segunda-feira, 18 de julho de 2011

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Daily News

BNDES faz captação em moeda suíça

Estadão 18.07.2011 - Lançamento de títulos em valor equivalente a R$ 380 milhões tem o menor custo entre as operações que o banco realizou desde 1998. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anuncia hoje a conclusão de uma captação de 200 milhões de francos suíços, cerca de R$ 380 milhões, com o lançamento de bônus de cinco anos no mercado internacional. Na sua primeira emissão de títulos no exterior este ano, o banco obteve na Suíça o menor custo entre as operações internacionais que realizou desde 1998.  A captação é a primeira realizada pelo BNDES em moeda suíça em catorze anos e serve para formar referência para outras emissões brasileiras em um novo mercado, em meio à turbulência que afeta a zona do euro e desvaloriza o dólar americano. Na Europa e EUA, o mercado de emissão de bônus está complicado no momento, por causa dos problemas da Grécia e de outros países europeus. As empresas estão tendo que adiar ou cancelar emissões em razão do aumento da aversão ao risco dos investidores. A emissão do banco foi iniciada em meados de junho, quando o cenário era um pouco mais calmo.
Com um tíquete baixo de cerca de 5 mil francos, indicando uma emissão bastante pulverizada, o cupom ficou em 2,75%. Em entrevista ao Estado, o superintendente da Área Internacional do BNDES, Sérgio Foldes, estimou que esse custo financeiro seria equivalente a cerca de 3,9% numa emissão de bônus em dólar, o que faz dessa captação internacional mais vantajosa do que as operações similares recentes. Em 2009, o banco emitiu US$ 1 bilhão em bônus com cupom (juros nominal) de 6,5% para papéis de dez anos. No ano passado, operação idêntica obteve cupom de 5,5%. Já a emissão de 750 milhões em títulos de sete anos no mercado europeu, também em 2010, obteve 4,125%.
"Vínhamos estudando acessar o mercado de francos suíços, que é importante por ser um selo de qualidade para os emissores. São investidores muito conservadores, muito exigentes em relação a rating", diz Foldes, ressaltando que 24% dos papéis ficaram com as seguradoras, consideradas investidoras mais cautelosas e mais interessadas em títulos de longo prazo.
Essa característica dá ainda mais visibilidade ao banco e ao Brasil no mercado internacional de títulos no momento em que a crise na Europa e nos Estados Unidos leva investidores a buscar menor risco entre emergentes. "A ótica do investidor suíço é de preservação de capital, não é de correr muito risco. Eles têm hoje taxas muito competitivas, com todos querendo evitar uma exposição a riscos que trazem volatilidade. Hoje o mundo desenvolvido tem mais riscos percebidos, em alguns casos, do que os emissores emergentes. E os suíços tinham pouca exposição ao Brasil. Tanto o governo quanto as outras estatais brasileiras não emitem há muito tempo nesse mercado.".
Para o executivo do BNDES, o resultado da operação abre caminho também para emissões de empresas privadas em busca de financiamento na Suíça. "Faltava uma referência e cumprimos também o papel de reabrir esse mercado com condições melhores que o equivalente alternativo em dólares ou em euros", afirma. "É um mercado com características diferentes, em que é demorado entrar, mas depois há muita facilidade para acessar em emissões consecutivas." A operação começou a ser costurada em meados de junho, quando técnicos do BNDES fizeram apresentações para investidores em Zurique e Genebra. Foldes explica que o interesse pelo Brasil e pelos fundamentos do banco foram tão positivos que eles sentiram chances para uma boa precificação, mesmo em meio à volatilidade que tem marcado os mercados europeus nas últimas semanas.
"O dólar ainda é a principal moeda de referência. Existem méritos na diversificação da base de investidores, que é o que procuramos, mas não queremos pagar por isso. Tanto na emissão em euro em 2010, quanto nessa em francos, acessamos janela de mercado onde tínhamos oportunidade de captar mais barato que o equivalente em dólar.".
O superintendente não descarta uma nova emissão internacional do BNDES este ano se uma nova janela for identificada, mas admite que a captação por meio de títulos no exterior deve ser menor este ano do que em 2010 e não é uma prioridade para o banco. Esses recursos são incorporados ao orçamento da instituição de fomento para financiamentos, mas com o freio esperado neste ano para o crescimento dos desembolsos e a irrigação do caixa com um novo empréstimo do Tesouro de até R$ 55 bilhões, representam pouco. As captações internacionais do BNDES têm contribuído apenas com cerca de 4% do orçamento do banco, que em 2010 liberou R$ 168,4 bilhões em crédito. Além disso, diz Foldes, a prioridade do BNDES este ano na área internacional são as captações com instituições multilaterais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Governo diz que pode impor punição por não cumprimento de edital

Valor 18.07.2011 - A insatisfação do governo do Estado de São Paulo com a questão da qualidade dos serviços da Eletropaulo poderá se refletir em outra questão importante para a AES: o cumprimento do edital de privatização da Tietê. O secretário de Energia do Estado, José Aníbal, disse que já está sendo estudada a possibilidade de se cobrar multa pelos anos de atraso na entrega da ampliação do parque gerador da Tietê. "Mesmo que a energia das térmicas que estão sendo propostas seja vendida no leilão do fim do ano, teremos um atraso de nove anos no cumprimento do contrato", disse Aníbal.
A questão vai acabar respingando na Duke Energy Geração Paranapanema, que tem a mesma obrigação que a AES Tietê. As duas empresas, pelo edital de privatização, tinham obrigação de ampliar em 15% seus parques geradores, cerca de 720 MW no total, até o ano de 2008, dez anos após a privatização. Vários foram os motivos alegados pelas empresas para não terem realizado os investimentos desde a falta de gás que inviabilizou projetos térmicos até à mudança do modelo do setor elétrico, em 2004, que mudou a forma de se fazer leilões de energia no país e integrou todo o país.
O caso se arrastou administrativamente em diversas instâncias. Em 2008, a Aneel decidiu que não era de sua competência decidir o caso e então o governo de São Paulo assumiu a questão. Durante os últimos dois anos do mandato do governador José Serra (PSDB) começou a se negociar com as empresas uma forma de elas cumprirem o edital. A viabilidade vislumbrada pelas duas empresas é a construção de térmicas a gás, mas para isso precisam vender primeiro a energia em leilão. Nos últimos anos, não foram aceitas térmicas em leilões e não é certo de que no leilão de longo prazo elas possam ser cadastradas. Pela primeira vez, o governo do Estado fala oficialmente em aplicar multas às empresas pelo atraso. Pelo documento de privatização, até mesmo os contratos de venda das empresas poderiam ser cancelados se elas não cumprissem os termos do edital.
Sob os holofotes no momento, a AES Tietê informou que aguarda licença ambiental para poder cadastrar a térmica que pretende construir no município de Canã no leilão de longo prazo que deve acontecer no fim do ano.

Elo chega ao mercado com tarifa similar a estrangeira

Valor 18.07.2011 - Scalco, presidente da Elo Serviços: 250 mil cartões emitidos e captura já realizada em todos os Estados brasileiros. A bandeira de cartões Elo começa a chegar ao comércio e às mãos do consumidor. Desde abril, quando Bradesco, Banco do Brasil e Caixa anunciaram o lançamento da marca nacional para competir com as estrangeiras Visa e Mastercard, foram emitidas 250 mil unidades, entre crédito, débito e pré-pagos. Ao longo do mês, os lojistas foram informados sobre as condições para receber o pagamento dos seus clientes com a bandeira e a conclusão é que as tarifas por transação se assemelham àquelas cobradas para capturar as duas internacionais dominantes. Para se ter uma ideia, no crédito, a taxa média cobrada pela Cielo, a rede que vai capturar o Elo, era de 1,22% no primeiro trimestre, e, no débito, de 0,76%.
A taxa de intercâmbio - a parcela da transação que fica com os bancos emissores dos cartões - também não fica atrás, apesar da expectativa do governo de que os custos de toda a cadeia de pagamentos com cartões fossem reduzidos com a criação de uma bandeira nacional. "A expectativa é de que o Elo leve mais negócios para os estabelecimentos comerciais. Só que, para ser mais barato do que Visa e MasterCard, depende da escala que vai atingir", diz Jair Scalco, presidente da Elo Serviços, a holding que abriga a nova bandeira. "O cartão é ainda embrionário, será preciso levantar toda a estrutura de custos para que tenha tal viés. Mas vai ser distribuído por grandes bancos." A expectativa é que o negócio Elo atinja o equilíbrio já no ano que vem. Na largada, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa estão distribuindo o Elo para novos correntistas. "Os bancos ainda não estão oferecendo a bandeira na própria base", diz Scalco. Segundo o executivo, em todos os Estados da federação o Elo já foi capturado. A rede de Point of Sale (POS, na sigla em inglês, as maquininhas leitoras de cartões) da Cielo, com 1,2 milhão de estabelecimentos comerciais, está pronta para capturar o Elo.  A Caixa não só terá participação de um terço na recém-criada bandeira de cartões Elo, como também costura com BB e Bradesco a criação de uma nova empresa, para acomodar o negócio de pré-pagos. Como não tem fatias na Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), operação compartilhada por BB e Bradesco, o banco federal nunca teve interesse em distribuir os vouchers alimentação e refeição Visa Vale, que ficam sob guarda-chuva CBSS, mas tem a intenção de colocar na rede o similar Elo Vale. A ideia é, num horizonte de cinco anos, construir uma participação próxima de 10% no segmento de pré-pagos, segundo o vice-presidente da Caixa, Márcio Percival. Na tomada de decisões, a instituição já teria, porém, na largada um peso referente à proporção que pretende atingir no negócio. Ainda está sendo discutido se essa nova estrutura ficará ou não debaixo da CBSS, que, por sua vez, compõe uma das caixas no intricado desenho da Elo Participações, a holding controladora do casamento Bradesco e BB no projeto de cartões. A Caixa entrará na holding que administra a bandeira e na empresa de pré-pagos.
"A Caixa é o banco preferencial de Estados e municípios, já detém a folha de pagamentos e a ideia é oferecer aos clientes pessoa jurídica o cartão vale refeição, alimentação e de combustíveis", diz Percival. "O banco mapeou a rede e identificou uma grande quantidade de empresas que não usam o vale refeição. O potencial é enorme. Por ora, está descartado o aumento da participação do banco federal na Cielo, como se chegou a cogitar em agosto do ano passado, quando a Caixa anunciou que se uniria a Bradesco e BB no projeto da nova bandeira nacional. Hoje, a instituição detém fatia de 1,14% na rede de captura de transações. "Não há como viabilizar isso, não vamos a mercado comprar as ações da Cielo, teria que ser um leilão público, está fora da pauta", afirma Percival. O banco mantém com a Cielo um acordo na área de credenciamento de lojista, em que é remunerado pelos estabelecimentos que indica para filiação. Na Elo Participações Bradesco e BB investiram cerca de R$ 9,5 milhões cada. A estrutura ainda vai contar com a criação de um banco, que será responsável pela emissão do Elo Card, vendido para não correntistas por meio da promotora Ibi, que o Bradesco transferiu para a CBSS. Por enquanto, em Sergipe, aonde há um piloto desse tipo de oferta, a emissão fica com o Banco Ibi, explica o diretor da Bradesco Cartões, Cesário Nakamura. Depois, a carteira será transferida para o novo banco.
Na ata da assembleia, publicada no Diário Oficial, Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de Cartões e Novos Negócios do BB é que foi nomeado o presidente da Elo Participações.

Máquina de Vendas negocia com Visa lançamento de cartão neste ano

Folha 18.07.2011 - A gigante varejista de móveis e eletrodomésticos Máquina de Vendas, resultado da associação entre Ricardo Eletro, Insinuante e City Lar, está em negociação com a Visa para assumir a bandeira de seu cartão de crédito. O plástico deve ser lançado ainda neste semestre. O banco emissor, o HSBC, é aliado da companhia na MV Shop, primeira ação da parceria da Máquina de Vendas com a HSBC/Losango, assinada no início deste ano, com sede na Bahia e atuação nacional. A financeira foi inaugurada com base na carteira de 15 milhões de clientes da holding Máquina de Vendas.
O MV Card, cartão que tem foco nos clientes da nova classe média, foi idealizado com o objetivo de oferecer financiamentos para viagens, carros, motos e imóveis, entre outros benefícios. A estimativa é que a emissão de cartões alcance 1,5 milhão de unidades até o fim deste ano.
Além do MV Card, a MV Shop pretende oferecer aos clientes do grupo outras opções, como carnês, cheques pré-datados e pagamento por meio de débito em conta-corrente bancária. Procuradas, a Visa e a Máquina de Vendas não confirmaram as negociações.  No final da última semana, a SDE (Secretaria de Direito Econômico), do Ministério da Justiça, recomendou a aprovação da fusão das varejistas Ricardo Eletro e Insinuante. O processo segue agora para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que deverá emitir o parecer definitivo.

Portonave

Folha 18.07.2011 - A Portonave, terminal portuário de Navegantes (SC), registrou alta de 19% nas importações no primeiro semestre deste ano, ante o mesmo período de 2010. O movimento no último semestre foi de 47,7 mil contêineres....no porto O principal produto importado foi o plástico, e a China é o país de origem da maior parte das importações.Economia Mais de 60% dos executivos pretendem mudar seus fornecedores para reduzir custos, segundo a empresa SunGard. Inglês A rede de idiomas Seven abrirá mais seis unidades no Estado de São Paulo até o final deste ano.

RB Capital e a Ramos Transportes

Folha 18.07.2011 - A RB Capital e a Ramos Transportes investem R$ 50 milhões na construção de um terminal de distribuição em Guarulhos (SP). A parceria entre as empresas envolve a gestão financeira e o desenvolvimento do projeto. Localizado entre as rodovias Dutra e Ayrton Senna, o terminal terá 50.000 m2 e atenderá 160 caminhões simultaneamente. "Vamos unir os nossos três terminais de São Paulo em uma única planta, mais moderna, reduzindo custos operacionais e triplicando a capacidade", diz
Tibério Ramos, sócio da transportadora. A nova estrutura deverá ficar pronta em novembro. A transportadora vai investir mais R$ 2,7 milhões na compra de 30 caminhões. A atual frota própria é de 850 veículos. A companhia, que possui 67 filiais em todo o país, projeta faturamento de R$ 480 milhões para o final deste ano.

De olho em regra da ANS, ePharma amplia atuação

Valor 18.07.2011 - Monteiro, presidente da ePharma: grupo criou nova empresa, a Konexx, com investimento de R$ 7 milhõesFundada em 1999 como uma gestora de benefícios de medicamentos, a ePharma está diversificando mais a sua atuação. Atualmente, uma das apostas da empresa - que tem como principal acionista a rede de farmácias Pague Menos - é a regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que determina que as informações trocadas entre planos de saúde e prestadores de serviços médicos passem a ser realizadas por meio eletrônico e não mais pelas tradicionais guias de papel. A ideia é usar a experiência e plataforma tecnológica que a companhia já desenvolveu para administração de benefícios de medicamentos  (em geral cartões concedidos pelas empresas a seus funcionários que dão direito a gastos em farmácias) para atuar também no suporte às operações eletrônicas entre planos e prestadores de serviços. Para atuar nesse segmento, a ePharma está investindo R$ 7 milhões em uma nova empresa chamada Konexx, em que detém participação majoritária, ao lado de investidores individuais.  De acordo com a regulamentação da ANS, até meados de 2011 todas as transações devem ser feitas por meio eletrônico. Estima-se que cerca 30% das informações (guias médicas, autorizações) trocadas entre planos de saúde e hospitais, clínicas e laboratórios ainda são feitas por papel.  Nesse segmento, a ePharma vai enfrentar concorrentes de peso como a Orizon - empresa resultante da parceria entre Bradesco Seguros, Cielo e Cassi  (plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil) - e dona de uma participação de 30% do mercado. No ano passado, a Orizon registrou uma receita bruta de R$ 121 milhões. Em seu negócio principal - a gestão de benefício-farmácia -, a grande expectativa da ePharma e de suas rivais é a possibilidade de a ANS exigir que as operadoras de planos de saúde forneçam medicamentos para pacientes com doenças crônicas (projeto sobre o qual a agência pretende montar um grupo de trabalho). A Orizon também atua nesse segmento, assim como a Vidalink, controlada pelo grupo atacadista Martins. As três empresas desempenham papel semelhante ao da Cielo, porém no universo da saúde, ou seja, autorizam e mantém as plataformas tecnológicas por meio das quais são realizadas as transações com os cartões-farmácia. Caso o projeto da ANS avance e seja aprovado, essas empresas poderão operar nas transações entre as farmácias e as operadoras de planos de saúde.  "É mais barato fornecer o medicamento do que pagar o custo de uma internação de um beneficiário. Os pacientes crônicos representam em média 15% da carteira de um plano de saúde, mas são responsáveis por 75% das despesas do convênio médico", diz o presidente da ePharma, Luiz Carlos Monteiro, que detém participação de 15% na empresa. Outros sócios são a Dupar Participações, dona da Pague Menos, com 52% do capital; a Drogaria Araújo (7,2%); além de investidores individuais e outras redes de farmácias.  "Muitas pessoas são medicadas no hospital, mas quando têm alta param de tomar o remédio por falta de recursos financeiros", complementou Sergio Santos, presidente da Orizon. Nos Estados Unidos, onde as operadoras de saúde são obrigadas a fornecer o remédio a seus usuários, esse mercado movimenta valores vultosos. A americana Medco, a maior do setor, fechou o ano passado com faturamento de US$ 60 bilhões. A própria ePharma surgiu no mercado em 1999, quando o setor de planos de saúde foi regulamentado e havia expectativa de que os planos de saúde fossem obrigados a fornecer medicamentos para seus clientes. Como esse benefício não foi aprovado, a ePharma passou a diversificar seu negócio. Atualmente, administra também cartões de desconto de redes de drogarias e o programa Farmácia Popular do governo federal. "Metade das transações feitas no Farmácia Popular é feita pela ePharma", diz Monteiro. Este ano a companhia prevê faturar R$ 22 milhões, uma alta de 25% sobre 2010.

Anac suspende operações da Noar

Exame 18.07.2011 - Agência investiga informações de que a empresa aérea descumpriu regras do Código Brasileiro Aeronáutico. Avião da Noar: caso as informações sejam verdadeiras, a Anac poderá aplicar penalidades que vão desde multas até a cassação da licença da empresa
São Paulo - A Anac suspendeu ontem (17/7) as operações da NOAR Linhas Aéreas. A medida foi tomada após a agência receber informações da Rede Globo de Televisão de que a empresa estaria adotando práticas contrárias ao Código Brasileiro Aeronáutico  (CBA) e a regras da própria agência.
No sábado, a Anac recebeu cópias de possíveis anotações feitas pelos pilotos da empresa Noar relatando problemas técnicos recorrentes na aeronave de prefixo PR-NOA - esse não é o avião da empresa que envolveu-se em um acidente no dia 13 de julho. Tais anotações deveriam constar no diário de bordo, seguindo as regras do CBA. Até constatar a veracidade das informações, a Anac decidiu suspender temporariamente as operações da Noar. Caso as informações sejam verdadeiras, a Anac poderá aplicar penalidades que vão desde multas até a cassação da licença da empresa. Caso seja verificada a ausência de irregularidades, a empresa poderá ser liberada para a continuidade das operações. As informações recebidas serão anexadas ao processo administrativo que a Anac abriu no dia 13/07 (data em que uma das aeronaves da empresa se acidentou) para verificar as condições técnicas operacionais da empresa.

Expansão do aeroporto de Altamira

Valor 18.07.2011 - As operações logísticas de Belo Monte envolverão a ampliação do aeroporto de Altamira. O consórcio Norte Energia está em contato com a Infraero, que deverá colocar uma licitação no mercado ainda este mês para contratar as obras de ampliação do aeroporto. Preparado para receber apenas aviões de pequeno porte, como turboélices, o aeroporto terá sua pista aumentada para receber aviões do porte de boeings. A mudança será necessária para atender, principalmente, o fluxo constante de pessoas que transitarão pelo aeroporto nos fins de semana, já a partir do ano que vem. No terceiro ano da obra, quando Belo Monte tiver 22 mil funcionários em operação, o consórcio Norte Energia prevê que, semanalmente, serão necessários até oito aviões de grande porte pousando em Altamira. Apesar do esforço do consórcio para contratar o maior número possível de pessoas da região, a Norte Energia calcula que cerca de 1,8 mil pessoas, em média, transitarão pelo aeroporto por fim de semana, entre idas e vindas. "Hoje a capacidade que existe não atende. Numa sexta feira o aeroporto transporta pouco mais de 300 passageiros, mas vamos precisar de mais de 500 passagens só nesse dia", diz Luiz Fernando Rufato, diretor de construção do consórcio Norte Energia.  O consórcio já está negociando com companhias aéreas a criação de uma rota regular de voos de grande porte até Altamira. Entre as empresas que já foram consultadas estão TAM e Gol. "Não vamos comprar avião e fazer linha aérea. Teremos um fluxo regular de pessoas na cidade. É natural que as companhias aéreas se interessem em operar o trecho", comenta Rufato. O transporte aéreo é uma dos benefícios mais recentes - e caros - que os trabalhadores de obras isoladas conquistaram. Em Belo Monte, haverá funcionários que viajarão a cada 45 dias. Outros viajarão a cada seis meses. Há um período de viagem para cada tipo de ocupação.  A dificuldade de acesso à região chega a dificultar, inclusive, a própria reforma do aeroporto de Altamira. Segundo Rufato, recentemente a Infraero chegou a colocar um edital no mercado para contratar uma empreiteira, mas a licitação não atraiu ninguém. A dificuldade de abastecimento de brita na região e o custo de mobilização de trabalhadores minaram o interesse das construtoras na obra. Rufato diz ter conversado com empreiteiras para estimular a entrada das empresas na nova licitação.

MRV vende 30% da Log para fundo e estuda abrir capital da subsidiária

Valor 18.07.2011 - Quatro anos depois de abrir o capital da MRV, Rubens Menin dá o segundo passo mais importante da sua trajetória no ramo imobiliário. Por R$ 250 milhões, o empresário mineiro fechou a venda de um terço da MRV Log - subsidiária de imóveis para renda, como centros logísticos e shoppings - para o fundo de private equity Starwood Capital, que administra US$ 16 bilhões em ativos imobiliários no mundo e faz sua estreia no Brasil. Os sócios da Log fizeram um aporte adicional de mais R$ 100 milhões no negócio. Com a injeção de R$ 350 milhões, Menin prepara o braço de logística para uma fase de expansão acelerada e a futura abertura de capital do negócio, possivelmente no próximo ano, se as condições de mercado forem favoráveis. A capitalização tem importância estratégica porque a MRV Log vinha sendo grande consumidora de caixa da empresa mãe, a MRV, cujo foco principal é totalmente distinto. O empresário mineiro que começou na baixa renda traça para o seu novo negócio trajetória semelhante à adotada na empresa que fundou há 32 anos, a MRV. A companhia de baixa renda recebeu aporte de R$ 160 milhões do fundo Autonomy em dezembro de 2006. Ganhou musculatura e conseguiu a maior capitalização (R$ 1 bilhão) em bolsa de uma empresa do ramo imobiliário na primeira emissão de ações. A própria Log foi fundada em 2008 em sociedade com o Autonomy, que detinha 35% e vendeu sua participação em julho de 2009 em uma oferta de ações secundária. O braço de logística ficou um tempo adormecido até voltar à ativa, em agosto de 2010. Menin é presidente do conselho de administração da MRV Log, no qual a Starwood ocupará dois assentos. Ele e os executivos ressaltam que o objetivo é tornar a empresa a maior do país no setor de logística e galpões industriais. Atualmente, a empresa tem 26 projetos em sete Estados, o equivalente a 1 milhão de m2 de área bruta locável. O objetivo é atingir 3 milhões de metros quadrados em três anos. Por enquanto, a empresa tem, prontos, 76 mil metros quadrados de área construída e 47,6 mil metros quadrados em operação. Hoje, a MRV Log possui R$ 450 milhões em patrimônio líquido - o da MRV é de R$ 3,2 bilhões. Embora também atue em shoppings e malls de pequeno e médio porte, cerca de 80% dos negócios estão em condomínios e centros logísticos. "Durante 30 anos, rodei o Brasil procurando terrenos, temos muita experiência nisso", afirma Marcos Cabaleiro, presidente da MRV Log, que conta com a demanda por esse tipo de produto no Centro-Oeste, Sul e Nordeste - a atuação nacional é vendida pela companhia como seu principal diferencial. " É um setor que precisa de capital intensivo e só um player grande como nós consegue ter atuação nacional", diz Menin.Além de Cabaleiro, no time da MRV Log, Menin tem Sérgio Fischer, que ficou durante oito anos na Flórida trabalhando em uma empresa de centros logísticos, da qual Menin é sócio. "Estamos trazendo o conceito e o padrão que existe lá para o Brasil", afirma. "Hoje em dia, apenas São Paulo e Rio possuem produtos desse tipo." A entrada do fundo será um processo catalisador para uma nova fase da empresa, que deve incorporar instrumentos de dívida (como CRI, financiamento à construção e debêntures) para financiar seu crescimento e aumentar o retorno. "Até agora, estava tudo sendo feito com capital próprio, mas queremos trazer mais alavancagem financeira para a empresa", diz Leonardo Correa, diretor financeiro e de RI da MRV. Para 2011, a previsão de investimentos é de R$ 600 milhões. O maior projeto da companhia será um loteamento industrial com 6 milhões de metros quadrados em Betim. A empresa investirá R$ 175 milhões na urbanização do local, que deve comportar cerca de 350 empresas. Ao contrário de outros negócios, terá cerca de 3,5 milhões de metros quadrados que serão vendidos.

Grupo suíço de logística Kuehne+Nagel compra a brasileira Eichenberg

Exame 18.07.2011 - A aquisição permitirá à companhia suíça reforçar sua presença em países latino-americanos, onde opera a empresa brasileira de frete aéreo. A Eichenberg emprega 700 pessoas e tem um volume de negócios, segundo os analistas da Helvea, de quase 196 milhões de dólares
O grupo suíço de logística Kuehne+Nagel comprou sua colega brasileira Grupo Eichenberg, anunciou nesta segunda-feira a empresa, que não divulgou o total da operação. A empresa brasileira trabalha no setor do frete aéreo nacinal e também opera na Argentina, Chile e Uruguai, o que permitirá à Kuehne+Nagel reforçar sua presença em uma região considerada pelos suíços um mercado-chave.
A empresa familiar Grupo Eichenberg, cuja sede se encontra em Porto Alegre, emprega 700 pessoas e tem um volume de negócios, segundo os analistas da Helvea, de quase 196 milhões de dólares. O lucro do grupo suíço aumentou no primeiro semetre 11%, a cerca de 382 milhões de dólares.

Mercado espera alta do juro para 12,5% na reunião do Copom, diz Focus

Estadão 18.07.2011 - Segundo pesquisa do BC, Selic deve encerrar 2011 em 12,75%, o que dá margem para uma alta de 0,5 ponto porcentual até o fimdo ano. Na semana em que o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir na quarta-feira, 20,  o juro básico do País, o mercado financeiro manteve as projeções para a Selic e inflação, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central.  O mercado projeta em 12,75% o juro ao final de 2011 e continua esperando uma elevação de 0,25 ponto porcentual na reunião do Copom desta semana. Para o fim de 2012, o mercado elevou de 12,50% para 12,63% a previsão para a Selic, segundo a pesquisa Focus divulgada há pouco pelo Banco Central.  Em relação à taxa média da Selic, o mercado segue trabalhando com 12,25% em 2011, mas elevou de 12,69% para 12,75% a expectativa para a média da taxa no ano que vem. Para 2011, a previsão para o índice oficial de inflação, o IPCA, segue em 6,31% e, para 2012, em 5,20%. A única mudança para as projeções do IPCA ocorreu para os próximos 12 meses suavizado, que passou de 5,29% para 5,37%. Para o mês de julho, o mercado segue trabalhando com alta de 0,20% e, para agosto, segue em 0,29%. Entre as cinco instituições que mais acertam projeções de médio prazo, o chamado Top 5, as estimativas para o IPCA 2011 e 2012 seguem em, respectivamente, 6,19% e 5,30%.
As projeções do mercado para o IPC-Fipe em 2011 e em 2012 seguem em 5,57% e em 4,80%, nesta ordem.
IGPs: O mercado financeiro reduziu de 5,76% para 5,72% a projeção de inflação medida pelo IGP-DI em 2011 e manteve em 5% a estimativa para este indicador no ano que vem.  Para o IGP-M, a projeção central do mercado caiu de 5,94% para 5,81% em 2011, mas para 2012 subiu de 5,00% para 5,01%.
As previsões de alta nos preços administrados foram mantidas em 5,20% para 2011 e 4,50% para 2012.
PIB e produção: O mercado financeiro reduziu de 4,10% para 4% a projeção de crescimento do PIB brasileiro em 2012 e manteve em 3,94% a previsão de alta em 2011. Para a produção industrial, a pesquisa Focus mostra uma redução de 3,28% para 3,25% na expectativa de crescimento este ano e uma elevação de 4,38% para 4,40% na projeção para 2012.
Câmbio: O mercado financeiro manteve em R$ 1,60 a projeção para a taxa de câmbio no fim deste ano e também para a taxa média de 2011. Para 2012, o mercado espera o dólar cotado a R$ 1,69 no fim do ano, frente aos R$ 1,68 do levantamento anterior da pesquisa Focus. A previsão para a taxa média de câmbio para 2012 foi mantida em R$ 1,65. A estimativa do mercado para a relação dívida/PIB em 2011 subiu de 39,26% para 39,28%, enquanto para 2012 foi mantida em 38%.
Conta corrente: O mercado financeiro reduziu de US$ 60 bilhões para US$ 59,45 bilhões a projeção de déficit na conta corrente do balanço de pagamentos em 2011, ao mesmo tempo que elevou de US$ 20,06 bilhões para US$ 21 bilhões a estimativa de superávit na balança comercial (que faz parte da conta corrente) neste ano.  Para 2012, a projeção de déficit em conta corrente foi mantida em US$ 70 bilhões, apesar da alta de US$ 10 bilhões para US$ 10,07 bilhões na estimativa de superávit comercial.  Para o Investimento Estrangeiro Direto (IED), o mercado elevou de US$ 52,20 bilhões para US$ 55 bilhões a estimativa de ingressos externos líquidos neste ano e, de US$ 47,50 bilhões para US$ 49,40 bilhões, a previsão para essa conta em 2012.

Resultado da Localiza no segundo trimestre agrada bancos e corretoras

MSN 15.07.2011 - Os resultados da Localiza (RENT3) referentes ao segundo trimestre deste ano, divulgados após o pregão de quarta-feira (13), foram bem recebidos por bancos e corretoras, que destacaram, principalmente, a evolução do segmento de aluguel de carros da companhia no período.
Na comparação anual, os avanços de 33% do Ebtida (lucro antes de juros,impostos, depreciação e amortização), para R$ 200,6 milhões, e de 1,7% da margem Ebitda (relação percentual entre receita líquida e garação operacional de caixa), para 28,4%, vieram acima do esperado pelo Citigroup. "Abaixo da linha do Ebitda, os custos com depreciação parecem ter se normalizado mais rapidamente do que prevíamos", disseram os analistas Stephen Trent e Angela Lieh. Em linha, o BTG e a Link Investimentos também comentaram positivamente a evolução do Ebitda da empresa no 2T11."A margem Ebitda do segmento de aluguel de carros foi de 46,1%, apenas 0,4 ponto percentual menor na comparação anual, com os efeitos da alavancagem deste segmento sendo ofuscados em partes pelo maiores custos", ponderou Rodrigo Góes, do BTG.
Receita líquida: Todas as análises dos resultados destacam o crescimento na receita líquida obtida com aluguéis de carros e frotas, vendo-os como um dos principais responsáveis pelos resultados da Localiza e o aumento de 25,3% na receita líquida total em relação ao 2T10, chegando à marca de R$ 706,4 milhões. Porém, para o analista Rafael Cintra, da Link, a receita da Localiza veio em linha com a projeção da corretora no 2T11, "sendo que um maior reajuste na tarifa média, tanto no segmento de aluguel de carros como no segmento de frotas, acabou compensando o crescimento levemente inferior à projeção [da Link Investimentos] do número de diárias." Por sua vez, o analista Victor Mizusaki, do UBS, avalia que as vendas da empresa no 2T11 foram boas, mas vê dificuldades para a Localiza manter essa tendência no segundo semestre deste ano. "Nós acreditamos que a segunda metade do ano será desafiadora para a companhia. (...) De 2006 a 2010, os primeiros semestres representaram em média 45,7%  das vendas de carros usados pela empresa por ano, o que significa que a Localiza pode ter dificuldades para vender cerca de 60 mil veículos em 2011", destacou. Endividamento e lucro líquido: Outro ponto relevante dos números que foi destacado pelo Citigroup e pela Planner foi a evolução da dívida líquida da empresa no 2T11, para R$ 1,4 bilhão, por conta do aumento das despesas financeiras com renovação e expansão de sua frota. Mesmo com a ampliação  dos gastos, a Localiza registrou um lucro líquido de R$ 74 milhões, representando um avanço de 28,7% na comparação anual. Em decorrência dessa evolução na dívida líquida, as despesas financeiras da companhia também cresceram no 2T11 frente ao 2T10. "O aumento do CDI acabou impactando as despesas financeiras da empresa, visto que o CDI passou de 10,25% no 2T10 para 12,25% no 2T11. No entanto, mesmo com o aumento nas despesas financeiras, o lucro líquido evoluiu", ponderou a equipe de análise da Planner Corretora.
Perspectivas: Diante dos números positivos da Localiza no segundo trimestre, as recomendações para a ação da empresa seguem otimistas. Além disso, as análises dos analistas também revelam um cenário favorável para os próximos resultados da empresa. "A empresa realizou pesados investimentos nos últimos 12 meses, aumentando significativamente sua frota, o que deverá refletir em resultados significativos para os próximos períodos,  uma vez que a economia real continua com bons passos de crescimento", revelou.

Vendas contratadas da Helbor avançam 24% no segundo trimestre

Valor 18.07.2011 - As vendas contratadas da incorporadora Helbor somaram R$ 357,8 milhões no segundo trimestre do ano, o que representa um crescimento de 24% em relação ao mesmo período de 2010. O número corresponde à parcela da Helbor nos empreendimentos e faz parte de uma prévia operacional divulgada hoje pela companhia. O Valor Geral de Vendas (VGV) lançado alcançou R$ 520 milhões entre abril e junho, mais de cinco vezes o montante registrado no segundo trimestre de 2010 (R$ 93,2 milhões). No período, foram lançados oito empreendimentos, sendo cinco residenciais e três comerciais.

Shoppings da BRMalls vendem 23,7% mais no segundo trimestre

Valor 18.07.2011 - O volume total de vendas dos 41 shoppings administrados pela BRMalls cresceu 23,7% no terceiro trimestre do ano, chegando aos R$ 3,7 bilhões. Segundo comunicado, quando se compara os dados individuais das lojas, a alta é menor, ficando em 10% no período. Em ambos os casos, a comparação é com o segundo trimestre de 2010. Entre os segmentos, a maior alta foi registrada pelo de Lazer, com 29%, seguido de longe pelas lojas satélites, com 13,1%. As lojas âncora e as megalojas sofreram pequena variação, de 2,9% e 1,9%, respectivamente. A taxa de ocupação das lojas manteve o viés de baixa observado desde o terceiro trimestre do ano passado, quando estava em 98,5%. O índice baixou de 98,1% no primeiro trimestre para 97,7% no trimestre encerrado em junho. Já os pagamentos com atraso superior a 30 dias tiveram pequeno recuo, baixando de 3,6% para 3,4% entre o primeiro e o segundo trimestres do ano.

Copersucar encerra período de reservas para oferta de ações

Folha 18.07.2011 - A Copersucar encerra nesta segunda-feira o período de reservas das ações da oferta pública inicial (IPO).  Na oferta primária, a companhia vai lançar 86,5 milhões de ações ordinárias; e, na secundária, 21,6 milhões de ações.  O preço por ação será fixado amanhã e estará na faixa entre R$ 14,50 por papel a R$ 18,50, de acordo com estimativas da empresa.  Pessoas físicas podem participar da operação com aplicações a partir de R$ 3 mil. A captação pode chegar a R$ 2,7 bilhões, incluindo os lotes extras.

Abrapa aponta para queda de 13% na safra de algodão no Brasil

Valor 18.07.2011 - A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) informou hoje ao Valor que a safra no Brasil será de 1,75 milhão de toneladas, 13% menos do que as previsões iniciais que apontavam para uma colheita de 2,020 milhões de toneladas. De acordo com o presidente da Abrapa, Sérgio de Marco, o clima desfavorável (falta de chuvas desde o mês de abril) afetou o desenvolvimento da planta não só no Estado de Mato Grosso, que é o maior produtor nacional da fibra, mas em todos as regiões produtoras. Na Bahia e em Goiás a quebra ficará entre 8% e 10%, segundo de Marco. Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a queda é de 15%. Preocupado com a queda brusca de preços do algodão no país, o presidente da Abrapa afirma que, por conta dessa quebra pode haver um pequeno aperto na relação entre oferta e demanda da pluma no país. Isso porque, segundo ele, já estão vendidos para exportação 800 mil toneladas da commodity e, a previsão da Abrapa é de que a indústria nacional consuma cerca de 1 milhão de toneladas. “Não temos praticamente estoques no país e nem no mundo”, diz de Marco. A colheita da safra está atrasada e, neste momento, chega a 20% ou 25% da área plantada no país, quando na média das últimas safras, esse percentual teria de estar por volta de 30%, segundo de Marco. De acordo com a Conab, a área plantada com algodão no Brasil foi de 1,39 milhão de hectares nesta safra 2010/11, 66% maior do que o realizado na temporada anterior.

Analista prevê alta de 16% no lucro de construtoras

Brasil Econômico 18.07.2011 - PDG e Brookfield seguem como as preferidas entre as companhias maiores; Even, Tecnisa e Eztec são as prediletas entre as menores. O analista David Lawant, da Itaú Corretora, não espera grandes surpresas para os resultados do setor de construção do 2º trimestre.
Em média, ele prevê aumento da receita líquida de 9% ante o trimestre anterior e avanço de 16 pontos-base na margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o chamado Ebitda. Para o lucro líquido, a previsão é de crescimento de 16%. Na visão do analista, considerando que a maior parte dos resultados pré-operacionais das companhias do setor já foi divulgada (com exceção de Rossi e MRV), o foco deve se voltar para as margens operacionais, o ritmo de queima de caixa e o nível de endividamento. A expectativa de Lawant é de que o setor entregue no primeiro semestre 35% dos lançamentos estimados para o ano, em linha com o apresentado no mesmo período do ano passado, e apresente velocidade de vendas de 27%, um pouco abaixo do exibido em 2010. O analista não alterou as recomendações para as companhias, mas revisou as estimativas, incorporando o novo cenário macroeconômico e as expectativas para os resultados do segundo trimestre. PDG e Brookfield seguem como as preferidas entre as companhias maiores, assim como Even, Tecnisa e Eztec são as prediletas entre as de menor porte.

Construção de submarinos é questão estratégica, diz Dilma

Brasil Econômico 18.07.2011 - "A capacidade de produzir submarinos é fator estratégico, tanto para a defesa do país quanto para o crescimento econômico", disse Dilma. A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (18/7) que a construção de submarinos nacionais é uma questão estratégica e de garantia de soberania para o país.  Na última sexta-feira (15/7), Dilma participou da cerimônia que inaugurou a fabricação brasileira de submarinos, com tecnologia francesa. O Brasil vai construir quatro submarinos, o primeiro deve ficar pronto em 2016. "O Brasil passa a fazer parte do pequeno grupo de países que tem conhecimento e tecnologia para construir submarinos. A capacidade de produzir submarinos é fator estratégico, tanto para a defesa do país quanto para o crescimento econômico", disse Dilma no programa semanal de rádio, Café com a Presidenta. Dilma lembrou que o acordo, assinando com a França em 2008, prevê a transferência de tecnologia para que a indústria nacional tenha condições de continuar construindo e desenvolvendo submarinos no Brasil. O próximo passo, segundo a presidente, será a fabricação de um submarino movido a energia nuclear. Além de questões estratégicas e de defesa, Dilma avalia que a construção de submarinos nacionais terá um papel econômico considerável. O governo prevê a criação de 9 mil empregos diretos e 27 mil indiretos nas obras de construção do estaleiro e da base naval para os equipamentos. "E na fase de construção dos submarinos, a previsão é que sejam criados em torno de 2 mil empregos diretos e 8 mil empregos indiretos permanentes. Cada submarino a ser fabricado no Brasil vai contar com mais de 36 mil itens, produzidos por 30 empresas brasileiras", acrescentou a presidenta. O acordo entre Brasil e França prevê investimentos de R$ 6,7 bilhões. Os quatro primeiros submarinos serão construídos pela Itaguaí Construções Navais, empresa criada em parceria entre a construtora Odebrecht e a francesa Direction des Construtions Navales et Services (DCNS), com a participação da Marinha do Brasil.

MTur: número de turistas estrangeiros no País vai duplicar até 2020

JCRJ 18.07.2011O ministro do Turismo, Pedro Novais, afirmou no início da tarde desta quarta-feira (14) no Salão do Turismo, no Anhembi, em São Paulo (SP), que o fluxo de turistas internacionais no Brasil vai se aproximar dos 10 milhões até 2020. Segundo Novais, a década da Copa do Mundo e Jogos Olímpicos no país vai contribuir, ainda, para o Brasil alcançar a posição de quarta economia mundial.  “A ajuda do turismo vai ser transformadora”, garantiu. No segundo dia de atividades do 6º Salão do Turismo, o ministro recebeu o título de “patrono” da campanha Brasil Campeão Mundial de Copa e Cozinha, da Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi). O objetivo é incentivar a vinda de estrangeiros ao país e conquistá-los com o sabor da gastronomia brasileira.

Superavit da balança comercial atinge US$ 15 bi; 70% acima de 2010

Folha 18.07.2011 - A balança comercial brasileira registrou superavit de US$ 880 milhões na terceira semana de julho. No mês, a balança comercial brasileira registra saldo de US$ 2,75 bilhões e no acumulado do ano chegou a US$ 15,71 bilhões, alta de 70,4% acima do mesmo período de 2010.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18) pelo Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior.  Nos 11 dias úteis do mês, as exportações totalizaram US$ 12,3 bilhões, com média diária de US$ 1,11 bilhão. Já as importações foram de US$ 9,54 bilhões, com média diária de US$ 868,1 milhões.  No ano, as exportações alcançaram US$ 130,6 bilhões, com média diária de US$ 967,4 milhões. Já as importações somam US$ 114,8 bilhões, com média diária de US$ 851 milhões.

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