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Setor
de software e serviços cresceu 12% no país em 2011
Valor 02.08.2012 - Depois de registrar
sua menor taxa de expansão em 2009 e iniciar uma recuperação no ano seguinte, o
mercado brasileiro de software e serviços confirmou, em 2011, a retomada do
ritmo de crescimento. No ano passado, o setor movimentou US$ 21,4 bilhões, um
salto de 12,6% em relação a 2010. Os dados integram o estudo anual realizado
pela consultoria IDC em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de
Software (Abes).
Do montante divulgado pela pesquisa, o
setor de software foi responsável por uma receita de US$ 6,3 bilhões, o que
representou um crescimento de 14,9% na comparação anual e deu ao país uma
participação de 1,1% no mercado mundial. As receitas de serviço atingiram o
volume de US$ 15,1 bilhões, um desempenho 11,9% superior ao registrado em 2010.
Nesse segmento, a participação global do Brasil ficou em 4,6%.
As exportações no período totalizaram
US$ 1,95 bilhão. Excluindo esse valor, o mercado interno brasileiro gerou
receita de US$ 19,5 bilhões, ante US$ 17,3 bilhões em 2010. Com esse
faturamento, o país subiu uma posição no ranking mundial do segmento, para a
décima colocação.
Para Jorge Sukarie, vice-presidente do
conselho da Abes, os volumes movimentados no Brasil e as perspectivas de
crescimento no país têm contribuído para modificar as estratégias de boa parte
das companhias nacionais de software e serviços. Até pouco tempo atrás, a
necessidade de investir em exportação e a meta de seguir os passos da Índia,
maior exportadora mundial, eram os discursos dominantes do setor. "Há
tanta oportunidade ainda não explorada, que essas empresas estão percebendo
que, ao menos nos próximos cinco anos, o Brasil deve ser o foco, principalmente
para quem conhece esse mercado", disse Sukarie.
Com iniciativas voltadas ao mercado
externo desde 2008 e operações nos Estados Unidos, a BRQ é uma das empresas que
estão seguindo esse movimento. "Já fomos mais agressivos no exterior;
agora nossa postura, em curto e médio prazos, é manter posição lá fora e
investir fortemente no Brasil. O país está em um momento muito bom",
afirmou Benjamin Quadros, presidente da BRQ.
Para reforçar essa posição, o executivo
disse que no acumulado do ano os negócios da BRQ no Brasil registraram um
crescimento de 30%, enquanto nos Estados Unidos esse avanço foi de 15%. A
companhia prevê fechar 2012 com uma receita de R$ 450 milhões.
Apesar das boas perspectivas do mercado
interno, dois fatores chamam a atenção no estudo. Apenas 20% da receita total
de software foi gerada por companhias brasileiras, enquanto as empresas estrangeiras
responderam por 78% das vendas de sistemas no país. Os softwares destinados à
exportação ficaram com os 2% restantes.
Em outra frente, o perfil das
companhias brasileiras continua concentrado entre microempresas e de pequeno e
médio portes. Segundo a pesquisa, esse universo representa atualmente 93,4% de
todo o mercado local.
Sonda
e Livraria Cultura estudam abrir capital
Newtrade 02.08.2012 - As duas
varejistas afirmam que já têm toda a estrutura pronta para um IPO. "Só
depende do interesse dos acionistas", disse José Domingos Barral, do Sonda
(Reprodução) A rede de supermercados Sonda está preparada para a abertura de
capital, nas palavras do presidente José Domingo Barral. De acordo com o
executivo, que já atuou no Pão de Açúcar e liderou o processo de reestruturação
do Assaí, a empresa tem pronta toda a estrutura para um IPO (oferta pública de
ações, na sigla em inglês). "Só depende do interesse dos acionistas",
disse. Barral foi contratado há quase dois anos para profissionalizar a rede de
supermercados da família Sonda.
Outra varejista que estuda negociar
ações na bolsa de valores é a Livraria Cultura, contou o presidente do conselho
de administração da empresa, Pedro Herz. Segundo ele, a Cultura já segue todas
as exigências de companhia aberta, mas ainda não sabe quando dará início ao
processo.
Já a presidente da Le Postiche,
Alessandra Restaino, disse que a empresa avalia várias possibilidades de
expansão, sendo que um IPO está entre elas. A executiva preferiu, no entanto,
não comentar em qual fase estão os estudos. Todos os executivos participaram
nesta quarta-feira do painel "A profissionalização de empresas
familiares", apresentado no evento Brazilian RetailWeek 2012.
Direct
Edge não voltou a buscar Bovespa sobre clearing - Edemir
Reuters 02.08.2012 - A Direct Edge não
procurou a BM&FBovespa depois de reunião realizada no Rio de Janeiro, em
junho, que iniciou as discussões sobre a viabilidade de novas bolsas no Brasil,
disse nesta quinta-feira o presidente da bolsa paulista, Edemir Pinto.
Segundo o executivo, não houve mais
conversas. "Hoje eles devem estar mais preocupados em olhar o modelo de
negócios deles, mas eles não tem nos procurado, não", disse a jornalistas,
na sede da Comissão de Valores Mobiliários, no Rio de Janeiro.
Edemir mencionou as perdas de cerca de
450 milhões de dólares por uma falha na execução de ordens de negociação em
Nova York, na quarta-feira, em um software da Knight Capital, uma das
controladoras da Direct Edge. Para que possa operar no Brasil, a empresa norte-americana
espera que a bolsa paulista ceda seus serviços de clearing. A bolsa, no
entanto, não tem interesse .
Esse fato de ontem no Estados Unidos,
segundo Edemir, "mostra uma participação não regulada com pouca
transparência de um mercado completamente fragmentado como é o mercado
americano", disse. "Isso mostra para nós que o Brasil está no caminho
certo", completou, referindo-se à regulação brasileira e à indicação de
executivos do mercado de capitais, como Ana Novaes, para diretora da CVM e de
Leonardo Pereira, da Gol, à presidência da autarquia.
Gerdau
tem lucro de R$ 548,6 milhões no segundo trimestre
Brasil Econômico 02.08.2012 - De acordo
com a Gerdau, o menor dinamismo da economia mundial reduziu a demanda por aço.
A empresa teve uma redução no volume de
produção e vendas de aço no trimestre.
A Gerdau obteve lucro líquido de R$
548,6 milhões no segundo trimestre do ano, uma alta de 9% em relação ao mesmo
período do ano passado. Mesmo com o aumento, o lado operacional da empresa
mostrou menores volumes e custos mais elevados. A empresa teve uma redução no
volume de produção e vendas de aço no trimestre. O volume de aço bruto
processado recuou 2% no total, para 5,1 milhões de toneladas, sendo que apenas
no Brasil a queda foi de 7%.
De acordo com a empresa, a redução se
deve ao maior volume de chuvas ocorridas em Minas Gerais no início do ano.
No lado das vendas, a empresa viu uma
menor demanda por exportações, parcialmente compensada por maiores vendas no
mercado interno brasileiro.
As exportações das operações
brasileiras da Gerdau caíram 26% ante o segundo trimestre de 2011, enquanto as
vendas internas cresceram 10%. Na América do Norte, as vendas também tiveram
queda de 5%.
De acordo com a Gerdau, o menor
dinamismo da economia mundial reduziu a demanda por aço. No total, o volume
vendido caiu 2%, com 4,8 milhões de toneladas.
O preço por tonelada vendida aumentou
no trimestre, o que levou a receita líquida a avançar 11%, para R$ 9,98
bilhões.
No entanto, os custos registraram
aumento mais intenso. "Esses aumentos superaram o crescimento da receita
líquida por tonelada vendida, ocasionando a redução da margem bruta em todas as
operações de negócio", afirmou a empresa.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro
antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 5%, somando R$ 1,2
bilhão.
A dívida líquida da Gerdau teve um
aumento de 29% em 12 meses, somando R$ 11,7 bilhões. O aumento foi impactado
pelo efeito da valorização cambial sobre as dívidas em moeda estrangeira da
empresa.
Investimentos: No trimestre, os
investimentos em ativo imobilizado somaram R$ 850 milhões, acumulando no ano R$
1,5 bilhão. O plano de investimentos para o período de 2012 a 2016 está
estimado em R$ 10,3 bilhões.
Consumo
de energia recua 0,8% em julho
Brasil Econômico A região Norte foi a
única a apresentar queda nas duas comparações, atingindo decréscimo de 0,2%
contra julho 2011 e baixa de 0,3% em junho
O menor dinamismo do setor industrial,
em decorrência das incertezas existentes no cenário internacional, foi o que
influenciou no desempenho.
O consumo de energia no Brasil recuou
0,8% em julho em relação a junho, segundo dados preliminares divulgados nesta
quinta-feira (2/8) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em relação
há um ano, a variação foi positiva em 2,2%.
O principal destaque que influenciou no
comportamento da carga durante o mês de julho deste ano foi, principalmente, o
menor dinamismo do setor industrial, em decorrência das incertezas existentes
no cenário de crise econômica internacional. Esse efeito resultou em redução da
carga de energia elétrica.
De acordo com os dados, a carga de
energia despachada pelo ONS em julho ao Sistema Integrado Nacional (SIN) foi de
57.736 megawatts-médios, 2,2% acima do registrado no mesmo período de 2011. Nos
últimos 12 meses, a variação está positiva em 3,7%.
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi a
maior influência negativa para o índice, com queda de 1% entre junho e julho de
2012. No entanto, na comparação com julho do ano passado, houve alta de 1,4%.
"O menor dinamismo da indústria da
região, que representa cerca de 60% do total da carga de energia do setor
industrial do país, é um dos fatores que podem explicar essa taxa de
crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior", apontou o ONS.
Já o consumo de energia no subsistema
Sul ficou estável em relação a junho e registrou aumento de 1,6% contra julho
de 2011.
O subsistema Nordeste teve alta de 7,4%
no consumo de energia em comparação ao mesmo período de 2011. Contra junho
deste ano, a região teve retração de 0,9%.
A região Norte foi a única a apresentar
queda nas duas comparações, atingindo decréscimo de 0,2% contra julho 2011 e
baixa de 0,3% em junho.
O ONS informou que a redução de carga
para a o subsistema Norte ocorreu por causa do desempenho mais fraco dos
consumidores eletrointensivos da região, pertencentes ao setor metalúrgico e
voltados basicamente para o mercado externo de commodities.
Müller
Opladen apresenta equipamento de oxicorte para tubos na Navalshore
MonitorMercantil 02.08.2012 - Com
faturamento de 10 milhões de euros e previsão de crescimento de 10% para este
ano, a empresa alemã Müller Opladen espera fechar bons negócios com s sua
segunda participação na Navalshore no segmento de corte de tubos. Em parceria
com a Messer Cutting Systems, representante da empresa no país, com escritório
em Jundiaí, em São Paulo, a Müller Opladen está apresentando seu equipamento de
corte MP/1500-950, máquina de oxicorte para tubos com até 150 milímetros de
espessura em aço, conforme disse ao MONITOR MERCANTIL Jan Sulimma, diretor de
Vendas, acrescentando que a empresa também trouxe outros equipamentos como, por
exemplo, o corte de plasma de alta definição de 440 ampères até 80 milímetros
de espessura em aço inoxidável.
- Está máquina já foi vendida para a
Techint, que tem escritório no Rio de Janeiro. A empresa Sigper, também de São
Paulo, comprou outra máquina, a RB 600/5 compact, também usada para corte de
tubos -disse, acrescentando que a Messer abriu uma fábrica em São Paulo em
2007.
A empresa Müller Opladen, cuja sede
fica na cidade de Opladen, na Alemanha, também é especializada na aplicações de
soldagem de tubos automático. Além de vender os equipamentos, também faz a
manutenção.
Na Alemanha, segundo ele, a empresa
produz máquinas 3D para corte de tubos redondos, quadrados e de peças especiais
quanto sistemas automatizados de solda para mais alta demanda da indústria de
processamento de metais.
- Suas máquinas são aplicáveis em todos
os setores de corte térmico e solda, e, em muitos casos, representa o primeiro
e mais importante estágio de um moderno processo de produção.
Poupança
da Caixa capta R$ 3,6 bi em julho e bate recorde
Estadão 02.08.2012 - Valor captado até
agora em 2012 é mais que o dobro do mesmo período do ano anterior.
A Caixa Econômica Federal anunciou
nesta quinta-feira, 2, que a instituição encerrou o mês de julho com captação
líquida de R$ 3,65 bilhões nas cadernetas de poupança, a maior já registrada
pela instituição. O valor é 25% superior ao observado em julho de 2010 - o
recorde anterior, quando os depósitos superaram os saques em R$ 2,91 bilhões.
No ano, a Caixa acumula R$ 10,36
bilhões em captação líquida na caderneta de poupança, valor 115% maior que o
observado em igual período do ano passado.
Em julho, segundo a Caixa, foram
abertas 525 mil novas contas poupança. Nos primeiros sete meses de 2012, mais
de 3 milhões de cadernetas foram abertas, 22% mais que no mesmo período do ano
passado. Dados do Banco Central mostram que as cadernetas de todos os bancos
que operam no Brasil registraram captação líquida positiva de R$ 6,448 bilhões
no mês de julho até o último dia 27. Naquela data, brasileiros mantinham R$
457,582 bilhões na poupança. O dado fechado do BC deve ser divulgado na próxima
semana.
Portugal
vai privatizar TAP por meio de venda privada
Estadão 02.08.2012 - Governo disse que
seu objetivo é maximizar o valor da empresa e que o processo de venda poderá
ter mais de um comprador. O governo de Portugal vai privatizar a empresa aérea
TAP através de venda direta e privada, seguida de uma oferta pública de ações
para os funcionários da companhia.
Em comunicado divulgado nesta
quinta-feira, 2, Lisboa disse que seu objetivo é maximizar o valor da empresa e
que o processo de venda poderá ter mais de um comprador.
A venda da TAP, que poderá ser fechada
até o final do ano, é uma exigência atrelada ao pacote de ajuda concedido a
Portugal, no valor de 78 bilhões de euros. A empresa é avaliada em 1,2 bilhão
de euros, com base no Ebitda de 2011 multiplicado por oito, segundo oficiais do
governo e da própria TAP.
A privatização, no entanto, não será
fácil. Qualquer companhia aérea europeia estará sujeita a enfrentar
questionamentos de concorrência desleal. Além disso, a alta do petróleo e o
anêmico crescimento econômico da Europa podem afugentar possíveis compradores.
A International Consolidated Airline
Group, controladora da britânica British Airways e da espanhola Iberia, e a alemã
Lufthansa já mostraram interesse em comprar a TAP.
A TAP oferece voos em 75 rotas para 34
países e afirma ser a principal companhia aérea operando entre a Europa e o
Brasil.
Conectividade
e regulação são desafios à integração das bolsas na AL
Valor 02.08.2012 - A integração entre
bolsas de valores da América Latina - um desejo antigo dos agentes do mercado
de capitais para atrair mais investidores e possibilitar o crescimento das
negociações de títulos - esbarra em problemas de conexão de banda larga, infraestrutura
e regulamentações. A conclusão é de participantes do evento FPL Latin America
Electronic Trading Conference 2012, realizado hoje em São Paulo.
"Investidores internacionais
deixaram de ver o Brasil, a Colômbia ou o Peru apenas como mais opções de
mercados emergentes e olham agora América Latina como um todo", afirmou
Lucy Pamboukdjian, diretora de desenvolvimento de negócios internacionais da
BM&FBovespa. Por conta desse novo olhar sobre a região, investidores
internacionais têm procurado bolsas latinoamericanas capazes de operar ativos
de diferentes países, observa a exeutiva.
Uma das alternativas mais procuradas,
inclusive no Brasil, é pelo Mila, sigla em espanhol para Mercado Integrado
Latinoamericano, que integra operações das bolsas de valores de Santiago
(Chile), Colômbia e Lima (Peru), com os organismos de depósito de valores de
seus respectivos países (DCV, Deceval e Cavali). O projeto tem por objetivo
reunir ativos de 563 companhias, com volume de capital negociado de US$ 647
bilhões.
Atualmente, o governo do México avalia
a inclusão de sua bolsa no Mila, o que dependerá de mudanças na legislação
local. No Brasil, a BM&FBovespa também negocia uma parceria com o Mila ou
com as bolsas de Santiago, Lima e Colômbia separadamente, como forma de atender
à demanda crescente de investidores, principalmente estrangeiros. "A
integração é favorável para atrair mais investidores e aumentar a liquidez dos
ativos", disse Lucy. Ela também observa que a bolsa brasileira apoia o
Chile na abertura de uma bolsa de commodities, prevista para entrar em operação
em 2013.
A integração entre bolsas, no entanto,
dependerá de mudanças na legislação dos países e também de investimentos de
governos em infraestrutura de telecomunicações, observa Lucy. Clecio Lima, diretor
de negociação eletrônica do BTG Pactual, afirmou que atualmente o banco realiza
fortes investimentos em infraestrutura tecnológica para permitir que seus
clientes possam realizar investimentos em diferentes bolsas a partir de um
único local. No entanto, o avanço desse tipo de negociação ainda depende de
melhorias nas redes de telecomunicações e de banda larga dos países. "A
padronização de regras técnicas também tende a favorecer o avanço das operações
integradas das bolsas", disse.
Bancários
pedem à Fenaban reajuste salarial de 10,25%
JornaldeLondrina 02.08.2012 -
Reivindicações incluem ainda participação nos lucros e resultados (PLRs) das
empresas com valor de três salários mais R$ 4.961,25, piso de R$ 2.416,38 e
plano de cargos. Os bancários entregaram na quarta-feira à Federação Nacional
de Bancos (Fenaban) a pauta da campanha salarial de 2012 com pedido de reajuste
salarial de 10,25%, sendo 5% de aumento real, informou o Sindicato dos
Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. As reivindicações
incluem ainda participação nos lucros e resultados (PLRs) das empresas com
valor de três salários mais R$ 4.961,25, piso de R$ 2.416,38 e plano de cargos
para toda a categoria.
Nos últimos oito anos, os bancários
conseguiram aumento real, acumulado entre 2004 e 2011, de 13,93%, com 1,5% em
2011. Nos dias 15 e 16 de agosto as rodadas de negociação vão tratar das
reivindicações de segurança, igualdade de oportunidades e remuneração. A
categoria reúne 500 mil funcionários em todo o País, sendo 138 mil na base do
Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Com
IPI menor, venda de automóveis em julho bate recorde
JCOMMRJ 02.08.2012 - A redução do
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, concedida pelo
governo federal desde maio, surtiu efeito positivo nas vendas do setor no mês
passado. As vendas subiram 22,04% em comparação ao mesmo mês de 2011 e alta de
3,15% em relação a junho deste ano. As informações foram divulgadas pela
Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave),
instituição que representa sete mil concessionárias em todo o território
nacional.
Foram emplacadas 351.410 unidades no
mês passado, ante 340.706 em junho. No acumulado dos sete primeiros meses do
ano, a alta é 3,01% em relação à igual período de 2011. Em julho, foi
registrado o maior número de emplacamento de automóveis e veículos comerciais
leves (como vans e furgões) pela sétima vez em um ano desde 1957, quando a
série histórica teve início.
Para a Fenabrave, o aumento no número
de emplacamentos de carros e veículos comerciais leves se deve exclusivamente
ao incentivo fiscal. “Até as medidas, o resultado era negativo e os números
atuais mostram a importância da soma de esforços entre governo, iniciativa privada
e instituições financeiras”, disse, em nota, Flávio Meneghetti, presidente da
entidade.
Quando incluídas as categorias de
veículos pesados (caminhões e ônibus), a alta nas vendas é 3,1% em comparação a
junho. Em relação a julho de 2011, o aumento foi 18,92%. Considerando o
acumulado no ano, o crescimento é 1,84% em comparação aos sete primeiros meses
de 2011.
Já o emplacamento de motos em julho
subiu 11,7% ante junho. Porém, no comparativo com o mesmo mês de 2011, houve
queda de 13,56% nas vendas. No acumulado do ano, a redução foi 8,47% em relação
à igual período do ano passado.
Lucro
da Avon cai 70% por queda em mercados como o Brasil
Exame 02.08.2012 - O lucro líquido
somou US$ 61,6 milhões, ou US$ 0,14 por ação. Excluindo itens extraordinários,
o lucro em operações contínuas foi de US$ 0,20 por ação.
A Avon, a maior vendedora direta de
cosméticos do mundo, viu o lucro líquido despencar 70 por cento no segundo
trimestre, quando novamente vendeu menos e continuou a perder representantes em
mercados importantes, entre eles o Brasil. A companhia tenta conter as vendas
em queda, principalmente em mercados importantes como Rússia e Brasil, sob a
gestão da nova presidente-executiva, Sheri McCoy, que substituiu a veterana
Andrea Jung em abril.
A fabricante enfrenta uma investigação
nos Estados Unidos por supostamente ter desrespeitado leis antitruste fora do
país. Uma investigação interna aberta em 2008 consumiu 250 milhões de dólares.
O lucro líquido somou 61,6 milhões de
dólares, ou 0,14 dólar por ação, ante os 206,2 milhões de dólares, ou 0,47
dólar por ação, um ano antes.
Excluindo itens extraordinários, o
lucro em operações contínuas foi de 0,20 dólar por ação, 0,01 dólar a menos do
que Wall Street previa, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
A receita teve retração de 9 por cento,
para 2,59 bilhões de dólares, enquanto analistas previam 2,66 bilhões de
dólares.
Sheri McCoy disse em comunicado que os
resultados "não foram bons" e que a recuperação da Avon "vai
demorar".
A presidente afirmou que a companhia
está tentando estabilizar receita, controlar os custos e tornar o posto de
representante mais atrativo.
A Avon teve problemas em todas as
principais categorias, principalmente nas de cuidado com a pele e com a saúde.
No Brasil, importante mercado para a
Avon, a companhia teve acirrada concorrência e perdeu representantes. Na
Rússia, competição e economia em estado delicado prejudicaram as vendas.
"O aumento da concorrência
significa que é hora de melhorar a performance, principalmente no Brasil e na
Rússia", disse o analista Mark Astrachan, da Stifel Nicolaus.
As ações da Avon acumulam perda de 43,2
por cento desde que atingiram a máxima de 52 semanas, há um ano.
Operadoras
de telecom terão de comprovar que não são controladas por empresas de
radiodifusão
TelaVivaNews 02.08.2012 - A partir da
próxima semana, todos os prestadores de telecom terão que mostrar não ter
vínculos de controle com empresas de radiodifusão.
O processo começa com o Serviço de
Acesso Condicionado (SeAC), para os quais os futuros pleiteantes terão que
enviar documentos à Anatel atestando que não têm empresas de radiodifusão em
suas composições acionárias além dos limites legais. Segundo José Mares Guia
Júnior, gerente geral de outorga da Anatel, que participou de painel no
Congresso ABTA 2012 nesta quarta, 1º, a agência exigirá os documentos nos casos
de novas licenças também. As empresas de radiodifusão não podem deter controle
e nem participação acionária acima de 50% em operadores do SeAC. No caso de
operadoras que também prestem outros serviços de telecomunicação, o limite cai
para 30%.
Além disso, a Anatel também passará a
exigir de todas as empresas de telecomunicação (não apenas do SeAC, mas também
STFC, SCM entre outrtas) documentação comprovando que não haja empresa de
radiodifusão na composição acionária acima do limite de 30%.
Gerdau
tem lucro líquido de R$ 549 milhões no 2º tri
Exame 02.08.2012 - Empresa de
siderurgia fechou o Ebitda em R$ 1,244 bilhão. Companhia teve crescimento de 9%
sobre o reusultado obtido um ano antes.
A Gerdau encerrou segundo trimestre com
lucro líquido acima do esperado pela média de expectativas do mercado e
anunciou retomada de projeto de construção de usina no México, mas o resultado
trouxe também um aumento de quase 30 por cento na dívida líquida e crescimento
na necessidade de capital de giro.
A companhia teve lucro líquido de 549
milhões de reais no segundo trimestre, crescimento de 9 por cento sobre o resultado
obtido um ano antes e salto de 38 por cento sobre o ganho dos três primeiros
meses de 2012. Analistas consultados pela Reuters, esperavam resultado positivo
de 428,4 milhões de reais, em média.
A geração de caixa medida pelo lucro
antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) fechou o trimestre
em 1, 244 bilhão de reais, queda de 5 por cento sobre o mesmo período do ano
passado, pressionada entre outros fatores por maiores custos com
matérias-primas no Brasil, Argentina, Colômbia e Peru. A margem recuou de 15
por cento para 12 por cento no intervalo.
No resultado consolidado, o custo das
vendas subiu 12 por cento sobre o segundo trimestre de 2011 e 6 por cento na
comparação com os três primeiros meses de 2012, para 8,55 bilhões de reais.
A companhia produziu 5,046 milhões de
toneladas de aço bruto no trimestre passado, queda de 2 por cento sobre um ano
antes, mas alta de 2 por cento na comparação com o primeito trimestre deste
ano.
As vendas, enquanto isso, somaram 4,778
milhões de toneladas, queda de 2 por cento na comparação anual e crescimento
trimestral de 1 por cento.
Justiça
dá prazo para que Chevron e Transocean suspendam atividades
Jornal do Brasil 01.08.2012 - A Quinta
Turma Especializada do Tribunal Regional Federal, da 2ª Região (TRF2), em
decisão proferida nesta terça-feira (31), estabeleceu o prazo de 30 dias para
que as empresas Chevron Brasil Upstream Frade e Transocean Brasil suspendam
suas atividades de extração e transporte de petróleo no Brasil. O colegiado do
TRF2 atendeu a pedido de liminar do Ministério Público Federal (MPF), feito em
agravo de instrumento.
Em abril, o relator do processo no
tribunal havia negado o seguimento do agravo, por meio de decisão monocrática.
A concessão da liminar ocorre na apreciação do mérito de um agravo interno (uma
espécie de pedido de reconsideração) apresentado pelo MPF à Quinta Turma
Especializada.
O MPF ajuizou ação civil pública na
Justiça Federal do Rio de Janeiro, requerendo a imediata interrupção de todas
as atividades de extração e transporte petrolífero das duas empresas. O
descumprimento da ordem gerará multa diária de R$ 500 milhões. A primeira
instância negara a liminar e, por conta disso, o MPF apresentou o agravo no
TRF2.
A Chevron e a Transocean são acusadas
de ter causado derramamentos de óleo cru no Campo de Frade, na Bacia de Campos,
litoral norte fluminense, em novembro de 2011 e março de 2012. Segundo a
denúncia do MPF, o dano ambiental ocorreu em razão de operações de perfuração
mal executadas.
Em seu voto, o juiz federal convocado,
Ricardo Perlingeiro, rebateu o argumento de que, decidindo sobre a questão, o
Judiciário estaria interferindo indevidamente em competência da Agência
Nacional do Petróleo (ANP). Para o magistrado, a Justiça deve atuar quando as
medidas da administração pública "ultrapassarem os limites autorizados por
lei, desviarem-se de sua finalidade, ou ofenderem direitos fundamentais ou
princípios, como os da igualdade, segurança jurídica, confiança legítima,
proporcionalidade e razoabilidade".
Ricardo Perlingeiro chamou atenção para
o fato da ocorrência de dois acidentes ambientais com o intervalo de apenas
quatro meses. Para ele, isso, aliado à ausência de equipamentos necessários
para identificar a origem dos vazamentos e para contê-los, demonstra que as
empresas não têm condições, no momento, de operar os poços com segurança
ambiental.
MPX
e E.ON fecham acordo para compra de parque eólico
Exame 02.08.2012 - Localizado no Rio
Grande do Norte, Projeto Ventos terá capacidade total de 600MW e custará 22
milhões de reais. O selo WindMade estabelecerá a proporção de energia eólica na
empresa e especificará se sua participação é global, regional ou em um
estabelecimento
A MPX, por meio de sua joint-venture
com a E.ON, firmou um contrato para adquirir os Complexos Eólicos Jandaíra,
Pedra Preta I e Pedra Preta II, que fazem parte do “Projeto Ventos”. A
capacidade total é de 600 MW. O acordo também prevê uma expansão do projeto,
que adicionaria mais 600MW de capacidade.
O preço da aquisição é de 37 mil reais
por MW instalado, ou seja, 22,2 milhões de reais nesta primeira etapa. Além
disso, está previsto o pagamento de royalties de R$ 1,3 por MWh comercializado,
sendo o limite máximo de 20 anos.
"Esta nova aquisição reforça o
nosso compromisso com o desenvolvimento da geração a partir de fontes renováveis
de energia", disse Eduardo Karrer, CEO da MPX, em comunicado à Comissão de
Valores Mobiliários (CVM). “O Projeto Ventos será um complexo eólico de escala
industrial, altamente competitivo."
Em nota, a MPX explica que o fator de
capacidade médio líquido estimado é de 48% e que sua conexão com o sistema
elétrico fica a uma distância de aproximadamente 30 quilômetros. “Todos os
direitos fundiários necessários para a implantação do Projeto, incluindo sua
expansão, estão assegurados. O Projeto tem 158,7 MW registrados para participar
em ambos os leiloes, A-3 e A-5, de 2012.”, diz a empresa. Os complexos estão
localizados no Rio Grande do Norte.
UBS
aciona Nasdaq por perdas com Facebook
Estadão 02.08.2012 - Sistema da bolsa
americana falhou durante abertura de capital da rede social, em maio. Depois de
informar uma queda de 58% no lucro no segundo trimestre, que ficou em US$ 434
milhões, o banco UBS anunciou ontem que vai entrar com ação na Justiça contra a
bolsa americana de tecnologia, a Nasdaq, por conta de perdas durante a abertura
de capital da rede social Facebook, em 18 de maio.
O UBS diz ter registrado perdas
equivalentes a US$ 357 milhões por causa da falha de sistema durante o IPO do
Facebook e considera que a culpa é do sistema da Nasdaq, companhia que agora
planeja processar. "Nós vamos buscar as ações legais necessárias em
virtude da má gestão da oferta de ações e pela substancial falha da bolsa
eletrônica em fazer o seu trabalho", afirmou o banco em comunicado.
"Como a líder de mercado em um dos
maiores IPOs da história dos Estados Unidos, nós recebemos significativas
ordens de compras de clientes, incluindo aqueles que fazem parte do nosso
negócio de gestão de fortunas", afirmou o banco em comunicado ontem.
"As compras programadas pelo UBS não foram confirmadas depois que a ação
começou a ser negociada", explica a instituição.
De acordo com o banco, isso obrigou que
os mesmos pedidos fossem realizados diversas vezes, o que deixou clientes com
mais ações do que o necessário. As ações, que começaram a ser negociadas a US$
38 no dia de seu lançamento - em 18 de maio - entraram em queda livre. O
mercado tem dúvidas sobre a capacidade do Facebook de transformar sua imensa
popularidade de quase 1 bilhão de usuários em todo o mundo em receita por meio
de publicidade.
Queda livre: As ações do Facebook
caíram mais de 45% desde a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em
menos de três meses. Ontem, os papéis da companhia tiveram forte
desvalorização, fechando a US$ 20,88, com baixa de 3,82% no pregão. Em outras
palavras, com ações a mais do Facebook que o inicialmente planejado, clientes
do UBS se viram com um problema que não anteciparam em mãos.
Embora o prejuízo de US$ 157 milhões
registrado pela companhia tenha vindo de acordo com a expectativa da maioria
dos analistas de Wall Street para os segundo trimestre, os investidores
esperavam que um crescimento no número de usuários maior para o período. Neste
momento de crise, a empresa também está falhando em passar confiança para o
mercado: "Esperava-se que eles se mostrassem mais confiantes, e isso não
aconteceu", diz Francis Gaskins, especialista da IPODesktop.com.
Avalanche: No entanto, o pior ainda
pode estar por vir. Isso porque no próximo dia 16, ou 91 dias depois da
abertura de capital, executivos, diretores e funcionários do Facebook poderão
vender as 268 milhões de ações que possuem. Depois disso, esses funcionários
terão mais outras 137 milhões de unidades para colocar no mercado. Isso pode
levar a uma baixa muito mais profunda do que a vista até agora, já que haverá
muito mais papéis disponíveis para uma ação que já não está se mostrando tão
interessante quanto o antecipado no mercado.
Segundo especialistas, trata-se de uma
inesperada mudança de sorte para o Facebook, que em um curto período de tempo
já tem o segundo pior desempenho entre todas as empresas que abriram o capital
nos Estados Unidos neste ano até o momento, aponta a IPOScoop.com
Mas ainda está em tempo de a rede
social fundada por Mark Zuckerberg assumir a dianteira. E isso poderia ocorrer
já nos próximos dias, caso a dramática queda das ações continue. O Facebook já
caiu 45% desde seu IPO, atrás apenas da Renewable Energy Group, que já teve
perda de 51% desde sua chegada ao mercado de capitais, em janeiro.
Canais
de TV paga já disputam filmes nacionais
TelaVivaNews 02.08.2012 - Com a entrada
em vigor das cotas de programação na TV por assinatura, acirrou-se a corrida
por filmes nacionais. Os longas são a forma mais rápida de se atender às
obrigações, que começam a valer em setembro.
"Os filmes já eram disputados
pelos canais que tradicionalmente exibem este conteúdo. Agora aumentou o número
de canais que quer comprar cinema nacional, e vai faltar filme no mercado por
um tempo, até que aumente a produção", disse uma fonte de programadora
presente à ABTA 2012.
Exército
vê risco de segurança no setor energético
O Globo 02.08.2012 - O apagão da defesa
brasileira se estende ao setor de infraestrutura energética. Um levantamento
elaborado pelo Exército Brasileiro, que embasou a apresentação de um projeto de
investimentos à presidente Dilma Rousseff na semana passada, mostra que o país
tem 13,3 mil pontos de infraestrutura crítica, a grande maioria deles sem
qualquer tipo de monitoramento por forças de segurança. O mapeamento do Exército
identifica os 689 pontos – usinas hidrelétricas, nucleares, termelétricas,
refinarias, linhas de transmissão de energia, gasodutos e portos – mais
vulneráveis a ataques, mantidos sob sigilo por se tratar de informações
decisivas para a segurança nacional. Hoje, apenas 371 dos chamados pontos
sensíveis são monitorados permanentemente pelo Gabinete de Segurança
Institucional (GSI), subordinado diretamente à Presidência da República. Diante
desse quadro, o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, detalhou a
Dilma o Projeto Proteger, que pretende investir R$ 9,6 bilhões – num prazo de
12 anos – no monitoramento permanente dos 13,3 mil pontos de infraestrutura
espalhados pelo país.
O projeto se soma a tradicionais
pleitos do setor de defesa por mais recursos no Orçamento da União. Para sair
do papel e ser executado no prazo de 12 anos, o Exército quer uma ampliação na
destinação de recursos já a partir do Orçamento de 2013. Na reunião com
representantes do Exército no último dia 24, Dilma manifestou intenção de dar
curso ao projeto, segundo esses representantes, mas sem estimular o
fornecimento de equipamentos por empresas fora do país.
O maior montante do projeto – pouco
mais de R$ 2 bilhões – se refere a equipamentos individuais e coletivos, como
capacetes, coletes, barracas e outros materiais a serem usados pela tropa no
monitoramento contínuo dos pontos de infraestrutura. Dilma apontou que esses
equipamentos podem ser fabricados no Brasil e determinou que o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) faça uma triagem nas
planilhas apresentadas pelo Exército.
– A presidente não quer um centavo
gasto fora do Brasil. Ela quer o maior conteúdo nacional possível –, disse o
general José Fernando Iasbech, que esteve na reunião no Palácio do Planalto.
Dilma deve postergar, assim, a aquisição de novos helicópteros e de veículos
aéreos não tripulados (VANTs) previstos no Projeto Proteger.
Aeromobilidade: gastos de R$ 1,2 bi em
12 anos
Para o chamado “vetor aeromobilidade”,
estão previstos gastos de R$ 1,2 bilhão em 12 anos. Por enquanto, apenas a
Polícia Federal (PF) tem VANTs. O uso desses equipamentos no monitoramento das
fronteiras brasileiras fez parte das promessas de campanha de Dilma em 2010. A
compra pela PF foi objeto de críticas, em razão da ociosidade inicial dos
aviões espiões, como são conhecidos, e do alto custo para compra, treinamento e
operação das aeronaves, que têm tecnologia israelense. O comando do Exército
sustenta ter capacidade operacional e logística para operar os VANTs.
Para convencer a presidente da
necessidade do Proteger, os representantes do Exército argumentaram que o
Brasil é o único país do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China
e África do Sul– a não contar com um monitoramento contínuo dos pontos de
infraestrutura energética. Essas estruturas impactam mais de 92% do Produto
Interno Bruto (PIB), conforme dado apresentado pelo Exército à presidente.
Somente a produção de petróleo
movimenta R$ 93,1 bilhões com a extração no mar e R$ 99,3 bilhões com extração
e refino em terra. Um VANT pode fazer a varredura de todos os dutos da
Petrobras em 72 horas de voo, segundo o projeto do Exército. Para as estruturas
de Furnas, que liga a usina hidrelétrica de Itaipu – na fronteira com o
Paraguai – ao sistema interligado nacional, seriam necessários quatro dias de
voo. Um projeto piloto do Projeto Proteger já é desenvolvido em Cascavel (PR),
com renovação da frota e investimento de R$ 80 milhões.
– Há pontos sensíveis no território
nacional, que demandam acompanhamento permanente. É preciso evitar a ocorrência
de incidentes–, disse o comandante do Exército, general Enzo Peri.
O Proteger integra um grupo de sete
projetos estratégicos. Um deles é o de reforço da defesa antiaérea. Os
equipamentos brasileiros têm mais de 40 anos, em média. Já o Projeto Guarani
prevê a compra de 2.044 novos veículos blindados. O primeiro contrato para
aquisição de 86 veículos será assinado na próxima semana. O Sistema Integrado
de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) abriu licitação para um projeto piloto
em Dourados (MS), com valor entre R$ 750 milhões e R$ 800 milhões.
Dezenove empresas se inscreveram,
principalmente grandes empreiteiras que fizeram consórcios com empresas internacionais
especializadas em defesa. A defesa cibernética também integra essa lista de
projetos estratégicos. O Exército diz ter identificado 40 tentativas de“ataques
cibernéticos sérios” durante a realização da Rio+20, em junho.quando eles
acontecerem.
TV
por assinatura caminha para alternativas não lineares e para a Internet
TelaVivaNews 02.08.2012 - Cada vez mais
usuários assistem a vídeos na internet. Foi com esse dado que André Nava,
gerente de novas mídias da Globosat, deu início à sua apresentação no primeiro
painel do bloco operacional da ABTA 2012. Apresentando os vídeos online como
uma forte tendência – ilustrada pela previsão da Cisco Systems de que até 2015
mais da metade do tráfego da América Latina será proveniente da visualização de
vídeos– o executivo mostrou que embora o cenário atual apresente algumas
dificuldades, estas vêm acompanhadas de oportunidades.
Com os novos devices impulsionando
mudanças nos hábitos de consumo – hoje o usuário pode assistir à TV em outros
dispositivos –e uma penetração relativamente baixa da TV por assinatura, as
programadoras se veem na obrigação de oferecer novos serviços para fidelizar e
atrair usuários.“É importante criar uma estratégia de produto de video on
demand (VOD) e TV everywhere para proteger a cadeia de valor da TV paga”,
afirma Nava.
Relembrando o lançamento dos serviços
Now (da Net Serviços) e Muu (da própria Globosat) na última edição do congresso
ABTA, Nava falou sobre os últimos serviços VoD lançados pela empresa, além de
apresentar outros quatro que estrearão ainda neste ano. O mais recente
lançamento da empresa, o Telecine Play, estreia nesta quarta-feira, dia 1º de
agosto.
Com uma faixa no canal Globosat HD,
outra estreia do mês de agosto é o serviço Philos, que traz principalmente
documentários e conteúdo sobre arte e cultura. O serviço estará disponível na
Net e na GVT até meados de agosto, chegando nas outras operadoras até setembro.
No mesmo mês será lançado também o serviço VOD do canal Combate.
Segundo Nava, o hábito de se consumir
conteúdos sob demanda ainda está sendo criado no Brasil, e as reações aos
serviços já lançados têm sido muito positivas. “É um caminho sem volta. Agora é
hora de inovar, testar e tentar”, explica. E impulsionada por este pensamento,
a Globosat ainda prevê mais dois lançamentos até o final do ano: o Bis – que
trará shows e conteúdos musicais – e o Receitas GNT, trazendo conteúdo
específico do canal da programadora. “Existem muitas oportunidades com
conteúdos nichados e específicos”, afirma o executivo.
Paliativos: Mesmo em meio às novas
tecnologias, a TV ainda é considerada a melhor tela disponível para esportes. O
gerente do Esporte Interativo Guilherme Lenz Cesar aposta no tamanho do
display, mas também na expectativa do usuário de poder contar com o aparelho como
opção principal dentro do conceito de TV everywhere. "Não escolheríamos um
iPad ou um computador. O único lugar melhor para assistir esportes do que o
televisor é uma sala de cinema", afirma. "Pela nossa experiência, as
novas telas são um ponto de contato com o consumidor. Não são substitutos, mas
paliativos".
Para ele, essa convergência vai acabar
proporcionando novas formas para a produção do conteúdo. A aposta é em um
conceito que elimine a necessidade de uma segunda tela para a interatividade,
mas utilizando outro dispositivo para o input, embora reconheça que um controle
remoto - ao menos da forma atual - não atende a essa demanda de forma
satisfatória. "É uma chance única para tornar a experiência do consumidor
em algo sensacional".
Em serviços on demand, Cesar considera
como o maior desafio a indexação inteligente do conteúdo, ainda mais porque o
forte em programação esportiva nunca será em vídeos de partidas gravadas.
"O auge do jogo tem de ser ao vivo, então o canal linear ainda fará sentido
por muito tempo, é fundamental para os apaixonados por esportes", diz.
Dessa forma, tornar um produto factual, como noticiário sobre uma determinada
rodada do campeonato, em algo fácil de ser encontrado, é um desafio, diz Cesar.
"Não existe solução, o que a gente enxerga é que, como indústria, temos
mais uma vez uma oportunidade de entregar essa informação de forma única e
organizada".
Nichos: Para o gerente geral de smart
TVs da LG, Milton Neto, a estratégia é associar os televisores inteligentes ao
conteúdo 3D, oferecendo diversos modelos de entrega. Um deles é o de
aplicativos, tanto gratuito quanto pagos, oferecendo desde conteúdo sob demanda
ou mediante assinatura. Entre os parceiros estão Netflix, NetMovies e canais
como MTV e Band.
Um dos apps é o do Terra, que oferece
36 canais na cobertura das Olimpíadas de Londres e mais de 4.700 horas de
programação. "A TV conectada é sempre uma alternativa, dificilmente o
consumidor terá a mesma experiência, até por questões técnicas", diz Neto.
No entanto, o software atende a uma demanda mais específica e, quase sempre,
marginal, como a de apreciadores de esportes menos populares. Pelo aplicativo,
é possível assistir a partidas de esgrima ou badminton, por exemplo.
Já o Disney em 3D oferece o que o nome
propõe: conteúdo em terceira dimensão da empresa, como filmes infantis,
oferecidos para aluguel. "Esse tipo de serviço acaba sendo relevante para
demonstrar porque a TV conectada faz sentido, porque o consumidor esta
mudando", afirma o executivo da LG. Outro aplicativo que testa o formato é
o Digital Concert Hall, que transmite concertos sob demanda em alta definição.
Assim como no caso do Terra, a aposta é na programação de nicho, que não teria
espaço na TV aberta ou fechada.
Milton Neto acredita que já existe um
conhecimento por parte do consumidor sobre o conceito das TVs conectadas,
embora ainda esteja sendo feito um trabalho de comunicação. A aposta também é
na predominância do televisor como a principal tela, mas ele reconhece que as
pessoas estão mudando de hábito. São diferentes possibilidades de interação,
com o consumo de conteúdos distintos como áudio, games e aplicativos
informativos.
Ele diz que anunciantes, agências e
provedores de conteúdo vão entrar na plataforma smart TV. "Estamos abertos
a discutir sobre como tornar isso economicamente viável para todas as
partes", ressalta. "A gente acredita nisso, estamos criando o
ecossistema para fazer sentido à experiência complementar", finaliza.
Telefônica
e Oi apontam semelhanças nos projetos de IPTV e descartam usar VDSL, por
enquanto
PayTV 01.08.2012 - Considerado um
inimigo para as operadoras tradicionais de TV paga, o IPTV hoje é um assunto
impossível de se evitar. No entanto, ainda há muitas lições a serem aprendidas.
O tema foi exposto na nesta quarta-feira, 1º, durante a ABTA 2012 em São Paulo.
Entre os pontos estavam como proporcionar uma plataforma estável e oferecer um
conteúdo atraente, como foco sempre na experiência do usuário.
A Telefônica/Vivo contou ter 4 mil
assinantes de vídeo na plataforma de IPTV sobre fibra (para um total de 100 mil
clientes de banda larga), mas que a plataforma atual de IPTV está sendo trocada
pela segunda vez: a empresa passará a adotar a solução Mediaroom, da Microsoft,
a partir de outubro deste ano. “Estamos fazendo a migração de plataforma, e
espero que seja a última”, diz o diretor da operadora André Kriger. Ele
explicou que anteriormente a "a experiência do cliente não é tão boa. A
troca de canais é demorada e os aplicativos e a plataforma não são tão
apropriados”, diz. A decisão pelo Mediaroom foi uma escolha natural, até por
estar sendo adotada em vários países. “Não adianta ter uma plataforma que
apenas funciona. Para conquistar o mercado, era preciso uma troca”. Clientes
atuais vão migrar no prazo de três ou quatro meses, mas as vendas serão feitas
para os clientes que já possuem a fibra, mas não a solução de IPTV. Segundo
Kriger, por enquanto, apenas na fibra é possível levar a plataforma, até pela
“má qualidade do cobre”.
O gerente de soluções para as Américas
da Microsoft, Patrick Bensadoun, corrobora a justificativa da Telefônica para a
troca de plataformas. “A troca instantânea de canais, novas formas de consumir
conteúdo como over-the-top (OTT) e multitelas são o pulo do gato”, conta,
ressaltando a melhora na experiência para o usuário. A empresa deverá investir
no Mediaroom, pensando inclusive em elementos como cloud.
Para a Oi, o histórico pode ser
fundamental para atingir essas características básicas, mas imprescindíveis
para o consumidor. Contando com a bagagem da Portugal Telecom, a operadora
pretende oferecer IPTV totalmente com fibra no Brasil ainda este ano, previsto
para setembro. “O projeto está em um processo de construção. A gente tem de
aproveitar as experiências para implantar isso mais rápido”, conta o diretor de
fibra da Oi TV, Marco Dyodi. “Estamos colocando uma rede nova de FTTH
(fiber-to-the-home) e pretendemos lançar neste ano um tripleplay semelhante ao
da Telefônica”.
O executivo diz que o foco no momento é
no conteúdo e estabilidade da plataforma, que também utiliza a solução da
Microsoft e deverá contar no lançamento com 16 aplicativos. “Estamos pegando
redes sociais, interseções com portais de vídeo e mesmo VOD (vídeo on-demand),
além de desenvolver apps locais também”, diz Dyodi. Ele garante que a
implantação do projeto de IPTV no Brasil é diferente de Portugal, mas afirma
que as dificuldades separadas permitem “poder lançar um produto mais estável
para trazer os clientes, com a mesma experiência de conteúdo OTT e VOD para iOS
e Android”.
Essa bagagem na tecnologia só foi
possível graças a pioneiros como a CenturyLink, uma das principais operadoras
norte-americanas a adotar a plataforma de IPTV. “A tecnologia não é complicada,
é difícil”, alega o diretor de IPTV da empresa, Sundeep Bhalla. O conselho
dele, esperado pelos demais participantes do painel, é de dar prioridade ao
FTTH. “Se você pode bancar a fibra, invista”, define o executivo.
Edge
Investment Partners adquire participação majoritária na Ladder Automação
Industrial
JornaldaInstalação 01.08.2012 - Grupo
busca construir uma rede de empresas de distribuição na América do Sul. A
empresa Edge Investment Partners LLC adquiriu participação majoritária na
Ladder Automação Industrial Ltda, que atua nos estados de São Paulo e Rio de
Janeiro. A Ladder, presente no Mercado de automação há mais de 20 anos, é
distribuidor autorizado de marcas multinacionais no segmento como RockWell
Automation, Fluke, Belden, Panduit, Cognex, Prosoft, Shimpo, Tektronix,
Comtrol, Eplan e Data-Linc .
A sede da Ladder Automação está
localizada em São Caetano do Sul. A empresa conta com mais 3 filiais,
localizadas em São José dos Campos, Sorocaba e Rio de Janeiro. "Estamos
animados por ter a Ladder como a primeira empresa parceira da Edge. Com uma
forte equipe combinada com o apoio dos membros Edge, juntos possuímos grande
oportunidade de crescimento”,declarou Elaine Gerrie, membro Edge e CEO da
Gerrie Eletric. A Edge é um grupo formado por distribuidores elétricos independentes
(Electrical Distribution Global Enterprise) em sua maioria localizadosem toda
Américado Norte. O principal foco da Edge é construir uma rede de empresas de
distribuição em outros mercados principalmente na América do Sul.
Paraísos
fiscais e desvio de dinheiro
Jornal do Brasil 01.08.2012 - No mês de
julho, uma organização independente inglesa chamada Tax Justice Network, que se
dedica a pesquisar movimentações financeiras e transparência fiscal no mundo,
publicou um relatório sobre a evasão de divisas para os bancos localizados em
paraísos fiscais, cruzando dados do Banco de Compensações Internacionais, FMI,
Banco Mundial e governos locais. O relatório mostra que pessoas físicas e
empresas do mundo todo desviaram cerca de US$ 21 trilhões para inúmeros paraísos
fiscais e se isentaram de impostos nos seus países de origem, mandando o
dinheiro para mais de 50 bancos destes paraísos. Desde 2005 estas remessas vêm
crescendo 16% ao ano, e muitos países que são devedores internacionais ficariam
em melhor situação caso o dinheiro enviado para fora fosse taxado e usado para
pagar a dívida externa. O fato é que este dinheiro está nas mãos de poucas
empresas e pessoas que só se preocupam em acumular riquezas, longe de impostos
e da legalidade. Muitas vezes, é um dinheiro oriundo de tráfico de drogas,
corrupção e outros crimes, e que vai para bancos internacionais nos paraísos
fiscais.
Existe um tremendo “buraco negro” na
economia mundial, onde todo este dinheiro some enquanto o mundo mergulha cada
vez mais em uma crise financeira. O dinheiro passa pelos maiores bancos do
mundo como UBS, Credit Suisse, Goldman Sachs, HSBC, Bank America, Deutsche
Bank, JP Morgan Chase e muitos outros, que contam com advogados e contadores
especializados nestas operações, nas maiores capitais do mundo.
O relatório também considera
escandaloso o fato de que instituições oficiais, como o Banco Mundial, os
Bancos Centrais e o próprio G20 não dão a devida importância para o assunto.
Este problema de evasão de divisas, se resolvido, poderia transformar muitos
países de devedores para credores, e até mudar os rumos da economia mundial,
acabando com crises financeiras em muitos locais. Existe dinheiro para
movimentar a economia mundial e acabar com problemas crônicos como a fome, a
falta de saúde, educação e outros. O fato é que ele sai de forma irregular da
economia para os bolsos de poucos, sob o olhar complacente de quem deveria
coibir esta prática.
No ranking dos países que mais desviam
dinheiro, a China aparece em primeiro, com US$ 1.189 bilhões, seguido pela
Rússia com US$ 798 bilhões e Coreia com US$ 779 bilhões. O Brasil aparece em
quarto lugar, com desvio de US$ 520 bilhões até o final de 2010, seguido da
Venezuela, com US$ 406 bilhões, e Argentina com US$ 399 bilhões. O bom deste
relatório é que mostra ao mundo onde está o problema e, com isto, torna
possível uma solução.
Júri
dá US$ 1 bi a Monsanto em processo contra DuPont
Exame 01.08.2012 - Processo de quebra
de patente foi movido contra a rival DuPont por causa de uma tecnologia conhecida
como Roundup Ready. A Monsanto está em décimo lugar na lista da Forbes.
Um júri federal norte-americano
concedeu US$ 1 bilhão à Monsanto em um processo de quebra de patente movido
contra a rival DuPont por causa da tecnologia conhecida como Roundup Ready.
Os jurados consideraram que a DuPont
infringiu deliberadamente a patente da DuPont e concluiu que a empresa devia à
Monsanto US$ 1 bilhão em danos.
O júri estabelecido no tribunal de
Saint Louis chegou ao veredicto no mesmo dia do início das deliberações. O
julgamento teve início em 9 de julho. As informações fazem parte de um
comunicado distribuído pela Monsanto na noite desta quarta-feira.
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