terça-feira, 29 de maio de 2012

Azul.CA.29.05

Daily News

FedEx faz acordo para comprar Rapidão Cometa
Reuters 29.05.2012 - A FedEx anunciou nesta segunda-feira que acertou acordo para comprar a companhia brasileira de transporte e logística Rapidão Cometa, que vinha sendo representante autorizado da norte-americana no Brasil há mais de uma década.
O valor da operação não foi divulgado. A Cometa, fundada há 70 anos, atende a todos os Estados do país e tem mais de 17 mil clientes, servidos por cerca de 770 veículos e 9 mil funcionários.


Cosan anuncia associação com Gávea e Camil
Brasil Econômico 29.05.2012 - A Gávea já possui participação na Camil, após capitalização realizada pela empresa no ano passado.
A Cosan terá representatividade no Conselho de Administração da Camil, mas a gestão da empresa permanecerá com seus atuais controladores.
A Cosan firmou contrato com a gestora de fundos Gávea Investimentos, visando integrar as atividades da Camil Alimentos, produtora de arroz, feijão e pescados, e a Docelar, que pertence à Cosan.
A Cosan receberá R$ 345 milhões, deduzidos do endividamento bancário da Docelar, a serem pagos no prazo de três anos. Adicionalmente, a empresa passará a deter 11,72% da Camil.
"Com a associação, a Cosan ganha um sócio líder no varejo de alimentos. A transação reúne marcas fortes nos seus respectivos segmentos criando uma empresa líder nos mercados de açúcar, arroz e pescados", afirma comunicado da empresa.
A Cosan terá representatividade no Conselho de Administração da Camil, mas a gestão da empresa permanecerá com seus atuais controladores.
A Gávea já possui participação na Camil, após capitalização realizada pela empresa no ano passado.



Dufry aposta em vendas on-line no Brasil
Valor 29.05.2012 - A varejista suíça Dufry escolheu o Brasil para lançar sua primeira operação de comércio eletrônico. O novo canal busca atrair os brasileiros fora do trajeto de viagem e ampliar as vendas para o mercado local. A loja virtual não oferece isenção ou redução de impostos, como ocorre nas lojas "duty free", localizadas no interior de salas de embarque e desembarque de aeroportos internacionais.
Para colocar seu plano em ação, a Dufry adquiriu em janeiro a Whiskeria Brasil, uma empresa de comércio eletrônico com sede em Palmas (TO). De acordo com Mário Portela, diretor de marketing da Dufry Brasil, os incentivos fiscais concedidos pelo Estado do Tocantins e a experiência da empresa na área determinaram a compra.
Uma lei estadual do Tocantins de dezembro de 2005 estabelece redução do ICMS a 1% sobre as vendas on-line destinadas a consumidores de outros Estados. O Estado também concede desconto na base de cálculo do ICMS na aquisição de produtos importados.
Nesta primeira fase, o portfólio da loja on-line inclui apenas bebidas alcoólicas, como vinhos e destilados, mas a companhia pretende incluir outros tipos de bebidas e novas categorias de produtos. Bebidas são a segunda maior categoria de vendas nas lojas físicas da Dufry, logo atrás de perfumes.
O Brasil foi responsável por 30% do faturamento global da Dufry no ano passado, cerca de US$ 800 milhões (R$ 1,5 bilhão). Para este ano, a expectativa é crescer 10%, segundo Portela. A empresa opera 37 lojas em 12 aeroportos no país.
A varejista já operou um site de comércio eletrônico no país, entre 2004 e 2009, mas a operação não era considerada estratégica. "Era para eliminar os estoques das lojas", diz o executivo. Os preços e os produtos disponíveis eram os mesmos das unidades "duty paid", quando a entrega acontece com os impostos pagos. Já no novo projeto, a operação on-line é separada da rede física.


Oxiteno compra uruguaia American Chemical por US$ 79 mi
Estadão 29.05.2012 - A Ultrapar Participações informou nesta terça-feira que, por meio de sua subsidiária Oxiteno, assinou na segunda-feira contrato de compra da totalidade das ações da American Chemical, empresa uruguaia de especialidades químicas. O valor total da aquisição é de US$ 79 milhões, sujeito a ajustes de capital de giro e endividamento líquido na data da liquidação financeira.
A American Chemical possui uma unidade em Montevidéu com capacidade de produção de 81 mil toneladas de especialidades químicas, em particular tensoativos sulfonados e sulfatados para os mercados de cosméticos e detergentes e produtos para a indústria de couro. A unidade fica próxima ao porto de Montevidéu, proporcionando logística eficiente para exportações e atendimento aos países do Cone Sul, onde o mercado de cosméticos e detergentes tem crescido de forma expressiva.
A Oxiteno atende atualmente a demanda do Cone Sul com produtos fabricados no Brasil. "Esta aquisição irá reforçar a posição da Oxiteno na região como produtora de tensoativos e especialidades químicas e proporcionar ganhos comerciais, operacionais e administrativos, os quais permitirão ao negócio adquirido rentabilidade alinhada à da Oxiteno", informa a Ultrapar em comunicado ao mercado.
Segundo a empresa, com a aquisição da American Chemical, a Oxiteno dá continuidade à expansão internacional de suas atividades, iniciada em 2003 e fundamentada "no seu profundo conhecimento da tecnologia de produção e aplicação de tensoativos e especialidades químicas e no forte relacionamento com seus clientes". O fechamento da aquisição está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, como o resultado favorável do processo de due diligence da companhia.



Ultrapar adquire American Chemical no Uruguai
Brasil Econômico 29.05.2012 - Com a aquisição, a Ultrapar poderá atender aos mercados do Cone Sul, onde há um crescimento dos mercados de cosméticos e detergentes.
Com a intenção de ampliar a sua participação no mercado do Cone Sul, a Oxiteno, subsidiária da Ultrapar pagará US$ 79 milhões pela aquisição da companhia uruguaia.
Um dia após anunciar a compra do Terminal Marítimo de Maranhão (Temmar), a Ultrapar fechou contrato de aquisição, através da sua subsidiária Oxiteno, da American Chemical do Uruguai, empresa de especialidades químicas.
O montante da transação é de US$ 79 milhões, sujeito a ajustes de capitais de giro e endividamento líquido existentes na data da liquidação financeira.
De acordo com o comunicado, a companhia adquirida possui em Montevidéu uma planta capaz de produzir 81 mil toneladas de especialidades químicas, como insumos para os mercados de cosméticos e detergentes e produtos para a indústria de couro.
A localização da planta permitirá à Ultrapar atender eficientemente aos mercados do Cone Sul, onde há um crescimento dos mercados de cosméticos e detergentes.
Através da aquisição, a Oxiteno reforça na região a sua posição como produtora, além de dar continuidade ao plano de expansão internacional de suas atividades. A conclusão da transação depende do resultado favorável do processo de due diligence da companhia.


GP Investments vende churrascaria Fogo de Chão
Brasil Econômico 29.05.2012 - A churrascaria possui 18 lojas nos Estados Unidos e sete no Brasil. A empresa foi avaliada em US$ 400 milhões, e será vendida para um fundo americano.
A GP Investment vendeu a churrascaria Fogo de Chão para Thomas H. Lee Partners, um fundo de private equity americano.
A gestora, que possui 100% de participação na churrascaria desde 2011, receberá US$ 400 milhões pela operação, que deve ser concluída até o terceiro trimestre de 2012.
"A GP Investments teve um papel fundamental no processo de institucionalização da
companhia, permitindo à Fogo de Chão implementar uma estratégia agressiva de expansão", afirma comunicado da gestora. A churrascaria possui 18 lojas nos Estados Unidos e sete no Brasil.



Veterana na bolsa, Dimed segue voo solo
Valor 29.05.2012 - A Dimed, empresa gaúcha do setor farmacêutico que em 2011 teve receita líquida de R$ 1,3 bilhão, está na contramão de muitas empresas que se aventuram no mercado acionário. Listada na bolsa há 35 dos 38 anos de vida, não planeja fazer, tão cedo, oferta de ações nem comprar concorrentes. No ano passado, recusou oferta de compra da BR Pharma, rede de farmácias do BTG Pactual.
Dona da maior rede de drogarias da Região Sul - a Panvel, com 290 lojas -, a Dimed vê na informalidade do setor um obstáculo à concentração. Nos EUA, diz o presidente da empresa, Júlio Mottin Neto, as cinco maiores redes respondem por 80% do mercado, enquanto no Brasil as cinco maiores têm 20%. "O setor ainda tem muita informalidade. Há redes com passivos tributários e trabalhistas que não justificam os preços pedidos pelos donos".



Mudança no Cade acelera o negócio entre Azul e Trip
Folha 29.05.2012 - Empresas anunciam operação de troca acionária; valor do acordo não é revelado. Operação cria terceira maior companhia aérea do país, com 15% do mercado e faturamento de R$ 4,2 bilhões.
A perspectiva de mudança nas regras do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acelerou as negociações da Azul com a Trip, que ontem anunciaram um acordo de fusão. "Toda mudança de regra gera incertezas. Por isso, resolvemos acelerar", disse o presidente da Trip, José Mario Caprioli.
A expectativa é que o negócio seja analisado pelo Cade e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ao longo dos próximos nove meses. Somente depois da aprovação dos órgãos reguladores é que as empresas vão iniciar o processo de integração.
Oficialmente, as empresas não falam no fim da marca Trip, mas reconhecem que o racional é usar só um nome.
Até lá, serão duas empresas de uma mesma holding. Os atuais donos da Azul -o norte-americano nascido no Brasil David Neeleman e oito fundos, entre eles Gávea, TPG e Bozano- ficam com 67% da empresa. Os grupos Caprioli e Águia Branca, donos da Trip, com o restante.
Para concretizar a operação de troca de ações, os donos da Trip recompraram, há uma semana, os 26% que estavam nas mãos da americana Skywest. O valor usado para definir as participações não foi divulgado.
O negócio cria a terceira maior empresa do país, com porte para enfrentar as líderes TAM e Gol. O faturamento conjunto de Azul e Trip deve chegar a R$ 4,2 bilhões neste ano. Em 2011, a TAM faturou R$ 13 bilhões, e a Gol, R$ 7,4 bilhões.
Com frota de 112 aviões e 837 voos diários, o grupo Azul Trip responde por 29% das partidas realizadas no país.
Ele atende 96 cidades, de um total de 108 que recebem voos regulares. Concorrem em 15 -entre elas Bauru, Marília e Londrina.
Neeleman rebate críticas de que o fim da concorrência nessas 15 cidades possa levar a um aumento de passagens ou à redução de serviços: "Nos casos em que nossos voos saem muito próximos, devemos alterar horários para ampliar as frequências".
O empresário disse ainda não esperar problemas no Cade à medida que não há barreira para a entrada de concorrentes nesses mercados. "O único aeroporto em que a concorrência não entra é São Paulo [Congonhas]."
Neeleman afirmou considerar que o peso do grupo Azul-Trip poderá ajudar a levar o governo a repensar a política de distribuição de slots (vagas para pousos e decolagens) em Congonhas, dominado por TAM e Gol.
Nos últimos meses, a aviação regional vem crescendo em ritmo acelerado. Em abril, segundo a Anac, enquanto a participação conjunta de TAM e Gol caiu 7,8% (de 81% para 74,7%), a fatia das empresas menores cresceu 33%. A Trip diz que não pretende romper o acordo de compartilhamento com a TAM. A expectativa é que isso aconteça após a efetiva fusão das operações com a Azul.



Transpetro pressiona, mas sem opção ao EAS
Valor 29.05.2012 - A decisão da Transpetro, subsidiária da Petrobras, de suspender por três meses os contrato de construção de 16 petroleiros encomendados ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS) em Suape (PE) não parece ter muito efeito prático. A medida parece mais ter o estilo da nova presidente da Petrobras, Graça Foster, do que o do presidente da Transpetro, Sergio Machado (PMDB-RJ). Em primeiro lugar, porque não existe uma alternativa ao EAS no caso desse contrato, no valor de R$ 5,3 bilhões, ser efetivamente cancelado. Isso porque os estaleiros que existem no Brasil já estão comprometidos com encomendas, além de não serem aptos a fazer esse tipo de cargueiro, e os quatro novos ainda estão em construção.
Ontem, em entrevista ao Valor, Machado evitou comentar alternativas ao contrato com o estaleiro pernambucano dizendo preferir não falar sobre "hipóteses". O ex-senador se mostrou desconfortável ao ser questionado sobre punições, e mostrou confiança de que o assunto vai ser resolvido, já que, segundo ele, os sócios do EAS estão "avançando muito nas negociações".
"Existem quatro estaleiros sendo construídos no Brasil, de grande porte e que podem pensar em construir esse tipo de navio", disse Machado. "Eu não posso é discutir esse assunto agora como hipótese. Se no dia 30 de agosto eles disserem que não têm condições de fazer, que esgotou o assunto, aí é claro que eu cuidar do assunto. Mas pelo que estou acompanhando, eles estão avançando muito nas negociações. E essa hipótese não vai acontecer", insistiu.
A pergunta que se faz é porque a Transpetro decidiu executar essa cláusula apenas agora, depois de o petroleiro João Cândido ter sido entregue com 20 meses de atraso. Machado diz que é isso que prevê o contrato. E que o EAS ficou sem provedor tecnológico quando a Samsung saiu. Pelo aditivo ao contrato assinado entre Transpetro e EAS na semana passada, estão garantidos com tecnologia da Samsung os seis primeiros cargueiros. Há ainda uma opção do 7º ao 10º com provedora de tecnologia coreana, que foi tirada da sociedade em março por divergências com os dois controladores - Camargo Corrêa e Queiroz Galvão.
Atualmente, o EAS começa a montar as peças do quarto cargueiro. Isso significa que os controladores do EAS ainda contavam com prazo para negociar.
O próprio Machado fez questão de frisar ontem que não há ameaça de desemprego para as pessoas atualmente empregadas. Ele também explicou que exigiu do EAS um plano de ação e um cronograma de construção aprovado pela Transpetro. Nesse ponto, é fácil encontrar a digital de Graça Foster, que em março contou que exigiu maior participação da Samsung depois de constatar o que ela chamou de claro "problema de desempenho abaixo da expectativa do mercado por parte do Estaleiro Atlântico Sul".
Machado mostra paciência, dizendo que é difícil "tirar um programa da inércia". E cita a Embraer como exemplo. "Ela sofreu para chegar onde chegou e hoje é a terceira indústria aeronáutica do mundo, com grande gestão e competitividade. Mas isso tudo passa por uma fase de aprendizado", diz o presidente, lembrando que o último navio construído no Brasil, o petroleiro Livramento, ficou dez anos em construção.
Para fontes do governo de Pernambuco, a suspensão do contrato de 16 navios mostra mais uma forma de pressão da Transpetro do que uma intenção real de tirar o EAS do rol de fornecedores da estatal. "Com essas ilações sobre a permanência ou não no cargo, Machado está querendo mostrar serviço, mostrar que tem comando", afirmou a fonte. O objetivo, diz, é apressar os sócios a buscarem um sócio estratégico.
"O estaleiro tem uma estrutura muito boa, das melhores do país, por isso não há como imaginar que a Transpetro irá rescindir o contrato. Até porque, na prática, não há outro estaleiro capaz de assumir essas encomendas", afirmou a fonte, lembrando que encontrar o novo provedor é vital. Outra avaliação é de que os prazos iniciais estipulados pela estatal eram impraticáveis para um estaleiro que começava do zero em região carente de mão de obra qualificada.
Segundo trabalhadores do EAS ouvidos pelo Valor, o treinamento oferecido foi insuficiente, especialmente no setor de solda, onde ocorreram os maiores problemas com o João Cândido. Somado a isso, a pressão por velocidade no trabalho acarretou em mais falhas. "A nossa chapa de teste foi o próprio navio. Fizemos o nosso melhor, mas muitos erros aconteceram", disse um soldador que preferiu não ter seu nome publicado. Para ele, a montagem do segundo petroleiro, Zumbi dos Palmares, correu com bem menos problemas.
Procurados, EAS e Camargo informaram que não iriam se pronunciar sobre o assunto.



Cteep paga R$ 58 milhões por linhas de transmissão da EDP
Valor 29.05.2012 - A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) fechou ontem a compra de 100% dos ativos da Evrecy Participações, empresa de transmissão da Energias do Brasil (EDP). Com valor de R$ 58 milhões, o negócio contempla três linhas de transmissão e uma subestação que atendem Minas Gerais, onde a Cteep já atua, e o Espírito Santo. Com a aquisição, a Cteep passa a ter operações em 15 Estados.
A concessão dos ativos da Evrecy vigora até julho de 2025. Eles compreendem um total de 154 quilômetros de linhas de transmissão de 230 quilovolts (kV) e uma subestação com a capacidade de transformação de 450 megavolt-ampère (MVA).
A Receita Anual Permitida (RAP) para os ativos é de R$ 8,2 milhões, mas, com uma autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a implantação de um reforço de rede na subestação, o valor deverá aumentar para R$ 9,4 milhões.
"O tamanho dessa aquisição pode não parecer muito grande, mas o ativo é interessante para nós. É importante ter presença nesses Estados, com a possibilidade futura de aprovação da Aneel para o aumento da capacidade desses ativos, que pode gerar uma receita adicional", afirmou, em entrevista ao Valor, o presidente da Cteep, César Ramírez.
Com foco na área de transmissão, a companhia está atenta aos próximos leilões da Aneel e também aos projetos voltados à usina hidrelétrica de Belo Monte.
A Evrecy era o único ativo da EDP em transmissão no Brasil. No fim de 2011, a matriz da EDP foi comprada pela chinesa Three Gorges. O grupo chinês comprou participação de 21,35% na empresa portuguesa, tornando-se sua maior acionista individual.



Redes de escolas de idiomas disputam marca na Justiça
Folha 29.05.2012 - A Justiça do Paraná determinou que a rede de escolas de idiomas Wisdom cumpra a decisão de deixar de usar sua marca, seu método e seu material de ensino. Não cabe recurso. O motivo é uma acusação feita por outra rede do setor, a Wizard, de que houve plágio na reprodução de livros didáticos, manuais de professores, material de publicidade e propaganda.
A decisão ocorre após o STF não acolher os recursos da Wisdom.
O litígio se arrasta há quase 20 anos, quando um ex-franqueado da Wizard no Paraná deixou a empresa para abrir sua própria marca com modelo muito parecido, segundo o advogado Jonny Paulo Silva, que representa a Wizard no processo.
"Enquanto franqueado ele teve acesso a tudo. Depois aproveitou o modelo. A rede deles chegou a ter mais de 200 unidades", diz Silva.
Será também cobrada uma indenização cujo valor ainda não foi definido.
"Desde que começamos, investimos em metodologias e inovações", diz o fundador, Carlos Wizard Martins.
O réu no processo, Alexandre Pradera, não foi encontrado para dar entrevista. Os telefones das unidades Wisdom indicados em sites na internet não atenderam ou não deram mais informações sobre a rede ou seu fundador. O advogado indicado no processo também não atendeu.
Números 1.200 é o número de escolas da Wizard no Brasil, 235 tem a rede de idiomas Wisdom no país.



Kroton compra grupo Uniasselvi por R$ 510 milhões
Valor 29.05.2012 - A Kroton Educacional, por meio da subsidiária Editora e Distribuidora Educacional, adquiriu, ontem, o grupo Uniasselvi por R$ 510 milhões. Desse total, R$ 335 milhões serão pagos à vista e R$ 175 milhões, ao longo de seis anos.
A aquisição colocará a Kroton em uma nova região de atuação no ensino superior presencial, com sete unidades no Estado de Santa Catarina, localizadas nos municípios de Blumenau, Indaial, Brusque, Timbó, Rio do Sul e Guaramirim.
Em março deste ano, o grupo Uniasselvi contava com cerca de 86,2 mil alunos, dos quais 73,7 mil alunos de ensino a distância (EAD).
Com o negócio a Kroton passa a contar com aproximadamente 417 mil alunos de ensino superior, 53 campi de ensino presencial e 447 polos de graduação em EAD credenciados pelo Ministério da Educação (MEC).
O Grupo Uniasselvi é composto pelas sociedades Ítala Participações, Sociedade Educacional Leonardo da Vinci, Sociedade Educacional do Vale do Itajaí Mirim, Instituto Educacional do Alto Vale do Itajaí, Sociedade Educacional do Vale do Itapocu, Sociedade Educacional do Planalto Serrano, Sociedade de Pós Graduação, Sociedade Educacional do Vale do Itajaí Livraria e Editora LDV, líder nos mercados de açúcar, arroz e pescados.



Cosan faz acordo para integrar área de alimentos com Camil
Estadão 29.05.2012 - Participação adquirida pela Cosan dará direito a representatividade para a empresa no conselho da Camil, cuja gestão continuará com seus atuais controladores.
A maior produtora de açúcar e etanol do Brasil, Cosan, divulgou no final da segunda-feira acordo de associação de sua área de alimentos com a Camil, ficando com 11,72% de participação na empresa.
Com a operação, a Cosan receberá R$ 345 milhões, deduzidos do endividamento bancário de sua subsidiária Docelar Alimentos e Bebidas, que serão pagos em máximo de três anos.
"Com a associação, a Cosan ganha um sócio líder no varejo de alimentos. A transação reúne marcas fortes nos seus respectivos segmentos criando uma empresa líder nos mercados de açúcar, arroz e pescados", informou a Cosan em comunicado ao mercado.  A participação adquirida pela Cosan dará direito a representatividade para a empresa no conselho da Camil, cuja gestão continuará com seus atuais controladores.
A parceria engloba marcas importantes como União, Camil e Coqueiro, que serão consolidadas em uma única empresa "líder nos mercados de açúcar, arroz e pescados", segundo a Cosan.
O acordo envolveu ainda a GIF Codajas Participações, controlada por fundo da Gávea Investimentos.



Rede D'Or e Santa Lúcia fecham fusão
Valor 29.05.2012 - Um mês após a aquisição do Hospital Santa Luzia, em Brasília (DF), a Rede D'Or São Luiz fechou uma fusão com o grupo de saúde Santa Lúcia que conta com cinco hospitais e duas clínicas médicas, todos localizados também no Distrito Federal. O faturamento do grupo Santa Lúcia é de cerca de R$ 500 milhões por ano, segundo informações apuradas pelo Valor.
Ao contrário das demais negociações em que a Rede D'Or adquiriu o controle dos hospitais com pagamento em dinheiro, a transação com o Santa Lúcia envolveu troca de ações. "Em relação à forma de pagamento, essa se dará quase que em sua totalidade por troca de ações", informou o médico Jorge Moll, fundador da Rede D'Or São Luiz.
"Por questões contratuais definidas na negociação, não podemos divulgar qualquer número, valor ou quantia relativos a esta transação. Posso dizer que não há qualquer endividamento no grupo [Santa Lúcia]", complementou Moll. A empresa terá o controle do Santa Lúcia.
O fundador do Santa Lúcia, o médico José Leal, continuará no comando do grupo, que realizou no ano passado 52 mil atendimentos nos pronto-socorros dos hospitais e 35 mil atendimentos ambulatoriais por mês.
Com a entrada do grupo Santa Lúcia, a previsão é que o faturamento da Rede D'Or São Luiz atinja cerca de R$ 4,5 bilhões ao fim do próximo ano. Atualmente, a receita bruta do grupo hospitalar carioca (sem incluir essa última transação) é próxima de R$ 3,5 bilhões.
Essa é a terceira transação fechada pela Rede D'Or São Luiz - que desde 2010 tem o BTG Pactual como sócio - nos últimos seis meses. De dezembro para cá, o grupo carioca fechou a aquisição do viVale, Nossa Senhora de Lourdes, Santa Luzia e a fusão com o Santa Lúcia.
No total, a Rede D'Or conta com 32 unidades hospitalares distribuídas no Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e em Brasília. A companhia é a única rede de hospitais sem ligação com operadoras de planos de saúde a ter uma atuação nacional.
No Rio, o grupo conta com vários hospitais que atuam com a marca D'Or. Já entre os adquiridos, a preferência tem sido por manter o nome original. Uma exceção pode ser o novo prédio do Nossa Senhora de Lourdes, que poderá ter seu nome alterado para São Luiz Jabaquara.
A Rede D'Or São Luiz está investindo neste ano aproximadamente R$ 280 milhões para ampliação, reforma e aquisição de equipamentos médicos para seus hospitais.



Trading de Cingapura Olam compra Usina Açucareira Passos
Estadão 29.05.2012 - A trading de commodities de Cingapura Olam International anunciou nesta terça-feira que vai investir 240 milhões de dólares na compra da Usina Açucareira Passos, em Minas Gerais, seu primeiro ativo de açúcar no Brasil.
A Olam vai comprar a usina por 128,8 milhões de dólares e investir outros 111,5 milhões de dólares nos próximos cinco anos para melhorar a capacidade agrícola e industrial e a eficiência da empresa, informou a companhia em comunicado.



Moody's vê bancos ainda seletivos
Valor 29.05.2012 - O estímulo que o governo deu ao crédito de veículos não deve deixar os bancos menos rígidos na hora de conceder empréstimos nessa modalidade, avalia a agência de classificação de risco Moody's. Porém, mesmo com os bancos rigorosos, as instituições devem colher benefícios das medidas. Para a Moody's, essa é uma oportunidade para as instituições melhorarem a qualidade de ativos de crédito e, no longo prazo, deixar para trás as altas taxas de inadimplência no segmento.
A queda nos preços de veículos deve trazer de volta às concessionárias clientes que estavam adiando a compra de carros, mas que têm um bom perfil de tomador do ponto de vista dos bancos. A Moody's estima uma queda de 10% no preço dos automóveis após as medidas. "A demanda por carros aumenta, mas não diminui a seletividade dos bancos, que passam a ter uma base maior de clientes para escolher", diz Ceres Lisboa, vice-presidente responsável pela área de crédito.
"[Os bancos] vão se concentrar em clientes novos ou com baixo endividamento oferecendo prazos mais longos, taxas mais baixas e parcelas mais baixas que vão atrair consumidores", aponta relatório da agência, divulgado ontem, escrito por Lisboa.
Os principais bancos do segmento (Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Banco Votorantim, Bradesco e Santander) têm tornado mais rígida a seleção de tomadores, depois que a inadimplência do crédito de veículos mais que dobrou desde dezembro de 2010. Em abril, o índice chegou a 5,9%, maior patamar histórico. A previsão da Moody's é que a taxa se estabilize entre o terceiro e quarto trimestre, fruto da maior rigidez que vem sendo adotada por bancos desde o fim de 2011.
Por isso mesmo, Lisboa acredita que os bancos entraram em uma "segunda fase" da expansão de crédito no Brasil. Ficaram para trás os largos saltos nos tamanhos das carteiras, substituídos por crescimentos menores, mas que privilegiem a boa qualidade das operações.
"Acreditamos que as medidas vão ajudar a garantir uma performance mais sustentável e melhora da qualidade de ativos bancários, especialmente dado o declínio em preços e custos de empréstimos", escreve Lisboa.
Na semana passada, o governo lançou um pacote de medidas para estimular a indústria, com foco no setor automotivo. O Banco Central, por sua vez, liberou R$ 18 bilhões em depósitos compulsórios desde que sejam direcionados ao financiamento de carros. O crédito de veículos correspondia a 35% do saldo de crédito ao consumo em abril de 2012, segundo a Moody's.
Concessionárias já sentem o aumento da procura, mas concordam que os bancos seguirão restritivos na hora de aprovar crédito. A concessionária Volkswagen Corujão, por exemplo, teve 200 clientes no fim de semana, com 90 propostas de compra. A média é de 50 clientes e 35 vendas.



Após corte no IPI, montadora comemora alta nas vendas
Valor 29.05.2012 - As quatro maiores montadoras do país - responsáveis por 70% do mercado - divulgaram ontem forte crescimento nas vendas de carros no primeiro fim de semana de IPI reduzido. Fiat, General Motors e Ford informaram que as vendas mais do que dobraram em relação a um fim de semana normal. Tanto no sábado quanto no domingo, as marcas realizaram feirões e campanhas promocionais em diversas localidades da Grande São Paulo, como parte das iniciativas para desovar os altos estoques formados no início do ano.
Segundo a Volkswagen, houve um aumento de 30% nas vendas quando comparado ao feirão imediatamente anterior, quando os consumidores ainda pagavam o IPI cheio. Conforme a montadora, a taxa de conversão - formada por consumidores que fecharam a compra do automóvel - foi de 62% do total de pessoas que compareceram a dois feirões: um em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e outro na zona Norte da capital paulista. Normalmente, essa taxa gira em torno de 45%.
Muitas das concessionárias consultadas pelo Valor mostraram otimismo com os resultados dos últimos dias, mas parte dos vendedores lamentou que os volumes seguem aquém das expectativas. "Há muita especulação e pouco fechamento de negócio", comenta Juliano Nogueira, gerente de uma loja da Viamar, revenda da General Motors, na zona Leste da capital paulista.
A seletividade dos bancos na liberação de crédito, apesar dos cortes de juros já anunciados, continua sendo apontado como um limitador para os negócios. Somam-se a isso o comprometimento da renda e a desvalorização dos carros usados, que tem implicações nos valores desembolsados pelos consumidores na troca do automóvel.
"Em cada dez fichas (de aprovação de crédito), apenas três são aprovadas sem exigência de entrada na compra do carro. O restante pede, em geral, uma entrada de 30% a 40%", conta Henrique Pugliesi, gerente da revenda Itavox, concessionária da Volkswagen do grupo Itavema.
Na segunda-feira da semana passada, o governo federal anunciou o corte de metade até a totalidade - no caso dos carros populares - da alíquota do IPI cobrada a automóveis. A medida foi tomada após a queda de 3,1% nas vendas de carros durante os quatro primeiros meses do ano, o que provocou algumas paradas por montadoras como Ford e Volkswagen.



Corretoras combinam postura defensiva com busca por pechinchas
Valor 29.05.2012 - A bolsa entra em um momento singular, em que combina preços descontados com cenário de turbulências externas. A situação cria um dilema para o investidor: aproveitar os papéis 'baratos' ou se manter na defensiva? As corretoras têm dado destaque para uma mistura de oportunidades que inclui liquidez, pechinchas e setores bons pagadores de dividendos, como o de commodities, elétrico e telecom.
Diversas corretoras recomendam papéis da Vale, que têm recebido um desconto considerado exagerado. O Itaú BBA aponta, em seu relatório semanal, além do valor atrativo das ações, para diversos fatores. Isso inclui as boas perspectivas de dividendos - com "dividend yield" de 6,6% projetados para o ano - e o desconto do EV/Ebtida de 2012, em torno de 18% em relação a seus pares internacionais, como BHP e Rio Tinto.
O banco aponta para as ordinárias da Vale um preço-alvo de R$ 58. O relatório ressalta que, em qualquer cenário, a ação da companhia de mineração pode ter performance melhor que a média do mercado. Em caso de repique, o papel "deve acompanhar a alta mais rapidamente do que papéis menos líquidos, até obter desempenho melhor do que o índice no curto prazo". E em um situação de estresse na bolsa, "por ter mais liquidez e estar muito descontada, achamos que a queda no preço pode ser menos violenta do que as 'small caps'".
Para o analista chefe de Investimentos da SLW Corretora, Pedro Galdi, "a Vale tem o P/L mais descontados entre as mineradoras internacionais". O relatório semanal da SLW recomenda compra e indica um preço-alvo de R$ 59,46 para o papel preferencial, com possibilidade de valorização de mais de 60%. A Ágora, do Bradesco, também colocou a preferencial da Vale em sua carteira "top ten", com preço-alvo de R$ 57.
Na "Bloomberg", o preço médio de analistas que acompanham o papel é de R$ 54,76 para 12 meses, com 13 recomendações de compra, 3 de manutenção e nenhuma de venda. "O valor das commodities ainda está muito alto, o que torna as perspectivas de geração de caixa positivas para a Vale", afirma Galdi, da SLW.
Ainda em commodities, o papel ordinário da petrolífera OGX está com desconto, segundo a avaliação da Planner. O relatório semanal destaca que o fechamento da sexta-feira ficou abaixo do preço na abertura do capital, quando o papel era cotado a R$ 11,31. Segundo a corretora, o valor indica um excesso de pessimismo do mercado, porque os números da companhia mostram um aumento expressivo de patrimônio. "As reservas da empresa foram estimadas em 10,8 bilhões de barris, volume 125% maior que na abertura de capital", diz o documento.
No setor elétrico, a Concórdia Corretora manteve em sua carteira semanal as preferenciais de Cesp e de Transmissões Paulista, que têm "dividend yields" em 12 meses de, respectivamente, 6,6% e 5,7%. A Ágora também indica em seu "top 10" a preferencial da Cemig, com "dividend yield" de 6,9%. Entre as telecoms, a SLW indica compra para as preferenciais da Vivo, com preço-alvo de R$ 58,06.



Novo Cade vai analisar oferta de ação
Valor 29.05.2012 - Em sua primeira sessão sob o regimento da Lei nº12.529, o novo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve estipular novidades para o mercado. Além de discutirem a redação de resoluções que tratarão de seu regulamento interno e das informações necessárias a serem prestadas pelas companhias nos atos de concentração, os conselheiros do órgão devem debater em que casos os fundos de investimentos terão de comunicar ao órgão as compras realizadas, assim como as situações relativas à aquisição de participação minoritária que não seja no âmbito de oferta pública. Outros dois pontos que devem ser debatidos são os procedimentos para a oferta pública de ações e os contratos associativos entre empresas.



Nova ‘superfarmacêutica’ é formalizada no Cade
Valor 29.05.2012 - Os laboratórios nacionais Eurofarma, Cristália, Biolab e Libbs formalizaram, no dia 25 de maio, no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a criação da Orygem Biotecnologia, sociedade na qual cada farmacêutica deterá 25% de participação. Segundo comunicado das empresas ao conselho, trata-se de uma joint venture para pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e comercialização de produtos de biotecnologia farmacêutica. A nova empresa, a Orygem, deverá produzir medicamentos biológicos e biossimilares, nos mesmos moldes da BioNovis, que foi criada neste ano pela EMS, Hypermarcas, Aché e União Química.



Camargo Corrêa quer trocar ativos com Votorantim por cimenteira
Reuters 29.05.2012 - A oferta de aquisição da Cimpor pelo grupo Camargo Corrêa vai envolver uma troca de ativos com a Votorantim, que ficará com parte dos ativos internacionais da cimenteira portuguesa, informou o órgão regulador dos mercados de Portugal, CMVM, nesta terça-feira. A CMVM aprovou a oferta de 5,5 euros por ação sob os termos de troca e disse que os acionistas restantes da Cimpor terão entre quarta-feira e 19 de junho para decidir se venderão suas participações. A Camargo Corrêa, que atualmente já é o maior acionista da Cimpor com uma participação de 33%, lançou em março uma oferta de 2,5 bilhões de euros (US$ 3,3 bilhões) pelo restante da Cimpor, em uma operação apoiada pelo governo português.
A CMVM informou que a Camargo Corrêa e a Votorantim, que tem 21,2% da Cimpor, concordaram com uma operação envolvendo trocas de ativos.
A Camargo Corrêa vai trocar seus negócios com cimento e concreto na América do sul e Angola por ativos internacionais da Cimpor, incluindo na China e Índia, mas excluindo o Brasil. O grupo também vai assumir uma parcela equivalente a 21,21% da dívida líquida da Cimpor.
A partir disso, a Camargo vai trocar os ativos recebidos pela participação da Votorantim na Cimpor, como esperado por analistas .
A decisão da CMVM pode atender algumas das preocupações do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que tem analisado as compras de participações na Cimpor por Camargo Correa e Votorantim desde 2010, quando as duas frustraram a tentativa da Companhia Siderúrgica Nacional de comprar a cimenteira portuguesa.
A operação pode ajudar a competição no Brasil ao reduzir a concentração no mercado de cimento.
Atualmente, a Votorantim é líder absoluta no mercado local, com perto de 40% das vendas totais no país. A Camargo Correa, por meio da subsidiária InterCement, possui cerca de 10%. Os dados são do Snic (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento).
Os percentuais não consideram a presença indireta dos dois grupos na Cimpor, que produziu em suas fábricas no Brasil em 2010 cerca de 5,5 milhões de toneladas, ou 10% da produção nacional. Se assumisse 100% da Cimpor, a Camargo dobraria seu "market share" (participação de mercado) no Brasil para cerca de 20% e reduziria, assim, a distância para a Votorantim.
Representantes da InterCement não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto no Brasil.



Kinross vende participação em mina de ouro de Goiás
Valor 29.05.2012 - A produtora de ouro canadense Kinross anunciou hoje que firmou um acordo com as subsidiárias da sul-africana AngloGold Ashanti no qual vai vender sua participação de 50% na mina de ouro Crixás (Serra Grande), em Goiás. O valor da operação é de US$ 220 milhões. A Anglo Gold Ashanti é dona dos outros 50% da mina.
 “Crixás não é operada pela Kinross e não é um ativo principal para a empresa”, afirmou o presidente-executivo da companhia, Tye Burt, em comunicado. “Esse desinvestimento é consistente com nossa estratégia de otimização de portfólio e estamos focando nossos recursos nas operações e projetos prioritários”, completou.
 A participação da Kinross em Crixás nas reservas prováveis de ouro é de aproximadamente 375 mil onças. Sua participação na produção projetada para 2012 era de cerca de 70 mil onças de ouro.A transação está sujeita à aprovação de órgãos reguladores e deve ser concluída durante o segundo trimestre deste ano.



GP e Vinci Partners negociam compra da Celpa
Valor 29.05.2012 - Os fundos brasileiros Vinci Partners Investimentos e GP Investments estão planejando a compra da empresa de energia elétrica Celpa, de acordo com duas pessoas que acompanham a negociação.
O objetivo é fundir as operações da paraense com as da Cemar, sediada no Maranhão, na qual a Vinci Partners tem uma fatia de 65,2%, por meio da Equatorial Energia, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Representantes tanto da Vinci, como da GP, da Celpa e da Cemar recusaram-se a comentar as informações.
A Celpa distribui eletricidade a 7,4 milhões de pessoas em 143 municípios no Norte brasileiro. Ela declarou concordata em 28 de fevereiro por conta de uma dívida crescente e mais de quatro anos sem reajuste tarifário.
O ministro de Minas e Energia Edison Lobão já havia informado, em 13 de março, que o governo não tem planos de tomar o controle da paraense, através da estatal Eletrobras, que já detém cerca de 35% da Celpa. A Rede Energia tem participação de 66% na companhia.



Bosch compra fabricante brasileira de aquecedores Heliotek
Valor 29.05.2012 - A Bosch anunciou hoje ter assinado um contrato de compra da fabricante brasileira de aquecedores solares e de piscinas Heliotek Máquinas e Equipamentos. Segundo comunicado, o contrato foi assinado ontem entre a divisão de termotecnologia da Bosch, o Grupo Monier, que detém 51% das ações da Heliotek, e demais proprietários da fabricante nacional. O negócio, que não teve valores divulgados, ainda está sujeito a análises de órgãos reguladores.
A Bosch informou que o faturamento da Heliotek em 2011 foi de 12 milhões de euros, com uma fábrica em Alphaville (SP) e 200 revendas espalhadas pelo país.
No comunicado, a Bosch disse que a aquisição irá complementar o portfólio da empresa no Brasil nos segmentos de aquecimento de água a gás e condicionadores de ar. “Com essa aquisição seremos a primeira fabricante internacional com produção local de sistemas solares”, disse em nota o presidente mundial da divisão de termotecnologia da Bosch, Uwe Glock.



BTG Pactual adquire 40% de rede varejista
O banco BTG fechou a compra de 40% do capital votante e total da rede varejista fluminense Leader. O valor total do negócio é de R$665 milhões, dividido em duas parcelas.
A primeira refere-se ao pagamento à vista de R$558,4 por uma parcela de 35,88% do capital total e votante da Leader. A outra, de R$106,7, vai para o aumento de capital, por meio da emissão de ações ordinárias que representem 6,42% do capital da rede.
Essa seria a primeira compra de controle de uma varejista do ramo de vestuário feita pelo banco de André Esteves. Com pouco mais de 60 anos de história, a Leader concentra seus negócios na classes C e D, adotando um modelo de loja de departamentos e vendendo de roupas a eletrodomésticos. Conta com 62 lojas, faturamento de cerca de R$1 bilhão e tem quase 5.000 funcionários.



Embraer e Telebras oficializam empresa de tecnologia espacial
Valor 29.05.2012 - A Embraer e a Telebras assinaram hoje acordo de acionistas para criar a Visiona Tecnologia Espacial, empresa cujo capital será 51% da Embraer e 49% da Telebras. A Visiona participará do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), conforme anunciado em novembro de 2011.
O objetivo principal da nova empresa é atuar no Satélite Geoestacionário Brasileiro, que atenderá às necessidades de comunicação satelial do Governo Federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga e um amplo espectro de transmissões estratégicas de defesa.
A Visiona terá sede no Parque Tecnológico de São José dos Campos, São Paulo, onde também assumirá o papel de líder do Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Espaciais. A Visiona atuará em parceria com entidades de ensino e pesquisa aeroespacial do país e irá acelerar a capacitação do setor espacial brasileiro.
O presidente da Telebras, Caio Bonilha, afirmou que o satélite brasileiro permitirá a ampliação do acesso à internet a milhões de lares brasileiros. “A posse e a operação de um satélite do Brasil propiciará não somente a segurança necessária às transmissões de informações das redes estratégicas do governo federal, mas também a autonomia do processo de desenvolvimento tecnológico aeroespacial”, disse Bonilha.



Duratex compra fábrica da Lupatech por R$ 45 milhões
Brasil Econômico 28.05.2012 - O investimento é parte do plano de expansão da Deca que inclui a adição, em Jundiaí, de 1,2 milhão de peças anuais de metais sanitários
O contrato será pago em até 120 dias e a aquisição permitirá aumentar a oferta de produtos no segmento de válvulas industriais e agregar uma capacidade de fabricação anual equivalente a 780 mil peças.
A Duratex anunciou nesta terça-feira (29/5) a compra da Metalúrgica Ipê - Mipel, localizada em Jacareí (SP) e especializada na fabricação de válvulas industriais de bronze, de propriedade da Lupatech, por R$ 45 milhões.
O valor será pago no ato de assinatura do contrato definitivo, em até 120 dias.
De acordo com a Duratex, a aquisição permitirá aumentar a oferta de produtos da Divisão Deca no segmento de válvulas industriais, além de agregar uma capacidade de fabricação anual equivalente a 780 mil peças. Em 2011 a unidade obteve uma receita líquida de R$ 32 milhões.
Expansão: O investimento faz parte do plano de expansão na Divisão Deca que inclui a adição, na unidade de Jundiaí, de 1,2 milhão de peças anuais de metais sanitários, além da inauguração de fábrica de louças sanitárias em Queimados (RJ), com capacidade anual de 2,4 milhões de peças.
Desta forma, ao final do ano, a Deca passará a contar com uma capacidade de aproximadamente 31,2 milhões de peças anuais, o que representa uma expansão
de 16,4% sobre a capacidade existente ao final de 2011.



Acionistas da Viterra aprovam venda para a Glencore
Valor 29.05.2012 - Os acionistas da Viterra, empresa canadense que atua no mercado de grãos, aprovaram hoje a proposta de US$ 6,2 bilhões feita pela Glencore para a aquisição da companhia. A operação ainda está sujeita à aprovação das autoridades canadenses.
“O resultado da votação de hoje demonstra um forte apoio dos acionistas para a transação”, afirmou, em comunicado, o presidente e CEO da Viterra, Mayo Schmidt.
Uma vez efetivada a aquisição, a Glencore dividirá a Viterra em três partes, como parte de um acordo firmado com as também canadenses Agrium e Richardson International.
A Glencore ficará com os negócios de grãos de Viterra, enquanto que a Agrium assumirá os negócios de fertilizantes e a Richardson ficará com os negócios de processamento de alimentos.



Os bons frutos do pioneirismo na hospedagem de sites
Brasil Econômico 29.05.2012 - Mautner, da Locaweb: “Tínhamos consciência de que era necessário criar um ecossistema ao nosso redor”.  Criada em 1998, a Locaweb aproveitou-se da carência desse tipo de serviço no mercado e, a partir de um sólido relacionamento com os clientes, tornou-se a maior empresa do setor na América Latina.
Quem poderia imaginar que a maior empresa de webhosting da América Latina surgiu após uma tentativa de Gilberto Mautner e Claudio Gora de investir em marketplace (e-commerce bem estruturado em torno de um segmento) para modernizar os negócios da família?
Mais interessante ainda é saber que, mesmo separados por mais de 8.000 quilômetros, os primos conseguiram planejar e conceber em apenas 2 horas o modelo de negócio da Locaweb, que já ultrapassou a marca de 230 mil clientes e alcançou receita bruta anual de R$ 194 milhões.
"Foram duas horas entre nome e serviço oferecido, focando apenas na criação e hospedagem de sites", explica Mautner.
A ideia do servidor surgiu enquanto Mautner fazia um intercâmbio em Chicago, após se formar em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Junto com a prima criou Locaweb, em 1998, que hoje ostenta o status de maior empresa especializada em hospedagem de sites da América Latina. Além do trabalho de hosting, a disponibiliza diversos outros serviços ligados à tecnologia.
Quando o empreendimento dava os primeiros passos, ainda não existiam companhias que oferecessem o serviço no Brasil, o que atribuiu aos empresários Mautner e Gora uma imagem pioneira.
Mautner conta que foi durante o intercâmbio em Chicago que aprendeu como funcionava um servidor web. "Resolvi, então, que trabalharia nesse setor, pensando em como esse tipo de tecnologia era pouco explorado no Brasil".
Como a família tinha envolvimento com o setor têxtil, a primeira tentativa foi através da abertura de um site de marketplace para intermediar negócios entre confecções brasileiras. A ideia, porém, virou dor de cabeça, pois o setor passava por um momento de fragilidade econômica, com as empresas brasileiras pouco competitivas.
Além disso, nenhum empresário compreendia o funcionamento e a utilidade do serviço de marketplace.
Gora e Mautner decidiram fazer uma nova aposta e mesmo separados por mais de 8 mil quilômetros (ele em Chicago e ela em São Paulo), em 1998 abriram a empresa que oferecia o trabalho de webhosting.
Os empresários sabiam da necessidade de executar o trabalho, considerando o relacionamento como um diferencial. Desde o início, "tínhamos a consciência que era necessário criar um ecossistema ao nosso redor".
Como ele lembra, essa é uma dica importante para quem investe em algo pouco explorado no mercado. "Quando começamos, já queríamos criar um mercado desenvolvedor de sites, trazendo palestras, oferecendo conhecimento para, posteriormente, conseguir parcerias".
Em menos de seis meses, tinham ultrapassado a marca de 100 clientes. Os primeiros retornos financeiros que conseguiram foram destinados a investimento em marketing e divulgação, um dos segredos do sucesso da iniciativa, de acordo com o empreendedor.
Em 1999, a empresa passou por dificuldades, curiosamente, oriundas do crescimento descontrolado. A fase adversa foi superada através do investimento em comércio eletrônico, que era pouco explorado no Brasil.
"Quando vimos que o nosso desenvolvimento não tinha uma base sólida, decidimos criar o comércio eletrônico, que era uma ferramenta para que nossos clientes tivessem um meio para comercializar seus produtos e para que os usuários pudessem realizar o pagamento", diz o empresário.
"Mais do que seguir um business plan e uma planilha, nós trabalhamos com paixão, nós preocupávamos com o nosso prazer. A paixão foi um ingrediente essencial para que tivéssemos um crescimento acentuado".
Com um investimento inicial de US$ 30 mil, a Locaweb completa 14 anos, chegando a 230 mil clientes e faturamento anual de R$ 194,27 milhões em 2011.
Para Mautner, uma equipe eficiente é um dos principais trunfos para que se estabeleça o sucesso de um empreendedor.
"Para manter a minha equipe, além de conservar a remuneração, criei uma série de metas e incentivos. Ofereço plano de carreira e bônus. Priorizo ter uma equipe reduzia e mais cara, porém ter os melhores da área por perto. Compensa muito no longo prazo".
Sobre os passos para uma trajetória de sucesso, ele acredita que transparência e proximidade com o cliente colaboram muito.
"Ser acessível é uma prática recomendável mesmo depois do sucesso. O cliente valoriza demais o relacionamento, até mais que o preço do serviço. Até hoje, todos os meus clientes têm meu e-mail pessoal e sanam as suas dúvidas por lá. Por mais que sejam muitas mensagens, sempre procuro responder a tudo, porque sei que esse é nosso grande diferencial".
De acordo com o sócio da Locaweb, o contraponto é quando o empresário procura usar subterfúgios para driblar a lei, como, por exemplo, tentar não pagar impostos. Algo que não compensa, aconselho o empresário.



Vendas de papelão ondulado sobem 2,5% em abril
Brasil Econômico 29.05.2012 - Na comparação com março, as vendas de papelão ondulado registraram queda de 6,13%. As vendas de papelão ondulado alcançaram 264.155 toneladas em abril deste ano, conforme dados divulgados nesta terça-feira (29/5) pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO).
A cifra corresponde a uma elevação de 2,51% em relação ao mesmo período de 2011, quando a comercialização do produto atingiu 257.685 toneladas.
Na comparação com março, quando a comercialização atingiu 281.401 toneladas, as vendas de papelão ondulado registraram queda de 6,13%.
No acumulado até abrl, a comercialização do produto somou 1.037.511 toneladas, valor 1,99% superior ao visto em igual época do ano anterior (1.017.294 toneladas).



Fusões em análise pelo Cade podem cair até 40% com novas regras
Estadão 29.05.2012 - Com a nova lei aprovada em novembro de 2011, em vigor a partir desta terça-feira, a outra ponta da operação precisará também ter um faturamento mínimo, estabelecido em R$ 30 milhões. Os novos e mais elevados limites de faturamento mínimo de grupos econômicos para que fusões e aquisições sejam analisadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) devem reduzir significativamente a quantidade de casos que tramitarão no órgão antitruste. A nova lei de defesa da concorrência, que entrou em vigor nesta terça-feira, também deve levar menos casos a julgamento pelo plenário do conselho, com redução entre 20% e 30%.
Pela lei em vigor desde 1994 bastava que um dos grupos envolvidos no negócio tivesse faturamento anual de pelo menos R$ 400 milhões para que a operação fosse submetida à autoridade. Mas com a nova lei aprovada em novembro de 2011, em vigor a partir desta terça-feira, a outra ponta da operação precisará também ter um faturamento mínimo, estabelecido em R$ 30 milhões. O Cade espera ainda a publicação de uma portaria que elevará esses pisos para R$ 750 milhões e R$ 75 milhões, respectivamente.
Segundo o presidente interino do Cade, Olavo Chinaglia, sem a edição dessa portaria a redução dos casos analisados será de 20% a 30%. "E, se os limites forem aumentados, a redução poderá ser de 30% a 40%", disse ele, ressaltando que o crescimento econômico do País também influencia na quantidade de operações.
Para Chinaglia, a redução no número de notificações não prejudicará a aplicação da lei anticoncorrencial, pois devido ao tamanho inferior dessas operações esses casos provavelmente não sofreriam restrições. "Há possibilidade de o Cade solicitar informações sobre determinado negócio em um pequeno mercado, independentemente dos critérios de faturamento no prazo de até um ano após a concretização da operação. Existe essa salvaguarda", disse.
O presidente interino lembrou que mesmo as operações que atendam aos critérios de faturamento, embora sejam mais simples, passarão pelo rito sumário, sendo encerradas na Superintendência Geral, criada no novo modelo do Cade. "Com base nos casos que hoje tramitam assim, eu diria que no máximo 30% dos casos notificados a partir de agora serão levados ao tribunal", avaliou.
Além disso, a nova formatação da análise exigirá a apresentação de uma documentação muito mais detalhada por parte das companhias. "A relação entre as empresas e o Cade terá de ser muito mais colaborativa a partir de agora. Como pela regra anterior os negócios já entravam em funcionamento, as empresas não tinham incentivo para apresentar a documentação completa. Agora, elas farão isso rapidamente para que a autoridade possa fazer a análise de maneira ágil", disse.
Chinaglia disse acreditar que as análises prévias não precisarão esgotar o prazo máximo definido em 240 dias, prorrogáveis por mais 90. "É óbvio que não irá levar tanto tempo, até mesmo porque a média hoje tem sido de 51 dias corridos e a tendência é de diminuição dos casos".
Segundo ele,a atual estrutura de pessoal do Cade será suficiente para dar vazão aos cerca de 200 casos antigos, submetidos até a segunda-feira, e aos novos que chegarão conforme as regras atualizadas. Além da requisição de funcionários a outros órgãos, o conselho conta ainda com um concurso previsto para o segundo semestre deste ano para contratação de 50 servidores, em 2013.



Investidor estrangeiro fica com 67,5% da oferta brasileira do BTG
Valor 28.05.2012 - O BTG Pactual informou nesta segunda-feira o encerramento da oferta pública inicial de papéis em bolsa de valores (IPO, na sigla em inglês), com destaque para a participação dos investidores estrangeiros.
Considerando apenas a oferta brasileira, foram distribuídas 116,871 milhões de units (recibo de ações), das quais 67,5% ficaram nas mãos de investidores estrangeiros (78,923 milhões de units). Os fundos de investimento abocanharam 13,9% da oferta, seguidos pelas pessoas físicas, com 9,3%.
Clubes de investimento, demais instituições financeiras e pessoas jurídicas subscreveram o restante.
Do montante distribuído (116,871 milhões de papéis), 13,5 milhões foram recomprados pelo agente estabilizador dos preços. A operação contou ainda com 129 mil units na oferta internacional (units alternext). Não houve colocação de papéis suplementares.
No saldo total, o BTG captou R$ 3,234 bilhões na abertura de capital. As units saíram ao preço de R$ 31,25 e estrearam na bolsa no dia 26 de abril. Na última sexta-feira, a cotação na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) estava em R$ 26,10, após uma alta de 1,16% no dia.



Dona da Smirnoff compra cachaça Ypióca por R$ 900 milhões
Folha 28.05.2012 - O grupo britânico de bebidas Diageo, dono de marcas como Smirnoff e Johnnie Walker, anunciou nesta segunda-feira a compra da cachaça brasileira Ypióca por R$ 900 milhões.
A aquisição faz parte da estratégia da empresa de alcançar em mercados emergentes metade de sua receita até 2015. A previsão é que o negócio seja concluído em um mês.
Segundo a fabricante, o negócio expande a presença do grupo no Brasil e dá mais acesso ao "número crescente de consumidores de classe média que estão puxando a elevação das marcas premium".
Na avaliação da compra, a companhia estrangeira considerou a força da cachaça no país e a posição da Ypióca (3º no geral da categoria) entre as suas concorrentes. De acordo com a Diageo, a Ypióca registrou vendas líquidas de R$ 177 milhões em 2011.
O grupo também destaca a estrutura de distribuição da empresa pelo país, em especial na região nordeste.
A ideia é que essa rede seja usada para acelerar o crescimento das outras marcas do grupo no Brasil. Entre os mais de dez nomes administrados pela britânica estão bebidas como a tequila José Cuervo e o licor Baileys.
"O Brasil é um país muito atraente, de grande crescimento para a Diageo, com demografia favorável e crescimento da renda disponível. A aquisição da Ypióca nos dá a marca premium líder na maior categoria de bebidas regionais", afirma o presidente-executivo do grupo, Paul Walsh.



Ultrapar compra Temmar por R$ 160 milhões
Brasil Econômico 25.05.2012 -  O Temmar, adquirido pela Ultrapar, é um terminal utilizado principalmente para movimentação de combustíveis e biocombustíveis
A companhia pode pagar até R$ 30 milhões em função de eventuais expansões na capacidade de armazenagem do terminal, desde que implementadas em até 7 anos.
Através da Ultracargo, a Ultrapar assinou contrato de compra e venda para aquisição da totalidade das ações da companhia Terminal Marítimo de Maranhão (Temmar), que antes pertenciam à Temmar Netherlands e Noble Netherlands, subsidiárias do Noble Group Limited.
De acordo com comunicado, o montante da transação é de R$ 160 milhões, sujeito aos ajustes usuais de capital de giro e endividamento líquido existentes na data da liquidação financeira.
Além deste valor, a Ultrapar pagará valor adicional mínimo de R$ 12 milhões, podendo atingir cerca de R$ 30 milhões em função de eventuais expansões na capacidade de armazenagem do terminal, desde que implementadas em até 7 anos.
O Temmar, que é um terminal localizado na região portuária de Itaqui, com capacidade de 55 mil m³ e utilizado principalmente para movimentação de combustíveis e biocombustíveis, possui contratos com seus clientes para a totalidade da capacidade do terminal e contrato de arrendamento de longo prazo, que inclui extensa área para futuras expansões.
Com a aquisição, a Ultracargo reforça sua escala de operação, fortalecendo sua posição como provedora de armazenagem para granéis líquidos no Brasil e adicionando 8% à capacidade atual da empresa.
A transação está sujeita à aprovação da Assembleia da Ultrapar. Caso não seja aprovada, a companhia pagará multa compensatória de R$ 3 milhões ao vendedor.



Vale vende ativos de carvão na Colômbia
MonitorMercantil 28.05.2012 - A Vale informa que assinou acordo de venda das suas operações de carvão térmico na Colômbia para CPC S.A.S., uma afiliada da Colombian Natural Resources S.A.S. (CNR), uma companhia de capital fechado, por US$ 407 milhões em dinheiro, sujeito a aprovações regulatórias.
As operações de carvão térmico na Colômbia constituem um sistema integrado mina-ferrovia-porto que consiste em: (a) 100% da mina de carvão de El Hatillo e o depósito de carvão de Cerro Largo, ambos localizados no departamento de Cesar; (b) 100% da Sociedad Portuária Rio Córdoba (SPRC), operação portuária de carvão na costa atlântica da Colômbia, e (c) participação de 8,43% na ferrovia Ferrocarriles Del Norte de Colombia S.A. (Fenoco) que detém a concessão e operação da ferrovia que liga as minas de carvão ao SPRC.
A venda das operações de carvão térmico na Colômbia é parte de nossos esforços contínuos de otimização do portfólio de ativos. A estratégia da Vale de crescimento e criação de valor sustentável engloba múltipla opções, e uma gestão ativa de portfólio é uma ação muito importante para otimizar a alocação de capital e focar a atenção da administração.



Fusão de Azul e Trip deve ser anunciada hoje
Estadão 28.05.2012 - Investidores da empresa comandada por David Neeleman terão 80% da nova companhia enquanto controladores da Trip ficarão com 20%.
Em mais um movimento de consolidação do setor brasileiro de aviação civil, as companhias aéreas Azul e Trip vão unir suas operações, disseram ao 'Estado' fontes próximas ao alto escalão de uma das empresas. Embora a transação esteja sendo chamada de fusão nos bastidores, a Azul será majoritária na nova companhia. O negócio deve ser anunciado hoje ao mercado, depois de seis meses de conversas entre executivos das aéreas.
Com a operação, antecipada pela colunista Sonia Racy no último sábado, a nova companhia ganhará musculatura e se isolará como terceira grande força da aviação brasileira, posição já ocupada hoje pela Azul, com menor folga. Juntas, as duas tinham 14,1% do mercado doméstico de passageiros em março, último dado divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - Azul, com 9,9% e Trip, com 4,2%. TAM e Gol detém, respectivamente, 38,2% e 34,4% do mercado. A concretização do negócio ainda depende do aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que deve analisar o lado financeiro da operação, e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), responsável por julgar questões relativas à concentração de mercado.
No dia 10, em um evento realizado no Rio pela revista The Economist, questionado sobre os rumores de que a companhia negociava com uma concorrente, o fundador da Azul, David Neeleman, não confirmou nem negou a informação: "Não há nada que eu possa dizer sobre isso agora".
Segundo o Estado apurou, o grupo de acionistas da Azul terá 80% da nova companhia. Já os investidores da Trip ficarão com os demais 20%. As fontes ouvidas pela reportagem disseram que será Neeleman, empresário norte-americano nascido no Brasil, quem dará as cartas na empresa, mas não souberam detalhar como ficará distribuída a participação dos acionistas individuais que compõem o capital das duas aéreas. Hoje, além de Neeleman, fundos de investimentos integram o capital da Azul, entre eles o Gávea e os estrangeiros TPG e Weston Presidio.
Já a Trip tem 20% de suas ações nas mãos da companhia aérea SkyWest, dos Estados Unidos, e o restante está com os controladores (grupos Caprioli e Águia Branca). É provável, segundo uma fonte, que o atual presidente da Trip, José Mario Caprioli, fique com um assento no Conselho de Administração da nova empresa.
O entendimento entre a Azul e a Trip acontece pouco mais de um ano após a empresa regional assinar, com a TAM, um acordo não vinculante para vender 31% de suas ações à líder do mercado doméstico. O negócio, entretanto, acabou não indo para a frente. A Azul e a Trip não quiseram comentar o assunto.



Azul anuncia fusão com Trip e fica com 14,2% do mercado
Brasil Econômico 25.05.2012 -  Azul, de David Neeleman, ficará com 80% da nova companhia aérea. Juntas, as duas empresas possuem participação de 14,2% no mercado doméstico de passageiros, de acordo com dados da Anac. As companhias aéreas Azul e Trip vão anunciar hoje, em São Paulo, a criação de uma nova empresa, resultado da fusão das duas companhias. Segundo uma fonte próxima a uma das companhias, ouvida pela reportagem do Brasil Econômico, a nova empresa será criada por meio de uma cessão ou troca de ações.
Como resultado da negociação, os atuais controladores da Trip, presidida por José Mario Caprioli, ficam com 20% da operação. O restante pertencerá à Azul, comandada pelo empresário David Neeleman.
Com o negócio, a marca Trip desaparece do mercado e a Azul amplia sua participação, já que irá incorporar os aviões, espaços nos aeroportos e horários de pousos e decolagens pertencentes à Trip.
Juntas, as duas empresas possuem participação de 14,2% no mercado doméstico de passageiros, de acordo com dados da Associação Nacional de Aviação Civil (Anac) de março deste ano.
O resultado consolida a Azul na terceira colocação do mercado nacional, atrás de TAM, que detém 38,25% de participação, e da GOL, com 34%. Antes do negócio, a Azul era responsável pelo transporte de 9,85% dos passageiros do mercado doméstico.
O centro de distribuição de voos da companhia resultante da fusão será o aeroporto de Viracopos, em Campinas, o mesmo "hub" utilizado atualmente pela Azul.
Com a compra, a Azul se consolida no mercado de aviação regional, que era o foco de atuação da Trip, e que vinha sendo alvo de investimentos da Azul, com a criação constante de novas rotas desse tipo.
Apesar do negócio, a Azul segue sem atingir um de seus mais antigos objetivos: participar da ponte aérea Rio-São Paulo, rota mais disputada da aviação brasileira, devido ao seu grande movimento.
Histórico: A Azul foi criada há três anos, depois de Neeleman ter fundado outras companhias aéreas nos Estados Unidos e no Canadá. Atualmente, a empresa tem uma frota de 55 aeronaves e atende 48 destinos, com um quadro de 4,5 mil funcionários.
Recentemente, a companhia foi sondada para comprar a portuguesa TAP, conforme informou com exclusividade o Brasil Econômico, mas recusou a operação.
A Trip foi fundada em 1998 pelos grupos Caprioli e Águia Branca e, em setembro de 2008, estabeleceu sociedade com a americana SkyWest, que detém 20% da empresa.
É a maior companhia aérea regional da América do Sul, com 58 aeronaves, 3,8 mil colaboradores e opera em 88 cidades.



Citigroup e UBS e  perdem US$ 50 milhões com falhas em oferta do Facebook
Valor Econômico Online 25.05.2012 - Os problemas na plataforma de negociações da Nasdaq no primeiro dia de negociações do Facebook, na última sexta-feira, resultaram em perdas de US$ 50 milhões para o UBS e o Citigroup, segundo fontes familiarizadas com o assunto. No UBS, o prejuízo é estimado em US$ 30 milhões e no Citigroup, em US$ 20 milhões.
A exposição dos bancos leva a perda estimada com o Facebook entre as corretoras a mais de US$ 100 milhões. No começo da semana, o Knight Capital Group (KCG) e a Citadel haviam estimado prejuízos entre US$ 30 milhões e US$ 35 milhões, cada um. Outras firmas, como a E-Trade Financial Corp (ETC), falam em perdas um pouco menores.
Os formadores de mercado, como a mesa automatizada de negociações do Citigroup e uma divisão similar da UBS foram os mais afetados pelos erros do Facebook. Esses agentes de mercado são contratados pela empresa para garantir liquidez mínima e referência de preços para os ativos – ao registrar as ofertas, eles são uma referência para as cotações.
Nesta semana, os executivos da Nasdaq confirmaram que houve um problema no sistema para ofertas iniciais de ações na estreia dos papéis do Facebook. Um grande número de pedidos de cancelamento de ordens interferiu no processo de casamento entre os pedidos de compra e venda para formar o pregão inicial do gigante das redes sociais. Com isso, houve um período de 20 minutos nos quais algumas ordens dadas pelos acionistas ficaram no limbo, sem receber confirmação por horas.
Os formadores de mercado já entraram com pedidos para que a Nasdaq compense suas perdas. Até agora, a bolsa afirmou que já provisionou cerca de US$ 13 milhões para mitigar os estragos, os executivos da empresa afirmam que esse valor pode crescer. No entanto, o chefe do serviço de transações da Nasdaq, Eric Noll, já afirmou, em teleconferência com analistas, que não sabe se todos os prejuízos poderão ser cobertos.
O órgão regulador da indústria financeira americana está examinando os negócios afetados pela sessão caótica da última sexta-feira e irá submeter um relatório sobre os prejuízos totais à Nasdaq.



Unidade do Citi perde US$ 20 mi com IPO do Facebook
Reuters Online 25.05.2012 - A unidade de operações automáticas do Citigroup teve perdas de cerca de 20 milhões de dólares com a decepcionante oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do Facebook na Nasdaq, informou uma fonte com conhecimento da situação.
As perdas da unidade acrescentam-se as de Knight Capital Group Inc e Citadel Securities, que tiveram perdas entre 30 milhões e 35 milhões de dólares cada uma.
O UBS AG, outra instituição envolvida no IPO, ainda não divulgou nenhuma perda.
A Nasdaq pediu às empresas estimativas detalhadas das perdas até a noite da próxima segunda-feira. Depois disso, a Autoridade Regulatória da Indústria Financeira irá avaliar os registros e divulgar um relatório sobre o assunto em cerca de quatro semanas, segundo disseram duas fontes.



Sob nova gestão, OHL prepara expansão no país
Valor 28.05.2012 - Oliveira, diretor presidente da OHL Meio Ambiente no Brasil: "Precisaremos adaptar nossa filosofia de negócios".
Em tempos de crise econômica na Europa, a venda de uma empresa espanhola para um grupo asiático parece um bom negócio. Se a teoria se transformar em realidade, a troca de comando da OHL Meio Ambiente Inima deve cair como uma luva nos planos de negócios da unidade brasileira.
Em operação anunciada em novembro, a OHL vendeu a divisão de meio ambiente à sul-coreana GS Engineering & Construction Corporation pelo valor de € 231 milhões. Passado um período de transição, o negócio será consolidado na quarta-feira, na Espanha.
Até agora, nada mudou na rotina de Paulo Roberto de Oliveira, diretor presidente da OHL Meio Ambiente no Brasil. Com cerca de 25% do faturamento da holding, as operações nacionais são as mais importantes da divisão, superando, inclusive, o peso dos negócios na Espanha.
A empresa também está presente em países como Portugal, Argélia, Estados Unidos, México, Colômbia, Peru e Chile.
A entrada de um grupo como o GS no Brasil, conglomerado com operações em áreas como construção, gás, petróleo, telecomunicações e varejo, marca o retorno de uma companhia estrangeira ao país, após um período de saída de grupos de peso como Suez, Águas de Barcelona e Águas de Portugal.
Apenas a divisão de construção e engenharia da GS, que está comprando a OHL Meio Ambiente, vale US$ 3,385 bilhões, na bolsa sul-coreana. A modesta entrada no Brasil e na América Latina promete trazer mais investimentos. Somente na parte de saneamento, o mercado comenta o interesse do grupo na área de resíduos.
"A OHL segue a mesma na Espanha e a sede da holding permanecerá no país. A parte operacional não será alterada, mas precisaremos adaptar a filosofia de negócios", diz Oliveira.
Após faturar R$ 70 milhões em 2011 no Brasil, a OHL Meio Ambiente pretende elevar o montante para R$ 85 milhões em 2012. Em solo nacional, as operações se restringem ao Estado de São Paulo, situação que está para ser mudada.
"Temos um novo planejamento estratégico elaborado antes mesmo da venda da empresa e que já foi referendado pelo grupo GS", conta o diretor presidente, no grupo desde sua chegada ao Brasil. A OHL entrou no país na área de saneamento em 1999, quando comprou a Ambient, concessionária responsável pelos serviços de tratamento e destino final de esgoto no município de Ribeirão Preto. A holding brasileira foi criada em 2008, quando o contrato de Mogi Mirim foi conquistado.
De lá para cá, a OHL passou a operar em Campos do Jordão e São José dos Campos e deve assinar em breve contrato com a cidade de Sertãozinho. Nos dois primeiros municípios, houve um acordo com a Sabesp para a chamada locação de ativo. A empresa ganhou a licitação para construir o sistema de tratamento de esgoto e vai arrendar o ativo por um prazo determinado para a Sabesp para entregá-lo apenas ao fim do contrato.
Todas as concessões demandam investimentos totais da OHL na casa dos R$ 480 milhões.
De olho nos próximos projetos de companhias estaduais, o diretor presidente da OHL chama atenção para futuras parcerias público-privadas (PPPs) com a Copasa (MG), Cesan (ES), com a própria Sabesp (SP) e com a Casal (AL). De concreto, contudo, a empresa apenas manifestou interesse em projetos da companhia de saneamento Corsan, do Rio Grande do Sul, na área de esgotamento sanitário.
A OHL também está de olho na parte de águas, mas via projetos de dessanilização, área onde a holding espanhola já atua. Com estudos elaborados desde 2011, a empresa está em busca de oportunidades principalmente no Nordeste, em Estados como Alagoas, Ceará e Rio Grande do Norte.
"A tecnologia avançou nos últimos 10 anos. O custo, que chegava a R$ 5 por metro cúbico de área tratada, já se situa entre US$ 0,90 e US$ 1,00 na Espanha e vimos que algumas companhias do Nordeste cobram R$ 3,70 com o tratamento normal de água", diz Oliveira. Os planos devem demorar para sair do papel, mas podem garantir a expansão da OHL no país.



Morgan Stanley revê previsão do PIB brasileiro para baixo
Jornal do Brasil Online 25.05.2012 - Após o UBS cortar as estimativas de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, mais um banco estrangeiro aderiu e o Morgan Stanley reviu suas previsões para a economia nacional para baixo.
Segundo relatório publicado nesta sexta-feira (25), a instituição financeira estima que o Brasil crescerá apenas 2,7% em 2012, bem abaixo da previsão anterior de 3,5%. A perspectiva para 2013 também sofreu um forte ajuste para baixo, indo de 4,2% para 3,4%.
"Apesar de destacarmos há muito a perspectiva de que a produção no Brasil continuaria lenta mesmo com uma demanda relativamente robusta, ficamos surpresos com o ritmo tão lento da produção (particularmente no setor automotivo) nos primeiros meses de 2012", afirmou o documento, assinado por Artur Carvalho.
O economista acredita em uma recuperação no segundo semestre do ano, mas admite que o movimento se dará por conta da baixa base de comparação.



Vale vende ativos de carvão na Colômbia por US$ 407 milhões
Valor 28.05.201 2 - A Vale fechou hoje a venda de ativos de carvão térmico na Colômbia por US$ 407 milhões. A compradora é a CPC, subsidiária da Colombian Natural Resources.
De acordo com a companhia, foram alienados 100% da mina de El Hatillo e do depósito de Cerro Largo, localizados no departamento de Cesar, norte do país, além de 100% da Sociedad Portuária Rio Córdoba, na costa atlântica.
Na operação, também foram incluídos 8,43% da ferrovia Ferrocarriles Del Norte de Colombia, que liga as minas ao porto. Os ativos fazem parte de um sistema integrado de exploração e transporte da matéria-prima.
“A venda das operações de carvão térmico na Colômbia é parte de nossos esforços contínuos de otimização do portfólio de ativos”, informou a Vale em fato relevante.



Juros futuros caem no segmento BM&F, revertendo ganhos da véspera
Infomoney Online 25.05.2012 - No mercado de juros futuros desta sexta-feira (25), as taxas dos contratos fecharam em queda. O mercado futuro seguiu observando a fragilidade do cenário externo e acompanhando os reflexos no front interno, além das expectativas do mercado para a economia brasileira.
Nessa sexta-feira, mais um banco estrangeiro revisou para baixo suas projeções para a economia brasileira. Após o UBS cortar suas estimativas para o PIB (Produto Interno Bruto) do País na véspera, foi a vez do Morgan Stanley rever suas perspectivas para este ano e para o próximo. Já o Itaú BBA acredita que o produto do País subirá 1,4% nesse ano.
Já na agenda do dia, foi divulgado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da terceira quadrissemana de maio, que apontou alta de 0,41%. O resultado é 0,06 ponto percentual menor que o registrado no mesmo período de 2011.
A FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que a confiança do consumidor teve queda no mês de maio, atingindo 127,1 pontos no mês, frente aos 128,7 pontos apurados em abril. De acordo com os dados do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), o recuo foi de 1,2%.
Contrato de janeiro de 2013 fechou com taxa de 8,04%
O contrato de juros de maior liquidez nesta sexta-feira, com vencimento em janeiro de 2013, registrou uma taxa de 8,04%, 0,04 ponto percentual acima do fechamento de quinta-feira.
Outros contratos que fecharam com bom volume negociado foram o com vencimento em janeiro de 2014, que registrou taxa de 8,53% e o de julho de 2012, com taxa de 8,37%. No fechamento de quinta-feira, as taxas apontadas por estes contratos eram 8,62% e 8,40%, respectivamente.



Bovespa sobe 0,74%, quebrando sequência de três quedas e dólar fecha abaixo de R$ 2
Estado de Minas Online 25.05.2012 - Marina Rigueira: O Ibovespa quebrou uma sequência de três quedas ao registrar ganhos de 0,74% nesta sexta-feira, fechando aos 54.463 pontos. A possibilidade de que sejam emitidos títulos de dívida conjuntos na Zona do Euro animou os mercados, mas o índice terminou a semana praticamente estável, com queda de 0,09%. O giro financeiro foi de R$ 5,58 bilhões.
Durante a sessão, o Standard & Poor's cortou a nota de crédito de cinco bancos da Espanha - incluindo o Santander. Este rebaixamento não foi o suficiente para desanimar o ritmo do índice nesta sessão, que avançou a despeito também do Morgan Stanley reduzir sua perspectiva para o PIB (Produto Interno Bruto) nacional para 2,7% - assim como o UBS havia feito na véspera.
Pelo terceiro dia seguido, o dólar comercial encerrou em queda, com desvalorização nesta sexta de 1,71%, fechando cotada na venda a R$ 1,9945. É a primeira vez que o dólar fecha abaixo dos R$ 2,00 desde 14 de maio. Com essa desvalorização, a divisa norte-americana encerrou a semana com queda de 1,19%, o primeiro recuo em sete semanas.
A moeda apresentou este movimento negativo após a entrada do BC logo no ínício da da sessão, entre 10h e 10h15 (horário de Brasília), ofertando US$ 2 bilhões em contratos de swap cambial. Vale lembrar que desde o dia 15 deste mês o dólar opera na casa dos R$ 2,00, sem deixar este patamar deste então.



Butiques e gestoras popularizam os fundos
Folha 28.05.2012 - Com R$ 50 mil é possível ter aplicação sofisticada. Além dos supermercados virtuais da XP, da Ativa, da Mirae e da Órama, casas de investimento como Rio Bravo.
e Apogeo também aceitam clientes que apliquem ao menos R$ 50 mil em fundos de alta rentabilidade e com taxas de administração menores que em bancos comerciais.
Na Rio Bravo e na Apogeo, o investidor pode até dividir os R$ 50 mil em diferentes aplicações. "A atenção dada para quem tem R$ 50 mil e R$ 5 milhões é praticamente a mesma", afirma Julio Ortiz, diretor da Rio Bravo.
"Não tem mais razão para o pequeno investidor ficar em um banco de varejo que não ofereça fundos e produtos decentes", diz Guilherme Benchimol, fundador da XP.
Tanto nos supermercados como nas butiques, os fundos são produtos com o mesmo risco dos oferecidos pelos grandes bancos.
Apesar de não ter cobertura de até R$ 70 mil do Fundo Garantidor de Créditos, como os depósitos, os fundos têm como garantia os títulos e as ações nos quais aplicam.
Entre os grandes bancos, o Citibank é o único a trabalhar com "arquitetura aberta" de investimentos no varejo.
Desde 2004, o Citi abriu mão de ter gestora própria de fundos para oferecer aos clientes os produtos de gestores especializados, como Legg Mason e BlackRock.



Supermercado de aplicações ganha apelo com juro menor
Folha 28.05.2012 - Corretoras e butiques vendem na internet fundos de diferentes instituições.
Taxas de administração são mais baixas, pois uso da web permite ganho de escala e redução de custos.
Não está contente com as aplicações oferecidas pelo banco? Então procure um supermercado de investimentos.
Assim são conhecidas as lojas virtuais que reúnem em uma mesma prateleira fundos, CDBs, previdência privada e produtos de diferentes instituições financeiras.
Os supermercados são a maior aposta de corretoras independentes, agentes autônomos e butiques de investimento para ganhar mercado com a redução dos juros e a crescente procura do pequeno investidor por aplicações com maior rentabilidade e menor custo.
Na disputa pelo cliente dos grandes bancos, os supermercados, que recebem comissão, usam a internet para obter escala, cortar custos e reduzir o valor da aplicação mínima de fundos e de produtos sofisticados, como as LCIs (Letra de Crédito Imobiliário), que têm isenção de IR e só estavam disponíveis para clientes abastados.
Nas corretoras XP e Ativa, há fundos DI com taxas de administração de 0,3% ao ano para aplicações a partir de R$ 500. Na Mirae, a aplicação mínima é de R$ 5.000.
Com essa taxa, um fundo DI rende mais do que o próprio Tesouro Direto, cujos custos de transação começam em 0,4% ao ano.
Nos supermercados, os fundos multimercados que batem com folga o CDI (hoje em 8,78%) têm taxas de administração de menos de 1%.
A gestora Órama criou fundos com entrada a partir de R$ 5.000 e taxa de administração de 0,6%. Eles funcionam como espelho de produtos de butiques que exigem aplicações iniciais mínimas de R$ 100 mil a R$ 300 mil, como Gávea, JGP, Kondor e Rio Bravo.



Fabricante chinesa Lenovo quer produzir computadores no Brasil
Reuters 25.05.2012 - A Lenovo, fabricante chinesa de PCs, tablets e outros produtos de computação pessoal, quer se instalar no Brasil e produzir suas mercadorias no país, diz o MarketWatch, do "Wall Street Journal".
Além disso, a Lenovo também tem interesse em adquirir empresas brasileiras, de acordo com a reportagem.
Segundo o MarketWatch, a Lenovo está se esforçando para crescer em mercados emergentes como Brasil, Índia, Indonésia, Argentina e México.
O presidente da Lenovo para a América Latina e para a região Ásia-Pacífico, Milko Van Dujil, destacou a necessidade de evitar as altas tarifas de importação como motivo do interesse de instalar uma filial no Brasil.
Atualmente, de acordo com o MarketWatch, a Lenovo é a nona empresa com maior participação no mercado de computação pessoal no Brasil --obteve uma parcela de 3,6% do mercado em março deste ano.



Banda larga chega a 40% das casas do país
Folha 28.05.2012 - Plano do governo é que fatia alcance 70% até o fim de 2014; no início do governo de Dilma Rousseff, eram 27%.  Meta de expansão foi antecipada em um ano; medidas para aumentar recursos e competição estão entre estratégias. A presidente Dilma Rousseff decidiu antecipar a meta para ampliar o acesso à internet de banda larga no país.
A determinação é que, até o fim do mandato, 70% dos domicílios brasileiros estejam conectados, objetivo inicialmente previsto somente para um ano depois.
Dados exclusivos obtidos pela Folha mostram que, hoje, 40% das residências têm serviço de internet via banda larga fixa. No início do governo Dilma, eram 27%.
Para atender a vontade da presidente, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) conta com a entrada em vigor, ainda neste ano, de uma série de medidas que devem elevar os investimentos em telecomunicações de R$ 104,5 bilhões para R$ 139,4 bilhões até 2016.
A expectativa é que, de 2012 para 2016, a geração de novos postos de trabalhos no segmento suba de 19,5 mil para 46,1 mil por causa dos incentivos fiscais que o governo concedeu ao setor.
CO governo atua ainda em conjunto com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para aumentar a competição e dar andamento a medidas travadas nos últimos anos pela resistência das grandes teles.
O presidente da Anatel, João Rezende, cita como exemplo o compartilhamento de redes de infraestrutura a preços competitivos, que deve entrar em vigor até julho.
Hoje, as teles donas das redes praticamente inviabilizam esse compartilhamento com outras empresas, impedindo seu crescimento.
Empresas: Segundo Eduardo Levy, diretor-executivo do SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal), as companhias não estão se sentindo pressionadas pela determinação da presidente, mas já encontram entraves para o cumprimento do prazo.
"É possível cumprir a meta, mas há condicionantes para essa rápida implantação de infraestrutura, como as leis em Estados e municípios que restringem a instalação de antenas. Já temos problemas concretos no Rio de Janeiro e em São Paulo", disse.
Segundo ele, há mais de 240 leis no país para limitar as áreas que podem receber as antenas. O principal agravante está na necessidade de ampliar de três a quatro vezes a quantidade de antenas utilizadas pelo serviço 3G, para que seja possível dar início à operação da tecnologia 4G (quarta geração).
"Outra questão são os impostos. Queremos vender, mas nem todo mundo pode comprar. O preço sobe porque a carga tributária no Brasil é uma das maiores do mundo e o nosso setor é um dos mais afetados. O grande vilão é o ICMS."
Crescimento: Em abril deste ano, o número de acessos à internet fixa e móvel chegou a 73 milhões, feitos por celulares, modens e banda larga fixa, segundo apontou o levantamento da Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações). Em um ano, o crescimento foi de 73%.
Apenas em 2011, o número de domicílios com internet de banda larga aumentou 6,6 milhões e atingiu um total de 18,7 milhões.
O governo aposta na expansão dos investimentos no setor. Até 2010, a média de investimentos estava estacionada em R$ 17 bilhões por ano. Em 2011, subiu para
R$ 22 bilhões. O governo espera chegar a um investimento médio de R$ 25 bilhões a R$ 27 bilhões por ano.






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