, 18% abaixo dos R$ 43,22 da temporada 2012/13, encerrada em março. Dessa forma, é natural que a safra se inicie com uma perspectiva alcooleira. As usinas do Centro-Sul planejam, segundo a Unica, direcionar 53,78% do caldo da cana para fabricar o biocombustível, ante 50,46% em 2012/13.
Mesmo assim, a produção de açúcar vai crescer 4,11%, com reflexos sobre o excedente exportável da commodity. A Unica projeta que a região terá 25,8 milhões de toneladas de açúcar disponíveis para exportação em 2013/14, 6,12% mais que na safra anterior. As usinas do Centro-Sul embarcaram no ciclo passado 24,3 milhões de toneladas, o que resultou em receita de US$ 12,2 bilhões, ante US$ 12,9 bilhões da safra anterior.
As usinas da região já fixaram em bolsa - ou com as tradings com as quais negociam - os preços de cerca de 53% do açúcar que será exportado nesta temporada, segundo cálculos da Archer Consulting. O preço médio, conforme a consultoria, está até o momento no patamar de 19,32 centavos de dólar por libra-peso, 16% abaixo dos 22,98 centavos de preço médio da safra 2012/13. Para o etanol, a Unica estima exportações 21,9% menores, de 2,7 bilhões de litros.

MMX registra prejuízo de R$ 55,2 milhões, uma queda de 84% na comparação com o quarto trimestre de 2012 (Divulgação MMX)

Infomoney 30.04.2013 - Pelo lado positivo, a carteira de crédito total cresceu 9,2%, para R$ 456,16 bilhões, ao mesmo tempo em que o índice de inadimplência para atrasos acima de 90 dias caiu de 5,1% para 4,5%. A despesas com provisões para credores duvidosos é a menor em anos, ao recuar de R$ 6,2 bilhões no primeiro trimestre de 2012 para R$ 4,9 bilhões neste primeiro trimestre.

Tim melhora principais números do balanço

A Tim (TIMP3) anunciou um lucro líquido 13,9% superior, também na comparação anual, para R$ 306,0 milhões. Essa melhora foi acompanhada por uma receita líquida 5,4% maior, de R$ 4,71 bilhões, e de um Ebitda 3,9% superior, de R$ 1,22 bilhão.
Os investimentos da empresa caíram 13,3%, para R$ 470 milhões. Mas a Tim explica que isso acontece por conta de ações para ganhar eficiência na aplicação do capex. Segundo a empresa, 90% do investimento foi feito em infraestrutura.
Na primeira divulgação de resultado do novo presidente da empresa, Rodrigo Abreu, ele diz que há "enormes oportunidades e muito por fazer". "Os primeiros resultados do ano de 2013 apontam para essa direção [para uma trajetória de sucesso], com bons indicadores dos resultados do trimestre e um bom progresso de nosso plano estratégico", escreve, em relatório de divulgação dos números.

MMX amarga prejuízo de R$ 55,2 milhões

A MMX Mineração (MMXM3) apresentou uma receita operacional líquida de R$ 237 milhões, uma alta de 49% na comparação com o mesmo período de 2012 e 20% acima do observado no quarto trimestre.
Já o prejuízo líquido da companhia passou para R$ 55,2 milhões, ante lucro de R$ 49,3 milhões em igual período do ano anterior. Entretanto, o prejuízo líquido registrou uma queda de 84% quando comparado ao quarto trimestre, quando somou um resultado negativo de R$ 348,7 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado da companhia somou R$ 3,1 milhões, uma queda de 71% na comparação com R$ 10,9 milhões do primeiro trimestre do ano passado, mas revertendo o resultado negativo de R4 16,8 milhões do quarto trimestre. De acordo com a companhia, pode-se atribuir a melhora deste desempenho principalmente à elevação do preço médio de venda de minério de ferro no mercado internacional e do aumento dos volumes de exportações.
A dívida líquida da companhia, por sua vez, somou R$ 2,02 bilhões, com alta de 45% quando comparado ao primeiro trimestre de 2012 e uma queda de 25% tomando como base os últimos três meses do mesmo ano.
Segundo o diretor presidente e de relações com investidores da MMX, Carlos Gonzalez, a MMX está fortemente orientada para o início das operações do Superporto Sudeste no final de 2013 e na melhoria de seus indicadores econômico-financeiros.
''Estamos revisando o plano de negócios da companhia, focados na busca de uma maior eficiência operacional, preservação de liquidez e maximização de valor para nossos acionistas, confiantes de que garantiremos importante posicionamento da MMX no mercado transoceânico de minério de ferro'', afirmou o executivo da companhia.

Está aberta a temporada de resultados (ruins) das empresas de Eike

Veja 29.04.2013 - MMX é a primeira da fila, com perdas de 55,2 milhões de reais no primeiro trimestre do ano.
Não à toa o empresário Eike Batista contratou uma consultoria esotérica para tentar equilibrar as energias do grupo. A temporada de resultados já começou - e as empresas da holding EBX têm grandes chances de
permanecerem no vermelho. Em 2012, as cinco principais companhias fundadas pelo bilionário (MMX, LLX, OGX, OSX e MPX) fecharam o ano com prejuízo.
A MMX, mineradora de Eike, registrou prejuízo líquido foi de 55,2 milhões de reais no primeiro trimestre, ante um lucro de 49,3 milhões de reais nos três primeiros meses de 2012. No quarto trimestre do ano passado, a empresa teve prejuízo de 348,7 milhões de reais.
O Ebitda ajustado do primeiro trimestre, indicador que mede a eficiência operacional de uma empresa, foi de 3,1 milhões de reais, 71% menor do que em igual período de 2012, mas acima do resultado negativo de 16,8 milhões de reais do quarto trimestre de 2012. A produção de minério de ferro da MMX no primeiro trimestre foi de 1,5 milhão de toneladas, queda de 7% frente ao quarto trimestre de 2012 e recuo de 1% em comparação com o primeiro trimestre de 2012.

Fundo assume posições na HRT

Valor 30.04.2013 - O conselho de administração da HRT tem agora três membros independentes, incluindo o vice-presidente Oscar Prieto, que foi da Comgás, BG e BP e que atualmente é vice-presidente da PanAmerican Energy. Marcio Mello, fundador da HRT e que controla a companhia com 3% dos votos, continua no conselho e conseguiu eleger para sucedê-lo na presidência o americano John Willott.
Já o ex-diretor do Banco Central (BC), Carlos Thadeu de Freitas, indicado para vice, não foi eleito. Fundos administrados pelo Discovery Capital Management e Quantum Partners com apoio de vários outros acionistas como o MSD Capital do empresário Michael Dell conseguiram eleger ainda François Moreau, ex-BG e especialista em governança; e o financista Stefan Alexander, ex- GloboPar e Net.
A HRT não divulgou o percentual de votos obtido por cada conselheiro. Eram 14 indicados para 11 vagas.
Além de Freitas, não foram reeleitos Milton Romeu Franke (presidente da HRT O&G) e William Fisher. Outro grande acionista, o Southeastern Asset Management, conseguiu voto para todas as suas indicações: Thomas  Ebbern, Peter O'Brien, Charles Putz e Joseph Ash. Agora, o conselho da HRT tem sete membros que não foram indicados pelo fundador.
"Foi um processo muito bem conduzido, com muita maturidade da administração e dos acionistas. A empresa está em um momento delicado e por isso os movimentos precisam ser feitos com cuidado. A mensagem é que temos que buscar alinhamento, contribuir para sanar eventuais divergências e construir em cima disso. A missão é essa", disse François Moreau, um dos eleitos, ao Valor.
Apesar de o Discovery ter conseguido colocar seus três indicados, alguns acionistas esperam mudanças também entre os gestores da companhia. Havia a expectativa da volta de Lourenço Bastos-Tigre para a diretoria financeira da companhia, mas não houve mudança entre os administradores. "O conselho de uma empresa pré-operacional sem controlador definido, sem resultado e com pouco caixa não-comprometido precisará tomar decisões rápidas e difíceis", avalia uma fonte do Valor com acesso aos acionistas.
Ontem também foi criado um conselho fiscal, que a HRT não tinha. Foram eleitos Jaime Luiz Kalsing, Edmundo Falcão e Marcelo Pacheco. A assembleia aprovou ainda as contas de 2012 e a remuneração de R$ 44,3 milhões para administradores e conselheiros em 2013, condicionada a descobertas na Namíbia.

Oi soma R$ 7,04 bilhões de receita líquida

Infomoney 30.04.2013 - A Oi (OIBR3;OIBR4) apresentou os seus resultados pro-forma, registrando um lucro líquido de R$ 262 milhões, ante os R$ 444 milhões do primeiro trimestre de 2012. Entretanto, conforme aponta a companhia, o lucro não é comparável com o período anterior em decorrência da conclusão da reorganização societária em 27 de fevereiro de 2012.
Já a receita líquida subiu 3,5% na comparação anual, somando R$ 7,04 bilhões. O Ebitda subiu 6,6% na mesma base de comparação, somando R$ 2,15 bilhões.

Embraer e Buffet

Veja 30.04.2013 - Embraer entrega primeira aeronave. A Embraer entrega na quarta-feira em Melbourne, EUA, o primeiro jato executivo Phenom 300 para a NetJets, empresa do grupo Berkshire Hathaway, do investidor americano Warren Buffet.
Em 2010, a Embraer e a NetJets assinaram um Acordo de Compra para 50 aeronaves, com opção de aquisição de mais 75.

Embraer: forte queda no lucro

Infomoney 30.04.2013 - A Embraer (EMBR3) registrou um lucro líquido atribuível ao acionista de R$ 61,7 milhões, uma queda de 67% ante os R$ 187,6 milhões do primeiro trimestre de 2012 e 75,68% menor quando comparado aos últimos três meses de 2012.
Já a receita líquida passou para R$ 2,15 bilhões, com leve alta frente ao primeiro trimestre de 2012, de R$ 2,04 bilhões e com queda frente aos R$ 3,912 bilhões somados no quarto trimestre. De acordo com a companhia, o aumento na comparação anual se deve à apreciação do dólar frente ao real no período.

Lojas Marisa: lucro líquido sobe 2.165,8%

Infomoney 30.04.2013 - A Lojas Marisa (AMAR3) viu o seu lucro líquido registrar alta de 2165,8%, passando de R$ 400 mil para R$ 8,7 milhões na comparação com o primeiro trimestre de 2012. Já a receita líquida teve alta de 19,2%, alcançando R$ 483,7 milhões. No conceito mesmas lojas, a receita líquida registrou alta de 12,8%.
O Ebitda consolidado da companhia de varejo registrou alta de 33,9% no período, para R$ 71,2 milhões, ante R$ 53,2 milhões do ano anterior. A margem Ebitda (Ebitda/receita líquida) registrou alta de 1,6 ponto percentual, para 11,3%.

Santos Brasil: alta de 70% no lucro

Infomoney 30.04.2013 - Já a Santos Brasil (STBP11) registrou um lucro líquido de 75,3 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 70,4 por cento na comparação anual, informou a companhia de logística e terminais portuários nesta segunda-feira.
A receita líquida no período totalizou 353,4 milhões de reais, alta anual de 27,3 por cento, ao passo que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 47,3 por cento nos três primeiros meses de 2013, a 155,7 milhões de reais.

Tractebel vê melhora nos principais números

Infomoney 30.04.2013 - Enquanto isso, a Tractebel (TBLE3) mostrou um aumento de 29,8% no lucro líquido, para R$ 424,9 milhões. O número final foi acompanhado por uma melhora de 20,6% na receita de vendas e de 22,2% no Ebitda, em um momento no qual a dívida líquida caiu 5,4%, para R$ 2,81 bilhões.
"O aumento percentual do lucro líquido foi superior ao do Ebitda em razão do crescimento da depreciação e da despesa finaceira líquida terem sido proporcionalmente inferiores à elevação da receita líquida e dos principais custos da Companhia", explica a empresa.

Autometal tem lucro de R$ 46,5 milhões no 1º trimestre, alta de 17,5%

Valor 30.04.2013 - Com uma recuperação nas vendas de veículos pesados e manutenção de incentivos fiscais ao setor automotivo, além de maiores vendas nos mercados do Nafta, a fabricante de autopeças Autometal  reportou resultados em alta no primeiro trimestre do ano.
O lucro líquido atribuível a acionistas somou R$ 46,5 milhões, em alta de 17,5% em relação a igual período do ano passado. A receita líquida foi de R$ 462,7 milhões, 29,1% maior que um ano antes.
No entanto, o custo dos produtos vendidos cresceu mais fortemente que a receita, 31,2%, para R$ 352,7 milhões, bem como despesas operacionais, que avançaram 35,1% e somaram R$ 49,7 milhões. Assim, houve uma queda na rentabilidade.
A margem Ebitda foi de 16,5%, ante 18,6% no primeiro trimestre de 2012. O Ebitda ficou em R$ 76,4 milhões, com crescimento de 14,4% na evolução anual.
Além da recuperação das vendas no Brasil, a receita da Autometal foi puxada pelo desempenho externo. A receita nos mercados do Nafta (EUA, Canadá e México) cresceram 48,6% em relação ao primeiro trimestre de 2012, para R$ 219,7 milhões.
O valor foi impulsionado por vendas mais fortes das subsidiárias mexicanas, que subiram 9%, e, principalmente, pela incorporação da americana Century Plastics, adquirida no quarto trimestre, por US$ 23,5 milhões.
Com o resultado, as vendas no Nafta ganharam representatividade na receita global da empresa, passando de 41,2% para 47,5%.
No período, a receita líquida no Brasil subiu 8,3%, para R$ 228 milhões, e, em outros mercados na Ásia, que não existiam um ano antes, somou R$ 15 milhões.
Custos e despesas: A incorporação da Century Plastics e da Nanjing Automotive Forging, na China, afetaram negativamente as despesas operacionais da Autometal, que cresceram 35%, para R$ 49,7 milhões.
A Autometal aumentou participação em uma joint venture com o grupo Donghua Automotive Industrial, também no quarto trimestre, e ficou com o controle da Nanjing. A brasileira aportou US$ 22,1 milhões e detém, agora, fatia de 50%.
Os custos, por sua vez, foram afetados pela alta nos preços de matéria-prima e na mão de obra. O registrado com matéria-prima representava 65,1% do total um ano antes, passando a 67,7% no trimestre passado, informou a empresa em relatório. O custo com mão de obra avançou 21%, para R$ 73,4 milhões, refletindo também a incorporação das aquisições feitas no fim do ano passado.
Por consequência, a rentabilidade da companhia caiu. A margem bruta foi de 23,8% ante 25% no primeiro trimestre de 2012 e a margem Ebitda atingiu 16,5% frente a 18,6% em igual período anterior.

Autometal lucra 23% mais

Infomoney 30.04.2013 - A Autometal (AUTM3) também revelou uma melhora em seus números. No primeiro trimestre, os ganhos foram 23,2% maiores, na comparação anual, que foram acompanhados de uma melhora de 29,1% na receita de vendas e de 14,4% no Ebitda, que alcançou R$ 76,4 milhões.
A margem Ebitda, isso é, quanto da receita líquida se transformou em Ebitda, caiu de 18,6% para 16,5%, mas a empresa explica que isso aconteceu por conta da incorporação das plantas chinesa e americana, que possuem margens menores. "O primeiro trimestre de 2013 foi marcado por diversos movimentos positivos em nossos mercados de atuação", destaca a companhia, em mensagem da administração.

Globo: naming rights na boca de locutores, nem pensar

Veja 30.04.2013 - Narradores não citarão empresas. A Globo bateu o martelo em relação à sua política de naming rights. As marcas poderão até ser citadas na programação, mas a restrição será imensa e terá que ser paga uma verba para a emissora.
A Allianz e a Itaipava, que compraram o direito de batizar as arenas Palestra e da Fonte Nova respectivamente, só apareceriam em inserções antes dos jogos. Não há possibilidade de um locutor falar o nome das marcas durante as transmissões.

Mistura de etanol na gasolina muda e produtores faturam R$ 2,9 bi a mais

Estadão 30.04.2013 - A partir de maio a mistura de álcool na gasolina que hoje é de 20% volta a ser de 25%
Nesta quarta-feira, dia 1 de maio, volta a vigorar a mistura de 25% de etanol anidro na gasolina, porcentual que havia sido reduzido para 20% em outubro de 2011.
Anunciada no final de janeiro, a medida deve gerar um faturamento adicional de R$ 2,88 bilhões por ano aos produtores, tomando por base o consumo em 2012 e um preço médio de R$ 1,35 o litro (na usina), segundo cálculos de Marcos Fava Neves, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo e integrante do Centro de Conhecimento em Agronegócio (Pensa), também da USP.
A expectativa é de que, por mês, o consumo médio de anidro pelas distribuidoras salte de 653 milhões de litros no ano passado para 830 milhões neste ano, afirma Neves.
O aumento vem na esteira de uma série de estímulos anunciados pelo governo com o intuito de dar maior competitividade ao biocombustível.
A desoneração da alíquota PIS/Cofins, de 5,6% para 1%, por exemplo, também passa a valer a partir deste 1º de maio.As medidas justificam as expectativas de uma safra mais alcooleira no Centro-Sul do Brasil.
Projeção da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) indica que a região irá usar 53,78% da oferta de cana-de-açúcar para a fabricação de etanol, porcentual que em 2012/13 foi de 50,46%.
O total de cana alocada para a produção de açúcar deve cair de 49,54% para 46,22% de um ciclo para o outro. O mix das 47 associadas da Copersucar, por exemplo, deve ficar em 55% para etanol e 45% para açúcar.
A Usina Itamarati, em Mato Grosso, pretende alocar 65% do total de cana processada na safra para o biocombustível e apenas 35% para o açúcar, diz o presidente da empresa, Sylvio Coutinho. De
acordo com ele, 95% da produção de anidro já está contratada.
O aumento da demanda gerado com esse reajuste da mistura não preocupa o setor. "As usinas se modernizaram, aumentaram a capacidade de produção", diz Coutinho.
"Todo incremento de mercado é muito bem-vindo e estamos trabalhando com clima favorável, que vai ajudar na produção de etanol", complementa Adriano Dias, superintendente da Associação dos Produtores de Álcool e Açúcar do Paraná (Alcopar).
O que ainda incomoda o setor, segundo representantes, é a falta de uma política energética definida no Brasil. "Não podemos ficar como estamos hoje. Temos de ser administrados com planejamento de médio e longo prazos", afirma Dias, que também defende um aumento de 15% no preço da gasolina para tornar o etanol mais competitivo.
"Isso não acaba com as dificuldades do setor, mas ajuda", afirma Coutinho, referindo-se ao reajuste da mistura de anidro na gasolina.

É preciso ver o 'copo meio cheio', diz Esteves sobre pessimismo com a economia

Folha 30.04.2013 - Diante de uma plateia compostas de políticos como o vice-presidente da República, Michel Temer, e o potencial candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB), além de empresários de vários setores, coube ao banqueiro André Esteves fazer o discurso mais otimista durante a 12ª edição do Fórum de Comandatuba, na noite de domingo.
Escolhido dirigente empresarial do ano pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que promove o evento, Esteves, presidente do BTG Pactual (maior banco de investimentos independente do país), criticou o clima de pessimismo com os números da economia --predominante nas rodas de conversas do fórum-- e disse que preferia enxergar a situação do país como a de um copo "meio cheio, e não meio vazio".
Ele minimizou a preocupação com a escalada inflacionária ao lembrar a época em que havia descontrole de preços, antes do Plano Real. Também estabeleceu um paralelo entre a atual taxa de juros básica, recentemente elevada para 7,50%, e um passado em que o Brasil era campeão mundial de juros altos.
O banqueiro listou vantagens comparativas do Brasil em relação a outros países, como a matriz energética 90% limpa, elencou setores em que o país é campeão de exportações, como soja, etanol e suco de laranja.
Michel Temer, escalado para falar depois de Esteves, pegou carona: "Saio daqui satisfeito com as palavras de André Esteves. O brasileiro é naturalmente otimista, mas amanhã voltarei a Brasília com a chama acesa".
O banqueiro André Esteves, presidente do BTG Pactual, discursa em reunião de empresários em Comandatuba (BA)
Otimismo: Não é a primeira vez que André Esteves, exala otimismo com a economia, a despeito do ceticismo geral. No Fórum Econômico Mundial, em Davos, no início do ano, brincou: "Estou vendo tanto pessimismo que estou ficando cada vez mais otimista".
Eduardo Campos, que tem feito críticas à condução da economia e ensaiado um discurso para romper a aliança com o PT em 2014, disse que, entre o otimismo do banqueiro e o pessimismo de outros empresários com quem conversou preferia adotar uma "visão realista".
"Fico feliz de ver que estamos chegando a um consenso positivo em que a própria presidente diz, na TV, que é preciso fazer mais", afirmou o governador de Pernambuco, numa alusão às inserções do PT em que Dilma
adota slogan parecido com o que ele próprio lançara na propaganda de seu partido na semana passada.
Durante o fórum, cujo tema principal foi o nível de preparação do país para sediar a Copa e a Olimpíada, não faltaram reparos ao atraso nas obras de infraestrutura e logística, sobretudo aeroportuária.

Chinesa Shacman vai investir R$ 400 mi em fábrica no Brasil

Estadão 30.04.2013 - Segundo Estadão, montadora de caminhões deve iniciar suas operações no páis em meados de 2014.
Mais uma montadora chinesa vai construir fábrica no Brasil. A Shacman deve anunciar a construção de uma unidade brasileira para produção de caminhões pesados e extrapesados.
De acordo com a reportagem, a montadora vai investir 400 milhões de reais para construir sua unidade brasileira. A fábrica deve ser instalada na cidade de Tatuí, interior paulista, e terá capacidade de produzir 10.000 unidades por ano.
Há cerca de um ano, 99 caminhões da marca chinesa chegaram ao Brasil e passaram por um processo de nacionalização, ou seja, eles foram enquadrados à legislação brasileira.
A unidade brasileira da Shacman deve começa a operar a partir de meados de 2014 e terá como donos o grupo brasileiro Metro-Shacman e a própria montadora chinesa, disse o Estadão.