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FedEx faz acordo para comprar Rapidão Cometa
Reuters 29.05.2012
- A FedEx anunciou nesta segunda-feira
que acertou acordo para comprar a companhia brasileira de transporte e
logística Rapidão Cometa, que vinha sendo representante autorizado da norte-americana
no Brasil há mais de uma década.
O valor da operação
não foi divulgado. A Cometa, fundada há 70 anos, atende a todos os Estados do
país e tem mais de 17 mil clientes, servidos por cerca de 770 veículos e 9 mil
funcionários.
Cosan anuncia associação com Gávea e Camil
Brasil Econômico
29.05.2012 - A Gávea já possui participação na Camil, após capitalização
realizada pela empresa no ano passado.
A Cosan terá
representatividade no Conselho de Administração da Camil, mas a gestão da
empresa permanecerá com seus atuais controladores.
A Cosan firmou
contrato com a gestora de fundos Gávea Investimentos, visando integrar as
atividades da Camil Alimentos, produtora de arroz, feijão e pescados, e a
Docelar, que pertence à Cosan.
A Cosan receberá R$
345 milhões, deduzidos do endividamento bancário da Docelar, a serem pagos no
prazo de três anos. Adicionalmente, a empresa passará a deter 11,72% da Camil.
"Com a
associação, a Cosan ganha um sócio líder no varejo de alimentos. A transação
reúne marcas fortes nos seus respectivos segmentos criando uma empresa líder
nos mercados de açúcar, arroz e pescados", afirma comunicado da empresa.
A Cosan terá
representatividade no Conselho de Administração da Camil, mas a gestão da
empresa permanecerá com seus atuais controladores.
A Gávea já possui
participação na Camil, após capitalização realizada pela empresa no ano
passado.
Dufry aposta em vendas on-line no Brasil
Valor 29.05.2012 - A
varejista suíça Dufry escolheu o Brasil para lançar sua primeira operação de
comércio eletrônico. O novo canal busca atrair os brasileiros fora do trajeto
de viagem e ampliar as vendas para o mercado local. A loja virtual não oferece
isenção ou redução de impostos, como ocorre nas lojas "duty free",
localizadas no interior de salas de embarque e desembarque de aeroportos
internacionais.
Para colocar seu
plano em ação, a Dufry adquiriu em janeiro a Whiskeria Brasil, uma empresa de
comércio eletrônico com sede em Palmas (TO). De acordo com Mário Portela,
diretor de marketing da Dufry Brasil, os incentivos fiscais concedidos pelo
Estado do Tocantins e a experiência da empresa na área determinaram a compra.
Uma lei estadual do
Tocantins de dezembro de 2005 estabelece redução do ICMS a 1% sobre as vendas
on-line destinadas a consumidores de outros Estados. O Estado também concede
desconto na base de cálculo do ICMS na aquisição de produtos importados.
Nesta primeira fase,
o portfólio da loja on-line inclui apenas bebidas alcoólicas, como vinhos e
destilados, mas a companhia pretende incluir outros tipos de bebidas e novas
categorias de produtos. Bebidas são a segunda maior categoria de vendas nas
lojas físicas da Dufry, logo atrás de perfumes.
O Brasil foi
responsável por 30% do faturamento global da Dufry no ano passado, cerca de US$
800 milhões (R$ 1,5 bilhão). Para este ano, a expectativa é crescer 10%,
segundo Portela. A empresa opera 37 lojas em 12 aeroportos no país.
A varejista já operou
um site de comércio eletrônico no país, entre 2004 e 2009, mas a operação não
era considerada estratégica. "Era para eliminar os estoques das
lojas", diz o executivo. Os preços e os produtos disponíveis eram os
mesmos das unidades "duty paid", quando a entrega acontece com os
impostos pagos. Já no novo projeto, a operação on-line é separada da rede
física.
Oxiteno compra uruguaia American Chemical por US$ 79 mi
Estadão 29.05.2012 -
A Ultrapar Participações informou nesta terça-feira que, por meio de sua
subsidiária Oxiteno, assinou na segunda-feira contrato de compra da totalidade
das ações da American Chemical, empresa uruguaia de especialidades químicas. O
valor total da aquisição é de US$ 79 milhões, sujeito a ajustes de capital de
giro e endividamento líquido na data da liquidação financeira.
A American Chemical
possui uma unidade em Montevidéu com capacidade de produção de 81 mil toneladas
de especialidades químicas, em particular tensoativos sulfonados e sulfatados
para os mercados de cosméticos e detergentes e produtos para a indústria de
couro. A unidade fica próxima ao porto de Montevidéu, proporcionando logística
eficiente para exportações e atendimento aos países do Cone Sul, onde o mercado
de cosméticos e detergentes tem crescido de forma expressiva.
A Oxiteno atende
atualmente a demanda do Cone Sul com produtos fabricados no Brasil. "Esta
aquisição irá reforçar a posição da Oxiteno na região como produtora de
tensoativos e especialidades químicas e proporcionar ganhos comerciais,
operacionais e administrativos, os quais permitirão ao negócio adquirido
rentabilidade alinhada à da Oxiteno", informa a Ultrapar em comunicado ao
mercado.
Segundo a empresa,
com a aquisição da American Chemical, a Oxiteno dá continuidade à expansão
internacional de suas atividades, iniciada em 2003 e fundamentada "no seu
profundo conhecimento da tecnologia de produção e aplicação de tensoativos e
especialidades químicas e no forte relacionamento com seus clientes". O
fechamento da aquisição está sujeito ao cumprimento de condições precedentes,
como o resultado favorável do processo de due diligence da companhia.
Ultrapar adquire American Chemical no Uruguai
Brasil Econômico
29.05.2012 - Com a aquisição, a Ultrapar poderá atender aos mercados do Cone
Sul, onde há um crescimento dos mercados de cosméticos e detergentes.
Com a intenção de
ampliar a sua participação no mercado do Cone Sul, a Oxiteno, subsidiária da
Ultrapar pagará US$ 79 milhões pela aquisição da companhia uruguaia.
Um dia após anunciar
a compra do Terminal Marítimo de Maranhão (Temmar), a Ultrapar fechou contrato
de aquisição, através da sua subsidiária Oxiteno, da American Chemical do
Uruguai, empresa de especialidades químicas.
O montante da
transação é de US$ 79 milhões, sujeito a ajustes de capitais de giro e
endividamento líquido existentes na data da liquidação financeira.
De acordo com o
comunicado, a companhia adquirida possui em Montevidéu uma planta capaz de
produzir 81 mil toneladas de especialidades químicas, como insumos para os
mercados de cosméticos e detergentes e produtos para a indústria de couro.
A localização da
planta permitirá à Ultrapar atender eficientemente aos mercados do Cone Sul,
onde há um crescimento dos mercados de cosméticos e detergentes.
Através da aquisição,
a Oxiteno reforça na região a sua posição como produtora, além de dar
continuidade ao plano de expansão internacional de suas atividades. A conclusão
da transação depende do resultado favorável do processo de due diligence da
companhia.
GP Investments vende churrascaria Fogo de Chão
Brasil Econômico
29.05.2012 - A churrascaria possui 18 lojas nos Estados Unidos e sete no Brasil.
A empresa foi avaliada em US$ 400 milhões, e será vendida para um fundo
americano.
A GP Investment
vendeu a churrascaria Fogo de Chão para Thomas H. Lee Partners, um fundo de
private equity americano.
A gestora, que possui
100% de participação na churrascaria desde 2011, receberá US$ 400 milhões pela
operação, que deve ser concluída até o terceiro trimestre de 2012.
"A GP
Investments teve um papel fundamental no processo de institucionalização da
companhia, permitindo
à Fogo de Chão implementar uma estratégia agressiva de expansão", afirma
comunicado da gestora. A churrascaria possui 18 lojas nos Estados Unidos e sete
no Brasil.
Veterana na bolsa, Dimed segue voo solo
Valor 29.05.2012 - A
Dimed, empresa gaúcha do setor farmacêutico que em 2011 teve receita líquida de
R$ 1,3 bilhão, está na contramão de muitas empresas que se aventuram no mercado
acionário. Listada na bolsa há 35 dos 38 anos de vida, não planeja fazer, tão
cedo, oferta de ações nem comprar concorrentes. No ano passado, recusou oferta
de compra da BR Pharma, rede de farmácias do BTG Pactual.
Dona da maior rede de
drogarias da Região Sul - a Panvel, com 290 lojas -, a Dimed vê na
informalidade do setor um obstáculo à concentração. Nos EUA, diz o presidente
da empresa, Júlio Mottin Neto, as cinco maiores redes respondem por 80% do
mercado, enquanto no Brasil as cinco maiores têm 20%. "O setor ainda tem
muita informalidade. Há redes com passivos tributários e trabalhistas que não
justificam os preços pedidos pelos donos".
Mudança no Cade acelera o negócio entre Azul e Trip
Folha 29.05.2012 -
Empresas anunciam operação de troca acionária; valor do acordo não é revelado.
Operação cria terceira maior companhia aérea do país, com 15% do mercado e
faturamento de R$ 4,2 bilhões.
A perspectiva de mudança
nas regras do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acelerou as
negociações da Azul com a Trip, que ontem anunciaram um acordo de fusão.
"Toda mudança de regra gera incertezas. Por isso, resolvemos
acelerar", disse o presidente da Trip, José Mario Caprioli.
A expectativa é que o
negócio seja analisado pelo Cade e pela Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) ao longo dos próximos nove meses. Somente depois da aprovação dos órgãos
reguladores é que as empresas vão iniciar o processo de integração.
Oficialmente, as
empresas não falam no fim da marca Trip, mas reconhecem que o racional é usar
só um nome.
Até lá, serão duas
empresas de uma mesma holding. Os atuais donos da Azul -o norte-americano
nascido no Brasil David Neeleman e oito fundos, entre eles Gávea, TPG e Bozano-
ficam com 67% da empresa. Os grupos Caprioli e Águia Branca, donos da Trip, com
o restante.
Para concretizar a
operação de troca de ações, os donos da Trip recompraram, há uma semana, os 26%
que estavam nas mãos da americana Skywest. O valor usado para definir as
participações não foi divulgado.
O negócio cria a
terceira maior empresa do país, com porte para enfrentar as líderes TAM e Gol.
O faturamento conjunto de Azul e Trip deve chegar a R$ 4,2 bilhões neste ano.
Em 2011, a TAM faturou R$ 13 bilhões, e a Gol, R$ 7,4 bilhões.
Com frota de 112
aviões e 837 voos diários, o grupo Azul Trip responde por 29% das partidas
realizadas no país.
Ele atende 96
cidades, de um total de 108 que recebem voos regulares. Concorrem em 15 -entre
elas Bauru, Marília e Londrina.
Neeleman rebate
críticas de que o fim da concorrência nessas 15 cidades possa levar a um
aumento de passagens ou à redução de serviços: "Nos casos em que nossos
voos saem muito próximos, devemos alterar horários para ampliar as
frequências".
O empresário disse
ainda não esperar problemas no Cade à medida que não há barreira para a entrada
de concorrentes nesses mercados. "O único aeroporto em que a concorrência
não entra é São Paulo [Congonhas]."
Neeleman afirmou
considerar que o peso do grupo Azul-Trip poderá ajudar a levar o governo a
repensar a política de distribuição de slots (vagas para pousos e decolagens)
em Congonhas, dominado por TAM e Gol.
Nos últimos meses, a
aviação regional vem crescendo em ritmo acelerado. Em abril, segundo a Anac,
enquanto a participação conjunta de TAM e Gol caiu 7,8% (de 81% para 74,7%), a
fatia das empresas menores cresceu 33%. A Trip diz que não pretende romper o
acordo de compartilhamento com a TAM. A expectativa é que isso aconteça após a
efetiva fusão das operações com a Azul.
Transpetro pressiona, mas sem opção ao EAS
Valor 29.05.2012 - A
decisão da Transpetro, subsidiária da Petrobras, de suspender por três meses os
contrato de construção de 16 petroleiros encomendados ao Estaleiro Atlântico
Sul (EAS) em Suape (PE) não parece ter muito efeito prático. A medida parece
mais ter o estilo da nova presidente da Petrobras, Graça Foster, do que o do
presidente da Transpetro, Sergio Machado (PMDB-RJ). Em primeiro lugar, porque
não existe uma alternativa ao EAS no caso desse contrato, no valor de R$ 5,3
bilhões, ser efetivamente cancelado. Isso porque os estaleiros que existem no
Brasil já estão comprometidos com encomendas, além de não serem aptos a fazer
esse tipo de cargueiro, e os quatro novos ainda estão em construção.
Ontem, em entrevista
ao Valor, Machado evitou comentar alternativas ao contrato com o estaleiro
pernambucano dizendo preferir não falar sobre "hipóteses". O
ex-senador se mostrou desconfortável ao ser questionado sobre punições, e
mostrou confiança de que o assunto vai ser resolvido, já que, segundo ele, os
sócios do EAS estão "avançando muito nas negociações".
"Existem quatro
estaleiros sendo construídos no Brasil, de grande porte e que podem pensar em
construir esse tipo de navio", disse Machado. "Eu não posso é
discutir esse assunto agora como hipótese. Se no dia 30 de agosto eles disserem
que não têm condições de fazer, que esgotou o assunto, aí é claro que eu cuidar
do assunto. Mas pelo que estou acompanhando, eles estão avançando muito nas
negociações. E essa hipótese não vai acontecer", insistiu.
A pergunta que se faz
é porque a Transpetro decidiu executar essa cláusula apenas agora, depois de o
petroleiro João Cândido ter sido entregue com 20 meses de atraso. Machado diz
que é isso que prevê o contrato. E que o EAS ficou sem provedor tecnológico
quando a Samsung saiu. Pelo aditivo ao contrato assinado entre Transpetro e EAS
na semana passada, estão garantidos com tecnologia da Samsung os seis primeiros
cargueiros. Há ainda uma opção do 7º ao 10º com provedora de tecnologia
coreana, que foi tirada da sociedade em março por divergências com os dois
controladores - Camargo Corrêa e Queiroz Galvão.
Atualmente, o EAS
começa a montar as peças do quarto cargueiro. Isso significa que os
controladores do EAS ainda contavam com prazo para negociar.
O próprio Machado fez
questão de frisar ontem que não há ameaça de desemprego para as pessoas
atualmente empregadas. Ele também explicou que exigiu do EAS um plano de ação e
um cronograma de construção aprovado pela Transpetro. Nesse ponto, é fácil
encontrar a digital de Graça Foster, que em março contou que exigiu maior
participação da Samsung depois de constatar o que ela chamou de claro
"problema de desempenho abaixo da expectativa do mercado por parte do
Estaleiro Atlântico Sul".
Machado mostra
paciência, dizendo que é difícil "tirar um programa da inércia". E
cita a Embraer como exemplo. "Ela sofreu para chegar onde chegou e hoje é
a terceira indústria aeronáutica do mundo, com grande gestão e competitividade.
Mas isso tudo passa por uma fase de aprendizado", diz o presidente,
lembrando que o último navio construído no Brasil, o petroleiro Livramento,
ficou dez anos em construção.
Para fontes do
governo de Pernambuco, a suspensão do contrato de 16 navios mostra mais uma
forma de pressão da Transpetro do que uma intenção real de tirar o EAS do rol
de fornecedores da estatal. "Com essas ilações sobre a permanência ou não
no cargo, Machado está querendo mostrar serviço, mostrar que tem comando",
afirmou a fonte. O objetivo, diz, é apressar os sócios a buscarem um sócio
estratégico.
"O estaleiro tem
uma estrutura muito boa, das melhores do país, por isso não há como imaginar
que a Transpetro irá rescindir o contrato. Até porque, na prática, não há outro
estaleiro capaz de assumir essas encomendas", afirmou a fonte, lembrando
que encontrar o novo provedor é vital. Outra avaliação é de que os prazos
iniciais estipulados pela estatal eram impraticáveis para um estaleiro que
começava do zero em região carente de mão de obra qualificada.
Segundo trabalhadores
do EAS ouvidos pelo Valor, o treinamento oferecido foi insuficiente,
especialmente no setor de solda, onde ocorreram os maiores problemas com o João
Cândido. Somado a isso, a pressão por velocidade no trabalho acarretou em mais
falhas. "A nossa chapa de teste foi o próprio navio. Fizemos o nosso
melhor, mas muitos erros aconteceram", disse um soldador que preferiu não
ter seu nome publicado. Para ele, a montagem do segundo petroleiro, Zumbi dos
Palmares, correu com bem menos problemas.
Procurados, EAS e
Camargo informaram que não iriam se pronunciar sobre o assunto.
Cteep paga R$ 58 milhões por linhas de transmissão da EDP
Valor 29.05.2012 - A
Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) fechou ontem a
compra de 100% dos ativos da Evrecy Participações, empresa de transmissão da
Energias do Brasil (EDP). Com valor de R$ 58 milhões, o negócio contempla três
linhas de transmissão e uma subestação que atendem Minas Gerais, onde a Cteep
já atua, e o Espírito Santo. Com a aquisição, a Cteep passa a ter operações em
15 Estados.
A concessão dos
ativos da Evrecy vigora até julho de 2025. Eles compreendem um total de 154
quilômetros de linhas de transmissão de 230 quilovolts (kV) e uma subestação
com a capacidade de transformação de 450 megavolt-ampère (MVA).
A Receita Anual
Permitida (RAP) para os ativos é de R$ 8,2 milhões, mas, com uma autorização da
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a implantação de um reforço
de rede na subestação, o valor deverá aumentar para R$ 9,4 milhões.
"O tamanho dessa
aquisição pode não parecer muito grande, mas o ativo é interessante para nós. É
importante ter presença nesses Estados, com a possibilidade futura de aprovação
da Aneel para o aumento da capacidade desses ativos, que pode gerar uma receita
adicional", afirmou, em entrevista ao Valor, o presidente da Cteep, César
Ramírez.
Com foco na área de
transmissão, a companhia está atenta aos próximos leilões da Aneel e também aos
projetos voltados à usina hidrelétrica de Belo Monte.
A Evrecy era o único
ativo da EDP em transmissão no Brasil. No fim de 2011, a matriz da EDP foi
comprada pela chinesa Three Gorges. O grupo chinês comprou participação de
21,35% na empresa portuguesa, tornando-se sua maior acionista individual.
Redes de escolas de idiomas disputam marca na Justiça
Folha 29.05.2012 - A
Justiça do Paraná determinou que a rede de escolas de idiomas Wisdom cumpra a
decisão de deixar de usar sua marca, seu método e seu material de ensino. Não
cabe recurso. O motivo é uma acusação feita por outra rede do setor, a Wizard,
de que houve plágio na reprodução de livros didáticos, manuais de professores,
material de publicidade e propaganda.
A decisão ocorre após
o STF não acolher os recursos da Wisdom.
O litígio se arrasta
há quase 20 anos, quando um ex-franqueado da Wizard no Paraná deixou a empresa
para abrir sua própria marca com modelo muito parecido, segundo o advogado
Jonny Paulo Silva, que representa a Wizard no processo.
"Enquanto franqueado
ele teve acesso a tudo. Depois aproveitou o modelo. A rede deles chegou a ter
mais de 200 unidades", diz Silva.
Será também cobrada
uma indenização cujo valor ainda não foi definido.
"Desde que
começamos, investimos em metodologias e inovações", diz o fundador, Carlos
Wizard Martins.
O réu no processo,
Alexandre Pradera, não foi encontrado para dar entrevista. Os telefones das
unidades Wisdom indicados em sites na internet não atenderam ou não deram mais
informações sobre a rede ou seu fundador. O advogado indicado no processo
também não atendeu.
Números 1.200 é o
número de escolas da Wizard no Brasil, 235 tem a rede de idiomas Wisdom no
país.
Kroton compra grupo Uniasselvi por R$ 510 milhões
Valor 29.05.2012 - A
Kroton Educacional, por meio da subsidiária Editora e Distribuidora
Educacional, adquiriu, ontem, o grupo Uniasselvi por R$ 510 milhões. Desse
total, R$ 335 milhões serão pagos à vista e R$ 175 milhões, ao longo de seis
anos.
A aquisição colocará
a Kroton em uma nova região de atuação no ensino superior presencial, com sete
unidades no Estado de Santa Catarina, localizadas nos municípios de Blumenau,
Indaial, Brusque, Timbó, Rio do Sul e Guaramirim.
Em março deste ano, o
grupo Uniasselvi contava com cerca de 86,2 mil alunos, dos quais 73,7 mil
alunos de ensino a distância (EAD).
Com o negócio a
Kroton passa a contar com aproximadamente 417 mil alunos de ensino superior, 53
campi de ensino presencial e 447 polos de graduação em EAD credenciados pelo
Ministério da Educação (MEC).
O Grupo Uniasselvi é
composto pelas sociedades Ítala Participações, Sociedade Educacional Leonardo
da Vinci, Sociedade Educacional do Vale do Itajaí Mirim, Instituto Educacional
do Alto Vale do Itajaí, Sociedade Educacional do Vale do Itapocu, Sociedade
Educacional do Planalto Serrano, Sociedade de Pós Graduação, Sociedade
Educacional do Vale do Itajaí Livraria e Editora LDV, líder nos mercados de
açúcar, arroz e pescados.
Cosan faz acordo para integrar área de alimentos com
Camil
Estadão 29.05.2012 - Participação
adquirida pela Cosan dará direito a representatividade para a empresa no
conselho da Camil, cuja gestão continuará com seus atuais controladores.
A maior produtora de
açúcar e etanol do Brasil, Cosan, divulgou no final da segunda-feira acordo de
associação de sua área de alimentos com a Camil, ficando com 11,72% de
participação na empresa.
Com a operação, a
Cosan receberá R$ 345 milhões, deduzidos do endividamento bancário de sua
subsidiária Docelar Alimentos e Bebidas, que serão pagos em máximo de três
anos.
"Com a
associação, a Cosan ganha um sócio líder no varejo de alimentos. A transação
reúne marcas fortes nos seus respectivos segmentos criando uma empresa líder
nos mercados de açúcar, arroz e pescados", informou a Cosan em comunicado
ao mercado. A participação adquirida
pela Cosan dará direito a representatividade para a empresa no conselho da
Camil, cuja gestão continuará com seus atuais controladores.
A parceria engloba
marcas importantes como União, Camil e Coqueiro, que serão consolidadas em uma
única empresa "líder nos mercados de açúcar, arroz e pescados",
segundo a Cosan.
O acordo envolveu
ainda a GIF Codajas Participações, controlada por fundo da Gávea Investimentos.
Rede D'Or e Santa Lúcia fecham fusão
Valor 29.05.2012 - Um
mês após a aquisição do Hospital Santa Luzia, em Brasília (DF), a Rede D'Or São
Luiz fechou uma fusão com o grupo de saúde Santa Lúcia que conta com cinco
hospitais e duas clínicas médicas, todos localizados também no Distrito
Federal. O faturamento do grupo Santa Lúcia é de cerca de R$ 500 milhões por
ano, segundo informações apuradas pelo Valor.
Ao contrário das
demais negociações em que a Rede D'Or adquiriu o controle dos hospitais com
pagamento em dinheiro, a transação com o Santa Lúcia envolveu troca de ações.
"Em relação à forma de pagamento, essa se dará quase que em sua totalidade
por troca de ações", informou o médico Jorge Moll, fundador da Rede D'Or
São Luiz.
"Por questões
contratuais definidas na negociação, não podemos divulgar qualquer número,
valor ou quantia relativos a esta transação. Posso dizer que não há qualquer
endividamento no grupo [Santa Lúcia]", complementou Moll. A empresa terá o
controle do Santa Lúcia.
O fundador do Santa
Lúcia, o médico José Leal, continuará no comando do grupo, que realizou no ano
passado 52 mil atendimentos nos pronto-socorros dos hospitais e 35 mil
atendimentos ambulatoriais por mês.
Com a entrada do
grupo Santa Lúcia, a previsão é que o faturamento da Rede D'Or São Luiz atinja
cerca de R$ 4,5 bilhões ao fim do próximo ano. Atualmente, a receita bruta do
grupo hospitalar carioca (sem incluir essa última transação) é próxima de R$
3,5 bilhões.
Essa é a terceira
transação fechada pela Rede D'Or São Luiz - que desde 2010 tem o BTG Pactual
como sócio - nos últimos seis meses. De dezembro para cá, o grupo carioca
fechou a aquisição do viVale, Nossa Senhora de Lourdes, Santa Luzia e a fusão
com o Santa Lúcia.
No total, a Rede D'Or
conta com 32 unidades hospitalares distribuídas no Rio de Janeiro, São Paulo,
Pernambuco e em Brasília. A companhia é a única rede de hospitais sem ligação
com operadoras de planos de saúde a ter uma atuação nacional.
No Rio, o grupo conta
com vários hospitais que atuam com a marca D'Or. Já entre os adquiridos, a
preferência tem sido por manter o nome original. Uma exceção pode ser o novo
prédio do Nossa Senhora de Lourdes, que poderá ter seu nome alterado para São
Luiz Jabaquara.
A Rede D'Or São Luiz
está investindo neste ano aproximadamente R$ 280 milhões para ampliação,
reforma e aquisição de equipamentos médicos para seus hospitais.
Trading de Cingapura Olam compra Usina Açucareira Passos
Estadão 29.05.2012 -
A trading de commodities de Cingapura Olam International anunciou nesta
terça-feira que vai investir 240 milhões de dólares na compra da Usina
Açucareira Passos, em Minas Gerais, seu primeiro ativo de açúcar no Brasil.
A Olam vai comprar a
usina por 128,8 milhões de dólares e investir outros 111,5 milhões de dólares
nos próximos cinco anos para melhorar a capacidade agrícola e industrial e a
eficiência da empresa, informou a companhia em comunicado.
Moody's vê bancos ainda seletivos
Valor 29.05.2012 - O
estímulo que o governo deu ao crédito de veículos não deve deixar os bancos
menos rígidos na hora de conceder empréstimos nessa modalidade, avalia a agência
de classificação de risco Moody's. Porém, mesmo com os bancos rigorosos, as
instituições devem colher benefícios das medidas. Para a Moody's, essa é uma
oportunidade para as instituições melhorarem a qualidade de ativos de crédito
e, no longo prazo, deixar para trás as altas taxas de inadimplência no
segmento.
A queda nos preços de
veículos deve trazer de volta às concessionárias clientes que estavam adiando a
compra de carros, mas que têm um bom perfil de tomador do ponto de vista dos
bancos. A Moody's estima uma queda de 10% no preço dos automóveis após as
medidas. "A demanda por carros aumenta, mas não diminui a seletividade dos
bancos, que passam a ter uma base maior de clientes para escolher", diz
Ceres Lisboa, vice-presidente responsável pela área de crédito.
"[Os bancos] vão
se concentrar em clientes novos ou com baixo endividamento oferecendo prazos
mais longos, taxas mais baixas e parcelas mais baixas que vão atrair
consumidores", aponta relatório da agência, divulgado ontem, escrito por
Lisboa.
Os principais bancos
do segmento (Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Banco Votorantim, Bradesco e
Santander) têm tornado mais rígida a seleção de tomadores, depois que a
inadimplência do crédito de veículos mais que dobrou desde dezembro de 2010. Em
abril, o índice chegou a 5,9%, maior patamar histórico. A previsão da Moody's é
que a taxa se estabilize entre o terceiro e quarto trimestre, fruto da maior
rigidez que vem sendo adotada por bancos desde o fim de 2011.
Por isso mesmo,
Lisboa acredita que os bancos entraram em uma "segunda fase" da
expansão de crédito no Brasil. Ficaram para trás os largos saltos nos tamanhos
das carteiras, substituídos por crescimentos menores, mas que privilegiem a boa
qualidade das operações.
"Acreditamos que
as medidas vão ajudar a garantir uma performance mais sustentável e melhora da
qualidade de ativos bancários, especialmente dado o declínio em preços e custos
de empréstimos", escreve Lisboa.
Na semana passada, o
governo lançou um pacote de medidas para estimular a indústria, com foco no
setor automotivo. O Banco Central, por sua vez, liberou R$ 18 bilhões em
depósitos compulsórios desde que sejam direcionados ao financiamento de carros.
O crédito de veículos correspondia a 35% do saldo de crédito ao consumo em
abril de 2012, segundo a Moody's.
Concessionárias já
sentem o aumento da procura, mas concordam que os bancos seguirão restritivos
na hora de aprovar crédito. A concessionária Volkswagen Corujão, por exemplo,
teve 200 clientes no fim de semana, com 90 propostas de compra. A média é de 50
clientes e 35 vendas.
Após corte no IPI, montadora comemora alta nas vendas
Valor 29.05.2012 - As
quatro maiores montadoras do país - responsáveis por 70% do mercado -
divulgaram ontem forte crescimento nas vendas de carros no primeiro fim de
semana de IPI reduzido. Fiat, General Motors e Ford informaram que as vendas
mais do que dobraram em relação a um fim de semana normal. Tanto no sábado
quanto no domingo, as marcas realizaram feirões e campanhas promocionais em
diversas localidades da Grande São Paulo, como parte das iniciativas para
desovar os altos estoques formados no início do ano.
Segundo a Volkswagen,
houve um aumento de 30% nas vendas quando comparado ao feirão imediatamente
anterior, quando os consumidores ainda pagavam o IPI cheio. Conforme a
montadora, a taxa de conversão - formada por consumidores que fecharam a compra
do automóvel - foi de 62% do total de pessoas que compareceram a dois feirões:
um em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e outro na zona Norte da capital
paulista. Normalmente, essa taxa gira em torno de 45%.
Muitas das
concessionárias consultadas pelo Valor mostraram otimismo com os resultados dos
últimos dias, mas parte dos vendedores lamentou que os volumes seguem aquém das
expectativas. "Há muita especulação e pouco fechamento de negócio",
comenta Juliano Nogueira, gerente de uma loja da Viamar, revenda da General
Motors, na zona Leste da capital paulista.
A seletividade dos
bancos na liberação de crédito, apesar dos cortes de juros já anunciados, continua
sendo apontado como um limitador para os negócios. Somam-se a isso o
comprometimento da renda e a desvalorização dos carros usados, que tem
implicações nos valores desembolsados pelos consumidores na troca do automóvel.
"Em cada dez
fichas (de aprovação de crédito), apenas três são aprovadas sem exigência de
entrada na compra do carro. O restante pede, em geral, uma entrada de 30% a
40%", conta Henrique Pugliesi, gerente da revenda Itavox, concessionária
da Volkswagen do grupo Itavema.
Na segunda-feira da
semana passada, o governo federal anunciou o corte de metade até a totalidade -
no caso dos carros populares - da alíquota do IPI cobrada a automóveis. A
medida foi tomada após a queda de 3,1% nas vendas de carros durante os quatro
primeiros meses do ano, o que provocou algumas paradas por montadoras como Ford
e Volkswagen.
Corretoras combinam postura defensiva com busca por
pechinchas
Valor 29.05.2012 - A
bolsa entra em um momento singular, em que combina preços descontados com
cenário de turbulências externas. A situação cria um dilema para o investidor:
aproveitar os papéis 'baratos' ou se manter na defensiva? As corretoras têm
dado destaque para uma mistura de oportunidades que inclui liquidez, pechinchas
e setores bons pagadores de dividendos, como o de commodities, elétrico e
telecom.
Diversas corretoras
recomendam papéis da Vale, que têm recebido um desconto considerado exagerado.
O Itaú BBA aponta, em seu relatório semanal, além do valor atrativo das ações,
para diversos fatores. Isso inclui as boas perspectivas de dividendos - com
"dividend yield" de 6,6% projetados para o ano - e o desconto do
EV/Ebtida de 2012, em torno de 18% em relação a seus pares internacionais, como
BHP e Rio Tinto.
O banco aponta para
as ordinárias da Vale um preço-alvo de R$ 58. O relatório ressalta que, em
qualquer cenário, a ação da companhia de mineração pode ter performance melhor
que a média do mercado. Em caso de repique, o papel "deve acompanhar a
alta mais rapidamente do que papéis menos líquidos, até obter desempenho melhor
do que o índice no curto prazo". E em um situação de estresse na bolsa,
"por ter mais liquidez e estar muito descontada, achamos que a queda no
preço pode ser menos violenta do que as 'small caps'".
Para o analista chefe
de Investimentos da SLW Corretora, Pedro Galdi, "a Vale tem o P/L mais
descontados entre as mineradoras internacionais". O relatório semanal da
SLW recomenda compra e indica um preço-alvo de R$ 59,46 para o papel
preferencial, com possibilidade de valorização de mais de 60%. A Ágora, do
Bradesco, também colocou a preferencial da Vale em sua carteira "top
ten", com preço-alvo de R$ 57.
Na
"Bloomberg", o preço médio de analistas que acompanham o papel é de
R$ 54,76 para 12 meses, com 13 recomendações de compra, 3 de manutenção e nenhuma
de venda. "O valor das commodities ainda está muito alto, o que torna as
perspectivas de geração de caixa positivas para a Vale", afirma Galdi, da
SLW.
Ainda em commodities,
o papel ordinário da petrolífera OGX está com desconto, segundo a avaliação da
Planner. O relatório semanal destaca que o fechamento da sexta-feira ficou
abaixo do preço na abertura do capital, quando o papel era cotado a R$ 11,31.
Segundo a corretora, o valor indica um excesso de pessimismo do mercado, porque
os números da companhia mostram um aumento expressivo de patrimônio. "As
reservas da empresa foram estimadas em 10,8 bilhões de barris, volume 125%
maior que na abertura de capital", diz o documento.
No setor elétrico, a
Concórdia Corretora manteve em sua carteira semanal as preferenciais de Cesp e
de Transmissões Paulista, que têm "dividend yields" em 12 meses de,
respectivamente, 6,6% e 5,7%. A Ágora também indica em seu "top 10" a
preferencial da Cemig, com "dividend yield" de 6,9%. Entre as telecoms,
a SLW indica compra para as preferenciais da Vivo, com preço-alvo de R$ 58,06.
Novo Cade vai analisar oferta de ação
Valor 29.05.2012 - Em
sua primeira sessão sob o regimento da Lei nº12.529, o novo Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve estipular novidades para o
mercado. Além de discutirem a redação de resoluções que tratarão de seu
regulamento interno e das informações necessárias a serem prestadas pelas
companhias nos atos de concentração, os conselheiros do órgão devem debater em
que casos os fundos de investimentos terão de comunicar ao órgão as compras
realizadas, assim como as situações relativas à aquisição de participação
minoritária que não seja no âmbito de oferta pública. Outros dois pontos que
devem ser debatidos são os procedimentos para a oferta pública de ações e os
contratos associativos entre empresas.
Nova ‘superfarmacêutica’ é formalizada no Cade
Valor 29.05.2012 - Os
laboratórios nacionais Eurofarma, Cristália, Biolab e Libbs formalizaram, no
dia 25 de maio, no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a criação
da Orygem Biotecnologia, sociedade na qual cada farmacêutica deterá 25% de
participação. Segundo comunicado das empresas ao conselho, trata-se de uma
joint venture para pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e comercialização
de produtos de biotecnologia farmacêutica. A nova empresa, a Orygem, deverá
produzir medicamentos biológicos e biossimilares, nos mesmos moldes da
BioNovis, que foi criada neste ano pela EMS, Hypermarcas, Aché e União Química.
Camargo Corrêa quer trocar ativos com Votorantim por
cimenteira
Reuters 29.05.2012 -
A oferta de aquisição da Cimpor pelo grupo Camargo Corrêa vai envolver uma
troca de ativos com a Votorantim, que ficará com parte dos ativos
internacionais da cimenteira portuguesa, informou o órgão regulador dos
mercados de Portugal, CMVM, nesta terça-feira. A CMVM aprovou a oferta de 5,5
euros por ação sob os termos de troca e disse que os acionistas restantes da
Cimpor terão entre quarta-feira e 19 de junho para decidir se venderão suas
participações. A Camargo Corrêa, que atualmente já é o maior acionista da
Cimpor com uma participação de 33%, lançou em março uma oferta de 2,5 bilhões
de euros (US$ 3,3 bilhões) pelo restante da Cimpor, em uma operação apoiada
pelo governo português.
A CMVM informou que a
Camargo Corrêa e a Votorantim, que tem 21,2% da Cimpor, concordaram com uma
operação envolvendo trocas de ativos.
A Camargo Corrêa vai
trocar seus negócios com cimento e concreto na América do sul e Angola por
ativos internacionais da Cimpor, incluindo na China e Índia, mas excluindo o
Brasil. O grupo também vai assumir uma parcela equivalente a 21,21% da dívida
líquida da Cimpor.
A partir disso, a
Camargo vai trocar os ativos recebidos pela participação da Votorantim na
Cimpor, como esperado por analistas .
A decisão da CMVM
pode atender algumas das preocupações do Cade (Conselho Administrativo de
Defesa Econômica), que tem analisado as compras de participações na Cimpor por
Camargo Correa e Votorantim desde 2010, quando as duas frustraram a tentativa
da Companhia Siderúrgica Nacional de comprar a cimenteira portuguesa.
A operação pode
ajudar a competição no Brasil ao reduzir a concentração no mercado de cimento.
Atualmente, a
Votorantim é líder absoluta no mercado local, com perto de 40% das vendas
totais no país. A Camargo Correa, por meio da subsidiária InterCement, possui
cerca de 10%. Os dados são do Snic (Sindicato Nacional da Indústria do
Cimento).
Os percentuais não
consideram a presença indireta dos dois grupos na Cimpor, que produziu em suas
fábricas no Brasil em 2010 cerca de 5,5 milhões de toneladas, ou 10% da
produção nacional. Se assumisse 100% da Cimpor, a Camargo dobraria seu
"market share" (participação de mercado) no Brasil para cerca de 20%
e reduziria, assim, a distância para a Votorantim.
Representantes da
InterCement não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto no
Brasil.
Kinross vende participação em mina de ouro de Goiás
Valor 29.05.2012 - A
produtora de ouro canadense Kinross anunciou hoje que firmou um acordo com as
subsidiárias da sul-africana AngloGold Ashanti no qual vai vender sua
participação de 50% na mina de ouro Crixás (Serra Grande), em Goiás. O valor da
operação é de US$ 220 milhões. A Anglo Gold Ashanti é dona dos outros 50% da
mina.
“Crixás não é operada pela Kinross e não é um
ativo principal para a empresa”, afirmou o presidente-executivo da companhia,
Tye Burt, em comunicado. “Esse desinvestimento é consistente com nossa
estratégia de otimização de portfólio e estamos focando nossos recursos nas
operações e projetos prioritários”, completou.
A participação da Kinross em Crixás nas
reservas prováveis de ouro é de aproximadamente 375 mil onças. Sua participação
na produção projetada para 2012 era de cerca de 70 mil onças de ouro.A
transação está sujeita à aprovação de órgãos reguladores e deve ser concluída
durante o segundo trimestre deste ano.
GP e Vinci Partners negociam compra da Celpa
Valor 29.05.2012 - Os
fundos brasileiros Vinci Partners Investimentos e GP Investments estão
planejando a compra da empresa de energia elétrica Celpa, de acordo com duas
pessoas que acompanham a negociação.
O objetivo é fundir
as operações da paraense com as da Cemar, sediada no Maranhão, na qual a Vinci
Partners tem uma fatia de 65,2%, por meio da Equatorial Energia, segundo dados
compilados pela Bloomberg.
Representantes tanto
da Vinci, como da GP, da Celpa e da Cemar recusaram-se a comentar as
informações.
A Celpa distribui
eletricidade a 7,4 milhões de pessoas em 143 municípios no Norte brasileiro.
Ela declarou concordata em 28 de fevereiro por conta de uma dívida crescente e
mais de quatro anos sem reajuste tarifário.
O ministro de Minas e
Energia Edison Lobão já havia informado, em 13 de março, que o governo não tem
planos de tomar o controle da paraense, através da estatal Eletrobras, que já
detém cerca de 35% da Celpa. A Rede Energia tem participação de 66% na
companhia.
Bosch compra fabricante brasileira de aquecedores
Heliotek
Valor 29.05.2012 - A
Bosch anunciou hoje ter assinado um contrato de compra da fabricante brasileira
de aquecedores solares e de piscinas Heliotek Máquinas e Equipamentos. Segundo
comunicado, o contrato foi assinado ontem entre a divisão de termotecnologia da
Bosch, o Grupo Monier, que detém 51% das ações da Heliotek, e demais
proprietários da fabricante nacional. O negócio, que não teve valores
divulgados, ainda está sujeito a análises de órgãos reguladores.
A Bosch informou que
o faturamento da Heliotek em 2011 foi de 12 milhões de euros, com uma fábrica em
Alphaville (SP) e 200 revendas espalhadas pelo país.
No comunicado, a
Bosch disse que a aquisição irá complementar o portfólio da empresa no Brasil
nos segmentos de aquecimento de água a gás e condicionadores de ar. “Com essa
aquisição seremos a primeira fabricante internacional com produção local de
sistemas solares”, disse em nota o presidente mundial da divisão de
termotecnologia da Bosch, Uwe Glock.
BTG Pactual adquire 40% de rede varejista
O banco BTG fechou a
compra de 40% do capital votante e total da rede varejista fluminense Leader. O
valor total do negócio é de R$665 milhões, dividido em duas parcelas.
A primeira refere-se
ao pagamento à vista de R$558,4 por uma parcela de 35,88% do capital total e
votante da Leader. A outra, de R$106,7, vai para o aumento de capital, por meio
da emissão de ações ordinárias que representem 6,42% do capital da rede.
Essa seria a primeira
compra de controle de uma varejista do ramo de vestuário feita pelo banco de
André Esteves. Com pouco mais de 60 anos de história, a Leader concentra seus
negócios na classes C e D, adotando um modelo de loja de departamentos e
vendendo de roupas a eletrodomésticos. Conta com 62 lojas, faturamento de cerca
de R$1 bilhão e tem quase 5.000 funcionários.
Embraer e Telebras oficializam empresa de tecnologia
espacial
Valor 29.05.2012 - A
Embraer e a Telebras assinaram hoje acordo de acionistas para criar a Visiona
Tecnologia Espacial, empresa cujo capital será 51% da Embraer e 49% da
Telebras. A Visiona participará do Programa Nacional de Atividades Espaciais
(PNAE), conforme anunciado em novembro de 2011.
O objetivo principal
da nova empresa é atuar no Satélite Geoestacionário Brasileiro, que atenderá às
necessidades de comunicação satelial do Governo Federal, incluindo o Programa
Nacional de Banda Larga e um amplo espectro de transmissões estratégicas de
defesa.
A Visiona terá sede
no Parque Tecnológico de São José dos Campos, São Paulo, onde também assumirá o
papel de líder do Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Espaciais. A Visiona
atuará em parceria com entidades de ensino e pesquisa aeroespacial do país e
irá acelerar a capacitação do setor espacial brasileiro.
O presidente da
Telebras, Caio Bonilha, afirmou que o satélite brasileiro permitirá a ampliação
do acesso à internet a milhões de lares brasileiros. “A posse e a operação de
um satélite do Brasil propiciará não somente a segurança necessária às
transmissões de informações das redes estratégicas do governo federal, mas
também a autonomia do processo de desenvolvimento tecnológico aeroespacial”,
disse Bonilha.
Duratex compra fábrica da Lupatech por R$ 45 milhões
Brasil Econômico
28.05.2012 - O investimento é parte do plano de expansão da Deca que inclui a
adição, em Jundiaí, de 1,2 milhão de peças anuais de metais sanitários
O contrato será pago
em até 120 dias e a aquisição permitirá aumentar a oferta de produtos no
segmento de válvulas industriais e agregar uma capacidade de fabricação anual
equivalente a 780 mil peças.
A Duratex anunciou
nesta terça-feira (29/5) a compra da Metalúrgica Ipê - Mipel, localizada em
Jacareí (SP) e especializada na fabricação de válvulas industriais de bronze,
de propriedade da Lupatech, por R$ 45 milhões.
O valor será pago no
ato de assinatura do contrato definitivo, em até 120 dias.
De acordo com a
Duratex, a aquisição permitirá aumentar a oferta de produtos da Divisão Deca no
segmento de válvulas industriais, além de agregar uma capacidade de fabricação
anual equivalente a 780 mil peças. Em 2011 a unidade obteve uma receita líquida
de R$ 32 milhões.
Expansão: O
investimento faz parte do plano de expansão na Divisão Deca que inclui a
adição, na unidade de Jundiaí, de 1,2 milhão de peças anuais de metais
sanitários, além da inauguração de fábrica de louças sanitárias em Queimados
(RJ), com capacidade anual de 2,4 milhões de peças.
Desta forma, ao final
do ano, a Deca passará a contar com uma capacidade de aproximadamente 31,2
milhões de peças anuais, o que representa uma expansão
de 16,4% sobre a
capacidade existente ao final de 2011.
Acionistas da Viterra aprovam venda para a Glencore
Valor 29.05.2012 - Os
acionistas da Viterra, empresa canadense que atua no mercado de grãos,
aprovaram hoje a proposta de US$ 6,2 bilhões feita pela Glencore para a
aquisição da companhia. A operação ainda está sujeita à aprovação das
autoridades canadenses.
“O resultado da
votação de hoje demonstra um forte apoio dos acionistas para a transação”,
afirmou, em comunicado, o presidente e CEO da Viterra, Mayo Schmidt.
Uma vez efetivada a
aquisição, a Glencore dividirá a Viterra em três partes, como parte de um
acordo firmado com as também canadenses Agrium e Richardson International.
A Glencore ficará com
os negócios de grãos de Viterra, enquanto que a Agrium assumirá os negócios de
fertilizantes e a Richardson ficará com os negócios de processamento de
alimentos.
Os bons frutos do pioneirismo na hospedagem de sites
Brasil Econômico
29.05.2012 - Mautner, da Locaweb: “Tínhamos consciência de que era necessário
criar um ecossistema ao nosso redor”. Criada
em 1998, a Locaweb aproveitou-se da carência desse tipo de serviço no mercado
e, a partir de um sólido relacionamento com os clientes, tornou-se a maior
empresa do setor na América Latina.
Quem poderia imaginar
que a maior empresa de webhosting da América Latina surgiu após uma tentativa
de Gilberto Mautner e Claudio Gora de investir em marketplace (e-commerce bem
estruturado em torno de um segmento) para modernizar os negócios da família?
Mais interessante
ainda é saber que, mesmo separados por mais de 8.000 quilômetros, os primos
conseguiram planejar e conceber em apenas 2 horas o modelo de negócio da
Locaweb, que já ultrapassou a marca de 230 mil clientes e alcançou receita
bruta anual de R$ 194 milhões.
"Foram duas
horas entre nome e serviço oferecido, focando apenas na criação e hospedagem de
sites", explica Mautner.
A ideia do servidor
surgiu enquanto Mautner fazia um intercâmbio em Chicago, após se formar em
Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Junto com a prima
criou Locaweb, em 1998, que hoje ostenta o status de maior empresa
especializada em hospedagem de sites da América Latina. Além do trabalho de
hosting, a disponibiliza diversos outros serviços ligados à tecnologia.
Quando o
empreendimento dava os primeiros passos, ainda não existiam companhias que
oferecessem o serviço no Brasil, o que atribuiu aos empresários Mautner e Gora
uma imagem pioneira.
Mautner conta que foi
durante o intercâmbio em Chicago que aprendeu como funcionava um servidor web.
"Resolvi, então, que trabalharia nesse setor, pensando em como esse tipo
de tecnologia era pouco explorado no Brasil".
Como a família tinha
envolvimento com o setor têxtil, a primeira tentativa foi através da abertura
de um site de marketplace para intermediar negócios entre confecções
brasileiras. A ideia, porém, virou dor de cabeça, pois o setor passava por um
momento de fragilidade econômica, com as empresas brasileiras pouco
competitivas.
Além disso, nenhum
empresário compreendia o funcionamento e a utilidade do serviço de marketplace.
Gora e Mautner
decidiram fazer uma nova aposta e mesmo separados por mais de 8 mil quilômetros
(ele em Chicago e ela em São Paulo), em 1998 abriram a empresa que oferecia o
trabalho de webhosting.
Os empresários sabiam
da necessidade de executar o trabalho, considerando o relacionamento como um
diferencial. Desde o início, "tínhamos a consciência que era necessário
criar um ecossistema ao nosso redor".
Como ele lembra, essa
é uma dica importante para quem investe em algo pouco explorado no mercado.
"Quando começamos, já queríamos criar um mercado desenvolvedor de sites,
trazendo palestras, oferecendo conhecimento para, posteriormente, conseguir
parcerias".
Em menos de seis
meses, tinham ultrapassado a marca de 100 clientes. Os primeiros retornos
financeiros que conseguiram foram destinados a investimento em marketing e
divulgação, um dos segredos do sucesso da iniciativa, de acordo com o
empreendedor.
Em 1999, a empresa
passou por dificuldades, curiosamente, oriundas do crescimento descontrolado. A
fase adversa foi superada através do investimento em comércio eletrônico, que
era pouco explorado no Brasil.
"Quando vimos
que o nosso desenvolvimento não tinha uma base sólida, decidimos criar o
comércio eletrônico, que era uma ferramenta para que nossos clientes tivessem
um meio para comercializar seus produtos e para que os usuários pudessem
realizar o pagamento", diz o empresário.
"Mais do que
seguir um business plan e uma planilha, nós trabalhamos com paixão, nós
preocupávamos com o nosso prazer. A paixão foi um ingrediente essencial para
que tivéssemos um crescimento acentuado".
Com um investimento
inicial de US$ 30 mil, a Locaweb completa 14 anos, chegando a 230 mil clientes
e faturamento anual de R$ 194,27 milhões em 2011.
Para Mautner, uma
equipe eficiente é um dos principais trunfos para que se estabeleça o sucesso
de um empreendedor.
"Para manter a
minha equipe, além de conservar a remuneração, criei uma série de metas e
incentivos. Ofereço plano de carreira e bônus. Priorizo ter uma equipe reduzia
e mais cara, porém ter os melhores da área por perto. Compensa muito no longo
prazo".
Sobre os passos para
uma trajetória de sucesso, ele acredita que transparência e proximidade com o
cliente colaboram muito.
"Ser acessível é
uma prática recomendável mesmo depois do sucesso. O cliente valoriza demais o
relacionamento, até mais que o preço do serviço. Até hoje, todos os meus
clientes têm meu e-mail pessoal e sanam as suas dúvidas por lá. Por mais que
sejam muitas mensagens, sempre procuro responder a tudo, porque sei que esse é
nosso grande diferencial".
De acordo com o sócio
da Locaweb, o contraponto é quando o empresário procura usar subterfúgios para
driblar a lei, como, por exemplo, tentar não pagar impostos. Algo que não
compensa, aconselho o empresário.
Vendas de papelão ondulado sobem 2,5% em abril
Brasil Econômico
29.05.2012 - Na comparação com março, as vendas de papelão ondulado registraram
queda de 6,13%. As vendas de papelão ondulado alcançaram 264.155 toneladas em
abril deste ano, conforme dados divulgados nesta terça-feira (29/5) pela
Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO).
A cifra corresponde a
uma elevação de 2,51% em relação ao mesmo período de 2011, quando a
comercialização do produto atingiu 257.685 toneladas.
Na comparação com
março, quando a comercialização atingiu 281.401 toneladas, as vendas de papelão
ondulado registraram queda de 6,13%.
No acumulado até
abrl, a comercialização do produto somou 1.037.511 toneladas, valor 1,99%
superior ao visto em igual época do ano anterior (1.017.294 toneladas).
Fusões em análise pelo Cade podem cair até 40% com novas
regras
Estadão 29.05.2012 - Com
a nova lei aprovada em novembro de 2011, em vigor a partir desta terça-feira, a
outra ponta da operação precisará também ter um faturamento mínimo,
estabelecido em R$ 30 milhões. Os novos e mais elevados limites de faturamento
mínimo de grupos econômicos para que fusões e aquisições sejam analisadas pelo
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) devem reduzir
significativamente a quantidade de casos que tramitarão no órgão antitruste. A
nova lei de defesa da concorrência, que entrou em vigor nesta terça-feira,
também deve levar menos casos a julgamento pelo plenário do conselho, com
redução entre 20% e 30%.
Pela lei em vigor
desde 1994 bastava que um dos grupos envolvidos no negócio tivesse faturamento
anual de pelo menos R$ 400 milhões para que a operação fosse submetida à
autoridade. Mas com a nova lei aprovada em novembro de 2011, em vigor a partir
desta terça-feira, a outra ponta da operação precisará também ter um
faturamento mínimo, estabelecido em R$ 30 milhões. O Cade espera ainda a
publicação de uma portaria que elevará esses pisos para R$ 750 milhões e R$ 75
milhões, respectivamente.
Segundo o presidente
interino do Cade, Olavo Chinaglia, sem a edição dessa portaria a redução dos
casos analisados será de 20% a 30%. "E, se os limites forem aumentados, a
redução poderá ser de 30% a 40%", disse ele, ressaltando que o crescimento
econômico do País também influencia na quantidade de operações.
Para Chinaglia, a
redução no número de notificações não prejudicará a aplicação da lei
anticoncorrencial, pois devido ao tamanho inferior dessas operações esses casos
provavelmente não sofreriam restrições. "Há possibilidade de o Cade
solicitar informações sobre determinado negócio em um pequeno mercado,
independentemente dos critérios de faturamento no prazo de até um ano após a
concretização da operação. Existe essa salvaguarda", disse.
O presidente interino
lembrou que mesmo as operações que atendam aos critérios de faturamento, embora
sejam mais simples, passarão pelo rito sumário, sendo encerradas na
Superintendência Geral, criada no novo modelo do Cade. "Com base nos casos
que hoje tramitam assim, eu diria que no máximo 30% dos casos notificados a
partir de agora serão levados ao tribunal", avaliou.
Além disso, a nova
formatação da análise exigirá a apresentação de uma documentação muito mais
detalhada por parte das companhias. "A relação entre as empresas e o Cade
terá de ser muito mais colaborativa a partir de agora. Como pela regra anterior
os negócios já entravam em funcionamento, as empresas não tinham incentivo para
apresentar a documentação completa. Agora, elas farão isso rapidamente para que
a autoridade possa fazer a análise de maneira ágil", disse.
Chinaglia disse
acreditar que as análises prévias não precisarão esgotar o prazo máximo
definido em 240 dias, prorrogáveis por mais 90. "É óbvio que não irá levar
tanto tempo, até mesmo porque a média hoje tem sido de 51 dias corridos e a
tendência é de diminuição dos casos".
Segundo ele,a atual
estrutura de pessoal do Cade será suficiente para dar vazão aos cerca de 200
casos antigos, submetidos até a segunda-feira, e aos novos que chegarão
conforme as regras atualizadas. Além da requisição de funcionários a outros
órgãos, o conselho conta ainda com um concurso previsto para o segundo semestre
deste ano para contratação de 50 servidores, em 2013.
Investidor estrangeiro fica com 67,5% da oferta
brasileira do BTG
Valor 28.05.2012 - O
BTG Pactual informou nesta segunda-feira o encerramento da oferta pública
inicial de papéis em bolsa de valores (IPO, na sigla em inglês), com destaque
para a participação dos investidores estrangeiros.
Considerando apenas a
oferta brasileira, foram distribuídas 116,871 milhões de units (recibo de
ações), das quais 67,5% ficaram nas mãos de investidores estrangeiros (78,923
milhões de units). Os fundos de investimento abocanharam 13,9% da oferta,
seguidos pelas pessoas físicas, com 9,3%.
Clubes de
investimento, demais instituições financeiras e pessoas jurídicas subscreveram
o restante.
Do montante
distribuído (116,871 milhões de papéis), 13,5 milhões foram recomprados pelo
agente estabilizador dos preços. A operação contou ainda com 129 mil units na
oferta internacional (units alternext). Não houve colocação de papéis
suplementares.
No saldo total, o BTG
captou R$ 3,234 bilhões na abertura de capital. As units saíram ao preço de R$
31,25 e estrearam na bolsa no dia 26 de abril. Na última sexta-feira, a cotação
na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) estava em R$ 26,10, após uma alta de
1,16% no dia.
Dona da Smirnoff compra cachaça Ypióca por R$ 900 milhões
Folha 28.05.2012 - O
grupo britânico de bebidas Diageo, dono de marcas como Smirnoff e Johnnie
Walker, anunciou nesta segunda-feira a compra da cachaça brasileira Ypióca por
R$ 900 milhões.
A aquisição faz parte
da estratégia da empresa de alcançar em mercados emergentes metade de sua
receita até 2015. A previsão é que o negócio seja concluído em um mês.
Segundo a fabricante,
o negócio expande a presença do grupo no Brasil e dá mais acesso ao
"número crescente de consumidores de classe média que estão puxando a
elevação das marcas premium".
Na avaliação da
compra, a companhia estrangeira considerou a força da cachaça no país e a
posição da Ypióca (3º no geral da categoria) entre as suas concorrentes. De
acordo com a Diageo, a Ypióca registrou vendas líquidas de R$ 177 milhões em
2011.
O grupo também
destaca a estrutura de distribuição da empresa pelo país, em especial na região
nordeste.
A ideia é que essa
rede seja usada para acelerar o crescimento das outras marcas do grupo no
Brasil. Entre os mais de dez nomes administrados pela britânica estão bebidas
como a tequila José Cuervo e o licor Baileys.
"O Brasil é um
país muito atraente, de grande crescimento para a Diageo, com demografia
favorável e crescimento da renda disponível. A aquisição da Ypióca nos dá a
marca premium líder na maior categoria de bebidas regionais", afirma o
presidente-executivo do grupo, Paul Walsh.
Ultrapar compra Temmar por R$ 160 milhões
Brasil Econômico
25.05.2012 - O Temmar, adquirido pela
Ultrapar, é um terminal utilizado principalmente para movimentação de
combustíveis e biocombustíveis
A companhia pode
pagar até R$ 30 milhões em função de event uais
expansões na capacidade de armazenagem do terminal, desde que implementadas em
até 7 anos.
Através da
Ultracargo, a Ultrapar assinou contrato de compra e venda para aquisição da
totalidade das ações da companhia Terminal Marítimo de Maranhão (Temmar), que
antes pertenciam à Temmar Netherlands e Noble Netherlands, subsidiárias do
Noble Group Limited.
De acordo com
comunicado, o montante da transação é de R$ 160 milhões, sujeito aos ajustes
usuais de capital de giro e endividamento líquido existentes na data da
liquidação financeira.
Além deste valor, a
Ultrapar pagará valor adicional mínimo de R$ 12 milhões, podendo atingir cerca
de R$ 30 milhões em função de event uais
expansões na capacidade de armazenagem do terminal, desde que implementadas em
até 7 anos.
O Temmar, que é um
terminal localizado na região portuária de Itaqui, com capacidade de 55 mil m³
e utilizado principalmente para movimentação de combustíveis e biocombustíveis,
possui contratos com seus clientes para a totalidade da capacidade do terminal
e contrato de arrendamento de longo prazo, que inclui extensa área para futuras
expansões.
Com a aquisição, a
Ultracargo reforça sua escala de operação, fortalecendo sua posição como
provedora de armazenagem para granéis líquidos no Brasil e adicionando 8% à
capacidade atual da empresa.
A transação está
sujeita à aprovação da Assembleia da Ultrapar. Caso não seja aprovada, a
companhia pagará multa compensatória de R$ 3 milhões ao vendedor.
Vale vende ativos de carvão na Colômbia
MonitorMercantil
28.05.2012 - A Vale informa que assinou acordo de venda das suas operações de
carvão térmico na Colômbia para CPC S.A.S., uma afiliada da Colombian Natural
Resources S.A.S. (CNR), uma companhia de capital fechado, por US$ 407 milhões
em dinheiro, sujeito a aprovações regulatórias.
As operações de
carvão térmico na Colômbia constituem um sistema integrado mina-ferrovia-porto
que consiste em: (a) 100% da mina de carvão de El Hatillo e o depósito de
carvão de Cerro Largo, ambos localizados no departamento de Cesar; (b) 100% da
Sociedad Portuária Rio Córdoba (SPRC), operação portuária de carvão na costa
atlântica da Colômbia, e (c) participação de 8,43% na ferrovia Ferrocarriles
Del Norte de Colombia S.A. (Fenoco) que detém a concessão e operação da
ferrovia que liga as minas de carvão ao SPRC.
A venda das operações
de carvão térmico na Colômbia é parte de nossos esforços contínuos de
otimização do portfólio de ativos. A estratégia da Vale de crescimento e
criação de valor sustentável engloba múltipla opções, e uma gestão ativa de
portfólio é uma ação muito importante para otimizar a alocação de capital e
focar a atenção da administração.
Fusão de Azul e Trip deve ser anunciada hoje
Estadão 28.05.2012 -
Investidores da empresa comandada por David Neeleman terão 80% da nova
companhia enquanto controladores da Trip ficarão com 20%.
Em mais um movimento
de consolidação do setor brasileiro de aviação civil, as companhias aéreas Azul
e Trip vão unir suas operações, disseram ao 'Estado' fontes próximas ao alto
escalão de uma das empresas. Embora a transação esteja sendo chamada de fusão
nos bastidores, a Azul será majoritária na nova companhia. O negócio deve ser
anunciado hoje ao mercado, depois de seis meses de conversas entre executivos
das aéreas.
Com a operação,
antecipada pela colunista Sonia Racy no último sábado, a nova companhia ganhará
musculatura e se isolará como terceira grande força da aviação brasileira,
posição já ocupada hoje pela Azul, com menor folga. Juntas, as duas tinham
14,1% do mercado doméstico de passageiros em março, último dado divulgado pela
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - Azul, com 9,9% e Trip, com 4,2%. TAM
e Gol detém, respectivamente, 38,2% e 34,4% do mercado. A concretização do
negócio ainda depende do aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que
deve analisar o lado financeiro da operação, e do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade), responsável por julgar questões relativas à
concentração de mercado.
No dia 10, em um event o realizado no Rio pela revista The Economist,
questionado sobre os rumores de que a companhia negociava com uma concorrente,
o fundador da Azul, David Neeleman, não confirmou nem negou a informação:
"Não há nada que eu possa dizer sobre isso agora".
Segundo o Estado apurou,
o grupo de acionistas da Azul terá 80% da nova companhia. Já os investidores da
Trip ficarão com os demais 20%. As fontes ouvidas pela reportagem disseram que
será Neeleman, empresário norte-americano nascido no Brasil, quem dará as
cartas na empresa, mas não souberam detalhar como ficará distribuída a
participação dos acionistas individuais que compõem o capital das duas aéreas.
Hoje, além de Neeleman, fundos de investimentos integram o capital da Azul,
entre eles o Gávea e os estrangeiros TPG e Weston Presidio.
Já a Trip tem 20% de
suas ações nas mãos da companhia aérea SkyWest, dos Estados Unidos, e o
restante está com os controladores (grupos Caprioli e Águia Branca). É
provável, segundo uma fonte, que o atual presidente da Trip, José Mario Caprioli,
fique com um assento no Conselho de Administração da nova empresa.
O entendimento entre
a Azul e a Trip acontece pouco mais de um ano após a empresa regional assinar,
com a TAM, um acordo não vinculante para vender 31% de suas ações à líder do
mercado doméstico. O negócio, entretanto, acabou não indo para a frente. A Azul
e a Trip não quiseram comentar o assunto.
Azul anuncia fusão com Trip e fica com 14,2% do mercado
Brasil Econômico
25.05.2012 - Azul, de David Neeleman,
ficará com 80% da nova companhia aérea. Juntas, as duas empresas possuem
participação de 14,2% no mercado doméstico de passageiros, de acordo com dados
da Anac. As companhias aéreas Azul e Trip vão anunciar hoje, em São Paulo, a
criação de uma nova empresa, resultado da fusão das duas companhias. Segundo
uma fonte próxima a uma das companhias, ouvida pela reportagem do Brasil
Econômico, a nova empresa será criada por meio de uma cessão ou troca de ações.
Como resultado da
negociação, os atuais controladores da Trip, presidida por José Mario Caprioli,
ficam com 20% da operação. O restante pertencerá à Azul, comandada pelo
empresário David Neeleman.
Com o negócio, a
marca Trip desaparece do mercado e a Azul amplia sua participação, já que irá
incorporar os aviões, espaços nos aeroportos e horários de pousos e decolagens
pertencentes à Trip.
Juntas, as duas
empresas possuem participação de 14,2% no mercado doméstico de passageiros, de
acordo com dados da Associação Nacional de Aviação Civil (Anac) de março deste
ano.
O resultado consolida
a Azul na terceira colocação do mercado nacional, atrás de TAM, que detém
38,25% de participação, e da GOL, com 34%. Antes do negócio, a Azul era
responsável pelo transporte de 9,85% dos passageiros do mercado doméstico.
O centro de
distribuição de voos da companhia resultante da fusão será o aeroporto de
Viracopos, em Campinas, o mesmo "hub" utilizado atualmente pela Azul.
Com a compra, a Azul
se consolida no mercado de aviação regional, que era o foco de atuação da Trip,
e que vinha sendo alvo de investimentos da Azul, com a criação constante de
novas rotas desse tipo.
Apesar do negócio, a
Azul segue sem atingir um de seus mais antigos objetivos: participar da ponte
aérea Rio-São Paulo, rota mais disputada da aviação brasileira, devido ao seu
grande movimento.
Histórico: A Azul foi
criada há três anos, depois de Neeleman ter fundado outras companhias aéreas
nos Estados Unidos e no Canadá. Atualmente, a empresa tem uma frota de 55
aeronaves e atende 48 destinos, com um quadro de 4,5 mil funcionários.
Recentemente, a
companhia foi sondada para comprar a portuguesa TAP, conforme informou com
exclusividade o Brasil Econômico, mas recusou a operação.
A Trip foi fundada em
1998 pelos grupos Caprioli e Águia Branca e, em setembro de 2008, estabeleceu
sociedade com a americana SkyWest, que detém 20% da empresa.
É a maior companhia
aérea regional da América do Sul, com 58 aeronaves, 3,8 mil colaboradores e
opera em 88 cidades.
Citigroup e UBS e
perdem US$ 50 milhões com falhas em oferta do Facebook
Valor Econômico Online
25.05.2012 - Os problemas na plataforma de negociações da Nasdaq no primeiro
dia de negociações do Facebook, na última sexta-feira, resultaram em perdas de
US$ 50 milhões para o UBS e o Citigroup, segundo fontes familiarizadas com o
assunto. No UBS, o prejuízo é estimado em US$ 30 milhões e no Citigroup, em US$
20 milhões.
A exposição dos
bancos leva a perda estimada com o Facebook entre as corretoras a mais de US$
100 milhões. No começo da semana, o Knight Capital Group (KCG) e a Citadel
haviam estimado prejuízos entre US$ 30 milhões e US$ 35 milhões, cada um.
Outras firmas, como a E-Trade Financial Corp (ETC), falam em perdas um pouco
menores.
Os formadores de
mercado, como a mesa automatizada de negociações do Citigroup e uma divisão
similar da UBS foram os mais afetados pelos erros do Facebook. Esses agentes de
mercado são contratados pela empresa para garantir liquidez mínima e referência
de preços para os ativos – ao registrar as ofertas, eles são uma referência
para as cotações.
Nesta semana, os
executivos da Nasdaq confirmaram que houve um problema no sistema para ofertas
iniciais de ações na estreia dos papéis do Facebook. Um grande número de
pedidos de cancelamento de ordens interferiu no processo de casamento entre os
pedidos de compra e venda para formar o pregão inicial do gigante das redes
sociais. Com isso, houve um período de 20 minutos nos quais algumas ordens
dadas pelos acionistas ficaram no limbo, sem receber confirmação por horas.
Os formadores de
mercado já entraram com pedidos para que a Nasdaq compense suas perdas. Até
agora, a bolsa afirmou que já provisionou cerca de US$ 13 milhões para mitigar
os estragos, os executivos da empresa afirmam que esse valor pode crescer. No
entanto, o chefe do serviço de transações da Nasdaq, Eric Noll, já afirmou, em
teleconferência com analistas, que não sabe se todos os prejuízos poderão ser
cobertos.
O órgão regulador da
indústria financeira americana está examinando os negócios afetados pela sessão
caótica da última sexta-feira e irá submeter um relatório sobre os prejuízos
totais à Nasdaq.
Unidade do Citi perde US$ 20 mi com IPO do Facebook
Reuters Online
25.05.2012 - A unidade de operações automáticas do Citigroup teve perdas de
cerca de 20 milhões de dólares com a decepcionante oferta pública inicial (IPO,
na sigla em inglês) do Facebook na Nasdaq, informou uma fonte com conhecimento
da situação.
As perdas da unidade
acrescentam-se as de Knight Capital Group Inc e Citadel Securities, que tiveram
perdas entre 30 milhões e 35 milhões de dólares cada uma.
O UBS AG, outra
instituição envolvida no IPO, ainda não divulgou nenhuma perda.
A Nasdaq pediu às
empresas estimativas detalhadas das perdas até a noite da próxima
segunda-feira. Depois disso, a Autoridade Regulatória da Indústria Financeira
irá avaliar os registros e divulgar um relatório sobre o assunto em cerca de
quatro semanas, segundo disseram duas fontes.
Sob nova gestão, OHL prepara expansão no país
Valor 28.05.2012 - Oliveira,
diretor presidente da OHL Meio Ambiente no Brasil: "Precisaremos adaptar
nossa filosofia de negócios".
Em tempos de crise
econômica na Europa, a venda de uma empresa espanhola para um grupo asiático
parece um bom negócio. Se a teoria se transformar em realidade, a troca de
comando da OHL Meio Ambiente Inima deve cair como uma luva nos planos de
negócios da unidade brasileira.
Em operação anunciada
em novembro, a OHL vendeu a divisão de meio ambiente à sul-coreana GS
Engineering & Construction Corporation pelo valor de € 231 milhões. Passado
um período de transição, o negócio será consolidado na quarta-feira, na
Espanha.
Até agora, nada mudou
na rotina de Paulo Roberto de Oliveira, diretor presidente da OHL Meio Ambiente
no Brasil. Com cerca de 25% do faturamento da holding, as operações nacionais
são as mais importantes da divisão, superando, inclusive, o peso dos negócios
na Espanha.
A empresa também está
presente em países como Portugal, Argélia, Estados Unidos, México, Colômbia,
Peru e Chile.
A entrada de um grupo
como o GS no Brasil, conglomerado com operações em áreas como construção, gás,
petróleo, telecomunicações e varejo, marca o retorno de uma companhia
estrangeira ao país, após um período de saída de grupos de peso como Suez,
Águas de Barcelona e Águas de Portugal.
Apenas a divisão de
construção e engenharia da GS, que está comprando a OHL Meio Ambiente, vale US$
3,385 bilhões, na bolsa sul-coreana. A modesta entrada no Brasil e na América
Latina promete trazer mais investimentos. Somente na parte de saneamento, o
mercado comenta o interesse do grupo na área de resíduos.
"A OHL segue a
mesma na Espanha e a sede da holding permanecerá no país. A parte operacional
não será alterada, mas precisaremos adaptar a filosofia de negócios", diz
Oliveira.
Após faturar R$ 70
milhões em 2011 no Brasil, a OHL Meio Ambiente pretende elevar o montante para
R$ 85 milhões em 2012. Em solo nacional, as operações se restringem ao Estado
de São Paulo, situação que está para ser mudada.
"Temos um novo
planejamento estratégico elaborado antes mesmo da venda da empresa e que já foi
referendado pelo grupo GS", conta o diretor presidente, no grupo desde sua
chegada ao Brasil. A OHL entrou no país na área de saneamento em 1999, quando
comprou a Ambient, concessionária responsável pelos serviços de tratamento e
destino final de esgoto no município de Ribeirão Preto. A holding brasileira
foi criada em 2008, quando o contrato de Mogi Mirim foi conquistado.
De lá para cá, a OHL
passou a operar em Campos do Jordão e São José dos Campos e deve assinar em
breve contrato com a cidade de Sertãozinho. Nos dois primeiros municípios,
houve um acordo com a Sabesp para a chamada locação de ativo. A empresa ganhou
a licitação para construir o sistema de tratamento de esgoto e vai arrendar o
ativo por um prazo determinado para a Sabesp para entregá-lo apenas ao fim do
contrato.
Todas as concessões
demandam investimentos totais da OHL na casa dos R$ 480 milhões.
De olho nos próximos
projetos de companhias estaduais, o diretor presidente da OHL chama atenção
para futuras parcerias público-privadas (PPPs) com a Copasa (MG), Cesan (ES),
com a própria Sabesp (SP) e com a Casal (AL). De concreto, contudo, a empresa
apenas manifestou interesse em projetos da companhia de saneamento Corsan, do
Rio Grande do Sul, na área de esgotamento sanitário.
A OHL também está de olho
na parte de águas, mas via projetos de dessanilização, área onde a holding
espanhola já atua. Com estudos elaborados desde 2011, a empresa está em busca
de oportunidades principalmente no Nordeste, em Estados como Alagoas, Ceará e
Rio Grande do Norte.
"A tecnologia
avançou nos últimos 10 anos. O custo, que chegava a R$ 5 por metro cúbico de
área tratada, já se situa entre US$ 0,90 e US$ 1,00 na Espanha e vimos que
algumas companhias do Nordeste cobram R$ 3,70 com o tratamento normal de
água", diz Oliveira. Os planos devem demorar para sair do papel, mas podem
garantir a expansão da OHL no país.
Morgan Stanley revê previsão do PIB brasileiro para baixo
Jornal do Brasil
Online 25.05.2012 - Após o UBS cortar as estimativas de crescimento do PIB
(Produto Interno Bruto) do Brasil, mais um banco estrangeiro aderiu e o Morgan
Stanley reviu suas previsões para a economia nacional para baixo.
Segundo relatório
publicado nesta sexta-feira (25), a instituição financeira estima que o Brasil
crescerá apenas 2,7% em 2012, bem abaixo da previsão anterior de 3,5%. A
perspectiva para 2013 também sofreu um forte ajuste para baixo, indo de 4,2%
para 3,4%.
"Apesar de
destacarmos há muito a perspectiva de que a produção no Brasil continuaria
lenta mesmo com uma demanda relativamente robusta, ficamos surpresos com o
ritmo tão lento da produção (particularmente no setor automotivo) nos primeiros
meses de 2012", afirmou o documento, assinado por Artur Carvalho.
O economista acredita
em uma recuperação no segundo semestre do ano, mas admite que o movimento se
dará por conta da baixa base de comparação.
Vale vende ativos de carvão na Colômbia por US$ 407
milhões
Valor 28.05.201 2 - A
Vale fechou hoje a venda de ativos de carvão térmico na Colômbia por US$ 407
milhões. A compradora é a CPC, subsidiária da Colombian Natural Resources.
De acordo com a
companhia, foram alienados 100% da mina de El Hatillo e do depósito de Cerro
Largo, localizados no departamento de Cesar, norte do país, além de 100% da
Sociedad Portuária Rio Córdoba, na costa atlântica.
Na operação, também
foram incluídos 8,43% da ferrovia Ferrocarriles Del Norte de Colombia, que liga
as minas ao porto. Os ativos fazem parte de um sistema integrado de exploração
e transporte da matéria-prima.
“A venda das
operações de carvão térmico na Colômbia é parte de nossos esforços contínuos de
otimização do portfólio de ativos”, informou a Vale em fato relevante.
Juros futuros caem no segmento BM&F, revertendo
ganhos da véspera
Infomoney Online
25.05.2012 - No mercado de juros futuros desta sexta-feira (25), as taxas dos
contratos fecharam em queda. O mercado futuro seguiu observando a fragilidade
do cenário externo e acompanhando os reflexos no front interno, além das
expectativas do mercado para a economia brasileira.
Nessa sexta-feira,
mais um banco estrangeiro revisou para baixo suas projeções para a economia
brasileira. Após o UBS cortar suas estimativas para o PIB (Produto Interno
Bruto) do País na véspera, foi a vez do Morgan Stanley rever suas perspectivas
para este ano e para o próximo. Já o Itaú BBA acredita que o produto do País
subirá 1,4% nesse ano.
Já na agenda do dia,
foi divulgado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o IPC
(Índice de Preços ao Consumidor) da terceira quadrissemana de maio, que apontou
alta de 0,41%. O resultado é 0,06 ponto percentual menor que o registrado no
mesmo período de 2011.
A FGV (Fundação
Getulio Vargas) revelou que a confiança do consumidor teve queda no mês de
maio, atingindo 127,1 pontos no mês, frente aos 128,7 pontos apurados em abril.
De acordo com os dados do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), o recuo foi
de 1,2%.
Contrato de janeiro
de 2013 fechou com taxa de 8,04%
O contrato de juros
de maior liquidez nesta sexta-feira, com vencimento em janeiro de 2013, registrou
uma taxa de 8,04%, 0,04 ponto percentual acima do fechamento de quinta-feira.
Outros contratos que
fecharam com bom volume negociado foram o com vencimento em janeiro de 2014,
que registrou taxa de 8,53% e o de julho de 2012, com taxa de 8,37%. No fechamento
de quinta-feira, as taxas apontadas por estes contratos eram 8,62% e 8,40%,
respectivamente.
Bovespa sobe 0,74%, quebrando sequência de três quedas e
dólar fecha abaixo de R$ 2
Estado de Minas
Online 25.05.2012 - Marina Rigueira: O Ibovespa quebrou uma sequência de três
quedas ao registrar ganhos de 0,74% nesta sexta-feira, fechando aos 54.463
pontos. A possibilidade de que sejam emitidos títulos de dívida conjuntos na
Zona do Euro animou os mercados, mas o índice terminou a semana praticamente estável,
com queda de 0,09%. O giro financeiro foi de R$ 5,58 bilhões.
Durante a sessão, o
Standard & Poor's cortou a nota de crédito de cinco bancos da Espanha -
incluindo o Santander. Este rebaixamento não foi o suficiente para desanimar o
ritmo do índice nesta sessão, que avançou a despeito também do Morgan Stanley
reduzir sua perspectiva para o PIB (Produto Interno Bruto) nacional para 2,7% -
assim como o UBS havia feito na véspera.
Pelo terceiro dia
seguido, o dólar comercial encerrou em queda, com desvalorização nesta sexta de
1,71%, fechando cotada na venda a R$ 1,9945. É a primeira vez que o dólar fecha
abaixo dos R$ 2,00 desde 14 de maio. Com essa desvalorização, a divisa
norte-americana encerrou a semana com queda de 1,19%, o primeiro recuo em sete semanas.
A moeda apresentou
este movimento negativo após a entrada do BC logo no ínício da da sessão, entre
10h e 10h15 (horário de Brasília), ofertando US$ 2 bilhões em contratos de swap
cambial. Vale lembrar que desde o dia 15 deste mês o dólar opera na casa dos R$
2,00, sem deixar este patamar deste então.
Butiques e gestoras popularizam os fundos
Folha 28.05.2012 -
Com R$ 50 mil é possível ter aplicação sofisticada. Além dos supermercados
virtuais da XP, da Ativa, da Mirae e da Órama, casas de investimento como Rio
Bravo.
e Apogeo também
aceitam clientes que apliquem ao menos R$ 50 mil em fundos de alta
rentabilidade e com taxas de administração menores que em bancos comerciais.
Na Rio Bravo e na
Apogeo, o investidor pode até dividir os R$ 50 mil em diferentes aplicações.
"A atenção dada para quem tem R$ 50 mil e R$ 5 milhões é praticamente a
mesma", afirma Julio Ortiz, diretor da Rio Bravo.
"Não tem mais
razão para o pequeno investidor ficar em um banco de varejo que não ofereça
fundos e produtos decentes", diz Guilherme Benchimol, fundador da XP.
Tanto nos
supermercados como nas butiques, os fundos são produtos com o mesmo risco dos
oferecidos pelos grandes bancos.
Apesar de não ter
cobertura de até R$ 70 mil do Fundo Garantidor de Créditos, como os depósitos,
os fundos têm como garantia os títulos e as ações nos quais aplicam.
Entre os grandes
bancos, o Citibank é o único a trabalhar com "arquitetura aberta" de
investimentos no varejo.
Desde 2004, o Citi
abriu mão de ter gestora própria de fundos para oferecer aos clientes os
produtos de gestores especializados, como Legg Mason e BlackRock.
Supermercado de aplicações ganha apelo com juro menor
Folha 28.05.2012 -
Corretoras e butiques vendem na internet fundos de diferentes instituições.
Taxas de
administração são mais baixas, pois uso da web permite ganho de escala e
redução de custos.
Não está contente com
as aplicações oferecidas pelo banco? Então procure um supermercado de
investimentos.
Assim são conhecidas
as lojas virtuais que reúnem em uma mesma prateleira fundos, CDBs, previdência
privada e produtos de diferentes instituições financeiras.
Os supermercados são
a maior aposta de corretoras independentes, agentes autônomos e butiques de
investimento para ganhar mercado com a redução dos juros e a crescente procura
do pequeno investidor por aplicações com maior rentabilidade e menor custo.
Na disputa pelo
cliente dos grandes bancos, os supermercados, que recebem comissão, usam a
internet para obter escala, cortar custos e reduzir o valor da aplicação mínima
de fundos e de produtos sofisticados, como as LCIs (Letra de Crédito
Imobiliário), que têm isenção de IR e só estavam disponíveis para clientes
abastados.
Nas corretoras XP e
Ativa, há fundos DI com taxas de administração de 0,3% ao ano para aplicações a
partir de R$ 500. Na Mirae, a aplicação mínima é de R$ 5.000.
Com essa taxa, um
fundo DI rende mais do que o próprio Tesouro Direto, cujos custos de transação
começam em 0,4% ao ano.
Nos supermercados, os
fundos multimercados que batem com folga o CDI (hoje em 8,78%) têm taxas de
administração de menos de 1%.
A gestora Órama criou
fundos com entrada a partir de R$ 5.000 e taxa de administração de 0,6%. Eles
funcionam como espelho de produtos de butiques que exigem aplicações iniciais mínimas
de R$ 100 mil a R$ 300 mil, como Gávea, JGP, Kondor e Rio Bravo.
Fabricante chinesa Lenovo quer produzir computadores no
Brasil
Reuters 25.05.2012 -
A Lenovo, fabricante chinesa de PCs, tablets e outros produtos de computação
pessoal, quer se instalar no Brasil e produzir suas mercadorias no país, diz o
MarketWatch, do "Wall Street Journal".
Além disso, a Lenovo
também tem interesse em adquirir empresas brasileiras, de acordo com a
reportagem.
Segundo o
MarketWatch, a Lenovo está se esforçando para crescer em mercados emergentes
como Brasil, Índia, Indonésia, Argentina e México.
O presidente da
Lenovo para a América Latina e para a região Ásia-Pacífico, Milko Van Dujil,
destacou a necessidade de evitar as altas tarifas de importação como motivo do
interesse de instalar uma filial no Brasil.
Atualmente, de acordo
com o MarketWatch, a Lenovo é a nona empresa com maior participação no mercado
de computação pessoal no Brasil --obteve uma parcela de 3,6% do mercado em
março deste ano.
Banda larga chega a 40% das casas do país
Folha 28.05.2012 -
Plano do governo é que fatia alcance 70% até o fim de 2014; no início do
governo de Dilma Rousseff, eram 27%.
Meta de expansão foi antecipada em um ano; medidas para aumentar
recursos e competição estão entre estratégias. A presidente Dilma Rousseff
decidiu antecipar a meta para ampliar o acesso à internet de banda larga no
país.
A determinação é que,
até o fim do mandato, 70% dos domicílios brasileiros estejam conectados,
objetivo inicialmente previsto somente para um ano depois.
Dados exclusivos
obtidos pela Folha mostram que, hoje, 40% das residências têm serviço de
internet via banda larga fixa. No início do governo Dilma, eram 27%.
Para atender a
vontade da presidente, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) conta com a
entrada em vigor, ainda neste ano, de uma série de medidas que devem elevar os
investimentos em telecomunicações de R$ 104,5 bilhões para R$ 139,4 bilhões até
2016.
A expectativa é que,
de 2012 para 2016, a geração de novos postos de trabalhos no segmento suba de
19,5 mil para 46,1 mil por causa dos incentivos fiscais que o governo concedeu
ao setor.
CO governo atua ainda
em conjunto com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para aumentar a
competição e dar andamento a medidas travadas nos últimos anos pela resistência
das grandes teles.
O presidente da
Anatel, João Rezende, cita como exemplo o compartilhamento de redes de
infraestrutura a preços competitivos, que deve entrar em vigor até julho.
Hoje, as teles donas
das redes praticamente inviabilizam esse compartilhamento com outras empresas,
impedindo seu crescimento.
Empresas: Segundo
Eduardo Levy, diretor-executivo do SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das
Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal), as companhias não
estão se sentindo pressionadas pela determinação da presidente, mas já
encontram entraves para o cumprimento do prazo.
"É possível
cumprir a meta, mas há condicionantes para essa rápida implantação de
infraestrutura, como as leis em Estados e municípios que restringem a
instalação de antenas. Já temos problemas concretos no Rio de Janeiro e em São
Paulo", disse.
Segundo ele, há mais
de 240 leis no país para limitar as áreas que podem receber as antenas. O
principal agravante está na necessidade de ampliar de três a quatro vezes a
quantidade de antenas utilizadas pelo serviço 3G, para que seja possível dar
início à operação da tecnologia 4G (quarta geração).
"Outra questão
são os impostos. Queremos vender, mas nem todo mundo pode comprar. O preço sobe
porque a carga tributária no Brasil é uma das maiores do mundo e o nosso setor
é um dos mais afetados. O grande vilão é o ICMS."
Crescimento: Em abril
deste ano, o número de acessos à internet fixa e móvel chegou a 73 milhões,
feitos por celulares, modens e banda larga fixa, segundo apontou o levantamento
da Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações). Em um ano, o
crescimento foi de 73%.
Apenas em 2011, o
número de domicílios com internet de banda larga aumentou 6,6 milhões e atingiu
um total de 18,7 milhões.
O governo aposta na
expansão dos investimentos no setor. Até 2010, a média de investimentos estava
estacionada em R$ 17 bilhões por ano. Em 2011, subiu para
R$ 22 bilhões. O
governo espera chegar a um investimento médio de R$ 25 bilhões a R$ 27 bilhões
por ano.
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