Daily News
Xstrata aumentará produção de
cobre na Austrália
Reuters 31.07.2012 -
A mineradora global Xstrata vai aumentar a produção de cobre na Austrália em
140 mil toneladas nos próximos cinco anos em uma nova mina, disse nesta
terça-feira a companhia.
A produção virá da
mina de Mount Margaret, da própria Xstrata, que a comprou no ano passado por
175 milhões de dólares australianos. O processamento para exportação será em um
projeto maior da companhia, o Ernest Henry, também na Austrália. Além do cobre,
a Xstrata prevê que a Mount Margaret renderá 560 mil toneladas de minério de
ferro e 83 mil onças de ouro ao longo desses cinco anos.
Ao contrário de
muitas concorrentes, como Vale, Rio Tinto e BHP Billiton, que contam com o
minério de ferro para uma maior parte da receita, a Xstrata tem poucos ativos
relacionados à commodity.
Fragrâncias singulares para ambiente impulsionam os negócios
da Avatim
Valor 31.07.2012 -
Uma mistura de cravo e canela que, não por coincidência, recebeu o nome de
Gabriela. O perfume ganhou fama não só em Ilhéus, cidade baiana onde a
personagem de Jorge Amado ganhou vida, mas em todo o Brasil. Gabriela é apenas
uma dentre as dezenas de essências desenvolvidos pela Avatim (que significa
cheiros da terra, em tupi guarani), empresa especializada em perfume de
interiores, aberta em 2002, por Mônica Burgos. A expectativa é faturar R$ 21
milhões este ano, 40% além do que em 2011. São mais de 670 pontos de venda em
todo o país, 580 distribuidores, 14 franqueadas, quatro próprias e cinco em fase
de abertura.
Nascida na Bahia,
advogada de formação, Mônica decidiu entrar no ramo de perfumes após conhecer
um comerciante de essências, nos anos 90. "Naquela época, havia
dificuldade em encontrar perfumes próprios para ambientes. Foi quando me indicaram
um comerciante de Teresópolis, no Rio, que fabricava aromatizantes de forma
artesanal."
Com a ajuda de um
amigo que virou sócio, César Fávero, e da irmã bioquímica, Mônica passou a
criar as próprias fórmulas. A Avatim nasceu com oferta de 20 aromas para
ambientes que, pouco tempo depois, também eram encontrados em forma de água
para passar roupa.
Instalada em uma
fazenda de cacau, em uma reserva ambiental particular de Mata Atlântica com 150
mil m2 entre Ilhéus e Itabuna, a Avatim faz 16 linhas de produtos, entre
perfumes para interiores, difusores de ambientes, água perfumada para roupas,
sachês, sais e gel espumante para banho, sabonetes, óleos, hidratantes e velas.
No total são 37 diferentes fragrâncias, entre misturas muito brasileiras como a
dupla cravo e canela, cascas e folhas, pitanga, alecrim e marruá.
A primeira loja abriu
as portas em 2008, em Vitória (ES). Depois veio a loja-piloto de Salvador e
atualmente são mais de 10 endereços em cidades como Brasília, Cuiabá, Feira de
Santana, Itabuna, Rio de Janeiro, Uberlândia e São Paulo. "Em Ilhéus, a
Avatim fica parede com parede com o Bar Vesúvio, eternizado na literatura de
Jorge Amado, o que atrai a clientela, principalmente de turistas
estrangeiros", diz. "Tornou-se uma das lojas de maior retorno da
marca."
Paralelamente, a
indústria desenvolve, dentro do conceito de marketing sensorial, perfumes
exclusivos para mais de 800 clientes especializados, como o Hotel Copacabana
Palace, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Odebrecht, a Peugeot e a Petrobras.
Com média de
crescimento acima de 40% ao ano, a empresa da Bahia quer ter 50 unidades
franqueadas até 2013.
Lucro líquido da Ambev cresce 5,4% no 2o tri
Reuters 31.07.2012 -
A Ambev teve lucro líquido de 1,93 bilhão de reais no segundo trimestre, alta
de 5,4 por cento sobre o mesmo período do ano anterior, informou a empresa
nesta terça-feira, acrescentando que pode rever investimentos no Brasil em 2012
após aumento de impostos sobre o setor. No acumulado de semestre, o lucro
líquido somou 4,28 bilhões de reais, avanço de 9,1 por cento na comparação
anual.
A receita líquida da
Ambev cresceu 17,4 por cento no segundo trimestre, para 6,8 bilhões de reais.
Na primeira metade do ano, esse dado totalizou de 14 bilhões de reais, alta de
13,6 por cento.
A venda total em
volume avançou teve alta anual de 3,3 por cento no segundo trimestre, enquanto
o custo de produtos vendidos por hectolitro passou de 55,8 reais no segundo
trimestre de 2011 para 61,5 reais no trimestre passado, um aumento de 10,2 por
cento.
Já o lucro antes de
juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) saltou 14,3 por cento, para
2,95 bilhões de reais, no segundo trimestre sobre um ano antes. A margem no
período, porém, recuou, de 44,4 para 43,2 por cento.
"Com relação às
nossas perspectivas para o Brasil, continuamos acreditando que o crescimento de
volume no ano deverá ser maior do que no ano passado, e continuaremos buscando
um maior equilíbrio entre preço e volumes do que o observado em 2011",
afirmou a empresa no balanço.
A companhia informou
ainda que "devido ao aumento nos impostos federais no Brasil a partir de
outubro de 2012, a magnitude dos nossos investimentos no país em 2012, que
estavam inicialmente planejados para ser de até 2,5 bilhões de reais, poderá
ser revista".
Em maio, o governo
reajustou os valores de cerveja, refrigerante, água e isotônicos sobre os quais
incide a cobrança dos tributos federais PIS, Pasep, Cofins e IPI. Essa nova
tabela entra em vigor a partir de 1o de outubro.
Mais de 40% dos brasileiros já se conectam com velocidade
acima de 2 Mbps
Tela Viva 30.07.2012
- O número de internautas residenciais brasileiros ativos com conexões de mais
de 2 Mbps chegou a 16,8 milhões em junho deste ano, o equivalente a 40,5% de
todos os usuários ativos de Internet em domicílios, estimados em 41,5 milhões
pelo Ibope Nielsen Online. O número de usuários com mais de 2 Mbps praticamente
dobrou, cresceu 91% em relação a junho do ano passado, quando somava 8,8 milhões
de pessoas. O grupo dos que usam mais de 8 Mbps já é de 5,2 milhões de pessoas,
ou 12,6% do total de usuários residenciais ativos. Os dados são do levantamento
NetSpeed Report, que considera um universo de 64,9 milhões de pessoas que moram
em residências que têm acesso à Internet no Brasil e ainda um número total de
pessoas com acesso à Internet no País em qualquer ambiente (domicílios,
trabalho, escolas, lan houses ou outros locais) de 82,4 milhões no primeiro
trimestre de 2012.
Banda não tão larga:
Levando em conta apenas os usuários ativos com Internet em suas residências
(41,5 milhões de pessoas) o estudo indica ainda que diminuiu a quantidade de
usuários em conexões de menor capacidade, mas o montante ainda é elevado: 24,3
milhões (58,6%) ainda navegam a velocidades até 2 Mbps e os acessos com
velocidade de até 512 kbps, que em países desenvolvidos nem são considerados
banda larga, ainda são 6,1 milhões (14,7%). Em junho de 2011, o número dos que
usavam até 512 kbps era de 10 milhões, uma redução anual de 39%, e conexões
ativas com até 2 Mbps eram de 27,7 milhões, queda de 12,2%.
Ainda de acordo com o
NetSpeed Report, os usuários de mais de 2 Mbps são os que ficam mais tempo na
frente do computador e os que abrem mais páginas na internet.
Provedores de Internet iniciam conversa com a NeoTV para a
compra de programação
Tela Viva 30.07.2012
- A Abrint (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações)
já iniciou um contato com a associação NeoTV para a aquisição de programação,
agora que os pequenos provedores poderão prestar serviço de TV por assinatura.
Segundo o presidente da associação, Wardner Maia, ainda não existe nenhum
contrato formal com a associação, mas o caminho para os pequenos conseguirem a
programação – que é o maior custo de uma empresa de TV por assinatura –
certamente passa por um consórcio, seja entre eles ou com uma associação que já
tem esse objetivo.
Para Maia, ainda são
poucos os pequenos provedores que obtiveram a licença do Serviço de Acesso
Condicionado (SeAC), mas esse número deve crescer “exponencialmente” assim que
surgirem os primeiros casos de sucesso. O superintendente de Serviços de
Comunicação de Massa da Anatel, Marconi Maya, estima que a agência já tenha
concedido cerca de dez outorgas de SeAC aos pequenos provedores. Entre eles,
está o provedor Via Real, de Conselheiro Lafayte (MG), cujo serviço de TV por
assinatura deve entrar em operação até o final do ano.
“O SeAC nos permite
entrar no jogo dos combos do qual nós não participamos hoje e justifica o
investimento em uma rede de fibra”, afirma Marcelo Siena, que é representante
dos pequenos provedores no Conselho Consultivo da Anatel. Segundo Marconi Maia,
da Anatel, hoje existe oferta combinada de TV e banda larga basicamente onde
existem as empresas de cabo, algo em torno de 400 municípios. O superintendente
explicou que a expansão da área de abrangência do serviço não exige que o
provedor apresente um novo projeto técnico para a Anatel. Basta que ele
licencie a estação e recolha as taxas do Fistel. Isso é importante, já que na
regulamentação do SeAC o provedor pode optar por prestar o serviço em uma área
restrita a um ou dois bairros de um município.
O presidente da Anatel,
João Rezende, lembrou que a entrada dessas empresas no segmento de TV por
assinatura exige que elas cumpram todas as regras da Lei 12.485, que criou o
SeAC, entre elas o carregamento de canais obrigatórios. Segundo ele, o segmento
de TV por assinatura está crescendo muito impulsionado pelas operadoras de DTH,
“mas queremos que isso seja puxado por cabo, porque o cabo leva banda larga
junto”. As declarações foram dadas no 4º Encontro Nacional da Abrint.
Claro entrega plano de investimento de R$ 5,8 bi até 2013
Estadão 30.07.2012 -
Presidente da operadora prevê que a companhia estará liberada para vender chips
antes do Dia dos Pais, uma das principais datas do comércio. Com as vendas de
chips suspensas em três Estados, a Claro colocou na mesa da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) um plano de investimento de R$ 5,8 bilhões até o
final de 2013. Além dos R$ 3,5 bilhões já anunciados para 2012, a companhia
orçou mais R$ 2,3 bilhões para o ano que vem. Em entrevista exclusiva à Agência
Estado, o presidente da operadora, Carlos Zenteno, revelou que a Claro vai
antecipar investimentos no País para atender às exigências de qualidade do
órgão regulador.
"Vamos ter que
adiantar investimentos. (...) É muito importante ressaltar que nesse valor não
está incluído todo o investimento em 4G que faremos", afirmou. A Claro foi
suspensa pela Anatel de comercializar chips em São Paulo, Sergipe e Santa
Catarina. Na última sexta-feira, Zenteno foi chamado a Brasília para participar
de mais uma rodada de negociações com a agência reguladora do setor. Com 310
páginas, o plano de ação apresentado pela Claro à Anatel já está em sua quarta
versão. Mas, desta vez, o presidente deixou Brasília bem mais otimista.
"Esperamos ter
boas notícias nos próximos dias", previu. E completou: "Não tivemos
nenhum comentário adicional. (...) Entendemos que esse plano já é o final, não
deve ter mais mudanças", afirmou. Sem novos questionamentos pela Anatel,
Zenteno acredita que a companhia estará liberada para vender chips antes do Dia
dos Pais, uma das principais datas do comércio.
Outra estratégia da
companhia para demonstrar o interesse na melhoria do serviço foi detalhar para
Anatel o investimento na construção de um cabo de fibra óptica que irá do Rio de
Janeiro até Miami, passando por Fortaleza, para funcionar em 2013. Orçado em R$
988 milhões, o cabo, segundo o executivo, deixa a companhia mais preparada para
atender ao crescimento de demanda esperado para a Copa do Mundo de 2014 e a
Olimpíada de 2016 no Brasil.
Por conta desses
eventos, Zenteno acredita que a Anatel optou por cobranças mais amplas ao
analisar o plano de ações da operadora. Tanto que foi preciso elaborar um
documento detalhando todo o investimento mensal que será feito em cada Estado
brasileiro até 2013. "É um relatório extenso. Tem Estado por Estado e cada
investimento que faremos mensalmente", afirmou.
Com essa estratégia,
observou, a Anatel quer evitar problemas de comunicações durante os grandes
eventos internacionais no país, em especial na Copa das Confederações, já
marcada para o ano que vem. O presidente adiantou que o documento contém ainda
o compromisso da empresa de ter indicadores de qualidade por Estado. Os dados,
segundo ele, devem ser disponibilizados ao público pelo órgão regulador.
Perdas: Zenteno
admite que as perdas serão grandes com a suspensão das vendas, especialmente no
mercado paulista. "A suspensão incluiu o principal mercado do país. O
perfil de consumo de São Paulo é o mais elevado", disse. Zenteno lamentou
o critério de punição da Anatel para a Claro, que se baseou apenas na qualidade
do atendimento de call center. Segundo ele, a operadora atingiu todos os
indicadores de desempenho de rede exigido pela Anatel nos últimos meses.
"Nós fomos
bastante afetados com os critérios (escolhidos pela Anatel). Não foi um
problema com a qualidade da rede", afirmou. Para Zenteno, a entrada em
operação de um novo call center inteligente em setembro vai melhorar muito a
qualidade do atendimento prestado pela Claro aos clientes. O novo call center
vai consumir R$ 15 milhões em investimentos.
Marca branca" de TV paga é questão comercial, diz
Anatel
Teletime 30.07.2012 -
Pequenos provedores de Internet estão sendo procurados por algumas companhias de
DTH para que, através de uma parceria, possam acelerar a sua entrada no mercado
de TV por assinatura e se livrar do alto custo de programação.
Para as empresas de
DTH esse tipo de acordo acelera a formação rápida de uma base de clientes, uma
vez que o provedor já tem um relacionamento com seus clientes de banda larga.
Além disso, toda a parte de call center, instalação e manutenção ficaria a
cargo do provedor. Para o provedor, a grande vantagem é a de não ter de
negociar a compra de conteúdo, negócio em que ele não tem nenhuma experiência.
Além disso, livra o pequeno provedor de negociar capacidade satelital para
receber a programação, o que também tem custo elevado. No mercado, esse tipo de
operação vem sendo chamado de “marca branca”.
Do ponto de vista regulatório,
a Anatel não se opõe. O superintendente de comunicação de massa, Marconi Maya,
afirma que trata-se de um acordo comercial e, por isso, não precisa ser
regulamentado. Ele alerta, entretanto, que nesse caso o cliente pertence à
operadora de DTH, que deve ter a licença do SeAC. O provedor seria como um
revendedor do serviço.
O modelo já foi
adotado no passado pela Telefônica com a DTHi, que resultou no serviço Você TV
e permitiu que a tele entrasse no mercado antes de ter sua operação própria de
DTH. Agora, a mesma DTHi começa a procurar os provedores com o objetivo de
retomar esse modelo. Uma das empresas procuradas foi a Unotel, que tem como
acionistas provedores de banda larga. A Unotel chegou a assinar um contrato
temporário com a DTHi no começo de março, mas um mês depois resolver recuar.
O diretor financeiro
da Unotel, Marcio Faria, explica que se tratava de um contrato tripartite entre
a Unotel a DTHi e depois, individualmente, entre cada provedor interessado e a
Unotel. Segundo ele, uma operação de DTH só se sustenta com no mínimo 500 mil
assinantes, daí o interesse da DTHi em procurar os provedores.
O contrato foi
rescindido, contudo, porque segundo Faria, porque a Unotel queria ter a
governança da operação. O grande problema desse tipo de parceira, explica ele,
é que o cliente é da empresa de DTH e, por isso, em uma troca de parceiro, o
provedor pode se ver sem cliente nenhum de TV por assinatura. Segundo ele, além
da DTHi outras empresas como a GVT e a Algar Telecom têm interesse em explorar
esse modelo.
Confirme Online cresce 80% no 1º semestre
Ecomercenews
30.07.2012 - O Confirme Online, empresa de tecnologia que oferece soluções em
banco de dados, cresceu quase 80% em números de acessos no primeiro semestre de
2012, em comparação ao mesmo período nos dois últimos anos. Os números
consolidados acabam de ser divulgados pela organização que é uma das maiores
com capital nacional.
No primeiro semestre
de 2010 a empresa negociou 53 milhões de acessos em sua base de dados. Em 2011
esse número subiu para 73 milhões de acessos. Já em 2012 os acessos somaram 73
milhões, um recorde. Os valores contemplam os meses de janeiro a junho e não
contabilizam os arquivos enviados por serem sigilosos, conforme contrato estabelecido
com os clientes. “Desde 2010 percebemos que a mudança nos hábitos dos clientes
mexeu com as estruturas do Confirme Online. De forma rápida e atenta ao mercado
nos adaptamos. O resultado desta mudança está no crescimento da empresa que viu
suas demandas e faturamento crescerem de forma fantástica, em pouco tempo”, diz
o CEO Mauro Melo.
Ele destaca ainda que
o alto desempenho poderia ser ainda maior, mas a empresa adotou uma estratégia
comercial diferenciada no mercado. “Trabalhamos apenas com as vendas passivas,
ou seja, ainda não há trabalhos de marketing ativo. Afinal, nossa preocupação
não é somente aumentar o numero de clientes, mas oferecer qualidade nos
serviços prestados. Nossas parcerias vão além de contratos, queremos não
somente oferecer consultas, mas apresentar soluções que venham a dar qualidade
nas informações obtidas”, comenta.
Investimentos: Para
se preparar para vendas cada vez mais complexas e demoradas, a empresa ampliou
o treinamento da equipe de vendas. “Além disso, investimos em infraestrutura,
equipamentos, softwares e na equipe de TI. Nossos clientes perceberam essas
mudanças e investimentos. O resultado mais positivo deste processo foi a
conquista e a fidelização de antigos e novos clientes”, afirma Rafael Ferreira,
coordenador de marketing.
Para manter os
clientes bem informados, a empresa tem investido maciçamente em comunicação.
“Estamos atentos a todas as mudanças no mercado, participando das redes
sociais, ampliando nossa equipe de comunicação, ficando de vez bem próximos aos
nossos clientes”, conta Mauro Melo.
O CEO afirma ainda
que a projeção é de crescimento contínuo para o próximo semestre. “O Brasil
apresenta a cada dia um potencial enorme de consumidores que estão saindo da
classe D para C. Esses consumidores precisam de segurança. Não trabalhamos
somente para os bancos, financeiras, cartões, Call Center etc…Trabalhamos
principalmente como filtro para um consumidor moderno que se apresenta e sai do
anonimato para o mercado de consumo”, comenta.
G2C sucede a Net Brasil na representação e comercialização
de conteúdos Globosat
Tela Viva 30.07.2012
- A Globosat anuncia na próxima terça-feira, dia 31, que todos os seus conteúdos
passarão a ser representados e comercializados pela G2C - Globosat
Comercialização de Conteúdos S.A. A nova empresa sucede a Net Brasil com a
mesma equipe de profissionais, tendo Fernando Ramos como diretor executivo.
A G2C fica
responsável pela comercialização de todos os conteúdos da Globosat para o
mercado por assinatura nos seus diversos tipos de tecnologias e plataformas de
distribuição. Entre as empresas atendidas pela G2C, além dos distribuidores de
TV por assinatura, estão outras empresas que atendam o consumidor com produtos
audiovisuais tais como TV móvel, smart TVs, plataformas web e mídia digital
exterior (out of home).
O portfólio
representado pela G2C é composto por todos os canais e joint ventures da
Globosat: GNT, SporTV, SporTV2, SporTV3, Multishow, Viva, Telecine Premium,
Telecine Action, Telecine Touch, Telecine Fun, Telecine Pipoca, Telecine Cult,
Universal Channel, Syfy, Studio Universal, Globo News, Canal Brasil, Megapix,
Futura, Gloob, Premiere FC, PFC, BBB, Combate, Sexy Hot, For Man, Playboy TV,
Venus, Private, Sextreme, Globosat HD, Bis, OFF e plataformas de conteúdo on
demand (Muu, Philos, Telecine Play, Telecine ON e PremiereFC.com).
Espanhola Agritecno desembarca no Brasil
Valor 31.07.2012 - Miguelangelo
Basso, diretor da Aspebio/Agritecno: demanda por fertilizantes especiais deve
aumentar no Brasil.A Agritecno, empresa espanhola que atua no segmento de
aminoácidos e micronutrientes para o setor agrícola, desembarcou no Brasil por
meio de uma joint venture com a Aspebio Brasil Comércio e Importação de
Agroquímicos. A nova companhia aportou no país com perspectivas positivas de
crescimento na comercialização de fertilizantes especiais que otimizam a
nutrição das plantas. A meta é aumentar em dez vezes o faturamento com as
vendas no Brasil em cinco anos.
A Aspebio atua como
uma subsidiária da Agritecno, que está presente em cerca de 40 países e
pertence ao também espanhol grupo Dadelos, fabricante e distribuidor de
matérias-primas para as indústrias alimentícia e animal e de formuladores de
fertilizantes. Considerada uma companhia de médio porte no segmento, a
Agritecno fatura cerca de € 30 milhões por ano, de acordo com Miguelangelo
Barros Basso, diretor de vendas e operacional da Aspebio/Agritecno.
Basso conta que a
empresa espanhola foi criada há nove anos de olho em fertilizantes de alta
concentração "complexados" com aminoácidos, que são produzidos a
partir de cereais. O processo de "complexar" os produtos consiste em
evitar a perda de nutrientes por parte da planta. Os dez produtos de solo e
foliares comercializados no Brasil ainda são importados.
O diretor da
Aspebio/Agritecno expõe que a meta é vender neste primeiro ano no Brasil cerca
de R$ 5 milhões, com volume de 200 mil litros dos produtos - 2% das exportações
totais da Agritecno, de 10 milhões de litros. As operações começaram
oficialmente em dezembro de 2011, embora o processo de registro de produtos
tenha começado há três anos. O plano é crescer 900% daqui a cinco anos e
atingir R$ 50 milhões em vendas no país.
Basso acredita que a
demanda por estes produtos tende a aumentar, já que, na sua avaliação, somente
com o uso de fertilizantes especiais e com manejo especializado de pragas e
doenças é possível ter grandes saltos na produtividade agrícola. A estratégia
também permite o cultivo de duas a três safras de ciclo curto por ano.
O mercado de
fertilizantes especiais e outros produtos de nutrição cresceu a uma taxa de 10%
nos últimos dez anos no Brasil, segundo Gilberto Pozzan, diretor de
fertilizantes foliares da Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em
Nutrição Vegetal (Abisolo). A associação deve fazer um levantamento mais
preciso sobre o mercado, que chegou a ser estimado em aproximadamente R$ 2
bilhões ao ano somente o segmento de micronutrientes.
Pozzan explica que,
além dos micronutrientes, os extratos vegetais e os aminoácidos contribuem para
uma melhor defesa vegetal e para o equilíbrio da nutrição da planta, como
vitaminas. Ele lembra que o segmento tem atraído investimentos de fundos e
empresas de defensivos.
Integração de ativos da BRF pela Marfrig na etapa final
Valor 31.07.2012 -
David Palfenier, CEO da Seara Brasil: empresa teria de investir “centenas de
milhões de reais” para fazer frente à demanda se não fosse a troca de ativos.
Quase dois meses após
assumir as primeiras unidades previstas no acordo de troca de ativos com a BRF
- Brasil Foods, a Marfrig começou a capturar um potencial até então represado
de sua principal divisão no país, a Seara Brasil, num processo que pode agregar
até R$ 1,7 bilhão por ano ao seu faturamento. À espera da nova capacidade
produtiva desde o fim do ano passado, quando o acordo com a BRF foi anunciado,
a empresa já atingiu a capacidade máxima de produção de pizzas e presuntos.
"Estava no
limite da minha capacidade de produção há vários meses", disse ao Valor o
CEO da Seara Brasil, David Palfenier. Segundo ele, a empresa teria de investir
"centenas de milhões de reais" para fazer frente à demanda pelos
produtos da marca Seara não fosse a troca de ativos, que já entrou em sua etapa
final.
Depois de receber
três fábricas em junho e outras cinco no início deste mês, a Seara Brasil
assume amanhã as duas últimas fábricas previstas no acordo. As dez unidades integram
o conjunto de ativos - que incluem ainda oito centros de distribuição e 13
marcas - que a BRF precisou vender para que o Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade) autorizasse sua criação, fruto da incorporação da Sadia pela
Perdigão, em 2009. "Você sempre espera uma grande falha numa operação
dessa magnitude, mas as fábricas estão entrando muito bem, ainda que uma
máquina ou outra precise de ajuste", afirmou o executivo.
Um dos casos mais
emblemáticos para a Seara é a produção de pizza. Fabricada por terceiros até
então, a empresa agora produz 900 toneladas de pizza por mês, capacidade máxima
da fábrica de Lajes (SC). "Nós já produzimos mais do que a BRF fazia
quando assumimos a fábrica", revela o executivo. Antes da incorporação da
unidade catarinense, a Seara comprava cerca de 100 toneladas por mês. A troca
de ativos permitiu que a Seara mantivesse a produção da marca Rezende, que
pertencia à BRF, em torno de 200 toneladas por mês, e ampliasse a produção com
a marca Seara para 700 toneladas.
Palfenier destaca,
ainda, os bons resultados da produção de presunto, que também já opera com
capacidade máxima em Carambeí (PR), onde a Seara assumiu as operações julho.
"O mercado de presunto absorve toda nossa produção", diz ele. A
unidade de Carambeí tem capacidade para produzir cerca de 26 mil toneladas de
presunto por ano. No caso do presunto, o acordo com a BRF prevê, ainda, a
instalação de uma nova linha de produção, com capacidade para 30 mil toneladas,
em local a ser definido.
Com as fábricas que
serão assumidas amanhã, a Seara Brasil mais que dobrará de capacidade, passando
das 34,3 mil toneladas anteriores à incorporação dos novos ativos para 72,3 mil
toneladas. A Seara elevará sua capacidade diária de abate de frangos de 2,5
milhões para 3 milhões, e a de suínos de 11,2 mil toneladas para 13,7 mil
toneladas. "Entendemos que os ativos da BRF podem acrescer R$ 1,7 bilhão
ao faturamento", diz o executivo.
Em 2011, a Seara
Foods, divisão que inclui a Seara Brasil, registrou receita líquida de R$ 14,2
bilhões. A Seara Brasil é responsável por 60% desse faturamento. Ao todo, a
Marfrig apurou uma receita líquida de R$ 21,8 bilhões no ano passado. Se
conseguir atingir as melhores expectativa, a companhia ampliará sua fatia no
mercado de industrializados de carne de 9% para 21%.
Além de ganhar
musculatura, a empresa fortalecerá sua estratégia de crescimento em alimentos
processados, de maior valor agregado. Segundo Palfenier, os ativos comprados da
BRF ampliam a participação dos processados no faturamento da empresa, passando
de 52% para 63%. "É um segmento menos sujeito às oscilações da commodities
e que traz margens melhores", afirma.
Os novos ativos
também auxiliarão na recuperação de impostos. Isso porque 95% do volume
produzido na estrutura da BRF é destinado ao mercado interno. Com isso, a
empresa poderá monetizar os créditos tributários gerados nas exportações, uma
das dificuldades da Marfrig no primeiro trimestre deste ano. "No mínimo,
vamos deixar de acumular crédito fiscal", diz Palfenier. Entre janeiro e
março, a Marfrig ampliou em R$ 145 milhões o montante de impostos a recuperar,
para R$ 2,3 bilhões.
Além do
fortalecimento da própria marca Seara, que "será a grande
beneficiada", a companhia pretende ampliar o raio de atuação das 13 marcas
até então geridas pela BRF - amanhã, a Marfrig também assumirá a gestão das
marcas Texas, Tekitos, Patitas, Escolha Saudável, Light Ellegant, Fiesta,
Freski, Doriana e Delicata. "Algumas marcas vão ganhar uma dimensão bem
maior do que na BRF", afirma Palfenier, citando as marcas Escolha
Saudável, Rezende, Confiança e Fiesta.
Com a transferência
de todas as marcas e fábricas previstas, a restará o oitavo e último centro de
distribuição, que deve passar às mãos da Marfrig em novembro.
Com maior sinistralidade, ganhos da SulAmérica caem 86,8%
Brasil Economico
31.07.2012 - Menezes: "principais motores de crescimento do mercado
continuam se mostrando potencialmente favoráveis".
Seguradora registrou
aumento de 13,9% nos prêmios, mas elevação das despesas assistenciais e menor
contribuição do resultado financeiro afetaram o lucro.
Com um aumento de
18,6% no segmento de seguro saúde e odontológico, os prêmios de seguros da
SulAmérica avançaram 13,9% no segundo trimestre de 2012, atingindo R$ 2,592
bilhões.
Os segmentos de
automóveis, ramos elementares e pessoas tiveram expansões de 5,6%, 1,6% e 4,6%,
respectivamente, nos prêmios.
Por sua vez, o índice
de sinistralidade (razão entre a despesa assistencial e receita de
contraprestações) aumentou 2,6 pontos percentuais, passando de 78,7% para
81,3%. Na comparação com o primeiro trimestre de 2012, a alta foi de 5,6 p.p.
"Este é um
trimestre em que o comportamento da sinistralidade habitualmente reflete os
efeitos da sazonalidade, especialmente no seguro saúde, mas que foi de certa
forma agravado pelo ambiente competitivo no segmento de automóveis, também
impactado pelo aumento na frequência de roubos e furtos de veículos",
explicou Thomaz Cabral de Menezes, diretor presidente da SulAmérica, nas
demonstrações financeiras da empresa.
O número de
beneficiários de saúde e odontológico aumentou 9%, para 2,5 milhões, enquanto
as vidas seguradas aumentaram 5,4%, para 2,366 milhões. Já a frota segurada
caiu 2,8%, para 1,452 milhão.
Lucro líquido: O
lucro líquido da SulAmérica registrou redução de 86,8%, passando de R$ 27,6
milhões no segundo trimestre de 2011 para R$ 3,6 milhões neste ano.
Além dos ganhos terem
sido afetados pelo aumento da sinistralidade, "a redução da taxa básica de
juros implicou numa menor contribuição do resultado financeiro, com impacto
negativo em nosso lucro no período", explicou Menezes.
O resultado
financeiro registrou redução de 26,9%, caindo de R$ 147,6 milhões para R$ 107,9
milhões.
Perspectivas: No
entanto, a empresa ressalta que, apesar da revisão para baixo das estimativas
para a economia brasileira e das incertezas que rondam a economia global,
continua confiante no potencial de desenvolvimento do mercado segurador no
Brasil.
"Os principais
motores de crescimento do mercado continuam se mostrando potencialmente
favoráveis e nos motivam a continuarmos com a implementação do nosso plano
estratégico", notou Thomaz Cabral de Menezes.
Preços ao produtor brasileiro sobem
1,13% em junho-IBGE
Reuters 31.07.2012 -
O índice de preços ao produtor subiu 1,13 por cento em junho, após alta de 1,69
por cento em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) nesta terça-feira.
O IBGE revisou o dado
de maio depois de anunciar anteriormente alta de 1,65 por cento.
Em junho de 2011, o
índice havia registrado recuo de 0,65 por cento, e no acumulado em 12 meses os
preços apresentaram alta de 6,66 por cento no mês passado.
O índice mede os
preços "na porta das fábricas" e não inclui os custos com frete e
impostos que influenciam os preços ao consumidor.
Fundos imobiliários crescem 57%, para R$ 5,36 bilhões
Valor 31.07.2012 -
Retorno médio das cotas de fundos imobiliários é de 0,75% ao mês. Juros em
queda leva investidor a buscar segurança em outros portos; há mais R$ 1,2 bi na
fila da CVM.
A busca por
investimentos seguros, com perspectivas de ganhos no curto prazo está favorecendo
fundos de investimento imobiliários, conhecidos como FIIs.
Entre janeiro e julho
deste ano as emissões de novas cotas foi de R$ 5,36 bilhões, um crescimento de
57% em relação a igual período do ano anterior, segundo dados da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM).
Além dos 39 fundos
que concluíram captação entre janeiro e julho deste ano, outros 11 estão em
análise pela CVM, totalizam mais R$ 1,21 bilhão.
A queda da taxa
básica de juros (Selic) a patamares historicamente baixos, aliada à
estabilidade monetária e à melhor distribuição de renda propiciou esse cenário,
acredita Rodrigo Machado, diretor de produtos imobiliários financeiros da XP
Investimentos.
"Esses elementos
foram se consolidando ao longo dos últimos anos. Então é natural que o
investidor busque diversificar suas carteiras."
Especialistas
acreditam que a perspectiva positiva observada até aqui deve ser mantida, pelo
menos, até o final desse ano.
E não só em termos de
volume captado: os fundos devem passar a emitir, em uma única operação, volumes
maiores comparados aos dos últimos anos; e também devem se sofisticar e atrair
gestores cada vez mais qualificados para avaliar o melhor momento de ingresso
em um determinado ativo.
O consultor Sérgio
Belleza, especialista em fundos imobiliários, diz que o segmento tem recebido
investidores diferentes. "Dependendo do fundo, as cotas são vendidas em
minutos. Por isso que, em períodos de abundância de oferta, os investidores
precisam redobrar a atenção com a qualidade dos gestores."
A XP Investimentos,
por exemplo, estruturou seis fundos, cujo volume levantado foi de R$ 800
milhões. Outros dois estão em fase de captação - TRX Edifícios Corporativos
Fundo de Investimento Imobiliário FII e XP Gaia Lote I FII.
Outra característica
marcante desse mercado é a predominância de pequenos investidores. "A
participação da pessoa física nas operações realizadas por nós recentemente foi
de 95%", destaca Machado, da XP Investimentos.
O principal atrativo
é a isenção de Imposto de Renda (IR) sobre o rendimento pago ao cotista.
Contudo, este precisa ser classificado como investidor de varejo e deter menos
de 10% das cotas do fundo. O veículo, por sua vez, precisa reunir ao menos 50
cotistas e ser negociado na BM&FBovespa.
Somente os veículos
listados na bolsa brasileira têm quase R$ 13 bilhões em valor de mercado,
segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e
de Capitais (Anbima), pouco menos da metade do valor de mercado das
administradoras de shoppings com capital aberto, segundo Michel Gutnik
Steinberg, diretor da Plural Securitização.
"A maioria dos
fundos lançados nos últimos meses tem cotas negociadas no mercado secundário.
Isso é positivo, uma vez que o investidor tem a possibilidade de vender as
cotas adquiridas no lançamento da operação."
No primeiro semestre
deste ano, o volume transacionado com cotas de fundos imobiliários no mercado
secundário foi de R$ 1,07 bilhão, de acordo com a UqBar, enquanto no mesmo
período de 2011, o volume havia sido de R$ 374,5 milhões.
A rentabilidade dos
fundos imobiliários também atrai pequenos aplicadores, à caça de alternativas
rentáveis e seguras.
"Os investidores
têm buscado retorno mais atrativo do que o entregue pelo CDBs e pelos fundos
DI. Sendo assim, estão migrando para instrumentos com rentabilidade maior, e os
fundos imobiliários são um deles", diz o diretor da Plural Securitização.
Belleza completa que o retorno médio das cotas de fundos imobiliários é de
0,75%.
UBS perde US$ 357 milhões com IPO do Facebook
Brasil Econômico
31.07.2012 - UBS reportou um lucro líquido de 425 milhões de francos suíços,
comparado a 1 bilhão de francos no mesmo período do ano passado.
"Vamos adotar
medidas legais contra a Nasdaq, pelos erros durante a oferta e suas falhas substanciais
em cumprir suas obrigações", afirmou o banco suíço.
A instituição
financeira suíça UBS reportou uma perda de 349 milhões de francos suíços (US$
357 milhões) relacionada à sua participação na oferta pública inicial (IPO, na
sigla em inglês) do Facebook.
No dia da estreia das
ações da rede social na Nasdaq, em maio, problemas técnicos acarretaram um
atraso de mais de 30 minutos no início das vendas.
Como formador de
mercado das ações, o banco recebeu pedidos de compra de seus clientes,
incluindo os do segmento de gestão de fortunas.
"Por causa de
múltiplas falhas operacionais da Nasdaq, as compras do UBS durante o pre-market
não foram confirmadas por várias horas após o início das negociações",
afirma o banco.
Para garantir os
pedidos, o sistema do banco enviou múltiplas ordens à bolsa americana.
Eventualmente, a Nasdaq processou todos esses pedidos, expondo o UBS a muito
mais ações do que seus clientes haviam demandado.
"Vamos adotar
medidas legais contra a Nasdaq, pelos erros durante a oferta e suas falhas
substanciais em cumprir suas obrigações", afirmou o banco suíço.
Vale destacar que as
ações do Facebook acumulam queda de 39,5% desde a abertura de capital.
O problema impactou
os resultados do banco no trimestre. O UBS reportou um lucro líquido de 425
milhões de francos suíços (US$ 434 milhões), comparado a 1 bilhão de francos
(US$ 1,02 bilhão) um ano antes.
O banco destacou
também a maior volatilidade dos mercados e cautela entre seus clientes durante
o segundo trimestre. Sua divisão de banco de investimentos registrou prejuízo
operacional de 130 milhões de francos (US$ 132,7 milhões) no segundo trimestre.
Em relação às novas
regras regulatórias, o banco afirmou que concluiu sua meta de redução de ativos
para este ano.
O índice de capital
nível 1 (Tier 1, medida de capital próprio do banco versus os ativos ponderados
pelo risco de crédito, que define a saúde financeira do banco do ponto de vista
do regulador) alcançou 8,8%, frente a 7,5% um ano antes. No próximo ano, será
exigido um índice nível 1 de 9% dos bancos europeus.
Liderança com a cara do Oeste
Jornal Notícias do
Oeste 28.07.2012 - O desafio de inovar e a busca pelo sucesso nos negócios particulares
e coletivos estimulam jovens a estar na linha de frente do setor.
A agricultura é um
setor que sempre esteve ligado à produção e suprimento de alimentos, em
especial à família dos envolvidos. Por razões históricas e sociais, quem sempre
esteve à frente da atividade foram os patriarcas da família, com maior
participação do pai.
Desta forma, criou-se
um cenário que os responsáveis ou gestores de uma propriedade rural quase que
necessariamente tem que ser o homem mais velho da família e na presença do pai,
sob as diretrizes deste. Mas isto se configurou até o momento em que o campo
passou a ser um ambiente de negócios e o foco nos resultados sendo mais
importante que a hierarquia familiar.
Com estas
transformações sociais, muitos filhos passaram a estudar e regressar às
propriedades rurais, a fim de continuarem os negócios dos pais. Fato este que
da década de 1960 até 2000 não era comum, gerando uma grande evasão de jovens
do campo. Nestes novos tempos, exemplos de novos profissionais conduzindo empreendimentos
agrícolas têm sido possível encontrar. Para entender melhor o perfil destes
novos gestores ou líderes empresariais, o Noticias do Oeste buscou alguns
empresários que são responsáveis por empreendimentos no campo e na cidade.
No campo, a presença
jovem está sendo comum na realidade local, mas na maioria dos casos, como
membros de uma equipe de trabalho coordenada pelos pais. No meio urbano,
diversos empreendimentos ou negócios de profissionais liberais estão sendo
conduzidos por pessoas relativamente jovens, na faixa de até 30 anos.
Na busca por bons
exemplos no agronegócio, alguns gestores que estão à frente dos negócios não
quiseram dar seu depoimento ou aparecer nesta reportagem. No entanto,
encontramos um inédito exemplo, o qual foi apresentado há algum tempo pela
revista Globo Rural, sendo inclusive matéria de capa.
Dhone Dognani,
descendente de italianos, cuja família tem origem em Piraju/SP, coordena os
negócios na Bahia, sendo atualmente duas fazendas. Com 27 anos, está há quatro
anos como responsável pelos empreendimentos, cuja atividade principal é a
produção de café.
Além deste importante
papel, também é um novo líder regional. Em Junho deste ano assumiu a
presidência da Abacafé, a Associação dos Produtores de Café do Oeste da Bahia.
Também faz parte das diretorias do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães e
do Conselho de Segurança de LEM, além de estar envolvido com mais entidades da
cidade.
Tamanho dinamismo e
envolvimento se devem ao desejo de contribuir com a comunidade local, bem como
estimular os jovens a se envolverem para dar continuidade aos trabalhos das
entidades, ressalta Dhone. A satisfação em fazer algo pelo bem comum é maior do
que os desafios de cuidar dos negócios particulares e estar envolvido com
causas sociais.
Por outro lado, a
consequência é uma agenda cheia, pois a gestão da empresa necessita de muita
dedicação. No entanto, uma equipe de confiança ajuda muito na condução dos
trabalhos de modo a atingir os resultados esperados. Para ele, os mais ocupados
são os que mais têm tempo. Quem não tem tempo disponível é organizado, ao ponto
de conseguir atender muitas atividades e na região temos vários exemplos
destes.
Segundo Dognani, para
se obter sucesso no que faz, é fundamental possuir habilidades na área da
negociação e argumentação. Com isso é possível conciliar interesses e programar
uma rotina de trabalhos, a fim de atender as diferentes demandas, sejam do
próprio negócio ou os das entidades.
Estar na liderança do
setor cafeeiro com grande peso econômico na região, é um desafio. Mas pelo
momento que a Abacafé vivencia, especialmente com uma nova fase se aproximando
pela Indicação Geográfica do Café do Oeste da Bahia, aliando a união dos
envolvidos na entidade, torna-se mais fácil ser um gestor dos negócios particulares
e poder se dedicar aos negócios coletivos junto às entidades locais,
complementa Dhone.
Novo banco de BB e Bradesco mira público fora do sistema
financeiro
Valor 31.07.2012 -
Ronaldo Varela, da Alelo: ideia é complementar a oferta de produtos e serviços
dos controladores para as classes C e D.
Começa a ganhar
contornos concretos um novo banco, negócio conjunto de Bradesco e Banco do
Brasil, para gerenciar operações de crédito ao consumo e oferta de produtos
para as classes emergentes. Ainda sem nome conhecido, a instituição está sendo
estruturada sob a Alelo (antiga CBSS, que administra os cartões Visa Vale),
cujo principal negócio hoje são cartões pré-pagos de alimentação e refeição. A
Alelo deve ganhar peso com a Elo, a bandeira nacional de cartões criada pelos
dois grandes bancos há dois anos.
Fica evidente que a
intenção, ao criar um banco, é passar a dar crédito. Mas não está claro como a
estratégia do novo banco se encaixará na linha de produtos e serviços dos seus
dois controladores. A ideia, segundo Ronaldo Varela, diretor-executivo
comercial, de novos negócios e produtos da Alelo, não é competir com os
acionistas, mas sim complementar a oferta para as classes C e D.
O novo banco será
comandado por Osvaldo Cervi, que veio da área de mercados de capitais do Banco
do Brasil. Ele também substitui Newton Neiva na presidência da Alelo e passa a
acumular os dois cargos. Neiva foi convidado para o conselho de administração,
mas ainda não respondeu à oferta.
O banco vai abarcar a
Ibi Promotora e sua carteira de ativos (cartões, crédito pessoal e crédito
consignado), que a Alelo comprou do Bradesco por R$ 419 milhões em março do ano
passado.
"A carteira de
ativos e as 144 lojas do Ibi vão migrar para a gestão da Alelo, mas para isso
precisamos constituir um banco. Para estruturar essa instituição, o que inclui
criar processos, plano de negócios e pedir as licenças do Banco Central,
trouxemos o Osvaldo Cervi do Banco do Brasil", conta Varela.
Os bancos brasileiros
ainda não conseguiram encontrar um modelo lucrativo para acessar os milhões de
brasileiros que estão chegando ao mercado consumidor e não possuem conta em
banco. O modelo usado até agora, o de parceria com redes de varejo, não tem se
revelado muito acertado, como mostrou reportagem do Valor de 25 de julho. Desde
2004, foram cerca de R$ 3,8 bilhões investidos pelos maiores grupos financeiros
do país, em especial o Itaú e o Bradesco, nesse tipo de associação, mas a
maioria ainda não deu retorno e os indicadores de inadimplência estão
crescendo.
"É uma terra
para se desbravar. É uma população que não tem relacionamento bancário e as
instituições financeiras precisam descobrir como incluí-la", diz Boanerges
Ramos Freire, consultor de varejo financeiro. Segundo ele, um meio de fazer
isso é por meio de cartão pré-pago, que seria uma porta de entrada para um
público que vai chegar ao mundo do crédito de forma consistente nos próximos
anos. "Tem que ser um produto de baixo custo e linguagem simples",
diz, ressaltando que esse é um segmento de margens menores.
Varela não quis
entrar em detalhes de como será a atuação do novo banco porque a instituição
ainda está sendo estruturada. Mas, considerando-se que o foco são pessoas das
classes C e D, faz sentido que fique sob a Alelo, que foi eleita para ser o
braço de pré-pagos da Elo.
A Alelo nasceu em
2003 com o nome de Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS) para
emitir o voucher de alimentação e refeição Visa Vale, já sob o comando de
Newton Neiva. Depois que a Visa vendeu sua participação de 10% no negócio para
Bradesco e Banco do Brasil, em 2010, os banco ficaram com participações de
50,1% e 49,99%, respectivamente.
Em 2010, a empresa
começou de fato a se transformar em uma empresa típica de pré-pagos ao lançar o
cartão de viagem em três moedas: dólar, euro e libra. No mês que vem é a vez do
cartão presente, em três versões: com a bandeira Visa, Elo ou sem bandeira,
este último para ser usado em lojas específicas.
Novatas vão ao mercado antes mesmo da graduação
Valor 31.07.2012 -
Paulo Garchet, da Geovexel, especializada em gerenciamento de risco:
"Fechamos uma parceria na área de monitoração ambiental de plantas
industriais".
Empresas ainda
instaladas em incubadoras de negócios em São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco
investem em pesquisa, desenvolvimento de novos produtos e na compra de
máquinas. Apesar de se "graduarem" a partir de 2013, já colecionam os
primeiros clientes. Nos laboratórios das companhias, as novidades incluem
sistemas de apoio para obras complexas de engenharia e softwares para a
avaliação de produtos e embalagens. O objetivo de alguns negócios, a maioria
com menos de cinco funcionários, é faturar até R$ 20 milhões no primeiro ano
fora das incubadoras.
Há 18 meses na
Incubadora da Coppe, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a
Geovoxel, especializada em gerenciamento do risco para obras de engenharia,
espera ser graduada em dezembro de 2013. Entrar no parque carioca estava nos
planos da companhia desde o início do empreendimento, segundo o diretor Paulo
Garchet. Mas não foi fácil ingressar no edifício da Ilha do Fundão.
Uma das maiores
dificuldades da Citisystems para começar foi encontrar mão de obra qualificada
A empresa participou
de um edital de seleção em 2010, com 15 concorrentes. Do total, nove negócios
foram credenciados para participar de um processo seletivo para cinco vagas. No
final, somente quatro companhias ganharam a residência. "Nosso principal
ativo é a geomática, uma ciência ainda carente no Brasil", diz Garchet.
A área estuda ciclos
de informações, desde a estrutura, dados e transmissão até o processamento de
registros, utilizando recursos de matemática e a geoestatística. Segundo
Garchet, o Canadá é o país com as maiores aplicações no campo. "Por isso,
já temos dois sócios canadenses".
Para colocar o nome
no mercado, a Geovoxel criou um sistema de monitoração, baseado na internet e
capaz de ampliar a colaboração de funcionários de empresas diferentes, que
atuam em projetos de engenharia complexos. Usa gráficos e mapas, e também emite
alertas via e-mail e celular.
Segundo o executivo,
o software já foi selecionado para projetos de infraestrutura e logística,
voltados para a monitoração geotécnica (comportamento do solo). A lista de
clientes inclui corporações como a OAS, Serveng, Multiplan e LLX.
"Recentemente, fechamos uma parceria na área de monitoração ambiental de
plantas industriais".
Em 2012, a estimativa
de investimentos é de R$ 450 mil. Mais da metade dos recursos já foi aplicada
no primeiro semestre. "Os aportes são para ações de marketing e a
atualização tecnológica da plataforma, que vai ganhar mais flexibilidade de
customização para setores como mineração, petróleo e gás".
A empresa tem cinco
funcionários e a meta é faturar R$ 1,7 milhão em 2014, primeiro ano de
atividades depois da graduação. Para atingir esse faturamento, Paulo Garchet
também pretende expandir a base de clientes nas áreas de engenharia civil e no
governo.
Também residente na
Coppe, a Forebrain deve concluir a incubação em 2015. Antes de se hospedar no
local, a empresa de seis funcionários montou um projeto de trabalho e os sócios
fizeram cursos de empreendedorismo para criar um plano de negócios. Com atuação
na área de métricas para a avaliação de produtos e embalagens, já laçou
clientes para testes, como a L'Oréal, e companhias do mercado digital.
"Vamos investir R$ 300 mil em 2012", garante o sócio Billy
Nascimento. O aporte vai ser usado para engordar o capital de giro e em iniciativas
de pesquisa e desenvolvimento de soluções.
Em Recife, a Ubee, da
Incubadora C.A.I.S. do Porto, do Porto Digital, deve ser graduada em oito
meses. Em 2011, criou um sistema que analisa o comportamento e o perfil de
compras de consumidores por meio de aplicativos de celular. "Após a
graduação, em 2013, pretendemos faturar cerca de R$ 20 milhões ao ano",
diz o CEO André Ferraz, que mira a expansão internacional. "Nosso modelo
de negócios é de receita recorrente e os custos são baixos, o que possibilita
uma alta margem de lucro".
No interior de São
Paulo, a Contim só deve sair da Incubadora Tecnológica de Sorocaba (Intes) em
dois anos, mas já tem um cliente de peso. "Fechamos um contrato de venda
de 13 estações de simulação para a Vale ", revela o sócio Thiago Contim. A
empresa desenvolve simuladores de realidade virtual para treinamento no setor
ferroviário, em parceria com o Laboratório de Automação e Controle da
Universidade de São Paulo (USP) e a Faculdade de Tecnologia (Fatec), de
Sorocaba. As unidades consistem em réplicas de cabine de locomotivas, com um
sistema em 3D para a exibição de imagens. O maquinista opera o simulador e é
avaliado em situações determinadas pelos instrutores. "É possível reduzir
os custos e o tempo de treinamento, além de diminuir o risco de acidentes no
aprendizado".
A empresa de dois
funcionários vai investir R$ 60 mil em 2012 na compra de máquinas e no
desenvolvimento de equipamentos de precisão para laboratórios. Também planeja
investir em uma equipe de vendas e articular parcerias com universidades.
"O faturamento esperado após a graduação é de R$ 200 mil".
Companheira da Contim
na incubadora sorocabana, a Citisystems trabalha com softwares de automação
industrial e está hospedada no complexo há 18 meses. "Vamos ser graduados
no início de 2013", afirma o diretor de projetos Cristiano Silveira. Para
se destacar da concorrência, decidiu explorar programas para a supervisão e
controle de máquinas curvadoras de tubos, de olho no mercado metal-mecânico.
"Só temos concorrentes que desenvolvem soluções similares na
Alemanha", afirma.
Os sistemas prometem
gerar um receituário de produção a partir do projeto de uma peça, com redução
de perdas de material. "Depois de desenhar a ferramenta, basta clicar em
um botão para produzi-la", diz. Uma das maiores dificuldades de Silveira
para tirar a ideia do papel foi encontrar mão de obra qualificada.
"Tudo ficou na
mão dos sócios. O trabalho exige conhecimentos em tecnologia da informação e em
engenharia e é difícil achar pessoal especializado", diz. Para driblar o
problema, promove treinamentos na empresa. O faturamento esperado depois da
graduação é de R$ 1 milhão.