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Hospitais investem R$ 1 bilhão em 2012
Valor 22.05.2012 - Os maiores hospitais privados do país vão investir neste ano cerca de R$ 1 bilhão para ampliação, reformas e aquisição de equipamentos médicos. Nesse montante, estão os recursos de aproximadamente 60 importantes hospitais como, por exemplo, Rede D'Or São Luiz, Sírio-Libanês, Albert Einstein, Beneficência Portuguesa, além dos hospitais próprios da operadora de plano de saúde Amil.
Entre os 45 sócios da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), 35 vão investir juntos R$ 600 milhões até dezembro. "É o dobro do investimento realizado no ano passado. Precisamos dessas ampliações porque hoje a taxa média de ocupação dos nossos hospitais já é de 77%", disse Francisco Balestrin, presidente recém-empossado da Anahp. "Acima de 80% começam a ocorrer problemas de atendimento e riscos de infecção hospitalar porque há menos tempo para limpar os leitos".
Os hospitais associados à entidade encerraram o ano com faturamento de R$ 9,4 bilhões, alta de 20% sobre 2010.
O boom de investimentos na área hospitalar começou há cerca de três anos e agora está em seu ápice. "O valor dos aportes neste ano está maior porque muitos empreendimentos estão na fase em que há uma maior demanda por recursos. Há ainda outros investimentos que começaram agora", afirmou Daniel Coudry, diretor executivo da Anahp.
Um exemplo dessa dinâmica é o Sírio-Libanês que está investindo neste ano R$ 227 milhões somente na sua unidade principal, localizada no bairro da Bela Vista, em São Paulo. O local passa por uma ampliação a ser concluída no próximo ano. Em 2011, o Sírio investiu R$ 106 milhões em três unidades.
A Rede D'Or, cujo sócio é o BTG Pactual, também tem um caixa gordo para atender à crescente demanda. "Nosso capex para melhorias e em tecnologia é de R$ 280 milhões. Agora, por exemplo, estamos reformando nossas unidades nos bairros do Morumbi e Itaim e na cidade de São Bernardo", disse Ruy Bevilacqua, diretor médico corporativo da Rede D'Or, grupo que possui 24 hospitais no Rio, São Paulo, Brasília e Recife. O faturamento previsto da Rede D'Or neste ano é de R$ 3,5 bilhões.
Entre os grandes grupos também merece destaque a operadora de saúde Amil, dona de 22 hospitais distribuídos em várias regiões do país. A Amil, do empresário Edson Bueno, decidiu investir cerca de R$ 250 milhões para expansão e tem em andamento dois grandes projetos, o Hospital das Américas, no Rio, e o TotalCor, em São Paulo.
A expansão não acontece apenas no eixo Rio-São Paulo. O hospital mineiro Mater Dei vai dobrar o tamanho de suas instalações com a construção de uma nova torre na capital mineira. "Em Belo Horizonte, há um déficit de 1,5 mil leitos. Estamos construindo um novo hospital com 320 leitos para ajudar suprir essa carência", explicou Henrique Salvador, presidente do Mater Dei.
O déficit de leitos não acontece apenas na capital mineira, mas em todo país. Essa carência ocorre por uma combinação de dois fatores: aumento de 4,3% no número de pessoas com convênio médico - que atingiu 47,6 milhões de usuários no ano passado - e redução de 18% no volume de leitos entre 1999 e 2009, segundo o IBGE.
Valor 22.05.2012 - Os maiores hospitais privados do país vão investir neste ano cerca de R$ 1 bilhão para ampliação, reformas e aquisição de equipamentos médicos. Nesse montante, estão os recursos de aproximadamente 60 importantes hospitais como, por exemplo, Rede D'Or São Luiz, Sírio-Libanês, Albert Einstein, Beneficência Portuguesa, além dos hospitais próprios da operadora de plano de saúde Amil.
Entre os 45 sócios da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), 35 vão investir juntos R$ 600 milhões até dezembro. "É o dobro do investimento realizado no ano passado. Precisamos dessas ampliações porque hoje a taxa média de ocupação dos nossos hospitais já é de 77%", disse Francisco Balestrin, presidente recém-empossado da Anahp. "Acima de 80% começam a ocorrer problemas de atendimento e riscos de infecção hospitalar porque há menos tempo para limpar os leitos".
Os hospitais associados à entidade encerraram o ano com faturamento de R$ 9,4 bilhões, alta de 20% sobre 2010.
O boom de investimentos na área hospitalar começou há cerca de três anos e agora está em seu ápice. "O valor dos aportes neste ano está maior porque muitos empreendimentos estão na fase em que há uma maior demanda por recursos. Há ainda outros investimentos que começaram agora", afirmou Daniel Coudry, diretor executivo da Anahp.
Um exemplo dessa dinâmica é o Sírio-Libanês que está investindo neste ano R$ 227 milhões somente na sua unidade principal, localizada no bairro da Bela Vista, em São Paulo. O local passa por uma ampliação a ser concluída no próximo ano. Em 2011, o Sírio investiu R$ 106 milhões em três unidades.
A Rede D'Or, cujo sócio é o BTG Pactual, também tem um caixa gordo para atender à crescente demanda. "Nosso capex para melhorias e em tecnologia é de R$ 280 milhões. Agora, por exemplo, estamos reformando nossas unidades nos bairros do Morumbi e Itaim e na cidade de São Bernardo", disse Ruy Bevilacqua, diretor médico corporativo da Rede D'Or, grupo que possui 24 hospitais no Rio, São Paulo, Brasília e Recife. O faturamento previsto da Rede D'Or neste ano é de R$ 3,5 bilhões.
Entre os grandes grupos também merece destaque a operadora de saúde Amil, dona de 22 hospitais distribuídos em várias regiões do país. A Amil, do empresário Edson Bueno, decidiu investir cerca de R$ 250 milhões para expansão e tem em andamento dois grandes projetos, o Hospital das Américas, no Rio, e o TotalCor, em São Paulo.
A expansão não acontece apenas no eixo Rio-São Paulo. O hospital mineiro Mater Dei vai dobrar o tamanho de suas instalações com a construção de uma nova torre na capital mineira. "Em Belo Horizonte, há um déficit de 1,5 mil leitos. Estamos construindo um novo hospital com 320 leitos para ajudar suprir essa carência", explicou Henrique Salvador, presidente do Mater Dei.
O déficit de leitos não acontece apenas na capital mineira, mas em todo país. Essa carência ocorre por uma combinação de dois fatores: aumento de 4,3% no número de pessoas com convênio médico - que atingiu 47,6 milhões de usuários no ano passado - e redução de 18% no volume de leitos entre 1999 e 2009, segundo o IBGE.
Benner e Alert aliam-se para atuar no mercado de saúde
Valor 22.05.2012 - Severino Benner (à esquerda) e Luiz Marcos Brescia: equipe de 400 pessoas, com mais 80 contratações projetadas.
Bancos e operadoras de telecomunicações estão entre os setores que, tradicionalmente, mais investem em tecnologia da informação (TI). Outras áreas, porém, começam a atrair a atenção dos fornecedores de TI, à medida que exigem mais investimentos para modernização. É o caso da área de saúde. Para reforçar a atuação no setor, a Benner Sistemas, fundada e comandada pelo empresário Severino Benner, e a companhia de softwares de gestão clínica Alert anunciam, hoje, a criação da Alert & Benner, especializada em sistemas de gestão empresarial e clínica para a área de saúde.
A nova companhia nasce com a expectativa de uma receita de R$ 115 milhões neste ano. A meta é chegar a R$ 300 milhões ao fim de três anos, diz Severino Benner. A cifra é baseada em crescimento orgânico e não inclui possíveis aquisições. "A previsão é agressiva porque esse mercado [de saúde] vai movimentar muitos investimentos nos próximos anos", afirma o executivo ao Valor.
De acordo com a consultoria Frost & Sullivan, a expectativa é que os gastos com TI na área de saúde aumentem mais de 9% no Brasil em 2012. Apesar disso, a participação do segmento no bolo total de investimentos continua modesta: a projeção é de que vai representar menos de 4% dos investimentos em TI no período, afirma Fernando Belfort, analista sênior da consultoria.
O negócio criado pela Alert e pela Benner terá participação igual das duas empresas. A companhia começa com uma equipe de cerca de 400 pessoas. O número é resultado da soma dos funcionários da Alert Brasil - uma das 12 operações da companhia de origem portuguesa - e de profissionais da divisão de sistemas para a área de saúde da Benner. "Estamos planejando mais 80 contratações no primeiro ano", afirma Luiz Marcos Brescia, diretor executivo da Alert no país.
A nova companhia será comandada por Brescia, à frente da chefia-executiva, e por Lucrécia Oliveira, que já trabalhava como diretora de negócios na Benner e vai acumular a função de diretora comercial na companhia formada com a Alert.
A estratégia da Alert & Benner é unir as especialidades das duas companhias em uma única oferta. A Alert é focada em softwares de gestão clínica, relacionados ao prontuário do paciente e a rotinas médicas. Já a Benner é especializada em sistemas de gestão empresarial para clínicas e hospitais, mais usados em atividades administrativas e de finanças.
Para atrair tanto grandes redes de hospitais como companhias menores, a Alert & Benner vai oferecer os sistemas sob dois formatos: o tradicional, com o pagamento de licenças de uso, e o de serviço na nuvem, pelo qual os usuários não precisam baixar os programas para seus computadores. Os softwares, assim como os dados a eles relacionados, ficam armazenados em computadores localizados em centros de dados. O acesso se dá por meio da internet. Uma das principais concorrentes da Alert & Benner no país é a americana InterSystems.
Esse é o segundo movimento estratégico de Severino Benner em menos de um ano. Em agosto do ano passado, ele fundiu a Benner com parte do grupo TBA, de Cristina Boner, dando origem à Globalweb Corp. Sob o acordo, a Benner continuou a ter uma operação independente sob a holding. O negócio com a Alert recebeu sinal verde dos conselhos da Globalweb e da Alert.
Valor 22.05.2012 - Severino Benner (à esquerda) e Luiz Marcos Brescia: equipe de 400 pessoas, com mais 80 contratações projetadas.
Bancos e operadoras de telecomunicações estão entre os setores que, tradicionalmente, mais investem em tecnologia da informação (TI). Outras áreas, porém, começam a atrair a atenção dos fornecedores de TI, à medida que exigem mais investimentos para modernização. É o caso da área de saúde. Para reforçar a atuação no setor, a Benner Sistemas, fundada e comandada pelo empresário Severino Benner, e a companhia de softwares de gestão clínica Alert anunciam, hoje, a criação da Alert & Benner, especializada em sistemas de gestão empresarial e clínica para a área de saúde.
A nova companhia nasce com a expectativa de uma receita de R$ 115 milhões neste ano. A meta é chegar a R$ 300 milhões ao fim de três anos, diz Severino Benner. A cifra é baseada em crescimento orgânico e não inclui possíveis aquisições. "A previsão é agressiva porque esse mercado [de saúde] vai movimentar muitos investimentos nos próximos anos", afirma o executivo ao Valor.
De acordo com a consultoria Frost & Sullivan, a expectativa é que os gastos com TI na área de saúde aumentem mais de 9% no Brasil em 2012. Apesar disso, a participação do segmento no bolo total de investimentos continua modesta: a projeção é de que vai representar menos de 4% dos investimentos em TI no período, afirma Fernando Belfort, analista sênior da consultoria.
O negócio criado pela Alert e pela Benner terá participação igual das duas empresas. A companhia começa com uma equipe de cerca de 400 pessoas. O número é resultado da soma dos funcionários da Alert Brasil - uma das 12 operações da companhia de origem portuguesa - e de profissionais da divisão de sistemas para a área de saúde da Benner. "Estamos planejando mais 80 contratações no primeiro ano", afirma Luiz Marcos Brescia, diretor executivo da Alert no país.
A nova companhia será comandada por Brescia, à frente da chefia-executiva, e por Lucrécia Oliveira, que já trabalhava como diretora de negócios na Benner e vai acumular a função de diretora comercial na companhia formada com a Alert.
A estratégia da Alert & Benner é unir as especialidades das duas companhias em uma única oferta. A Alert é focada em softwares de gestão clínica, relacionados ao prontuário do paciente e a rotinas médicas. Já a Benner é especializada em sistemas de gestão empresarial para clínicas e hospitais, mais usados em atividades administrativas e de finanças.
Para atrair tanto grandes redes de hospitais como companhias menores, a Alert & Benner vai oferecer os sistemas sob dois formatos: o tradicional, com o pagamento de licenças de uso, e o de serviço na nuvem, pelo qual os usuários não precisam baixar os programas para seus computadores. Os softwares, assim como os dados a eles relacionados, ficam armazenados em computadores localizados em centros de dados. O acesso se dá por meio da internet. Uma das principais concorrentes da Alert & Benner no país é a americana InterSystems.
Esse é o segundo movimento estratégico de Severino Benner em menos de um ano. Em agosto do ano passado, ele fundiu a Benner com parte do grupo TBA, de Cristina Boner, dando origem à Globalweb Corp. Sob o acordo, a Benner continuou a ter uma operação independente sob a holding. O negócio com a Alert recebeu sinal verde dos conselhos da Globalweb e da Alert.
BrasilAgro põe fim à joint venture com Maeda
Valor 22.05.2012 - A BrasilAgro informou ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que comprou, por R$ 19,96 milhões, a totalidade das participações detidas pela Maeda na Jaborandi Propriedades Agrícolas S.A., empresa detentora da fazenda Jatobá (na qual a Maeda tinha 10% de participação), e da Jaborandi Agrícola Ltda (na qual a Maeda tinha 34,39% do capital social). Esta última é uma sociedade criada para desenvolver o cultivo na fazenda Jatobá, localizada na Bahia e com 31,60 mil hectares.
Com a operação, as duas empresas encerraram uma joint venture formada em 18 de janeiro de 2007, quando o grupo Maeda, até então um dos maiores agrícolas do país, ainda não pertencia à Vanguarda Agro, controlada pelo produtor Otaviano Pivetta. Atualmente, a Vanguarda Agro é um dos principais grupos brasileiros de cultivo de grãos e fibras e cultivou neste ciclo 198 mil hectares com soja, milho e algodão.
Valor 22.05.2012 - A BrasilAgro informou ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que comprou, por R$ 19,96 milhões, a totalidade das participações detidas pela Maeda na Jaborandi Propriedades Agrícolas S.A., empresa detentora da fazenda Jatobá (na qual a Maeda tinha 10% de participação), e da Jaborandi Agrícola Ltda (na qual a Maeda tinha 34,39% do capital social). Esta última é uma sociedade criada para desenvolver o cultivo na fazenda Jatobá, localizada na Bahia e com 31,60 mil hectares.
Com a operação, as duas empresas encerraram uma joint venture formada em 18 de janeiro de 2007, quando o grupo Maeda, até então um dos maiores agrícolas do país, ainda não pertencia à Vanguarda Agro, controlada pelo produtor Otaviano Pivetta. Atualmente, a Vanguarda Agro é um dos principais grupos brasileiros de cultivo de grãos e fibras e cultivou neste ciclo 198 mil hectares com soja, milho e algodão.
'Novos' leilões de biodiesel começam em junho
Valor 22.05.2012 - Começam a valer no próximo mês as novas regras da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para os leilões de biodiesel que acontecem a cada trimestre com a comercialização de 650 milhões de litros. Mas agora não basta apenas preço. As cerca de 40 usinas fornecedoras do biocombustível, que no Brasil provém em quase sua totalidade da soja, serão avaliadas pela qualidade do produto de acordo com as exigências de umidade e temperatura, localização das empresas a pontualidade na entrega.
Antes da mudança, o preço era o único fator determinante para a Petrobras adquirir o produto e depois releiloá-lo junto às distribuidoras. "Mas o produtor não recebia a diferença entre um preço e outro", queixa-se Ailton Domingues, diretor-presidente da BioVerde, indústria de biodiesel com duas unidades, em Taubaté e Sorocaba, interior de São Paulo. No último leilão, o valor do litro foi de R$ 2,043, conforme o Ministério de Minas e Energia (MME). Embora o ministério negue a relação, as alterações aconteceram depois da denúncia de irregularidades com a suspeita da combinação de preços entre algumas usinas. "As mudanças já estavam prontas para serem implementadas", garante Marco Antônio Martins Almeida, secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME.
Segundo o secretário, o novo modelo adota as práticas de mercado ao ampliar a competição, contribuir para melhorar oferta e reduzir os preços para o consumidor no futuro. Conforme as novas regras, cada produtor pode apresentar até três propostas de volumes e preços para o leilão em envelopes fechados. Depois de abertos, todos terão a chance de reduzir os valores - menos os volumes - apresentados.
As distribuidoras interessadas na aquisição dos lotes informam à Petrobras, que fica responsável por efetuar a compra nas usinas e realizar uma análise própria do produto. "As mudanças atendem pedidos antigos do setor", avalia Erasmo Carlos Battistella, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Biodiesel (Aprobio).
De acordo com a entidade, o Brasil produziu 2,5 bilhões de litros de biodiesel no ano passado. Mas a capacidade instalada no país é da ordem de 6 bilhões de litros. Desde 2010, o óleo diesel comercializado no Brasil contém 5% de biodiesel, conforme uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética.
Ailton Domingues, da BioVerde, é entusiasta da mudança. "Demorou para acontecer, mas veio em boa hora", diz. Na sua avaliação, o modelo antigo de leilão não levava em conta a entrega de um produto de qualidade, sem as impurezas responsáveis por danificar os veículos.
Antes mesmo das mudanças, a BioVerde já tinha a intenção de elevar sua atual produção de 181 milhões de litros para 981 milhões de litros quando as duas usinas estiverem operando em sua plena capacidade no próximo ano. A empresa, que teve faturamento de R$ 200 milhões em 2011, pretende abrir capital no ano que vem, com planos de produção diferentes.
Metade dela será destinada ao biodiesel para meios de transportes - ônibus, caminhões e trens, e a outra por meio da comercialização de químicos fabricados a partir da gordura retirada de resíduos animais e vegetais para outras finalidades, como lubrificantes. Parte dessa meta deve ser alcançada por meio de uma parceria ainda em acordo, com a JB Duarte, produtora de óleos vegetais para fins industriais e alimentícios, que tem planos de investir cerca de R$ 50 milhões no negócio.
Desde 2010, a BioVerde mantém acordo de cooperação com o grupo espanhol Integral Bioenergies Systems, para produção de biodiesel a partir de resíduos animal e vegetal. "É uma estratégia de diminuir a dependência em commodities", explica Domingues. A soja, que é a principal matéria-prima do biodiesel, teve alta de 18% de janeiro a maio deste ano.
Valor 22.05.2012 - Começam a valer no próximo mês as novas regras da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para os leilões de biodiesel que acontecem a cada trimestre com a comercialização de 650 milhões de litros. Mas agora não basta apenas preço. As cerca de 40 usinas fornecedoras do biocombustível, que no Brasil provém em quase sua totalidade da soja, serão avaliadas pela qualidade do produto de acordo com as exigências de umidade e temperatura, localização das empresas a pontualidade na entrega.
Antes da mudança, o preço era o único fator determinante para a Petrobras adquirir o produto e depois releiloá-lo junto às distribuidoras. "Mas o produtor não recebia a diferença entre um preço e outro", queixa-se Ailton Domingues, diretor-presidente da BioVerde, indústria de biodiesel com duas unidades, em Taubaté e Sorocaba, interior de São Paulo. No último leilão, o valor do litro foi de R$ 2,043, conforme o Ministério de Minas e Energia (MME). Embora o ministério negue a relação, as alterações aconteceram depois da denúncia de irregularidades com a suspeita da combinação de preços entre algumas usinas. "As mudanças já estavam prontas para serem implementadas", garante Marco Antônio Martins Almeida, secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME.
Segundo o secretário, o novo modelo adota as práticas de mercado ao ampliar a competição, contribuir para melhorar oferta e reduzir os preços para o consumidor no futuro. Conforme as novas regras, cada produtor pode apresentar até três propostas de volumes e preços para o leilão em envelopes fechados. Depois de abertos, todos terão a chance de reduzir os valores - menos os volumes - apresentados.
As distribuidoras interessadas na aquisição dos lotes informam à Petrobras, que fica responsável por efetuar a compra nas usinas e realizar uma análise própria do produto. "As mudanças atendem pedidos antigos do setor", avalia Erasmo Carlos Battistella, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Biodiesel (Aprobio).
De acordo com a entidade, o Brasil produziu 2,5 bilhões de litros de biodiesel no ano passado. Mas a capacidade instalada no país é da ordem de 6 bilhões de litros. Desde 2010, o óleo diesel comercializado no Brasil contém 5% de biodiesel, conforme uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética.
Ailton Domingues, da BioVerde, é entusiasta da mudança. "Demorou para acontecer, mas veio em boa hora", diz. Na sua avaliação, o modelo antigo de leilão não levava em conta a entrega de um produto de qualidade, sem as impurezas responsáveis por danificar os veículos.
Antes mesmo das mudanças, a BioVerde já tinha a intenção de elevar sua atual produção de 181 milhões de litros para 981 milhões de litros quando as duas usinas estiverem operando em sua plena capacidade no próximo ano. A empresa, que teve faturamento de R$ 200 milhões em 2011, pretende abrir capital no ano que vem, com planos de produção diferentes.
Metade dela será destinada ao biodiesel para meios de transportes - ônibus, caminhões e trens, e a outra por meio da comercialização de químicos fabricados a partir da gordura retirada de resíduos animais e vegetais para outras finalidades, como lubrificantes. Parte dessa meta deve ser alcançada por meio de uma parceria ainda em acordo, com a JB Duarte, produtora de óleos vegetais para fins industriais e alimentícios, que tem planos de investir cerca de R$ 50 milhões no negócio.
Desde 2010, a BioVerde mantém acordo de cooperação com o grupo espanhol Integral Bioenergies Systems, para produção de biodiesel a partir de resíduos animal e vegetal. "É uma estratégia de diminuir a dependência em commodities", explica Domingues. A soja, que é a principal matéria-prima do biodiesel, teve alta de 18% de janeiro a maio deste ano.
Vinícola Salton
Folha 22.05.2012 - A vinícola Salton vai investir R$ 45 milhões para expandir o cultivo de uvas e reduzir em 40% seus custos de produção.
Um novo vinhedo, de 450 hectares, será cultivado em Santana do Livramento (RS). No local, também será feito o beneficiamento da fruta.
Na safra deste ano, a empresa comprou 1,4 milhão de quilos de uva Chardonnay. Cada quilo custa, em média, R$ 2,50. "Com a produção própria, o custo fica em R$ 1,50", diz o presidente da vinícola, Daniel Salton.
A unidade também receberá frutos de produtores de cidades próximas. "As uvas não serão mais transportadas por longas distâncias, o que resulta em um vinho de melhor qualidade."
O engarrafamento continuará sendo feito na sede, em Bento Gonçalves, que tem capacidade para produzir 27 milhões de litros por ano. No novo vinhedo, serão cultivadas, principalmente, uvas para espumantes. "O consumo desse tipo de bebida no país é incipiente e o potencial, enorme.
Um novo vinhedo, de 450 hectares, será cultivado em Santana do Livramento (RS). No local, também será feito o beneficiamento da fruta.
Na safra deste ano, a empresa comprou 1,4 milhão de quilos de uva Chardonnay. Cada quilo custa, em média, R$ 2,50. "Com a produção própria, o custo fica em R$ 1,50", diz o presidente da vinícola, Daniel Salton.
A unidade também receberá frutos de produtores de cidades próximas. "As uvas não serão mais transportadas por longas distâncias, o que resulta em um vinho de melhor qualidade."
O engarrafamento continuará sendo feito na sede, em Bento Gonçalves, que tem capacidade para produzir 27 milhões de litros por ano. No novo vinhedo, serão cultivadas, principalmente, uvas para espumantes. "O consumo desse tipo de bebida no país é incipiente e o potencial, enorme.
Formula 1 vai abrir capital e pode movimentar US$ 2,5 bi, diz fonte
Valor 21.05.2012 - A Formula 1 prepara sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) por meio do fundo de investimento CVC Capital Partners, seu controlador.
A bolsa de Cingapura aprovou a operação, inicialmente avaliada em US$ 2,5 bilhões, para listar a holding, segundo uma fonte. Esta seria a primeira transação de altos valores em Cingapura em mais de um ano.
A Formula 1 deve começar o processo de distribuição de informações aos acionistas “em breve”, segundo pessoas ligadas à oferta. Os eventos internacionais estão marcados, previamente, para junho deste ano, mesmo mês no qual o IPO deve ser realizado.
A CVC é acionista majoritária do grupo desde 2006, quando adquiriu 63% da SLEC Holdings, que controla a Formula 1. Ela deve vender uma fatia de sua participação para embolsar os lucros do investimento. O fundo já estaria conversando com possíveis acionistas para fechar parte do negócio antes de oferecer ao varejo.
Os bancos que coordenariam o IPO são o Goldman Sachs, o UBS e o Morgan Stanley. CIMB Holdings e DBS Holdings também estão orientando o fundo.
Valor 21.05.2012 - A Formula 1 prepara sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) por meio do fundo de investimento CVC Capital Partners, seu controlador.
A bolsa de Cingapura aprovou a operação, inicialmente avaliada em US$ 2,5 bilhões, para listar a holding, segundo uma fonte. Esta seria a primeira transação de altos valores em Cingapura em mais de um ano.
A Formula 1 deve começar o processo de distribuição de informações aos acionistas “em breve”, segundo pessoas ligadas à oferta. Os eventos internacionais estão marcados, previamente, para junho deste ano, mesmo mês no qual o IPO deve ser realizado.
A CVC é acionista majoritária do grupo desde 2006, quando adquiriu 63% da SLEC Holdings, que controla a Formula 1. Ela deve vender uma fatia de sua participação para embolsar os lucros do investimento. O fundo já estaria conversando com possíveis acionistas para fechar parte do negócio antes de oferecer ao varejo.
Os bancos que coordenariam o IPO são o Goldman Sachs, o UBS e o Morgan Stanley. CIMB Holdings e DBS Holdings também estão orientando o fundo.
Economia brasileira voltará a acelerar, diz OCDE
Brasil Econômico 22.05.2012 - A entidade recomenda que os "fatores estruturais" por trás do baixo desempenho da indústria sejam resolvidos.
A entidade estima um crescimento de 3,2% para a economia brasileira neste ano, e de 4,2% no ano que vem. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,6% em 2010.
A economia brasileira voltará a se aquecer em breve, podendo trazer de volta pressões inflacionárias, diz a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo relatório da entidade, o período de baixo crescimento do Brasil deve começar a se reverter, devido aos estímulos do governo ao consumo e ao investimento.
A entidade estima um crescimento de 3,2% para a economia brasileira neste ano, e de 4,2% no ano que vem. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,6% em 2010.
A taxa é superior à média da OCDE, de 1,6% neste ano. A organização é composta por 34 países, dentre as economias mais avançadas do mundo - o Brasil não é membro da entidade.
A inflação, contudo, voltará a incomodar conforme a atividade econômica ganha velocidade. Assim, a entidade afirma que parte do atual ciclo de baixa nos juros poderá ser revertido.
"Quando a economia voltar a crescer, parte do estímulo monetário terá que ser removido para trazer a inflação de volta ao centro da meta. Poderão ser necessárias medidas macroprudenciais para conter a alta no crédito", recomenda a entidade. A entidade recomenda que os "fatores estruturais" por trás do baixo desempenho da indústria sejam resolvidos, com maior redução da carga tributária, desenvolvimento dos mercados financeiros de longo prazo e melhora na infraestrutura. Para a China, a previsão da OCDE também é de uma desaceleração. A entidade prevê uma expansão de 8,2% neste ano, frente a 9,2% em 2011.
Contudo, para a China, os riscos de um desempenho mais fraco são mais elevados. A entidade recomenda que o governo acelere projetos de infraestrutura caso o crescimento não se estabilize no segundo trimestre.
Brasil Econômico 22.05.2012 - A entidade recomenda que os "fatores estruturais" por trás do baixo desempenho da indústria sejam resolvidos.
A entidade estima um crescimento de 3,2% para a economia brasileira neste ano, e de 4,2% no ano que vem. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,6% em 2010.
A economia brasileira voltará a se aquecer em breve, podendo trazer de volta pressões inflacionárias, diz a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo relatório da entidade, o período de baixo crescimento do Brasil deve começar a se reverter, devido aos estímulos do governo ao consumo e ao investimento.
A entidade estima um crescimento de 3,2% para a economia brasileira neste ano, e de 4,2% no ano que vem. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,6% em 2010.
A taxa é superior à média da OCDE, de 1,6% neste ano. A organização é composta por 34 países, dentre as economias mais avançadas do mundo - o Brasil não é membro da entidade.
A inflação, contudo, voltará a incomodar conforme a atividade econômica ganha velocidade. Assim, a entidade afirma que parte do atual ciclo de baixa nos juros poderá ser revertido.
"Quando a economia voltar a crescer, parte do estímulo monetário terá que ser removido para trazer a inflação de volta ao centro da meta. Poderão ser necessárias medidas macroprudenciais para conter a alta no crédito", recomenda a entidade. A entidade recomenda que os "fatores estruturais" por trás do baixo desempenho da indústria sejam resolvidos, com maior redução da carga tributária, desenvolvimento dos mercados financeiros de longo prazo e melhora na infraestrutura. Para a China, a previsão da OCDE também é de uma desaceleração. A entidade prevê uma expansão de 8,2% neste ano, frente a 9,2% em 2011.
Contudo, para a China, os riscos de um desempenho mais fraco são mais elevados. A entidade recomenda que o governo acelere projetos de infraestrutura caso o crescimento não se estabilize no segundo trimestre.
Eaton fecha compra da Cooper por US$ 11,8 bi
Valor 21.05.2012 - A prestadora americana de serviços em energia Eaton anunciou hoje que está comprando a Cooper Industries, produtora de equipamentos no setor. Entre trocas de ações e pagamentos em dinheiro, o valor chega a US$ 11,8 bilhões, aproximadamente.
A operação envolve um prêmio de US$ 72 por papel, 29% acima da cotação de sexta-feira. Além disso, será oferecida 0,775 ação da “Nova Eaton” aos acionistas da Cooper, para cada uma detida.
A nova empresa terá sede na Irlanda, caso a aquisição realmente seja finalizada, o que é esperado para o segundo semestre de 2012. Órgãos reguladores irlandeses e acionistas de ambas as empresas precisam aprovar a transação. A companhia será presidida por Alexander Cutler, que atualmente é presidente-executivo e do conselho de administração da Eaton. De acordo com a compradora, a combinação teria gerado US$ 21,5 bilhões em receita líquida durante 2011, um recorde histórico.
As sinergias ainda devem chegar a US$ 535 milhões por ano até 2016. Sobre o lucro por ação, o acréscimo deve ser de US$ 0,35 já em 2014 e de US$ 0,45 em 2015.
A operação será fechada com um misto de dinheiro à vista, emissão de dívida e troca de ativos. Um comprometimento foi assinado com o Morgan Stanley e o Citibank, no valor de US$ 6,75 bilhões
Valor 21.05.2012 - A prestadora americana de serviços em energia Eaton anunciou hoje que está comprando a Cooper Industries, produtora de equipamentos no setor. Entre trocas de ações e pagamentos em dinheiro, o valor chega a US$ 11,8 bilhões, aproximadamente.
A operação envolve um prêmio de US$ 72 por papel, 29% acima da cotação de sexta-feira. Além disso, será oferecida 0,775 ação da “Nova Eaton” aos acionistas da Cooper, para cada uma detida.
A nova empresa terá sede na Irlanda, caso a aquisição realmente seja finalizada, o que é esperado para o segundo semestre de 2012. Órgãos reguladores irlandeses e acionistas de ambas as empresas precisam aprovar a transação. A companhia será presidida por Alexander Cutler, que atualmente é presidente-executivo e do conselho de administração da Eaton. De acordo com a compradora, a combinação teria gerado US$ 21,5 bilhões em receita líquida durante 2011, um recorde histórico.
As sinergias ainda devem chegar a US$ 535 milhões por ano até 2016. Sobre o lucro por ação, o acréscimo deve ser de US$ 0,35 já em 2014 e de US$ 0,45 em 2015.
A operação será fechada com um misto de dinheiro à vista, emissão de dívida e troca de ativos. Um comprometimento foi assinado com o Morgan Stanley e o Citibank, no valor de US$ 6,75 bilhões
Portonave
Folha 22.05.2012 - A Portonave, terminal portuário de Navegantes (SC), teve alta de 11,8% no volume de movimentação nos quatro primeiros meses do ano, ante igual período de 2011. Foram 184,2 mil TEUs (unidade de medida equivalente ao contêiner de 20 pés).
Folha 22.05.2012 - A Portonave, terminal portuário de Navegantes (SC), teve alta de 11,8% no volume de movimentação nos quatro primeiros meses do ano, ante igual período de 2011. Foram 184,2 mil TEUs (unidade de medida equivalente ao contêiner de 20 pés).
DHL Express Brasil amplia suas operações na Ásia
Brasil Econômico 21.05.2012 - Entre janeiro e março, a operação da DHL Express Brasil para a Ásia-Pacífico cresceu 5,6%, o que significa mais de 6,5 toneladas de produtos exportados.
A empresa de logística expressa DHL Express conquista cada vez mais sua fatia no mercado asiático, estreitando a relação comercial entre Brasil e Ásia-Pacifico.
Apenas nos três primeiros meses de 2012, o faturamento da companhia relacionado à importação de produtos asiáticos subiu 62,3% na comparação anual.
No mesmo sentido, a exportação de produtos para a Ásia Pacífico impulsionou o faturamento em 6,2%.
Atualmente, a companhia possui uma sólida infraestrutura no território chinês. Presente em mais de 404 cidades chinesas, a DHL Express conta com uma forte operação de logística por meio de suas 204 instalações.
No primeiro trimestre, a operação da DHL Express Brasil para a Ásia-Pacífico cresceu 5,6%, o que significa mais de 6,5 toneladas de produtos exportados.
O mesmo vale para a importação, que avançou 37,3% em relação ao primeiro trimestre de 2011, importando cerca de 59,5 toneladas.
"O resultado obtido no primeiro trimestre de 2012 comprova nossa eficiência em fomentar cada vez mais novos negócios em potenciais mercados e estimular o comércio internacional entre PMEs por meio da qualidade e expertise de nossa logística expressa", afirma Joakim Thrane, CEO da DHL Express Brasil, em comunicado.
Brasil Econômico 21.05.2012 - Entre janeiro e março, a operação da DHL Express Brasil para a Ásia-Pacífico cresceu 5,6%, o que significa mais de 6,5 toneladas de produtos exportados.
A empresa de logística expressa DHL Express conquista cada vez mais sua fatia no mercado asiático, estreitando a relação comercial entre Brasil e Ásia-Pacifico.
Apenas nos três primeiros meses de 2012, o faturamento da companhia relacionado à importação de produtos asiáticos subiu 62,3% na comparação anual.
No mesmo sentido, a exportação de produtos para a Ásia Pacífico impulsionou o faturamento em 6,2%.
Atualmente, a companhia possui uma sólida infraestrutura no território chinês. Presente em mais de 404 cidades chinesas, a DHL Express conta com uma forte operação de logística por meio de suas 204 instalações.
No primeiro trimestre, a operação da DHL Express Brasil para a Ásia-Pacífico cresceu 5,6%, o que significa mais de 6,5 toneladas de produtos exportados.
O mesmo vale para a importação, que avançou 37,3% em relação ao primeiro trimestre de 2011, importando cerca de 59,5 toneladas.
"O resultado obtido no primeiro trimestre de 2012 comprova nossa eficiência em fomentar cada vez mais novos negócios em potenciais mercados e estimular o comércio internacional entre PMEs por meio da qualidade e expertise de nossa logística expressa", afirma Joakim Thrane, CEO da DHL Express Brasil, em comunicado.
Locadoras de Veículos
Folha 22.05.2012 - As locadoras aumentaram o tempo de utilização dos veículos devido à dificuldade para obter novos financiamentos no país, segundo a Abla(Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis).
Com a mudança, a idade média dos veículos passou de 15 para 17 meses. "A venda de carros usados está mais difícil e esse fator também pesou na nossa decisão", diz Paulo Gaba Jr., presidente do conselho gestor da associação e da Sixt Rent a Car do Brasil. As companhias do setor são contrárias à nova queda do IPI caso não venha acompanhada de grandes facilidades para a obtenção de crédito.
"É uma medida que deprecia a frota existente. Com mais financiamento, podemos pensar em renová-la com maior frequência. Precisamos analisar o que o governo acabou de anunciar."
Em 2011, o faturamento do setor teve alta de 11% e chegou a R$ 5,7 bilhões.
Folha 22.05.2012 - As locadoras aumentaram o tempo de utilização dos veículos devido à dificuldade para obter novos financiamentos no país, segundo a Abla(Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis).
Com a mudança, a idade média dos veículos passou de 15 para 17 meses. "A venda de carros usados está mais difícil e esse fator também pesou na nossa decisão", diz Paulo Gaba Jr., presidente do conselho gestor da associação e da Sixt Rent a Car do Brasil. As companhias do setor são contrárias à nova queda do IPI caso não venha acompanhada de grandes facilidades para a obtenção de crédito.
"É uma medida que deprecia a frota existente. Com mais financiamento, podemos pensar em renová-la com maior frequência. Precisamos analisar o que o governo acabou de anunciar."
Em 2011, o faturamento do setor teve alta de 11% e chegou a R$ 5,7 bilhões.
Ações do Facebook desabam 11% no segundo dia na Bolsa
Folha 22.05.2012 - As ações do Facebook encerraram o segundo dia de negociação na Bolsa Nasdaq valendo menos do que na oferta inicial de ações.
Ontem, os papéis recuaram 11%, cotados a US$ 34,03 (R$ 69,42). O preço inicial da ação, fixado semana passada, foi de US$ 38 (R$ 77,52).
Com o resultado ruim, Mark Zuckerberg, fundador da companhia, perdeu US$ 2 bilhões (R$ 4,08 bilhões).
A fortuna do empresário é avaliada em US$ 17,5 bilhões (R$ 35 bilhões), segundo a revista "Forbes".
Analistas culparam os bancos pela estreia decepcionante da rede social na Nasdaq, Bolsa que reúne empresas de tecnologia dos EUA.
Segundo os críticos, o preço inicial foi alto. O Facebook anunciou que estabeleceria o valor no teto do intervalo para o preço-alvo e dias antes da estreia comunicou a decisão de elevar em 25% o número de papéis à venda.
O ceticismo do mercado em relação ao futuro do Facebook prejudicou outras empresas de tecnologia listadas na Bolsa, a exemplo do que havia ocorreu na sexta-feira.
A Zynga, fabricante do jogo FarmVille, cujas vendas garantem parte importante da receita do Facebook, registrou queda de 0,98%. A ação da rede social LinkedIn recuou 2,20%.
Laura DiDio, analista sênior da consultoria americana Itic, diz que a desconfiança é sinal de maturidade do mercado e que é saudável para evitar novas bolhas, como a das empresas pontocom no fim dos anos 1990.
"Como analista, acho melhor ver a ação do Facebook perder 10% nos primeiros dias do que assistir a uma disparada no lançamento, seguida por derrocada no preço."
Para ela, a oscilação nos primeiros dias não é motivo para descartar as chances de sucesso do Facebook.
DiDio diz, no entanto, que cresceu a expectativa em relação ao próximo balanço da rede social, quando a companhia detalhará seu desempenho no segundo trimestre.
A estreia do Facebook na Bolsa foi uma das mais aguardadas pelo mercado. A empresa levantou US$ 16 bilhões, na maior oferta inicial de ações já registrada no setor de tecnologia.
O negócio conferiu ao Facebook valor de mercado de US$ 104 bilhões -A Ambev vale US$ 109 bilhões, e a Petrobras, US$ 128 bilhões.
A rede social tem os desafios de diversificar as fontes de receita, alavancar o faturamento com anúncios, desenvolver maneiras de rentabilizar o uso do Facebook no celular e criar aplicativos que seduzam o público adulto.
Para DiDio, a compra do Instagram, que permite o compartilhamento de fotos, foi um passo nessa direção.
Folha 22.05.2012 - As ações do Facebook encerraram o segundo dia de negociação na Bolsa Nasdaq valendo menos do que na oferta inicial de ações.
Ontem, os papéis recuaram 11%, cotados a US$ 34,03 (R$ 69,42). O preço inicial da ação, fixado semana passada, foi de US$ 38 (R$ 77,52).
Com o resultado ruim, Mark Zuckerberg, fundador da companhia, perdeu US$ 2 bilhões (R$ 4,08 bilhões).
A fortuna do empresário é avaliada em US$ 17,5 bilhões (R$ 35 bilhões), segundo a revista "Forbes".
Analistas culparam os bancos pela estreia decepcionante da rede social na Nasdaq, Bolsa que reúne empresas de tecnologia dos EUA.
Segundo os críticos, o preço inicial foi alto. O Facebook anunciou que estabeleceria o valor no teto do intervalo para o preço-alvo e dias antes da estreia comunicou a decisão de elevar em 25% o número de papéis à venda.
O ceticismo do mercado em relação ao futuro do Facebook prejudicou outras empresas de tecnologia listadas na Bolsa, a exemplo do que havia ocorreu na sexta-feira.
A Zynga, fabricante do jogo FarmVille, cujas vendas garantem parte importante da receita do Facebook, registrou queda de 0,98%. A ação da rede social LinkedIn recuou 2,20%.
Laura DiDio, analista sênior da consultoria americana Itic, diz que a desconfiança é sinal de maturidade do mercado e que é saudável para evitar novas bolhas, como a das empresas pontocom no fim dos anos 1990.
"Como analista, acho melhor ver a ação do Facebook perder 10% nos primeiros dias do que assistir a uma disparada no lançamento, seguida por derrocada no preço."
Para ela, a oscilação nos primeiros dias não é motivo para descartar as chances de sucesso do Facebook.
DiDio diz, no entanto, que cresceu a expectativa em relação ao próximo balanço da rede social, quando a companhia detalhará seu desempenho no segundo trimestre.
A estreia do Facebook na Bolsa foi uma das mais aguardadas pelo mercado. A empresa levantou US$ 16 bilhões, na maior oferta inicial de ações já registrada no setor de tecnologia.
O negócio conferiu ao Facebook valor de mercado de US$ 104 bilhões -A Ambev vale US$ 109 bilhões, e a Petrobras, US$ 128 bilhões.
A rede social tem os desafios de diversificar as fontes de receita, alavancar o faturamento com anúncios, desenvolver maneiras de rentabilizar o uso do Facebook no celular e criar aplicativos que seduzam o público adulto.
Para DiDio, a compra do Instagram, que permite o compartilhamento de fotos, foi um passo nessa direção.
Alibaba recompra do Yahoo 20% de participação por US$ 7,1 bilhões
Estadão 22.05.2012 - Pelo acordo, o Yahoo venderá metade da participação ao Alibaba por ao menos US$ 6,3 bilhões em dinheiro e até US$ 800 milhões em novas ações preferenciais da companhia chinesa. O empresário chinês da Internet Jack Ma está recomprando do Yahoo até metade de uma participação de 40% no Alibaba Group por US$ 7,1 bilhões, um negócio que deixa o líder do comércio eletrônico chinês perto de uma oferta pública inicial de ações.
Pelo acordo, o Yahoo venderá metade da participação ao Alibaba por ao menos US$ 6,3 bilhões em dinheiro e até US$ 800 milhões em novas ações preferenciais da companhia chinesa.
O negócio, anunciado em comunicado conjunto nesta segunda-feira, 21, encerra anos de especulações sobre como o Alibaba poderia ter de volta parte ou toda a participação de 40% que o Yahoo comprou por cerca de US$ 1 bilhão em 2005.
Estadão 22.05.2012 - Pelo acordo, o Yahoo venderá metade da participação ao Alibaba por ao menos US$ 6,3 bilhões em dinheiro e até US$ 800 milhões em novas ações preferenciais da companhia chinesa. O empresário chinês da Internet Jack Ma está recomprando do Yahoo até metade de uma participação de 40% no Alibaba Group por US$ 7,1 bilhões, um negócio que deixa o líder do comércio eletrônico chinês perto de uma oferta pública inicial de ações.
Pelo acordo, o Yahoo venderá metade da participação ao Alibaba por ao menos US$ 6,3 bilhões em dinheiro e até US$ 800 milhões em novas ações preferenciais da companhia chinesa.
O negócio, anunciado em comunicado conjunto nesta segunda-feira, 21, encerra anos de especulações sobre como o Alibaba poderia ter de volta parte ou toda a participação de 40% que o Yahoo comprou por cerca de US$ 1 bilhão em 2005.
OCDE prevê mais dinamismo no crescimento do Brasil
Valor 22.05.2012 - Exclusivo para assinantesPara ler a matéria completa faça seu login ou cadastre-se PARIS - A fase de crescimento lento parece estar chegando a seu fim no Brasil, diz a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade que reúne os países mais ricos.
Em suas Perspectivas Econômicas, divulgadas na manhã desta terça-feira em Paris, a OCDE projeta crescimento de 3,2% este ano no Brasil, mas passando para 4,2% no ano que vem, graças a medidas de estímulo adotadas pelo governo. A avaliação é de que a atividade vai se recuperar sob o impulso do consumo privado e do investimento considerados "sólidos". Mas alerta que tensões no mercado de trabalho e o aumento do crédito podem fazer a inflação reaparecer. A entidade acha que medidas macroprudenciais poderão ser necessárias para limitar o crescimento do crédito no país. Para combater o "desempenho medíocre" da industria manufatureira, sugere mais redução de encargos fiscais e simplificação tributária, melhora da infra-estrutura etc.
A OCDE constata uma degradação dos resultados das exportações. Mas alerta para medidas protecionistas, considerando que a tentativa de reduzir a concorrência das importações pesará sobre o crescimento da produtividade no médio prazo. O maior crescimento esperado para a China vai ajudar a economia brasileira em 2013, acredita a OCDE.
Valor 22.05.2012 - Exclusivo para assinantesPara ler a matéria completa faça seu login ou cadastre-se PARIS - A fase de crescimento lento parece estar chegando a seu fim no Brasil, diz a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade que reúne os países mais ricos.
Em suas Perspectivas Econômicas, divulgadas na manhã desta terça-feira em Paris, a OCDE projeta crescimento de 3,2% este ano no Brasil, mas passando para 4,2% no ano que vem, graças a medidas de estímulo adotadas pelo governo. A avaliação é de que a atividade vai se recuperar sob o impulso do consumo privado e do investimento considerados "sólidos". Mas alerta que tensões no mercado de trabalho e o aumento do crédito podem fazer a inflação reaparecer. A entidade acha que medidas macroprudenciais poderão ser necessárias para limitar o crescimento do crédito no país. Para combater o "desempenho medíocre" da industria manufatureira, sugere mais redução de encargos fiscais e simplificação tributária, melhora da infra-estrutura etc.
A OCDE constata uma degradação dos resultados das exportações. Mas alerta para medidas protecionistas, considerando que a tentativa de reduzir a concorrência das importações pesará sobre o crescimento da produtividade no médio prazo. O maior crescimento esperado para a China vai ajudar a economia brasileira em 2013, acredita a OCDE.
Redução de IOF sobre crédito a pessoa física entra em vigor só amanhã
Valor 22.05.2012 - Entra em vigor amanhã a redução - de 2,5% para 1,5% ao ano - do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente em operações de empréstimo bancário por pessoa física. A medida está no decreto 7.726, divulgado no "Diário Oficial da União" de hoje. Parte do pacote de estímulo à economia anunciado ontem, o decreto altera regra anterior fixada no decreto 7.632, de 1º de dezembro de 2011, onde a alíquota diária do IOF em operações de pessoa física estava em 0,0068% e que agora cai para 0,0041% ao dia. A medida deve acarretar perda de receita ao governo federal em torno de R$ 900 milhões mas, por outro lado, estimulará o consumo, conforme afirmou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Valor 22.05.2012 - Entra em vigor amanhã a redução - de 2,5% para 1,5% ao ano - do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente em operações de empréstimo bancário por pessoa física. A medida está no decreto 7.726, divulgado no "Diário Oficial da União" de hoje. Parte do pacote de estímulo à economia anunciado ontem, o decreto altera regra anterior fixada no decreto 7.632, de 1º de dezembro de 2011, onde a alíquota diária do IOF em operações de pessoa física estava em 0,0068% e que agora cai para 0,0041% ao dia. A medida deve acarretar perda de receita ao governo federal em torno de R$ 900 milhões mas, por outro lado, estimulará o consumo, conforme afirmou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Aecom Technology exploring opportunities in Brazil
21-05-2012 - Aecom Technology Corporation, a Los Angeles, California-based engineering and technical services company, is looking for acquisition opportunities in Brazil, according to the Los Angeles Business Journal.
The report, cited statements made in a recent conference call by company Chief Executive Craig Martin Jacobs, who was quoted as saying the company is “aggressively exploring opportunities in Brazil.”
According to the report, Aecom has 140 employees in Brazil and a contract to design a master plan for the Olympic Village in Rio. The report said Aecom has been looking to acquire one or more Brazilian firms for the past year.
Source: Los Angeles Business Journal.
21-05-2012 - Aecom Technology Corporation, a Los Angeles, California-based engineering and technical services company, is looking for acquisition opportunities in Brazil, according to the Los Angeles Business Journal.
The report, cited statements made in a recent conference call by company Chief Executive Craig Martin Jacobs, who was quoted as saying the company is “aggressively exploring opportunities in Brazil.”
According to the report, Aecom has 140 employees in Brazil and a contract to design a master plan for the Olympic Village in Rio. The report said Aecom has been looking to acquire one or more Brazilian firms for the past year.
Source: Los Angeles Business Journal.
Tetra Tech looking to acquire additional Brazilian companies
21-05-2012 - Tetra Tech Inc., a Pasadena, California-based mining company, is looking to acquire more companies in Brazil, according to the Los Angeles Business Journal.
Tetra Tech CEO Dan Batrack said in the report that the company is likely to acquire additional Brazilian firms, including companies that provide services for the oil and chemical industries.
Batrack said the company does not have any particular targets at this time, but is looking at a range of companies, from small niche Brazilian firms to larger companies with up to 1,000 employees.
Earlier this month, the southern Californian company announced that it would acquire Brazilian mining engineering company CRA Engeharia Ltda.
Source: Los Angeles Business Journal.
21-05-2012 - Tetra Tech Inc., a Pasadena, California-based mining company, is looking to acquire more companies in Brazil, according to the Los Angeles Business Journal.
Tetra Tech CEO Dan Batrack said in the report that the company is likely to acquire additional Brazilian firms, including companies that provide services for the oil and chemical industries.
Batrack said the company does not have any particular targets at this time, but is looking at a range of companies, from small niche Brazilian firms to larger companies with up to 1,000 employees.
Earlier this month, the southern Californian company announced that it would acquire Brazilian mining engineering company CRA Engeharia Ltda.
Source: Los Angeles Business Journal.
Cruzeiro do Sul: Morgan Stanley Administradora de Carteiras reaches 24.27% stake 21-05-2012 - Brazilian bank Banco Cruzeiro do Sul (CZRS4: BZ) announced that it received a notice from Morgan Stanley Administradora de Carteiras, informing that Caieiras Fundo de Investimento Multimercado - Investimento no Exterior, an investment fund managed by Morgan Stanley Administradora de Carteiras, has acquired 8,939,882 preferred shares, reaching 24.27% of the total preferred shares issued by Banco Cruzeiro do Sul.
Morgan Stanley Administradora de Carteiras states that it does not intend, with this acquisition, to change the control, composition, or administrative structure of the company. Stake Value 24%.
Source: Company Press Release (Translated).
Morgan Stanley Administradora de Carteiras states that it does not intend, with this acquisition, to change the control, composition, or administrative structure of the company. Stake Value 24%.
Source: Company Press Release (Translated).
Pintuco seeks buys in Brazil, Chile following Kativo acquisition in Central America
21-05-2012 - Pintuco, the privately held paint manufacturing subsidiary of Colombia's listed Inversiones Mundial, seeks buys in Brazil in Chile following the acquisition of Grupo Kativo from H.B. Fuller in Central America, said CEO Andres Ortega. It will raise debt to cover around 50% of the deal value, for which it welcomes bank pitches for acquisition finance as it evaluates alternatives, said Ortega.
Pintuco generated USD 450m from sales in the Andean in 2011, to which it will add annual sales of USD 120m in Central America from Kativo.
Pintuco could spend USD 20m to USD 50m on niche paint manufacturer buys in Brazil, said Ortega, noting the geography of the targets was less important than complementary operations and distribution channels. The company would like to close a deal in Brazil in the next 12-24 months, he noted, adding it had its radar turned on and welcomed opportunities from advisors in the interim. It would be unthinkable to enter the paint business in Brazil organically, he said, noting the company would seek to tie up the acquisition in Central America over the next 12 months before taking on another deal.
In Chile, Pintuco could make a larger acquisition, said Ortega, noting it would seek to enter the market in a top five position, which would be more costly than a smaller niche market acquisition it planned in Brazil. He said that while he didn't see any large players on the block in Chile at the moment, things could change, and Pintuco could also explore other kinds of strategic partnerships, like joint ventures short of an acquisition, to get a foothold in the market. Ortega, who has held the CEO position at Pintuco since 1 March 2011, noted that Pintuco beat Puerto Rico-based Lanco, Mexico's Comex, and US-based PPG for the acquisition from H.B. Fuller, for which it paid USD 120m, or 9x EBITDA. Pintuco entered the sale process led by Goldman Sachs in November 2011, after being approached by the New York investment bank. Pintuco retained Darwin Capital's Alejandro Piedrahita to help close the deal, which Ortega described as strategic and full of synergies, allowing it to present the most attractive bid. The target's strategic partnership with global leader Akzo Nobel, under which the Glidden brand is produced and marketed in Central America was of particular interest, said Ortega. It used Batalla as local attorneys in Central America and used internal accountants on the deal, he noted. The deal is expected to close in the first week of July. The US is not a market currently earmarked for entry, given the slump in construction. Brazil was seen as a more attractive alternative because of its strong growth and cultural similarities, Ortega said. It already has operations in Brazil producing chemical products and polyester tubing, but in the country it lacks paints, its core business. It is also seeking to acquire a paint manufacturer in Chile, said Ortega. He added that Peru is another market of interest, but the competition in that market made it less of a priority for entry.
Pintuco has considered an IPO, Ortega said, and considers a listing to be a valid way to access financing. The company plans to list, but has not established a timeline, he said, noting the Bolsa de Valores de Colombia would be the natural market for an IPO. As the company broadens its footprint regionally, it will become more attractive for a listing, he added. It's not a question of size as the company is already big enough for a successful listing, he said, it's more a question of choosing the right moment. He said it wouldn't happen before the next three-to-four years.
Value USD 450m (2011 revenue) Stake Value more than 30% inclusive.
Source: Proprietary Intelligence.
Pintuco generated USD 450m from sales in the Andean in 2011, to which it will add annual sales of USD 120m in Central America from Kativo.
Pintuco could spend USD 20m to USD 50m on niche paint manufacturer buys in Brazil, said Ortega, noting the geography of the targets was less important than complementary operations and distribution channels. The company would like to close a deal in Brazil in the next 12-24 months, he noted, adding it had its radar turned on and welcomed opportunities from advisors in the interim. It would be unthinkable to enter the paint business in Brazil organically, he said, noting the company would seek to tie up the acquisition in Central America over the next 12 months before taking on another deal.
In Chile, Pintuco could make a larger acquisition, said Ortega, noting it would seek to enter the market in a top five position, which would be more costly than a smaller niche market acquisition it planned in Brazil. He said that while he didn't see any large players on the block in Chile at the moment, things could change, and Pintuco could also explore other kinds of strategic partnerships, like joint ventures short of an acquisition, to get a foothold in the market. Ortega, who has held the CEO position at Pintuco since 1 March 2011, noted that Pintuco beat Puerto Rico-based Lanco, Mexico's Comex, and US-based PPG for the acquisition from H.B. Fuller, for which it paid USD 120m, or 9x EBITDA. Pintuco entered the sale process led by Goldman Sachs in November 2011, after being approached by the New York investment bank. Pintuco retained Darwin Capital's Alejandro Piedrahita to help close the deal, which Ortega described as strategic and full of synergies, allowing it to present the most attractive bid. The target's strategic partnership with global leader Akzo Nobel, under which the Glidden brand is produced and marketed in Central America was of particular interest, said Ortega. It used Batalla as local attorneys in Central America and used internal accountants on the deal, he noted. The deal is expected to close in the first week of July. The US is not a market currently earmarked for entry, given the slump in construction. Brazil was seen as a more attractive alternative because of its strong growth and cultural similarities, Ortega said. It already has operations in Brazil producing chemical products and polyester tubing, but in the country it lacks paints, its core business. It is also seeking to acquire a paint manufacturer in Chile, said Ortega. He added that Peru is another market of interest, but the competition in that market made it less of a priority for entry.
Pintuco has considered an IPO, Ortega said, and considers a listing to be a valid way to access financing. The company plans to list, but has not established a timeline, he said, noting the Bolsa de Valores de Colombia would be the natural market for an IPO. As the company broadens its footprint regionally, it will become more attractive for a listing, he added. It's not a question of size as the company is already big enough for a successful listing, he said, it's more a question of choosing the right moment. He said it wouldn't happen before the next three-to-four years.
Value USD 450m (2011 revenue) Stake Value more than 30% inclusive.
Source: Proprietary Intelligence.
Cencosud closes Russi Supermercados acquisition for nearly USD 296m
21-05-2012 - The Chilean retailer Cencosud has closed the acquisition of Brazil’s Russi Supermercados for BRL 600m (USD 296.1m), reported O Estado de Sao Paulo.
The report cited sources close to the Russi family, who said that the crisis the company is facing, ended up hastening the negotiations with Cencosud.
Russi Supermercados stopped paying many of its suppliers due to financial problems, the article added, citing unnamed market sources.
The supermarket chain based in Jundiai, Sao Paulo state, said that the payments to suppliers were not made because of a problem in its computer system, noted the report.
Value USD 296m (reported though unconfirmed deal amount).
Source: O Estado de São Paulo.
21-05-2012 - The Chilean retailer Cencosud has closed the acquisition of Brazil’s Russi Supermercados for BRL 600m (USD 296.1m), reported O Estado de Sao Paulo.
The report cited sources close to the Russi family, who said that the crisis the company is facing, ended up hastening the negotiations with Cencosud.
Russi Supermercados stopped paying many of its suppliers due to financial problems, the article added, citing unnamed market sources.
The supermarket chain based in Jundiai, Sao Paulo state, said that the payments to suppliers were not made because of a problem in its computer system, noted the report.
Value USD 296m (reported though unconfirmed deal amount).
Source: O Estado de São Paulo.
PLC Holding selling
stake to CDC to fund acquisitions, president
21.05.2012 - PLC Holding, the
France based industrial oven designer and manufacturer, is selling 31% stake to
Caisse des Dépôts (CDC) to finance acquisitions, PLC President Philippe
Blandinieres said.
The state-owned
lender to French businesses is investing EUR 5.5m in PLC for which it is
getting a stake from Blandinieres who retains 69%.
PLC will pursue its
acquisitions overseas in 2012/2013 in order to expand its geographic coverage
and will direct its radar to Latin America, in particular Brazil, and to China
to reinforce its presence there, Blandinieres explained. “I have some targets
in mind of up to EUR 20m revenues, as I know PLC Holding’s competitors
worldwide, so I will use my network first in order to approach targets”, he
explained. Thereafter the group could mandate legal and financial advisors.
Within six to nine months, the group will have targeted the country where it
will make an acquisition, he added.
In the meantime, PLC
Holding will consolidate its past acquisitions, and increase its internal
growth. The group just announced the acquisition of Wisconsin Oven Corporation,
a EUR 15m revenue American manufacturer of industrial ovens for the aerospace,
automotive, composite and finishing industries. The group will strengthen its
presence in the US, and Americanize its offer, Blandinieres said. Blandinieres
has been an administrator in Wisconsin Oven Corporation since 2009, and then
mandated French and US-based law firms to advice on the deal.
PLC now comprises
Elmetherm, Elino, Wistra, Wisconsin Oven Corporation, and Mecarom Dotcom LTD,
the group generates a total of EUR 70m revenues. PLC has a worldwide presence
with offices located in the US, Germany, France, Romania, India, and China.
The company provides
products and services for several industries. Its target markets include
automotive, aerospace, electronics, chemical, technical ceramics, porcelain,
automation, refractory materials, and powder metallurgy. PLC provides customers
in these markets with engineering and manufacturing for material handling
systems, automation systems, heat treating industrial ovens and furnaces. Value
USD 89m (revenues). Stake Value 31%.
Steiner Leisure mulls
acquisitions and JVs to push product portfolio into new markets
21.05.2012 - Steiner Leisure [STNR
SEDOL], a listed Bahamas-based spa operator, could consider acquisitions and
JVs to expand the distribution of its portfolio of spa and wellness products
into new markets, such as Brazil and China. It will consider opportunities as
they arise, said Sean Harrington, managing director of Elemis, a division of
Steiner.
Harrington told this
news service that in some markets, making acquisitions or forming JVs could be
the best route to take. For example, in Brazil JVs are probably needed for
market entry to compete effectively, he said.
A brand going into
Brazil is faced with 40%-50% import duties, but "if you manufacture under
license or through a JV then you don't need to pay the import duties," he
said.
Steiner always
appoints financial advisors locally from the markets it is targeting,
Harrington said. However, he did not say if it is looking to appoint an
advisor. Steiner uses Ernst & Young and Deloitte for consultancy services
on an "ongoing basis" too, he added.
In Brazil, the beauty
industry grew at around 10% over the last few years, and the sector has around
1,800 companies, said Murilo Marcacini, marketing and developing manager at
EBC, a private cosmetic distributor company based in Brazil.
Cosmetic distribution
can be made either through multi-brand stores, one brand franchised stores,
drugstores, market chains or via door-to-door, he said. Door-to-door cosmetic
companies would present a good distribution and manufacturing partnering opportunity,
because resellers can easily offer different brands to clients, Marcacini said.
The important factor
for Steiner to consider for entry into Brazil would be to introduce a mix of
products that do not overlap with those of its potential partner, Marcacini
said.
Jequiti and Natura
are some well-known Brazilian cosmetic companies that distribute products
door-to-door, he said.
Steiner is also
looking at opportunities for expansion in the Chinese market, and is in the
process of registering its portfolio of products in the country, Harrington
said.
He declined to say if
the company is in discussions with potential JV partners in any of the markets
of interest.
During the fourth
quarter of 2011, Steiner announced that it had acquired the assets of Cortiva
Group for USD 33m and Ideal Image for USD 175m.
The market
capitalisation of Steiner Leisure is USD 683m. Value USD 683m (market cap).
Maestro Frotas
targets smaller competitors
21.05.2012 - Maestro Frotas, a
private Sao Paulo, Brazil-based car rental company, is targeting medium-sized
competitors, said CEO Fabio Lewkowicz.
The company plans to
invest BRL 80m (USD 40m) in organic growth and in acquisitions with a
combination of new bank loans, cash flows and its series A funding of BRL 55m,
CFO Carlos Alves said.
In October 2011,
Maestro completed its series A, selling a 65% stake to the Sao Paulo-based
investment fund Stratus and state-owned development bank Deutsche
Entwicklungsgeselschaft, Alves said. Lewkowicz and his brothers Alan and
Natalia, all founders of Maestro, own a combined stake of 35% and have invested
BRL 10m since its founding.
Maestro will also
consider going public but not before 2014, Lewkowicz said. The company rules
out a sale in that timeframe, the CEO added.
Stratus founder and
partner Alberto Camoes said the investment fund plans to stay in Maestro at
least for five years. Camoes noted that Stratus will support Maestro’s IPO plan
and also will consider a Maestro bond issue to finance the company’s expansion.
Maestro has 45
employees and projects revenues of BRL 55m in 2012. The company did not
disclose its revenues in 2011.
Maestro is eyeing
targets with fleets of 300 to 2,000 cars, “but the challenge is that those
companies usually have big debts,” Lewkowicz told this news service. Stratus
will be Maestro’s advisor when it engages in talks with targets, he said.
Maestro plans to purchase 2,000 new vehicles to increase its fleet to 4,000
vehicles by December, including motorcycles and small trucks.
The company does not
have immediate plans for its series B, for at least two years, Alves said.
“Unless we receive a very [tempting] proposal,” Lewkowicz added. The company is
profitable, with margins similar to its competitors, the CEO said.
Maestro also
considers taking on structured debt as part of its long-term capital plan,
which will complement the bank loans that make up its current debt profile,
Alves said. “The goal is lowering the debt cost,” he noted.
The company was
founded in 2007 by Fabio and his brother Alan and Natalie, all sons of Aba
Moshe Lewkowicz, founder of the Embu das Artes-based car dealer chain Grupo
ABA. Grupo ABA and Aba are not Maestro’s shareholders. The company also has an
office in Florianopolis. Its geographical expansion will continue with an
office in Belo Horizonte, Lewkowicz said. The geographical expansion will be
made through acquisitions and own offices, the CEO noted, adding that it will
not open “dozens” of offices per year. Maestro’s competitors are companies like
Localiza and Locamerica, Lewkowicz said.
Value USD 27m
(Revenues projected for 2012).
Source: Proprietary
Intelligence.
Pixeon in talks with
potential targets
21.05.2012 - Pixeon, the Santa
Catarina, Brazil-based healthcare information technology company, is in talks
with potential M&A targets, said Fernando Peixoto, chief executive officer.
Founded in 2001,
Pixeon has 70 employees and its revenues this year will be over USD 5m, Peixoto
said, declining to specify sales figures. Last December, the company sold a 20%
stake to Intel Capital in order to invest in growing its commercial and sales
force and add people with expertise in healthcare IT to its board.
Pixeon’s revenues
were up 70% in this year’s first quarter compared with 1Q11 and it expects to
grow revenues 90% by the end of 2012, Peixoto said. The company will keep
growing at high rates organically, though its growth strategy also includes
inorganic growth, Peixoto said.
Peixon is looking at
smaller targets with complementary technology as well as companies that might
allow it to gain market share. The company is working to clinch a deal this
year, he added.
Pixeon is approaching
targets directly and will finance a purchase with a mix of cash and shares, he
noted.
When asked about an
exit, Peixoto said it is too early to discuss but when the time comes, Pixeon’s
management will be advised by Intel Capital about the best exit routes. He said
the company would need to post at least BRL 50m
if it wanted to seek an IPO exit.
Pixeon specializes in
Picture Archiving and Communication Systems (PACS), which enable the digital
management and processing of medical images. Pixeon provides services to
hospitals and clinics throughout Brazil. The company entered Argentina last
year through a local partner. Value USD 5m (expected revenues 2012).
Usiminas and Gerdau
not interested in ThyssenKrupp's CSA stake
21.05.2012 - Brazilian steel
producers Usiminas (USIM3, USIM5: BZ) and Gerdau (GGBR4: BZ) are not
considering buying a stake in Companhia Siderurgica do Atlantico - CSA, a steel
mill located in the west zone of Rio de Janeiro, offered for sale by German
peer ThyssenKrupp, reported Valor Economico.
The report cited
Harley Lorentz Scardoelli, Gerdau CFO, who said the company is focusing on the
organic growth of its operations.
According to Ronald
Seckelmann, Investor Relations executive at Usiminas, the company's priority is
to complete its investment plan, which in the past four-and-a-half years has
seen nearly BRL 14bn (USD 6.9bn) allocated for acquisitions, and therefore, CSA
is not in Usiminas' plans. As previously reported, ThyssenKrupp is seeking
buyers for the 73% stake it holds in CSA. Stake Value 73%.
Source: Valor
Economico.
Cemig expresses
interest in Neoenergia, dismisses Rede Energia’s subsidiaries
Companhia Energetica
de Minas Gerais - Cemig (CMIG3:BZ, CMIG4:BZ, CIG:US) is interested in acquiring
the 39% stake in Neoenergia held by Spain's Iberdrola, reported Valor
Economico.
The report cited
Cemig CFO Luiz Fernando Rolla as saying that scale is very important in the
distribution segment, and Neoenergia has a large concession area with great
growth potential. The executive, however, noted that despite the interest,
there was no conversation on the matter yet. As previously reported, Iberdrola
is in talks to sell its 39% stake in Neoenergia to China’s State Grid
Corporation.
Rolla also told the
paper that Cemig has no interest in acquiring the distributors of Rede Energia,
which faces financial problems. According to Rolla, the current situation of
Rede Energia’s distributors could not bring gains for Cemig, noted the report.
Stake Value 39%.
Source: Valor
Economico.
TAP/ANA
privatisations will soon include mandates for Citigroup, Barclays, BESI and
Credit Suisse
21.05.2012 - Citigroup and
Barclays will join BESI and Credit Suisse as financial advisors to Portugal’s
government in the parallel privatizations of TAP and ANA, reported Diario
Economico.
Sources familiar with
the twin privatizations said Caixa BI will not be selected for either of the
sales because it already worked with the government on the recent EDP and REN
privatizations.
The same sources said
that although the four banks to be shortly mandated in the TAP and ANA sales
will work in close collaboration, BESI will be more focused on the sale of the
national carrier and another bank will turn its attentions mainly to the sale
of the airports operator. Stake Value more than 30% inclusive.
Source:
Diario Economico.
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