quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Azul.CA.02.08

Daily News

Setor de software e serviços cresceu 12% no país em 2011
Valor 02.08.2012 - Depois de registrar sua menor taxa de expansão em 2009 e iniciar uma recuperação no ano seguinte, o mercado brasileiro de software e serviços confirmou, em 2011, a retomada do ritmo de crescimento. No ano passado, o setor movimentou US$ 21,4 bilhões, um salto de 12,6% em relação a 2010. Os dados integram o estudo anual realizado pela consultoria IDC em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).
Do montante divulgado pela pesquisa, o setor de software foi responsável por uma receita de US$ 6,3 bilhões, o que representou um crescimento de 14,9% na comparação anual e deu ao país uma participação de 1,1% no mercado mundial. As receitas de serviço atingiram o volume de US$ 15,1 bilhões, um desempenho 11,9% superior ao registrado em 2010. Nesse segmento, a participação global do Brasil ficou em 4,6%.
As exportações no período totalizaram US$ 1,95 bilhão. Excluindo esse valor, o mercado interno brasileiro gerou receita de US$ 19,5 bilhões, ante US$ 17,3 bilhões em 2010. Com esse faturamento, o país subiu uma posição no ranking mundial do segmento, para a décima colocação.
Para Jorge Sukarie, vice-presidente do conselho da Abes, os volumes movimentados no Brasil e as perspectivas de crescimento no país têm contribuído para modificar as estratégias de boa parte das companhias nacionais de software e serviços. Até pouco tempo atrás, a necessidade de investir em exportação e a meta de seguir os passos da Índia, maior exportadora mundial, eram os discursos dominantes do setor. "Há tanta oportunidade ainda não explorada, que essas empresas estão percebendo que, ao menos nos próximos cinco anos, o Brasil deve ser o foco, principalmente para quem conhece esse mercado", disse Sukarie.
Com iniciativas voltadas ao mercado externo desde 2008 e operações nos Estados Unidos, a BRQ é uma das empresas que estão seguindo esse movimento. "Já fomos mais agressivos no exterior; agora nossa postura, em curto e médio prazos, é manter posição lá fora e investir fortemente no Brasil. O país está em um momento muito bom", afirmou Benjamin Quadros, presidente da BRQ.
Para reforçar essa posição, o executivo disse que no acumulado do ano os negócios da BRQ no Brasil registraram um crescimento de 30%, enquanto nos Estados Unidos esse avanço foi de 15%. A companhia prevê fechar 2012 com uma receita de R$ 450 milhões.
Apesar das boas perspectivas do mercado interno, dois fatores chamam a atenção no estudo. Apenas 20% da receita total de software foi gerada por companhias brasileiras, enquanto as empresas estrangeiras responderam por 78% das vendas de sistemas no país. Os softwares destinados à exportação ficaram com os 2% restantes.
Em outra frente, o perfil das companhias brasileiras continua concentrado entre microempresas e de pequeno e médio portes. Segundo a pesquisa, esse universo representa atualmente 93,4% de todo o mercado local.


Sonda e Livraria Cultura estudam abrir capital
Newtrade 02.08.2012 - As duas varejistas afirmam que já têm toda a estrutura pronta para um IPO. "Só depende do interesse dos acionistas", disse José Domingos Barral, do Sonda (Reprodução) A rede de supermercados Sonda está preparada para a abertura de capital, nas palavras do presidente José Domingo Barral. De acordo com o executivo, que já atuou no Pão de Açúcar e liderou o processo de reestruturação do Assaí, a empresa tem pronta toda a estrutura para um IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês). "Só depende do interesse dos acionistas", disse. Barral foi contratado há quase dois anos para profissionalizar a rede de supermercados da família Sonda.
Outra varejista que estuda negociar ações na bolsa de valores é a Livraria Cultura, contou o presidente do conselho de administração da empresa, Pedro Herz. Segundo ele, a Cultura já segue todas as exigências de companhia aberta, mas ainda não sabe quando dará início ao processo.
Já a presidente da Le Postiche, Alessandra Restaino, disse que a empresa avalia várias possibilidades de expansão, sendo que um IPO está entre elas. A executiva preferiu, no entanto, não comentar em qual fase estão os estudos. Todos os executivos participaram nesta quarta-feira do painel "A profissionalização de empresas familiares", apresentado no evento Brazilian RetailWeek 2012.


Direct Edge não voltou a buscar Bovespa sobre clearing - Edemir
Reuters 02.08.2012 - A Direct Edge não procurou a BM&FBovespa depois de reunião realizada no Rio de Janeiro, em junho, que iniciou as discussões sobre a viabilidade de novas bolsas no Brasil, disse nesta quinta-feira o presidente da bolsa paulista, Edemir Pinto.
Segundo o executivo, não houve mais conversas. "Hoje eles devem estar mais preocupados em olhar o modelo de negócios deles, mas eles não tem nos procurado, não", disse a jornalistas, na sede da Comissão de Valores Mobiliários, no Rio de Janeiro.
Edemir mencionou as perdas de cerca de 450 milhões de dólares por uma falha na execução de ordens de negociação em Nova York, na quarta-feira, em um software da Knight Capital, uma das controladoras da Direct Edge. Para que possa operar no Brasil, a empresa norte-americana espera que a bolsa paulista ceda seus serviços de clearing. A bolsa, no entanto, não tem interesse .
Esse fato de ontem no Estados Unidos, segundo Edemir, "mostra uma participação não regulada com pouca transparência de um mercado completamente fragmentado como é o mercado americano", disse. "Isso mostra para nós que o Brasil está no caminho certo", completou, referindo-se à regulação brasileira e à indicação de executivos do mercado de capitais, como Ana Novaes, para diretora da CVM e de Leonardo Pereira, da Gol, à presidência da autarquia.


Gerdau tem lucro de R$ 548,6 milhões no segundo trimestre
Brasil Econômico 02.08.2012 - De acordo com a Gerdau, o menor dinamismo da economia mundial reduziu a demanda por aço.
A empresa teve uma redução no volume de produção e vendas de aço no trimestre.
A Gerdau obteve lucro líquido de R$ 548,6 milhões no segundo trimestre do ano, uma alta de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo com o aumento, o lado operacional da empresa mostrou menores volumes e custos mais elevados. A empresa teve uma redução no volume de produção e vendas de aço no trimestre. O volume de aço bruto processado recuou 2% no total, para 5,1 milhões de toneladas, sendo que apenas no Brasil a queda foi de 7%.
De acordo com a empresa, a redução se deve ao maior volume de chuvas ocorridas em Minas Gerais no início do ano.
No lado das vendas, a empresa viu uma menor demanda por exportações, parcialmente compensada por maiores vendas no mercado interno brasileiro.
As exportações das operações brasileiras da Gerdau caíram 26% ante o segundo trimestre de 2011, enquanto as vendas internas cresceram 10%. Na América do Norte, as vendas também tiveram queda de 5%.
De acordo com a Gerdau, o menor dinamismo da economia mundial reduziu a demanda por aço. No total, o volume vendido caiu 2%, com 4,8 milhões de toneladas.
O preço por tonelada vendida aumentou no trimestre, o que levou a receita líquida a avançar 11%, para R$ 9,98 bilhões.
No entanto, os custos registraram aumento mais intenso. "Esses aumentos superaram o crescimento da receita líquida por tonelada vendida, ocasionando a redução da margem bruta em todas as operações de negócio", afirmou a empresa.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 5%, somando R$ 1,2 bilhão.
A dívida líquida da Gerdau teve um aumento de 29% em 12 meses, somando R$ 11,7 bilhões. O aumento foi impactado pelo efeito da valorização cambial sobre as dívidas em moeda estrangeira da empresa.
Investimentos: No trimestre, os investimentos em ativo imobilizado somaram R$ 850 milhões, acumulando no ano R$ 1,5 bilhão. O plano de investimentos para o período de 2012 a 2016 está estimado em R$ 10,3 bilhões.


Consumo de energia recua 0,8% em julho
Brasil Econômico A região Norte foi a única a apresentar queda nas duas comparações, atingindo decréscimo de 0,2% contra julho 2011 e baixa de 0,3% em junho
O menor dinamismo do setor industrial, em decorrência das incertezas existentes no cenário internacional, foi o que influenciou no desempenho.
O consumo de energia no Brasil recuou 0,8% em julho em relação a junho, segundo dados preliminares divulgados nesta quinta-feira (2/8) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em relação há um ano, a variação foi positiva em 2,2%.
O principal destaque que influenciou no comportamento da carga durante o mês de julho deste ano foi, principalmente, o menor dinamismo do setor industrial, em decorrência das incertezas existentes no cenário de crise econômica internacional. Esse efeito resultou em redução da carga de energia elétrica.
De acordo com os dados, a carga de energia despachada pelo ONS em julho ao Sistema Integrado Nacional (SIN) foi de 57.736 megawatts-médios, 2,2% acima do registrado no mesmo período de 2011. Nos últimos 12 meses, a variação está positiva em 3,7%.
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi a maior influência negativa para o índice, com queda de 1% entre junho e julho de 2012. No entanto, na comparação com julho do ano passado, houve alta de 1,4%.
"O menor dinamismo da indústria da região, que representa cerca de 60% do total da carga de energia do setor industrial do país, é um dos fatores que podem explicar essa taxa de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior", apontou o ONS.
Já o consumo de energia no subsistema Sul ficou estável em relação a junho e registrou aumento de 1,6% contra julho de 2011.
O subsistema Nordeste teve alta de 7,4% no consumo de energia em comparação ao mesmo período de 2011. Contra junho deste ano, a região teve retração de 0,9%.
A região Norte foi a única a apresentar queda nas duas comparações, atingindo decréscimo de 0,2% contra julho 2011 e baixa de 0,3% em junho.
O ONS informou que a redução de carga para a o subsistema Norte ocorreu por causa do desempenho mais fraco dos consumidores eletrointensivos da região, pertencentes ao setor metalúrgico e voltados basicamente para o mercado externo de commodities.


Müller Opladen apresenta equipamento de oxicorte para tubos na Navalshore
MonitorMercantil 02.08.2012 - Com faturamento de 10 milhões de euros e previsão de crescimento de 10% para este ano, a empresa alemã Müller Opladen espera fechar bons negócios com s sua segunda participação na Navalshore no segmento de corte de tubos. Em parceria com a Messer Cutting Systems, representante da empresa no país, com escritório em Jundiaí, em São Paulo, a Müller Opladen está apresentando seu equipamento de corte MP/1500-950, máquina de oxicorte para tubos com até 150 milímetros de espessura em aço, conforme disse ao MONITOR MERCANTIL Jan Sulimma, diretor de Vendas, acrescentando que a empresa também trouxe outros equipamentos como, por exemplo, o corte de plasma de alta definição de 440 ampères até 80 milímetros de espessura em aço inoxidável.
- Está máquina já foi vendida para a Techint, que tem escritório no Rio de Janeiro. A empresa Sigper, também de São Paulo, comprou outra máquina, a RB 600/5 compact, também usada para corte de tubos -disse, acrescentando que a Messer abriu uma fábrica em São Paulo em 2007.
A empresa Müller Opladen, cuja sede fica na cidade de Opladen, na Alemanha, também é especializada na aplicações de soldagem de tubos automático. Além de vender os equipamentos, também faz a manutenção.
Na Alemanha, segundo ele, a empresa produz máquinas 3D para corte de tubos redondos, quadrados e de peças especiais quanto sistemas automatizados de solda para mais alta demanda da indústria de processamento de metais.
- Suas máquinas são aplicáveis em todos os setores de corte térmico e solda, e, em muitos casos, representa o primeiro e mais importante estágio de um moderno processo de produção.


Poupança da Caixa capta R$ 3,6 bi em julho e bate recorde
Estadão 02.08.2012 - Valor captado até agora em 2012 é mais que o dobro do mesmo período do ano anterior.
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira, 2, que a instituição encerrou o mês de julho com captação líquida de R$ 3,65 bilhões nas cadernetas de poupança, a maior já registrada pela instituição. O valor é 25% superior ao observado em julho de 2010 - o recorde anterior, quando os depósitos superaram os saques em R$ 2,91 bilhões.
No ano, a Caixa acumula R$ 10,36 bilhões em captação líquida na caderneta de poupança, valor 115% maior que o observado em igual período do ano passado.
Em julho, segundo a Caixa, foram abertas 525 mil novas contas poupança. Nos primeiros sete meses de 2012, mais de 3 milhões de cadernetas foram abertas, 22% mais que no mesmo período do ano passado. Dados do Banco Central mostram que as cadernetas de todos os bancos que operam no Brasil registraram captação líquida positiva de R$ 6,448 bilhões no mês de julho até o último dia 27. Naquela data, brasileiros mantinham R$ 457,582 bilhões na poupança. O dado fechado do BC deve ser divulgado na próxima semana.


Portugal vai privatizar TAP por meio de venda privada
Estadão 02.08.2012 - Governo disse que seu objetivo é maximizar o valor da empresa e que o processo de venda poderá ter mais de um comprador. O governo de Portugal vai privatizar a empresa aérea TAP através de venda direta e privada, seguida de uma oferta pública de ações para os funcionários da companhia.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 2, Lisboa disse que seu objetivo é maximizar o valor da empresa e que o processo de venda poderá ter mais de um comprador.
A venda da TAP, que poderá ser fechada até o final do ano, é uma exigência atrelada ao pacote de ajuda concedido a Portugal, no valor de 78 bilhões de euros. A empresa é avaliada em 1,2 bilhão de euros, com base no Ebitda de 2011 multiplicado por oito, segundo oficiais do governo e da própria TAP.
A privatização, no entanto, não será fácil. Qualquer companhia aérea europeia estará sujeita a enfrentar questionamentos de concorrência desleal. Além disso, a alta do petróleo e o anêmico crescimento econômico da Europa podem afugentar possíveis compradores.
A International Consolidated Airline Group, controladora da britânica British Airways e da espanhola Iberia, e a alemã Lufthansa já mostraram interesse em comprar a TAP.
A TAP oferece voos em 75 rotas para 34 países e afirma ser a principal companhia aérea operando entre a Europa e o Brasil.


Conectividade e regulação são desafios à integração das bolsas na AL
Valor 02.08.2012 - A integração entre bolsas de valores da América Latina - um desejo antigo dos agentes do mercado de capitais para atrair mais investidores e possibilitar o crescimento das negociações de títulos - esbarra em problemas de conexão de banda larga, infraestrutura e regulamentações. A conclusão é de participantes do evento FPL Latin America Electronic Trading Conference 2012, realizado hoje em São Paulo.
"Investidores internacionais deixaram de ver o Brasil, a Colômbia ou o Peru apenas como mais opções de mercados emergentes e olham agora América Latina como um todo", afirmou Lucy Pamboukdjian, diretora de desenvolvimento de negócios internacionais da BM&FBovespa. Por conta desse novo olhar sobre a região, investidores internacionais têm procurado bolsas latinoamericanas capazes de operar ativos de diferentes países, observa a exeutiva.
Uma das alternativas mais procuradas, inclusive no Brasil, é pelo Mila, sigla em espanhol para Mercado Integrado Latinoamericano, que integra operações das bolsas de valores de Santiago (Chile), Colômbia e Lima (Peru), com os organismos de depósito de valores de seus respectivos países (DCV, Deceval e Cavali). O projeto tem por objetivo reunir ativos de 563 companhias, com volume de capital negociado de US$ 647 bilhões.
Atualmente, o governo do México avalia a inclusão de sua bolsa no Mila, o que dependerá de mudanças na legislação local. No Brasil, a BM&FBovespa também negocia uma parceria com o Mila ou com as bolsas de Santiago, Lima e Colômbia separadamente, como forma de atender à demanda crescente de investidores, principalmente estrangeiros. "A integração é favorável para atrair mais investidores e aumentar a liquidez dos ativos", disse Lucy. Ela também observa que a bolsa brasileira apoia o Chile na abertura de uma bolsa de commodities, prevista para entrar em operação em 2013.
A integração entre bolsas, no entanto, dependerá de mudanças na legislação dos países e também de investimentos de governos em infraestrutura de telecomunicações, observa Lucy. Clecio Lima, diretor de negociação eletrônica do BTG Pactual, afirmou que atualmente o banco realiza fortes investimentos em infraestrutura tecnológica para permitir que seus clientes possam realizar investimentos em diferentes bolsas a partir de um único local. No entanto, o avanço desse tipo de negociação ainda depende de melhorias nas redes de telecomunicações e de banda larga dos países. "A padronização de regras técnicas também tende a favorecer o avanço das operações integradas das bolsas", disse.


Bancários pedem à Fenaban reajuste salarial de 10,25%
JornaldeLondrina 02.08.2012 - Reivindicações incluem ainda participação nos lucros e resultados (PLRs) das empresas com valor de três salários mais R$ 4.961,25, piso de R$ 2.416,38 e plano de cargos. Os bancários entregaram na quarta-feira à Federação Nacional de Bancos (Fenaban) a pauta da campanha salarial de 2012 com pedido de reajuste salarial de 10,25%, sendo 5% de aumento real, informou o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. As reivindicações incluem ainda participação nos lucros e resultados (PLRs) das empresas com valor de três salários mais R$ 4.961,25, piso de R$ 2.416,38 e plano de cargos para toda a categoria.
Nos últimos oito anos, os bancários conseguiram aumento real, acumulado entre 2004 e 2011, de 13,93%, com 1,5% em 2011. Nos dias 15 e 16 de agosto as rodadas de negociação vão tratar das reivindicações de segurança, igualdade de oportunidades e remuneração. A categoria reúne 500 mil funcionários em todo o País, sendo 138 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.


Com IPI menor, venda de automóveis em julho bate recorde
JCOMMRJ 02.08.2012 - A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, concedida pelo governo federal desde maio, surtiu efeito positivo nas vendas do setor no mês passado. As vendas subiram 22,04% em comparação ao mesmo mês de 2011 e alta de 3,15% em relação a junho deste ano. As informações foram divulgadas pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), instituição que representa sete mil concessionárias em todo o território nacional.
Foram emplacadas 351.410 unidades no mês passado, ante 340.706 em junho. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a alta é 3,01% em relação à igual período de 2011. Em julho, foi registrado o maior número de emplacamento de automóveis e veículos comerciais leves (como vans e furgões) pela sétima vez em um ano desde 1957, quando a série histórica teve início.
Para a Fenabrave, o aumento no número de emplacamentos de carros e veículos comerciais leves se deve exclusivamente ao incentivo fiscal. “Até as medidas, o resultado era negativo e os números atuais mostram a importância da soma de esforços entre governo, iniciativa privada e instituições financeiras”, disse, em nota, Flávio Meneghetti, presidente da entidade.
Quando incluídas as categorias de veículos pesados (caminhões e ônibus), a alta nas vendas é 3,1% em comparação a junho. Em relação a julho de 2011, o aumento foi 18,92%. Considerando o acumulado no ano, o crescimento é 1,84% em comparação aos sete primeiros meses de 2011.
Já o emplacamento de motos em julho subiu 11,7% ante junho. Porém, no comparativo com o mesmo mês de 2011, houve queda de 13,56% nas vendas. No acumulado do ano, a redução foi 8,47% em relação à igual período do ano passado.


Lucro da Avon cai 70% por queda em mercados como o Brasil
Exame 02.08.2012 - O lucro líquido somou US$ 61,6 milhões, ou US$ 0,14 por ação. Excluindo itens extraordinários, o lucro em operações contínuas foi de US$ 0,20 por ação.
A Avon, a maior vendedora direta de cosméticos do mundo, viu o lucro líquido despencar 70 por cento no segundo trimestre, quando novamente vendeu menos e continuou a perder representantes em mercados importantes, entre eles o Brasil. A companhia tenta conter as vendas em queda, principalmente em mercados importantes como Rússia e Brasil, sob a gestão da nova presidente-executiva, Sheri McCoy, que substituiu a veterana Andrea Jung em abril.
A fabricante enfrenta uma investigação nos Estados Unidos por supostamente ter desrespeitado leis antitruste fora do país. Uma investigação interna aberta em 2008 consumiu 250 milhões de dólares.
O lucro líquido somou 61,6 milhões de dólares, ou 0,14 dólar por ação, ante os 206,2 milhões de dólares, ou 0,47 dólar por ação, um ano antes.
Excluindo itens extraordinários, o lucro em operações contínuas foi de 0,20 dólar por ação, 0,01 dólar a menos do que Wall Street previa, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
A receita teve retração de 9 por cento, para 2,59 bilhões de dólares, enquanto analistas previam 2,66 bilhões de dólares.
Sheri McCoy disse em comunicado que os resultados "não foram bons" e que a recuperação da Avon "vai demorar".
A presidente afirmou que a companhia está tentando estabilizar receita, controlar os custos e tornar o posto de representante mais atrativo.
A Avon teve problemas em todas as principais categorias, principalmente nas de cuidado com a pele e com a saúde.
No Brasil, importante mercado para a Avon, a companhia teve acirrada concorrência e perdeu representantes. Na Rússia, competição e economia em estado delicado prejudicaram as vendas.
"O aumento da concorrência significa que é hora de melhorar a performance, principalmente no Brasil e na Rússia", disse o analista Mark Astrachan, da Stifel Nicolaus.
As ações da Avon acumulam perda de 43,2 por cento desde que atingiram a máxima de 52 semanas, há um ano.


Operadoras de telecom terão de comprovar que não são controladas por empresas de radiodifusão
TelaVivaNews 02.08.2012 - A partir da próxima semana, todos os prestadores de telecom terão que mostrar não ter vínculos de controle com empresas de radiodifusão.
O processo começa com o Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), para os quais os futuros pleiteantes terão que enviar documentos à Anatel atestando que não têm empresas de radiodifusão em suas composições acionárias além dos limites legais. Segundo José Mares Guia Júnior, gerente geral de outorga da Anatel, que participou de painel no Congresso ABTA 2012 nesta quarta, 1º, a agência exigirá os documentos nos casos de novas licenças também. As empresas de radiodifusão não podem deter controle e nem participação acionária acima de 50% em operadores do SeAC. No caso de operadoras que também prestem outros serviços de telecomunicação, o limite cai para 30%.
Além disso, a Anatel também passará a exigir de todas as empresas de telecomunicação (não apenas do SeAC, mas também STFC, SCM entre outrtas) documentação comprovando que não haja empresa de radiodifusão na composição acionária acima do limite de 30%.


Gerdau tem lucro líquido de R$ 549 milhões no 2º tri
Exame 02.08.2012 - Empresa de siderurgia fechou o Ebitda em R$ 1,244 bilhão. Companhia teve crescimento de 9% sobre o reusultado obtido um ano antes.
A Gerdau encerrou segundo trimestre com lucro líquido acima do esperado pela média de expectativas do mercado e anunciou retomada de projeto de construção de usina no México, mas o resultado trouxe também um aumento de quase 30 por cento na dívida líquida e crescimento na necessidade de capital de giro.
A companhia teve lucro líquido de 549 milhões de reais no segundo trimestre, crescimento de 9 por cento sobre o resultado obtido um ano antes e salto de 38 por cento sobre o ganho dos três primeiros meses de 2012. Analistas consultados pela Reuters, esperavam resultado positivo de 428,4 milhões de reais, em média.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) fechou o trimestre em 1, 244 bilhão de reais, queda de 5 por cento sobre o mesmo período do ano passado, pressionada entre outros fatores por maiores custos com matérias-primas no Brasil, Argentina, Colômbia e Peru. A margem recuou de 15 por cento para 12 por cento no intervalo.
No resultado consolidado, o custo das vendas subiu 12 por cento sobre o segundo trimestre de 2011 e 6 por cento na comparação com os três primeiros meses de 2012, para 8,55 bilhões de reais.
A companhia produziu 5,046 milhões de toneladas de aço bruto no trimestre passado, queda de 2 por cento sobre um ano antes, mas alta de 2 por cento na comparação com o primeito trimestre deste ano.
As vendas, enquanto isso, somaram 4,778 milhões de toneladas, queda de 2 por cento na comparação anual e crescimento trimestral de 1 por cento.


Justiça dá prazo para que Chevron e Transocean suspendam atividades
Jornal do Brasil 01.08.2012 - A Quinta Turma Especializada do Tribunal Regional Federal, da 2ª Região (TRF2), em decisão proferida nesta terça-feira (31), estabeleceu o prazo de 30 dias para que as empresas Chevron Brasil Upstream Frade e Transocean Brasil suspendam suas atividades de extração e transporte de petróleo no Brasil. O colegiado do TRF2 atendeu a pedido de liminar do Ministério Público Federal (MPF), feito em agravo de instrumento.
Em abril, o relator do processo no tribunal havia negado o seguimento do agravo, por meio de decisão monocrática. A concessão da liminar ocorre na apreciação do mérito de um agravo interno (uma espécie de pedido de reconsideração) apresentado pelo MPF à Quinta Turma Especializada.
O MPF ajuizou ação civil pública na Justiça Federal do Rio de Janeiro, requerendo a imediata interrupção de todas as atividades de extração e transporte petrolífero das duas empresas. O descumprimento da ordem gerará multa diária de R$ 500 milhões. A primeira instância negara a liminar e, por conta disso, o MPF apresentou o agravo no TRF2.
A Chevron e a Transocean são acusadas de ter causado derramamentos de óleo cru no Campo de Frade, na Bacia de Campos, litoral norte fluminense, em novembro de 2011 e março de 2012. Segundo a denúncia do MPF, o dano ambiental ocorreu em razão de operações de perfuração mal executadas.
Em seu voto, o juiz federal convocado, Ricardo Perlingeiro, rebateu o argumento de que, decidindo sobre a questão, o Judiciário estaria interferindo indevidamente em competência da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Para o magistrado, a Justiça deve atuar quando as medidas da administração pública "ultrapassarem os limites autorizados por lei, desviarem-se de sua finalidade, ou ofenderem direitos fundamentais ou princípios, como os da igualdade, segurança jurídica, confiança legítima, proporcionalidade e razoabilidade".
Ricardo Perlingeiro chamou atenção para o fato da ocorrência de dois acidentes ambientais com o intervalo de apenas quatro meses. Para ele, isso, aliado à ausência de equipamentos necessários para identificar a origem dos vazamentos e para contê-los, demonstra que as empresas não têm condições, no momento, de operar os poços com segurança ambiental.


MPX e E.ON fecham acordo para compra de parque eólico
Exame 02.08.2012 - Localizado no Rio Grande do Norte, Projeto Ventos terá capacidade total de 600MW e custará 22 milhões de reais. O selo WindMade estabelecerá a proporção de energia eólica na empresa e especificará se sua participação é global, regional ou em um estabelecimento
A MPX, por meio de sua joint-venture com a E.ON, firmou um contrato para adquirir os Complexos Eólicos Jandaíra, Pedra Preta I e Pedra Preta II, que fazem parte do “Projeto Ventos”. A capacidade total é de 600 MW. O acordo também prevê uma expansão do projeto, que adicionaria mais 600MW de capacidade.
O preço da aquisição é de 37 mil reais por MW instalado, ou seja, 22,2 milhões de reais nesta primeira etapa. Além disso, está previsto o pagamento de royalties de R$ 1,3 por MWh comercializado, sendo o limite máximo de 20 anos.
"Esta nova aquisição reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento da geração a partir de fontes renováveis de energia", disse Eduardo Karrer, CEO da MPX, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “O Projeto Ventos será um complexo eólico de escala industrial, altamente competitivo."
Em nota, a MPX explica que o fator de capacidade médio líquido estimado é de 48% e que sua conexão com o sistema elétrico fica a uma distância de aproximadamente 30 quilômetros. “Todos os direitos fundiários necessários para a implantação do Projeto, incluindo sua expansão, estão assegurados. O Projeto tem 158,7 MW registrados para participar em ambos os leiloes, A-3 e A-5, de 2012.”, diz a empresa. Os complexos estão localizados no Rio Grande do Norte.


UBS aciona Nasdaq por perdas com Facebook
Estadão 02.08.2012 - Sistema da bolsa americana falhou durante abertura de capital da rede social, em maio. Depois de informar uma queda de 58% no lucro no segundo trimestre, que ficou em US$ 434 milhões, o banco UBS anunciou ontem que vai entrar com ação na Justiça contra a bolsa americana de tecnologia, a Nasdaq, por conta de perdas durante a abertura de capital da rede social Facebook, em 18 de maio.
O UBS diz ter registrado perdas equivalentes a US$ 357 milhões por causa da falha de sistema durante o IPO do Facebook e considera que a culpa é do sistema da Nasdaq, companhia que agora planeja processar. "Nós vamos buscar as ações legais necessárias em virtude da má gestão da oferta de ações e pela substancial falha da bolsa eletrônica em fazer o seu trabalho", afirmou o banco em comunicado.
"Como a líder de mercado em um dos maiores IPOs da história dos Estados Unidos, nós recebemos significativas ordens de compras de clientes, incluindo aqueles que fazem parte do nosso negócio de gestão de fortunas", afirmou o banco em comunicado ontem. "As compras programadas pelo UBS não foram confirmadas depois que a ação começou a ser negociada", explica a instituição.
De acordo com o banco, isso obrigou que os mesmos pedidos fossem realizados diversas vezes, o que deixou clientes com mais ações do que o necessário. As ações, que começaram a ser negociadas a US$ 38 no dia de seu lançamento - em 18 de maio - entraram em queda livre. O mercado tem dúvidas sobre a capacidade do Facebook de transformar sua imensa popularidade de quase 1 bilhão de usuários em todo o mundo em receita por meio de publicidade.
Queda livre: As ações do Facebook caíram mais de 45% desde a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em menos de três meses. Ontem, os papéis da companhia tiveram forte desvalorização, fechando a US$ 20,88, com baixa de 3,82% no pregão. Em outras palavras, com ações a mais do Facebook que o inicialmente planejado, clientes do UBS se viram com um problema que não anteciparam em mãos.
Embora o prejuízo de US$ 157 milhões registrado pela companhia tenha vindo de acordo com a expectativa da maioria dos analistas de Wall Street para os segundo trimestre, os investidores esperavam que um crescimento no número de usuários maior para o período. Neste momento de crise, a empresa também está falhando em passar confiança para o mercado: "Esperava-se que eles se mostrassem mais confiantes, e isso não aconteceu", diz Francis Gaskins, especialista da IPODesktop.com.
Avalanche: No entanto, o pior ainda pode estar por vir. Isso porque no próximo dia 16, ou 91 dias depois da abertura de capital, executivos, diretores e funcionários do Facebook poderão vender as 268 milhões de ações que possuem. Depois disso, esses funcionários terão mais outras 137 milhões de unidades para colocar no mercado. Isso pode levar a uma baixa muito mais profunda do que a vista até agora, já que haverá muito mais papéis disponíveis para uma ação que já não está se mostrando tão interessante quanto o antecipado no mercado.
Segundo especialistas, trata-se de uma inesperada mudança de sorte para o Facebook, que em um curto período de tempo já tem o segundo pior desempenho entre todas as empresas que abriram o capital nos Estados Unidos neste ano até o momento, aponta a IPOScoop.com
Mas ainda está em tempo de a rede social fundada por Mark Zuckerberg assumir a dianteira. E isso poderia ocorrer já nos próximos dias, caso a dramática queda das ações continue. O Facebook já caiu 45% desde seu IPO, atrás apenas da Renewable Energy Group, que já teve perda de 51% desde sua chegada ao mercado de capitais, em janeiro.


Canais de TV paga já disputam filmes nacionais
TelaVivaNews 02.08.2012 - Com a entrada em vigor das cotas de programação na TV por assinatura, acirrou-se a corrida por filmes nacionais. Os longas são a forma mais rápida de se atender às obrigações, que começam a valer em setembro.
"Os filmes já eram disputados pelos canais que tradicionalmente exibem este conteúdo. Agora aumentou o número de canais que quer comprar cinema nacional, e vai faltar filme no mercado por um tempo, até que aumente a produção", disse uma fonte de programadora presente à ABTA 2012.


Exército vê risco de segurança no setor energético
O Globo 02.08.2012 - O apagão da defesa brasileira se estende ao setor de infraestrutura energética. Um levantamento elaborado pelo Exército Brasileiro, que embasou a apresentação de um projeto de investimentos à presidente Dilma Rousseff na semana passada, mostra que o país tem 13,3 mil pontos de infraestrutura crítica, a grande maioria deles sem qualquer tipo de monitoramento por forças de segurança. O mapeamento do Exército identifica os 689 pontos – usinas hidrelétricas, nucleares, termelétricas, refinarias, linhas de transmissão de energia, gasodutos e portos – mais vulneráveis a ataques, mantidos sob sigilo por se tratar de informações decisivas para a segurança nacional. Hoje, apenas 371 dos chamados pontos sensíveis são monitorados permanentemente pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), subordinado diretamente à Presidência da República. Diante desse quadro, o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, detalhou a Dilma o Projeto Proteger, que pretende investir R$ 9,6 bilhões – num prazo de 12 anos – no monitoramento permanente dos 13,3 mil pontos de infraestrutura espalhados pelo país.
O projeto se soma a tradicionais pleitos do setor de defesa por mais recursos no Orçamento da União. Para sair do papel e ser executado no prazo de 12 anos, o Exército quer uma ampliação na destinação de recursos já a partir do Orçamento de 2013. Na reunião com representantes do Exército no último dia 24, Dilma manifestou intenção de dar curso ao projeto, segundo esses representantes, mas sem estimular o fornecimento de equipamentos por empresas fora do país.
O maior montante do projeto – pouco mais de R$ 2 bilhões – se refere a equipamentos individuais e coletivos, como capacetes, coletes, barracas e outros materiais a serem usados pela tropa no monitoramento contínuo dos pontos de infraestrutura. Dilma apontou que esses equipamentos podem ser fabricados no Brasil e determinou que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) faça uma triagem nas planilhas apresentadas pelo Exército.
– A presidente não quer um centavo gasto fora do Brasil. Ela quer o maior conteúdo nacional possível –, disse o general José Fernando Iasbech, que esteve na reunião no Palácio do Planalto. Dilma deve postergar, assim, a aquisição de novos helicópteros e de veículos aéreos não tripulados (VANTs) previstos no Projeto Proteger.
Aeromobilidade: gastos de R$ 1,2 bi em 12 anos
Para o chamado “vetor aeromobilidade”, estão previstos gastos de R$ 1,2 bilhão em 12 anos. Por enquanto, apenas a Polícia Federal (PF) tem VANTs. O uso desses equipamentos no monitoramento das fronteiras brasileiras fez parte das promessas de campanha de Dilma em 2010. A compra pela PF foi objeto de críticas, em razão da ociosidade inicial dos aviões espiões, como são conhecidos, e do alto custo para compra, treinamento e operação das aeronaves, que têm tecnologia israelense. O comando do Exército sustenta ter capacidade operacional e logística para operar os VANTs.
Para convencer a presidente da necessidade do Proteger, os representantes do Exército argumentaram que o Brasil é o único país do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul– a não contar com um monitoramento contínuo dos pontos de infraestrutura energética. Essas estruturas impactam mais de 92% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme dado apresentado pelo Exército à presidente.
Somente a produção de petróleo movimenta R$ 93,1 bilhões com a extração no mar e R$ 99,3 bilhões com extração e refino em terra. Um VANT pode fazer a varredura de todos os dutos da Petrobras em 72 horas de voo, segundo o projeto do Exército. Para as estruturas de Furnas, que liga a usina hidrelétrica de Itaipu – na fronteira com o Paraguai – ao sistema interligado nacional, seriam necessários quatro dias de voo. Um projeto piloto do Projeto Proteger já é desenvolvido em Cascavel (PR), com renovação da frota e investimento de R$ 80 milhões.
– Há pontos sensíveis no território nacional, que demandam acompanhamento permanente. É preciso evitar a ocorrência de incidentes–, disse o comandante do Exército, general Enzo Peri.
O Proteger integra um grupo de sete projetos estratégicos. Um deles é o de reforço da defesa antiaérea. Os equipamentos brasileiros têm mais de 40 anos, em média. Já o Projeto Guarani prevê a compra de 2.044 novos veículos blindados. O primeiro contrato para aquisição de 86 veículos será assinado na próxima semana. O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) abriu licitação para um projeto piloto em Dourados (MS), com valor entre R$ 750 milhões e R$ 800 milhões.
Dezenove empresas se inscreveram, principalmente grandes empreiteiras que fizeram consórcios com empresas internacionais especializadas em defesa. A defesa cibernética também integra essa lista de projetos estratégicos. O Exército diz ter identificado 40 tentativas de“ataques cibernéticos sérios” durante a realização da Rio+20, em junho.quando eles acontecerem.


TV por assinatura caminha para alternativas não lineares e para a Internet
TelaVivaNews 02.08.2012 - Cada vez mais usuários assistem a vídeos na internet. Foi com esse dado que André Nava, gerente de novas mídias da Globosat, deu início à sua apresentação no primeiro painel do bloco operacional da ABTA 2012. Apresentando os vídeos online como uma forte tendência – ilustrada pela previsão da Cisco Systems de que até 2015 mais da metade do tráfego da América Latina será proveniente da visualização de vídeos– o executivo mostrou que embora o cenário atual apresente algumas dificuldades, estas vêm acompanhadas de oportunidades.
Com os novos devices impulsionando mudanças nos hábitos de consumo – hoje o usuário pode assistir à TV em outros dispositivos –e uma penetração relativamente baixa da TV por assinatura, as programadoras se veem na obrigação de oferecer novos serviços para fidelizar e atrair usuários.“É importante criar uma estratégia de produto de video on demand (VOD) e TV everywhere para proteger a cadeia de valor da TV paga”, afirma Nava.
Relembrando o lançamento dos serviços Now (da Net Serviços) e Muu (da própria Globosat) na última edição do congresso ABTA, Nava falou sobre os últimos serviços VoD lançados pela empresa, além de apresentar outros quatro que estrearão ainda neste ano. O mais recente lançamento da empresa, o Telecine Play, estreia nesta quarta-feira, dia 1º de agosto.
Com uma faixa no canal Globosat HD, outra estreia do mês de agosto é o serviço Philos, que traz principalmente documentários e conteúdo sobre arte e cultura. O serviço estará disponível na Net e na GVT até meados de agosto, chegando nas outras operadoras até setembro. No mesmo mês será lançado também o serviço VOD do canal Combate.
Segundo Nava, o hábito de se consumir conteúdos sob demanda ainda está sendo criado no Brasil, e as reações aos serviços já lançados têm sido muito positivas. “É um caminho sem volta. Agora é hora de inovar, testar e tentar”, explica. E impulsionada por este pensamento, a Globosat ainda prevê mais dois lançamentos até o final do ano: o Bis – que trará shows e conteúdos musicais – e o Receitas GNT, trazendo conteúdo específico do canal da programadora. “Existem muitas oportunidades com conteúdos nichados e específicos”, afirma o executivo.
Paliativos: Mesmo em meio às novas tecnologias, a TV ainda é considerada a melhor tela disponível para esportes. O gerente do Esporte Interativo Guilherme Lenz Cesar aposta no tamanho do display, mas também na expectativa do usuário de poder contar com o aparelho como opção principal dentro do conceito de TV everywhere. "Não escolheríamos um iPad ou um computador. O único lugar melhor para assistir esportes do que o televisor é uma sala de cinema", afirma. "Pela nossa experiência, as novas telas são um ponto de contato com o consumidor. Não são substitutos, mas paliativos".
Para ele, essa convergência vai acabar proporcionando novas formas para a produção do conteúdo. A aposta é em um conceito que elimine a necessidade de uma segunda tela para a interatividade, mas utilizando outro dispositivo para o input, embora reconheça que um controle remoto - ao menos da forma atual - não atende a essa demanda de forma satisfatória. "É uma chance única para tornar a experiência do consumidor em algo sensacional".
Em serviços on demand, Cesar considera como o maior desafio a indexação inteligente do conteúdo, ainda mais porque o forte em programação esportiva nunca será em vídeos de partidas gravadas. "O auge do jogo tem de ser ao vivo, então o canal linear ainda fará sentido por muito tempo, é fundamental para os apaixonados por esportes", diz. Dessa forma, tornar um produto factual, como noticiário sobre uma determinada rodada do campeonato, em algo fácil de ser encontrado, é um desafio, diz Cesar. "Não existe solução, o que a gente enxerga é que, como indústria, temos mais uma vez uma oportunidade de entregar essa informação de forma única e organizada".
Nichos: Para o gerente geral de smart TVs da LG, Milton Neto, a estratégia é associar os televisores inteligentes ao conteúdo 3D, oferecendo diversos modelos de entrega. Um deles é o de aplicativos, tanto gratuito quanto pagos, oferecendo desde conteúdo sob demanda ou mediante assinatura. Entre os parceiros estão Netflix, NetMovies e canais como MTV e Band.
Um dos apps é o do Terra, que oferece 36 canais na cobertura das Olimpíadas de Londres e mais de 4.700 horas de programação. "A TV conectada é sempre uma alternativa, dificilmente o consumidor terá a mesma experiência, até por questões técnicas", diz Neto. No entanto, o software atende a uma demanda mais específica e, quase sempre, marginal, como a de apreciadores de esportes menos populares. Pelo aplicativo, é possível assistir a partidas de esgrima ou badminton, por exemplo.
Já o Disney em 3D oferece o que o nome propõe: conteúdo em terceira dimensão da empresa, como filmes infantis, oferecidos para aluguel. "Esse tipo de serviço acaba sendo relevante para demonstrar porque a TV conectada faz sentido, porque o consumidor esta mudando", afirma o executivo da LG. Outro aplicativo que testa o formato é o Digital Concert Hall, que transmite concertos sob demanda em alta definição. Assim como no caso do Terra, a aposta é na programação de nicho, que não teria espaço na TV aberta ou fechada.
Milton Neto acredita que já existe um conhecimento por parte do consumidor sobre o conceito das TVs conectadas, embora ainda esteja sendo feito um trabalho de comunicação. A aposta também é na predominância do televisor como a principal tela, mas ele reconhece que as pessoas estão mudando de hábito. São diferentes possibilidades de interação, com o consumo de conteúdos distintos como áudio, games e aplicativos informativos.
Ele diz que anunciantes, agências e provedores de conteúdo vão entrar na plataforma smart TV. "Estamos abertos a discutir sobre como tornar isso economicamente viável para todas as partes", ressalta. "A gente acredita nisso, estamos criando o ecossistema para fazer sentido à experiência complementar", finaliza.


Telefônica e Oi apontam semelhanças nos projetos de IPTV e descartam usar VDSL, por enquanto
PayTV 01.08.2012 - Considerado um inimigo para as operadoras tradicionais de TV paga, o IPTV hoje é um assunto impossível de se evitar. No entanto, ainda há muitas lições a serem aprendidas. O tema foi exposto na nesta quarta-feira, 1º, durante a ABTA 2012 em São Paulo. Entre os pontos estavam como proporcionar uma plataforma estável e oferecer um conteúdo atraente, como foco sempre na experiência do usuário.
A Telefônica/Vivo contou ter 4 mil assinantes de vídeo na plataforma de IPTV sobre fibra (para um total de 100 mil clientes de banda larga), mas que a plataforma atual de IPTV está sendo trocada pela segunda vez: a empresa passará a adotar a solução Mediaroom, da Microsoft, a partir de outubro deste ano. “Estamos fazendo a migração de plataforma, e espero que seja a última”, diz o diretor da operadora André Kriger. Ele explicou que anteriormente a "a experiência do cliente não é tão boa. A troca de canais é demorada e os aplicativos e a plataforma não são tão apropriados”, diz. A decisão pelo Mediaroom foi uma escolha natural, até por estar sendo adotada em vários países. “Não adianta ter uma plataforma que apenas funciona. Para conquistar o mercado, era preciso uma troca”. Clientes atuais vão migrar no prazo de três ou quatro meses, mas as vendas serão feitas para os clientes que já possuem a fibra, mas não a solução de IPTV. Segundo Kriger, por enquanto, apenas na fibra é possível levar a plataforma, até pela “má qualidade do cobre”.
O gerente de soluções para as Américas da Microsoft, Patrick Bensadoun, corrobora a justificativa da Telefônica para a troca de plataformas. “A troca instantânea de canais, novas formas de consumir conteúdo como over-the-top (OTT) e multitelas são o pulo do gato”, conta, ressaltando a melhora na experiência para o usuário. A empresa deverá investir no Mediaroom, pensando inclusive em elementos como cloud.
Para a Oi, o histórico pode ser fundamental para atingir essas características básicas, mas imprescindíveis para o consumidor. Contando com a bagagem da Portugal Telecom, a operadora pretende oferecer IPTV totalmente com fibra no Brasil ainda este ano, previsto para setembro. “O projeto está em um processo de construção. A gente tem de aproveitar as experiências para implantar isso mais rápido”, conta o diretor de fibra da Oi TV, Marco Dyodi. “Estamos colocando uma rede nova de FTTH (fiber-to-the-home) e pretendemos lançar neste ano um tripleplay semelhante ao da Telefônica”.
O executivo diz que o foco no momento é no conteúdo e estabilidade da plataforma, que também utiliza a solução da Microsoft e deverá contar no lançamento com 16 aplicativos. “Estamos pegando redes sociais, interseções com portais de vídeo e mesmo VOD (vídeo on-demand), além de desenvolver apps locais também”, diz Dyodi. Ele garante que a implantação do projeto de IPTV no Brasil é diferente de Portugal, mas afirma que as dificuldades separadas permitem “poder lançar um produto mais estável para trazer os clientes, com a mesma experiência de conteúdo OTT e VOD para iOS e Android”.
Essa bagagem na tecnologia só foi possível graças a pioneiros como a CenturyLink, uma das principais operadoras norte-americanas a adotar a plataforma de IPTV. “A tecnologia não é complicada, é difícil”, alega o diretor de IPTV da empresa, Sundeep Bhalla. O conselho dele, esperado pelos demais participantes do painel, é de dar prioridade ao FTTH. “Se você pode bancar a fibra, invista”, define o executivo.


Edge Investment Partners adquire participação majoritária na Ladder Automação Industrial
JornaldaInstalação 01.08.2012 - Grupo busca construir uma rede de empresas de distribuição na América do Sul. A empresa Edge Investment Partners LLC adquiriu participação majoritária na Ladder Automação Industrial Ltda, que atua nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A Ladder, presente no Mercado de automação há mais de 20 anos, é distribuidor autorizado de marcas multinacionais no segmento como RockWell Automation, Fluke, Belden, Panduit, Cognex, Prosoft, Shimpo, Tektronix, Comtrol, Eplan e Data-Linc .
A sede da Ladder Automação está localizada em São Caetano do Sul. A empresa conta com mais 3 filiais, localizadas em São José dos Campos, Sorocaba e Rio de Janeiro. "Estamos animados por ter a Ladder como a primeira empresa parceira da Edge. Com uma forte equipe combinada com o apoio dos membros Edge, juntos possuímos grande oportunidade de crescimento”,declarou Elaine Gerrie, membro Edge e CEO da Gerrie Eletric. A Edge é um grupo formado por distribuidores elétricos independentes (Electrical Distribution Global Enterprise) em sua maioria localizadosem toda Américado Norte. O principal foco da Edge é construir uma rede de empresas de distribuição em outros mercados principalmente na América do Sul.
Paraísos fiscais e desvio de dinheiro
Jornal do Brasil 01.08.2012 - No mês de julho, uma organização independente inglesa chamada Tax Justice Network, que se dedica a pesquisar movimentações financeiras e transparência fiscal no mundo, publicou um relatório sobre a evasão de divisas para os bancos localizados em paraísos fiscais, cruzando dados do Banco de Compensações Internacionais, FMI, Banco Mundial e governos locais. O relatório mostra que pessoas físicas e empresas do mundo todo desviaram cerca de US$ 21 trilhões para inúmeros paraísos fiscais e se isentaram de impostos nos seus países de origem, mandando o dinheiro para mais de 50 bancos destes paraísos. Desde 2005 estas remessas vêm crescendo 16% ao ano, e muitos países que são devedores internacionais ficariam em melhor situação caso o dinheiro enviado para fora fosse taxado e usado para pagar a dívida externa. O fato é que este dinheiro está nas mãos de poucas empresas e pessoas que só se preocupam em acumular riquezas, longe de impostos e da legalidade. Muitas vezes, é um dinheiro oriundo de tráfico de drogas, corrupção e outros crimes, e que vai para bancos internacionais nos paraísos fiscais.
Existe um tremendo “buraco negro” na economia mundial, onde todo este dinheiro some enquanto o mundo mergulha cada vez mais em uma crise financeira. O dinheiro passa pelos maiores bancos do mundo como UBS, Credit Suisse, Goldman Sachs, HSBC, Bank America, Deutsche Bank, JP Morgan Chase e muitos outros, que contam com advogados e contadores especializados nestas operações, nas maiores capitais do mundo.
O relatório também considera escandaloso o fato de que instituições oficiais, como o Banco Mundial, os Bancos Centrais e o próprio G20 não dão a devida importância para o assunto. Este problema de evasão de divisas, se resolvido, poderia transformar muitos países de devedores para credores, e até mudar os rumos da economia mundial, acabando com crises financeiras em muitos locais. Existe dinheiro para movimentar a economia mundial e acabar com problemas crônicos como a fome, a falta de saúde, educação e outros. O fato é que ele sai de forma irregular da economia para os bolsos de poucos, sob o olhar complacente de quem deveria coibir esta prática.
No ranking dos países que mais desviam dinheiro, a China aparece em primeiro, com US$ 1.189 bilhões, seguido pela Rússia com US$ 798 bilhões e Coreia com US$ 779 bilhões. O Brasil aparece em quarto lugar, com desvio de US$ 520 bilhões até o final de 2010, seguido da Venezuela, com US$ 406 bilhões, e Argentina com US$ 399 bilhões. O bom deste relatório é que mostra ao mundo onde está o problema e, com isto, torna possível uma solução.


Júri dá US$ 1 bi a Monsanto em processo contra DuPont
Exame 01.08.2012 - Processo de quebra de patente foi movido contra a rival DuPont por causa de uma tecnologia conhecida como Roundup Ready. A Monsanto está em décimo lugar na lista da Forbes.
Um júri federal norte-americano concedeu US$ 1 bilhão à Monsanto em um processo de quebra de patente movido contra a rival DuPont por causa da tecnologia conhecida como Roundup Ready.
Os jurados consideraram que a DuPont infringiu deliberadamente a patente da DuPont e concluiu que a empresa devia à Monsanto US$ 1 bilhão em danos.
O júri estabelecido no tribunal de Saint Louis chegou ao veredicto no mesmo dia do início das deliberações. O julgamento teve início em 9 de julho. As informações fazem parte de um comunicado distribuído pela Monsanto na noite desta quarta-feira.

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