terça-feira, 13 de setembro de 2011

Azul.CA.13.09

Daily News 

 
Diretoria da Hering vende R$ 5 milhões em ações
Valor 13.09.2011 - A diretoria da companhia de varejo têxtil Hering já vendeu mais de R$ 5 milhões em ações da empresa neste ano, especialmente a partir de maio. Somente em agosto, os executivos venderam 84,6 mil papéis, num total de R$ 2,7 milhões.
O diretor de relações com investidores da companhia, Frederico Oldani, explicou que em todos os meses de maio, desde 2008, os executivos podem exercer o plano de opções a que têm direito. Além disso, nesse mesmo mês, uma parte do pacote - 25% - fica disponível para ser vendida no mercado.
Em 2010, a atividade de venda de ações pela diretoria também se intensificou entre maio e agosto. Contudo, neste ano, o volume financeiro foi 42% maior. Em agosto do ano passado, as vendas totalizaram R$ 1,9 milhão.
Todas as informações são públicas e constam do formulário enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mensalmente, para atender à Instrução nº 358 da autarquia.
Oldani explicou que o movimento no mês passado foi apenas equivalente a 15% do estoque detido pelos executivos. Segundo o diretor, os beneficiados pelo plano de opções já têm três anos acumulados para vender na bolsa. "A tendência é que os volumes negociados aumentem, por conta disso", explicou Oldani.
No total, são sete executivos que têm direito ao plano de opções de ações. Em maio deste ano, por exemplo, além das vendas, os executivos exerceram R$ 1,6 milhão dos planos de opções, num total de 338,4 mil ações.
Os papéis referem-se aos planos de 2008, 2009 e 2010 - e foram concedidos por R$ 3,79, R$ 2,69 e R$ 13,06, respectivamente. Os preços, de acordo com Oldani, não sofrem nenhum desconto e representam a média de mercado do mês anterior à concessão (abril de 2008, 2009 e 2010). De maio até agosto, as vendas foram feitas por preços de mercado, portanto, entre R$ 29,80 e R$ 36,15.
Os profissionais foram beneficiados pela forte valorização da companhia desde que decidiu remodelar a estratégia de negócios e migrar para o Novo Mercado. O valor de mercado da empresa passou de cerca de R$ 450 milhões, ao fim de 2008, para os atuais R$ 5,6 bilhões - não muito distante do máximo histórico da empresa, em torno de R$ 6 bilhões.
Cerca de um ano antes de decidir converter as ações preferenciais em ordinárias, a companhia também colocou em marcha um plano que a transformou de uma indústria têxtil numa marca de varejo de moda. Atualmente, fabrica cerca de metade do que vende. A receita líquida acumulada no primeiro semestre deste ano foi de R$ 624,6 milhões, com expansão de quase 40%.
A empresa tinha 375 lojas da marca Hering ao fim de junho. A meta é chegar ao fim deste ano com 418 lojas. A administração da companhia já declarou que vê espaço para que o país tenha um total de 604 unidades da marca.
Ontem, as ações fecharam o pregão em R$ 34,28. Segundo dados da Bloomberg, a média dos preços-alvo projetados para a empresa por 15 analistas é de R$ 40,28.

Com perda de 46% de seu valor no ano, Marfrig descarta capitalização
Valor 13.09.2011 - O presidente da Marfrig Alimentos, Marcos Molina, disse ontem que a empresa não planeja nenhuma operação de capitalização e que todos os planos de investimentos estão mantidos apesar da forte queda do valor das ações da companhia, desde agosto passado. As declarações foram dadas durante almoço com jornalistas para apresentação da Keystone Foods América Latina, empresa que irá concentrar as operações de food service do grupo Marfrig no Brasil.
Os papéis da companhia na bolsa acumulam perda de 46,05% no ano e de 50,52% em 12 meses, segundo o Valor Data. As ações despencaram depois que a gestora de recursos GWI - que no fim de junho tinha 9,6% do capital da Marfrig - desmontou posições alavancadas. O desmanche das posições e o forte movimento de vendas dos papéis depois disso fizeram o valor de mercado da empresa de carnes sair de R$ 4,160 bilhões no dia 5 de agosto para R$ 2,877 bilhões ontem, conforme o Valor Data.
Questionado sobre um eventual apoio do BNDESPar à empresa, Molina disse que "não há nada". O braço de investimento do banco de fomento tem participação de 13,89% no capital da Marfrig.
No mês, as ações da Marfrig subiram 7,93%, mas ainda estão muitíssimo aquém do valor considerado real pela empresa, que busca convencer investidores de que seus fundamentos são positivos.
Na entrevista, Molina disse que, mesmo com a crise financeira na Europa e Estados Unidos, a demanda por alimentos deve seguir firme. "Na crise de 2008, não houve queda. É difícil que o consumo de proteínas diminua", afirmou.
Ele preferiu não comentar a possibilidade de uma troca de ativos com a BRF Brasil Foods, que terá de vender unidades e marcas, como condição imposta pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para sua criação. No mercado, a Marfrig é tida como uma das interessadas nos ativos da BRF.
A Keystone Foods América Latina reunirá os negócios de food service das divisões Seara e Bovinos Brasil da Marfrig, e nasce com faturamento de cerca de R$ 1 bilhão. A nova empresa dará ganhos de sinergia à Marfrig, mas a companhia não divulga as estimativas.
Rodrigo Vassimon, diretor-geral da Keystone Foods América Latina, disse que o plano é ampliar a base de clientes da Marfrig no food service, hoje em 10 mil empresas. O segmento responde por 20% da receita líquida da companhia.

MG atrai novos empreendimentos
Valor 13.09.2011 - Escolhido pelo grupo americano Wyndham para sua estreia no Brasil, Minas Gerais atrai também novos investimentos de outras redes hoteleiras. Até 2014, a Bristol vai erguer oito hotéis no Estado; a Atlântica, ao menos cinco; e a Vista, sete. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Minas, o grupo Accor deve construir outros oito. A entidade prevê que o número de quartos em Belo Horizonte e região suba dos atuais 15.181 para 16.900.
Para estimular a construção, está em vigor na cidade uma medida que permite que empresas apresentem à prefeitura projetos de hotéis que utilizem o dobro da área permitida nos terrenos. A medida é temporária, mas atraiu mais de 40 novos projetos. A preocupação agora é que essa enxurrada de empreendimentos acabe superando em muito a demanda, diz a presidente da ABIH MG, Rafaela Fagundes Vale, dona da Rede Clan de Hotéis. "É por isso que estamos trabalhando junto ao governo do Estado e da prefeitura para que ampliem espaços para eventos, aeroportos, que façam uma nova rodoviária e captem mais eventos para aquecer o turismo", afirma.
Os planos de expansão da mineira Vista incluem a inauguração de dez hotéis até 2014, dos quais sete em Minas Gerais e três em Goiás, segundo seu diretor de planejamento, Jamil Roiz de Paiva. Dos projetos em andamento, cinco estão em estágio avançado "com obras previstas para começar em 60 dias", diz. O de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, será o maior, com 250 apartamentos.
A Bristol aposta em um cinco estrelas próximo ao estádio do Mineirão, numa obra orçada em R$ 56 milhões, diz Luis Fantin, superintendente de marketing. O projeto é um dos oito que a rede tem em Minas Gerais. Já a Atlântica vai construir um hotel em Confins, outro em Contagem, e "ao menos três em Belo Horizonte, mas é possível que sejam quatro", diz Mateus Cabau, diretor de desenvolvimento. Procurada, a rede Accor não retornou o pedido de entrevista até o fechamento desta edição.

Com mineira Vert, grupo Wyndham abre hotéis no país
Valor 13.09.2011 - Érica Drumond, da Vert, estima que serão necessários R$ 460 milhões para entregar os dez hotéis com a bandeira Ramada.
Sem muito alarde, a maior rede de hoteleira em número de quartos do mundo, a americana Wyndham, abre em dezembro mais um hotel no Brasil. O edifício fica na Barra da Tijuca, no Rio, e será já o segundo com a bandeira Ramada no país. O primeiro funciona desde o começo do ano em Lagoa Santa, Minas Gerais. Outros oito estão para começar a ser erguidos ou já estão em obras. A entrada da marca no mercado brasileiro se dá pelas mãos de uma companhia estreante na administração de hotéis, a mineira Vert.
As duas empresas assinaram um acordo de parceria preferencial em dezembro e já têm, além da unidade que está quase pronta no Rio e a de Lagoa Santa (MG), um em construção em Belo Horizonte; outro em Contagem (MG), cujo lançamento de vendas será feito em dezembro; e mais seis em fase final de negociação em Minas, Bahia e São Paulo. Os executivos da Vert, empresa constituída há um ano e sediada em Belo Horizonte, consideram que em todos os seis a construção já é certa.
"Na Wyndham, eles achavam que esse desenvolvimento que conseguimos em poucos meses de parceria só aconteceria em três ou quatro anos", diz a diretora-presidente da Vert Hotéis, Érica Drumond, cuja família é dona do Ouro Minas, o mais luxuoso hotel de Belo Horizonte. Com 15 marcas e 7,2 mil hotéis em seis continentes, o grupo Wyndham teve receita líquida de US$ 3,8 bilhões em 2010.
A estimativa da Vert é que serão necessários investimentos de R$ 460 milhões para entregar todos os dez hotéis com a bandeira Ramada, a maioria prevista para começar a funcionar entre 2013 e 2014. Para outros sete hotéis de marcas da própria Vert que estão em construção ou em fase final de negociação, serão necessários mais R$ 305 milhões.
"Vivemos um momento em que recursos para investir não são mais o problema, o que é mais difícil é a questão geográfica, além dos preços do terreno e da mão de obra", diz Amilcar Mielmiczuk, diretor de desenvolvimento da Vert.
Minas Gerais vive mesmo uma onda de investimentos em hotéis - movimento que se repete em várias capitais e em cidades de médio porte do interior. Segundo balanço da prefeitura de Belo Horizonte até início de julho, há 22 hotéis em construção na cidade e outros 24 em fase licenciamento das obras. A capital tem hoje 103 hotéis.
"Há uma década, o país passou por um ciclo de investimento hoteleiro que trouxe US$ 4 bilhões. Neste novo ciclo, estimamos que esse valor fique entre US$ 10 bilhões a US$ 12 bilhões", diz José Ernesto Marino Neto, presidente da consultoria BSH International, especializada em hotelaria. A Copa e as Olimpíadas não são a razão central desse novo boom, mas sim o crescimento da economia brasileira. Foi Marino quem ajudou a formatar a parceria da Wyndham com a Vert no fim de 2010.
Cinco dos primeiros hotéis da rede americana no Brasil serão de categoria econômica (sob a bandeira Encore Ramada). Três deles em Belo Horizonte, um em Salvador e outro em São Paulo. Outros três (estes com a bandeira Ramada Hotel, dois deles Minas e outro no Rio) estarão na categoria "midscale" (de três a quatro estrelas). É a mesma categoria do hotel da Wyndham/Vert em funcionamento em Lagoa Santa. A parceria terá ainda um hotel "upscale" em Minas. Os preços das diárias devem variar de R$ 180 a R$ 350.
Segundo Érica Drumond, do total necessário para os hotéis da Wyndham e da Vert que estão planejados, cerca da metade já foi captado com investidores diversos, que geralmente compram um quarto do hotel a ser construído.
É o modelo de financiamento mais usual no Brasil, segundo Marino. Em São Paulo, diz, dos 45 mil quartos de hotel, 30 mil estão nas mãos de pequenos investidores. Em Belo Horizonte, dos cerca de 18 mil quartos, quase a metade pertence a esse tipo de investidor.

CSA chega aos 3 milhões
Valor 13.09.2011 - A siderúrgica ThyssenKrupp CSA, no Rio de Janeiro, está completando um ano de operação e deve atingir a produção de 3 milhões de toneladas de placas de aço. Quando atingir a capacidade máxima, ao final de 2012, serão 5 milhões de toneladas de aço anuais. A CSA tem como alvo o mercado de aço premium nos Estados Unidos e Europa, atendendo clientes da indústria automotiva, linha branca, dutos e tubos e de máquinas e equipamentos como tratores, guindastes e escavadeiras.

Oferta de aço em alta pode frear aportes de siderúrgicas no País
DCI 13.09.2011 - O excesso de oferta de aço no mundo pode prejudicar a expansão da indústria siderúrgica brasileira. A perspectiva é de que os investimentos possam até mesmo ser interrompidos. De acordo com presidente-executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, não há motivos para as empresas fazerem aportes em função dos altos estoques do setor, que hoje estão estimados em cerca de 532 milhões de toneladas, segundo dados da Associação Mundial do Aço (WSA, na sigla em inglês). A capacidade mundial está em cerca de 2 bilhões de toneladas, ou seja, é 26% do que o mundo pode produzir e mais do que a China produziu de janeiro a julho deste ano, que está em cerca de 410 milhões de toneladas métricas.
"O momento é de espera. Não faria o menor sentido aumentar a capacidade instalada no País", afirmou o executivo que comanda a entidade representativa de cerca de 95% da produção brasileira.
A produção brasileira deverá ser de 36 milhões de toneladas. Se essa previsão se confirmar, até mesmo a atividade das usinas deverá arrefecer, isso porque no acumulado do ano o País já produziu 20,9 milhões de toneladas enquanto no ano passado esse volume foi de 19,2 milhões, alta de 8,6%. O problema é que para este ano a previsão é de retração de 3 milhões de toneladas de aço na produção local. Além disso, o País deve importar 8,32 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos neste ano, mesmo com o excedente interno.

Com ajuda do FGC, grupo JBS coloca R$ 1,85 bi no Matone
Valor 13.09.2011 - Emerson Loureiro, presidente do banco JBS: "Ficaremos com a Basileia acima de 20%. O desafio agora é gerar ativos.".
O grupo JBS, que controla o frigorífico de mesmo nome, está colocando R$ 1,85 bilhão para assumir 100% do banco Matone, em uma operação financiada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para socorrer a instituição gaúcha com deficiência de capital.
Anunciada em março como uma fusão entre dois bancos de pequeno porte, a operação ganhou novos contornos. Inicialmente, previa-se que a holding J&F, controladora do banco JBS, faria um aumento de capital de R$ 200 milhões no Matone, o que lhe daria uma fatia de 60% na instituição. Outros R$ 100 milhões seriam colocados pela Matone Holding.
A partir da nova operação, o grupo JBS vai assumir um banco que estava em uma situação delicada. O balanço divulgado recentemente com os dados de 2010 mostra que os auditores deram um parecer adverso aos números elaborados pelo Matone, especializado no crédito consignado, com desconto em folha de pagamento.
Para a KPMG, os dados não representam adequadamente a situação do banco. A firma de auditoria informa em seu parecer que pelo menos R$ 147 milhões deveriam ser reduzidos do patrimônio líquido do Matone, que somava R$ 188,7 milhões em dezembro. Igual montante deveria ter impacto no resultado líquido, que foi um prejuízo de R$ 52,5 milhões no ano.
Em sua maioria, os problemas se devem à forma de contabilização das comissões pagas aos correspondentes bancários - os chamados "pastinhas" - e à ausência de provisões em operações de consignado. Para carteiras vendidas a outros bancos, por exemplo, o Matone não vinha reconhecendo no balanço o desembolso de comissões já pagas aos agentes. Procurados, os integrantes da família Matone não se pronunciaram.
De acordo com KPMG a capitalização de R$ 1,85 bilhão permitirá ao banco o enquadramento do índice de Basileia, indicador que mede a capacidade de alavancagem das instituições. O valor mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%, sendo que em março deste ano o número do Matone estava negativo em 3,77%.
De acordo com Emerson Loureiro, presidente do banco JBS, com o novo aporte, o Matone ficará com uma folga de capital bem acima do mínimo exigido pelos reguladores. "O negócio foi se desenrolando de uma forma que vimos que o banco precisaria ter uma base de capital mais forte. Isso porque, na virada do ano, os bancos pequenos e médios vão ter mais necessidade de capital", diz Emerson Loureiro, presidente do banco JBS. "Ficaremos com a Basileia acima de 20%. O desafio agora é gerar ativos."
Por exigência do Banco Central, a partir do próximo ano, as instituições que cedem carteiras de crédito não poderão mais antecipar o reconhecimento da receita da venda, prática dominante hoje.
Sob o comando do Matone, o JBS quer passar a operar o crédito consignado por meio de lojas próprias, sem ter de pagar comissão aos "pastinhas".
O Valor apurou que parte dos recursos injetados no Matone virá de um financiamento concedido à J&F. O empréstimo conta com a garantia de ativos da holding do grupo JBS, que tem negócios como o banco, uma empresa de exploração florestal e o frigorífico, no qual o BNDESPar passou a ter 30,4% do capital depois de trocar uma dívida de R$ 3,5 bilhões em debêntures por ações em maio. A informação sobre a ajuda do FGC é negada por Loureiro.
O FGC vem financiando a aquisição de bancos com dificuldade. É o que foi feito, por exemplo, na compra do PanAmericano pelo BTG Pactual e do Schahin pelo BMG. Procurado pela reportagem, o FGC informou que não comenta "casos específicos", sem confirmar o empréstimo à J&F.
Segundo Loureiro, após o aumento de capital de R$ 1,85 bilhão, o Matone ficará com um patrimônio líquido de R$ 1,7 bilhão. Alguns ajustes ainda estão sendo feitos no balanço do Matone, o que inclui aumento de provisões para créditos de liquidação duvidosa.Nesse cenário, o Matone terá um patrimônio líquido superior ao do próprio banco JBS, que encerrou junho em R$ 106 milhões e que dá crédito para a cadeia da pecuária. Ambas as instituições serão fundidas em um único banco, que passará a se chamar Original, com uma carteira de crédito de R$ 2,2 bilhões, sendo R$ 1,7 bilhão vindo do Matone.
O aumento de capital no Matone foi aprovado pelo Banco Central em meados do mês passado. Procurado pelo Valor, a autoridade disse que "não pré-avalia as demonstrações financeiras" e que "se necessário, vai tomar as providências que forem cabíveis".

BB/Mapfre cresce 15% no primeiro semestre
Valor 13.09.2011 - O grupo segurador procedente da parceria entre o Banco do Brasil e a Mapfre fechou o primeiro semestre do ano com receitas de R$ 4,62 bilhões. Se comparado com a soma das receitas das seguradoras que deram origem ao grupo (Aliança do Brasil, Brasil Veículos e Mapfre Seguros) no mesmo período de 2010, que juntas totalizaram R$ 3,99 bilhões, o crescimento é de 15%.
"Mesmo durante o processo de integração das operações crescemos ritmo do mercado no período ", observa Carlos Alberto Landim, diretor geral de planejamento e controladoria do grupo. A expectativa, segundo ele, é repetir o desempenho no segundo semestre e fechar o ano com receita de R$ 10 bilhões.
Na primeira parte do ano, a seguradora apresentou lucro líquido de R$ 351 milhões, o que representa uma margem líquida de 8%. Segundo Landim, ainda não é possível observar ganhos de sinergia nos primeiros números combinados do grupo. "Esperamos esses efeitos de sinergia mais na possibilidade de geração de negócios do que na integração de sistemas", explica o diretor. "A meta é crescer mais que o mercado."
A primeira carteira a ter os negócios totalmente integrados será a de seguros de automóveis, que respondem por 40% da receita do grupo. A partir de outubro o produto distribuído tanto no balcão do banco quanto para os corretores será o mesmo. Inclusive em termos de preços, garante Landim. A próxima da lista de integração será a de vida, responsável por 36% dos negócios do grupo.
O maior concorrente do BB/Mapfre é o grupo segurador Bradesco, que fechou o primeiro semestre com faturamento de R$ 17,5 bilhões, avanço de 22% na comparação anual. Vale lembrar que o resultado conta com a arrecadação de previdência aberta e seguro saúde, ramos em que o BB/Mapfre não atua. Em previdência, o BB atua por meio de uma parceria com a Principal.

Controladora do Casino compra ações do GPA e amplia domínio
DCI 13.09.2011 - A empresa de distribuição Rallye, que controla o grupo francês Casino, anunciou a compra de 3,3 milhões de ações preferenciais do Grupo Pão de Açúcar (GPA), elevando a participação do seu grupo para 45,9%. Com a aquisição, os franceses afastam ainda mais qualquer possibilidade de negociação do supermercado brasileiro, a exemplo da fusão que Abilio Diniz tentou promover com o Carrefour em junho. O Casino passa a controlar o GPA no ano que vem. "As ações preferenciais não têm a ver com isso, que já está garantido por contrato", diz Paulo Esteves, da Gradual Investimentos, para quem a compra dos papéis atesta a rentabilidade do varejo brasileiro.
O economista Nuno Fouto, do Provar, vê a investida como um reforço de que os franceses não estão dispostos a abrir mão do controle do GPA

Casino gasta US$ 1,1 bi com Pão de Açúcar
Valor 13.09.2011 - Nos últimos 90 dias, o varejista francês Casino e sua controladora, o grupo Rallye, desembolsaram pouco mais de U$ 1,1 bilhão na compra de papéis do grupo Pão de Açúcar, controlado pela família Diniz e pelo Casino, de acordo com fontes próximas à empresa. Essa movimentação ganhou força desde que o Casino se posicionou contra a proposta de Abilio Diniz de fundir os negócios com o Carrefour. Da segunda quinzena de junho até meados de setembro, esses desembolsos foram feitos com a compra de ações preferenciais da companhia, e o último anúncio ocorreu ontem.
A Rallye, controladora da varejista francesa Casino, informou a compra de 3,3 milhões de ações PN e American Depositary Receipts (ADRs) da varejista em agosto, com opção para aquisição de outros 4 milhões de papéis. A movimentação levou a um aumento de 43,1% para 45,9% na participação do Casino no capital do grupo Pão de Açúcar. "Essa aquisição reafirma que a Rallye está, bem como o Casino, confiante e comprometida com o Brasil e o grupo Pão de Açúcar", informou a companhia em comunicado.
Segundo apurou o Valor, o preço pago por papel pela holding foi de US$ 39,47, o que equivale a um desembolso de US$ 130 milhões. Nessa conta não está incluída a opção de compra de mais 4 milhões de ações. A aquisição teria sido motivada, em parte, pelo preço considerado atraente pela companhia, com alto potencial de valorização do papel.
Com essa decisão da Rallye, o Casino e a holding passam a ter 45,89% do capital total do grupo Pão de Açúcar. A família Diniz, representada por Abilio Diniz, fica com 21,43%, o mercado, com 32,3% e a parcela de "outros" soma 0,38%. Nesse cálculo, já está incluído o exercício dos 4 milhões de papéis que o Casino pode fazer, como informa o comunicado feito ontem.
Neste ano, é a primeira vez que a holding do Casino, presidida por Jean-Charles Naouri, é usada para comprar papéis do Pão de Açúcar.
A Rallye tomou dívida dentro de um quadro de endividamento em alta, mas numa taxa estável em relação ao Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações). Segundo balanço da Rallye, a dívida líquida da empresa aumentou de €2,589 bilhões ao fim de junho de 2010 para €2,794 bilhões em junho de 2011. Em relação ao Ebitda, a dívida se manteve no patamar de 2,9 vezes. Já no Casino, a relação entre os dois indicadores é menor, mas já alcançou em junho a meta definida pela companhia, de 2,2 vezes.
O Casino tinha em 30 de junho uma dívida financeira líquida de €6,7 bilhões, acima dos €5,3 bilhões de junho de 2010. Em parte, esse aumento de dívida aconteceu por causa da compra de papéis do Pão de Açúcar em junho, relata a empresa no balanço. Há dez dias o Casino abriu uma linha de financiamento de US$ 900 milhões com um conjunto de nove bancos internacionais.
Desde que veio à tona o interesse de Abilio Diniz numa fusão com o Carrefour, o Casino e a holding fizeram no total três anúncios de compras de papéis. As primeiras informações a respeito desse interesse começaram a vazar ao mercado no fim de maio.
No início de junho, a participação do Casino no capital total do Pão de Açúcar passou de 33,7% para 37%. Duas semanas depois, o grupo francês fez nova aquisição e a participação foi a 43,1% do capital do grupo, até atingir agora 45,9%, por meio da holding.

'Invasão' chinesa chega para o pré-sal
Folha 13.09.2011 - Pelo menos 20 fornecedores preparam sua entrada no Brasil para atender a demanda crescente do setor. Chegada está prevista para este ano; meta é abocanhar fatia de encomendas de US$ 400 bi até 2020. De olho em encomendas que devem somar US$ 400 bilhões até 2020, empresas chinesas do setor de petróleo e gás preparam uma espécie de "invasão" ao Brasil. Pelo menos 20 fornecedores da cadeia de bens e serviços de petróleo desembarcam ainda em 2011 no Brasil, em busca da forte demanda oriunda especialmente de projetos na camada pré-sal, liderados na maior parte pela Petrobras.
Depois de investir principalmente em telecomunicações e em equipamentos de construções rodoviárias, a nova leva de recursos chineses no Brasil será destinada à cadeia petrolífera, segundo o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Charles Tang.
"O Brasil é um mercado importantíssimo, e as empresas chinesas querem investir", afirma.
Inicialmente, essas companhias chegam abrindo representações por aqui. A perspectiva, segundo Tang, é que muitas delas passem a produzir no Brasil.
"Os projetos têm cada vez maior índice de conteúdo nacional. Portanto, fabricar aqui no país vem se tornando um elemento importante", observa.
Vai se instalar aqui, por exemplo, a Honghua, fabricante de sondas que recentemente ganhou contrato para fornecer dois equipamentos de perfuração terrestre para a Queiroz Galvão Óleo e Gás. Outra companhia que prepara a entrada no país é a CIMC Raffles, que já forneceu duas plataformas de perfuração para o grupo Schahin.
Temor: A indústria nacional não esconde o temor com a entrada de mais empresas chinesas. Para Bruno Musso, superintendente da Onip (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), a maior parte das companhias que estão chegando está simplesmente abrindo escritórios e vendendo produtos importados.
"Temos a percepção de que eles estão chegando com mais força, mas sempre na linha exploratória. Inclusive trazendo trabalhadores chineses", afirma.
Musso diz não ser contrário à chegada de empresas de outros países, desde que venham agregar à produção nacional.
No ano passado, duas grandes petrolíferas chinesas desembarcaram no país.
A estatal Sinopec, maior companhia de petróleo do país asiático, adquiriu 40% do capital da Repsol Brasil.
Já a Sinochem obteve, por US$ 3 bilhões, 40% de participação no campo de Peregrino, na bacia de Campos (litoral do Rio).
A norueguesa Statoil é a outra sócia do bloco.
Maior compradora de produtos brasileiros, a China tem interesse em investir também em transporte marítimo, cujas atividades dão apoio à atividade petrolífera.
Perspectivas do segmento petroleiro e da entrada dos chineses serão discutidas no seminário Mare Forum, que será realizado hoje, no Rio de Janeiro.

BG planeja ser a segunda no Brasil
Valor 13.09.2011 - Frank Chapman, presidente mundial da BG, diz que a empresa já fez um embarque de óleo do campo de Lula.
A britânica BG Group, empresa integrada de gás natural, planeja tornar-se até o fim da década a segunda maior produtora de petróleo do Brasil, atrás apenas da Petrobras. Para atingir a meta, a companhia terá investido US$ 30 bilhões no país até 2020, quando espera estar produzindo 550 mil barris de óleo equivalente (BOE) por dia. Desde o início da década até hoje a BG conseguiu um rápido progresso no país. Desde 2000 a empresa investiu no país cerca de US$ 5 bilhões. E prevê aplicar mais US$ 25 bilhões até 2020
A maior parte dos recursos será aplicada em atividades de exploração e produção em cinco blocos do pré-sal na Bacia de Santos nos quais a empresa é sócia da Petrobras e de outros parceiros privados. "Não há dúvidas de que nos tornaremos o segundo maior produtor de hidrocarbonetos [do país] depois da Petrobras", disse ontem ao Valor o presidente mundial da BG, Frank Chapman. Segundo Chapman, o Brasil passará a produzir em 2020 cerca de um terço da produção mundial do grupo. Em 2010, o Brasil contribuiu com apenas 1% da produção da BG, segundo dados do balanço da empresa.
Chapman está no país com outros diretores e conselheiros da BG para participar da reunião do conselho de administração da companhia. Segundo ele, a realização do encontro no Rio, onde fica a sede da BG Brasil, relaciona-se com o fato de o país ser hoje um dos mercados mais importantes, em termos de crescimento, na carteira da BG.
A BG é sócia não-operadora nos blocos BM-S-9, onde tem 30%; BM-S-10 (25%), BM-S-11 (25%) e BM-S-50 (20%). No BM-S-52, onde tem participação de 40%, a BG é operadora somente na fase exploratória.
Os bons resultados obtidos pela BG no Brasil podem ser explicados por vários motivos, afirmou Chapman. Ele disse que um deles foi a "sorte" de ter compartilhado com a Petrobras algumas das melhores descobertas feitas no pré-sal. Uma delas foi o BM-S-11, onde está o campo de Lula, com reservas inicias estimadas entre 5 e 8 bilhões de BOE. "O nível de recursos que podemos descobrir [no Brasil], em volume de hidrocarbonetos, é gigantesco", disse Chapman.
As reservas da BG, nos campos nos quais participa no Brasil, são estimadas pela empresa em 6 bilhões de BOE, com potencial de chegar a 8 bilhões de BOE. O volume previsto dobrou em relação à estimativa inicial de reservas feita pela companhia em 2010, de 3 bilhões de barris de óleo equivalente. Como resultado de reservas maiores, a BG passou a prever uma produção diária no Brasil, em 2020, de 550 mil BOE, quase 40% acima da previsão inicial de produção feita pela empresa para o fim desta década, que era de 400 mil BOE/dia.
Nelson Silva, presidente da BG Brasil, disse que a previsão de uma produção maior em 2020 foi possível graças à revisão das reservas e recursos feita pela empresa em 2010. As reservas são os volumes recuperáveis e os recursos são os volumes que a empresa acredita que vai recuperar em uma segunda fase de exploração. No BM-S-11, a plataforma Cidade de Angra dos Reis está conectada a um poço, no campo de Lula, produzindo cerca de 28 mil barris por dia, disse Silva. A expectativa é de que em breve a plataforma seja ligada a mais dois poços, o que pode permitir terminar 2011 com produção de cerca de 90 mil barris por dia no campo de Lula. Desse total, 25% correspondem à parcela da BG.
Chapman disse que a BG também contou, nas parcerias para explorar as áreas no Brasil, com investidores que contavam com uma rápida comercialização. A BG já fez um embarque de óleo do campo de Lula, cuja declaração de comercialidade ocorreu no fim do ano passado, e espera realizar outra venda até o fim de 2011.
Ontem, Chapman conversou com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e com diretores do banco. O BNDES é potencial fonte de financiamento para o plano de investimentos da BG no Brasil. Mas Chapman disse que o investimento será financiado, sobretudo, com o fluxo de caixa operacional da empresa. Em 2010, a BG, presente em mais de 25 países, registrou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de US$ 10 bilhões.
Chapman analisou o cenário para acesso a crédito em meio à atual crise econômica nos Estados Unidos e Europa. "Devemos encarar muito seriamente a possibilidade de que vá haver uma diminuição de liquidez no mercado de dívida." Fabio Barbosa, diretor financeiro do BG Group, disse que em função desse cenário a empresa tenta diversificar suas fontes de financiamento. Segundo ele, o fluxo de caixa da empresa é forte e a ideia é financiar o programa de investimentos com recursos próprios e de mercado.
O executivo também deixou claro que os US$ 30 bilhões que estão sendo investidos pela BG no Brasil não consideram novas oportunidades de negócios que possam surgir no país. Perguntado se a BG pode participar de novas rodadas de licitações no modelo de concessão ou se tem planos de disputar contratos no regime de partilha da produção, Chapman respondeu dizendo gostar de uma expressão em inglês segundo a qual um negócio de segunda vez é sempre um bom negócio. Ele se referiu ao fato de a empresa já ter investido muito no país e de que gostaria de fazer novos investimentos.
"Mas não podemos especular. Será preciso ver oportunamente o que vai ser oferecido." Ele também mostrou-se otimista com o desenvolvimento de uma indústria local de bens e serviços para o setor de petróleo. "É uma área na qual estamos alinhados com o governo. É nosso interesse ajudar a desenvolver [a indústria local]."

Investigações contra Paulo Bernardo e Sérgio Gabrielli são arquivadas
Exame 12.09.2011 - De acordo com o presidente da Comissão, Sepúlveda Pertence, não havia elementos que justificassem a abertura de uma investigação. José Sergio Gabrielli, em apresentação para cadeia de fornecedores da indústria de petróleo, na Firjan (RJ), no início do mês: por enquanto, sem plano de investimentos para 2011-2015. O Conselho de Ética da Presidência da República decidiu arquivar as investigações sobre denúncias de irregularidades contra os ministros Paulo Bernardo, das Comunicações - acusado de ter usado um avião de uma empreiteira durante a campanha eleitoral de 2010 - e Fernando Pimentel, da Indústria e Comércio, e contra o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Os dois últimos visitaram o petista José Dirceu, acusado de ter montado uma central de lobby em um hotel de Brasília, de acordo com reportagem da revista "Veja".
De acordo com o presidente da Comissão, Sepúlveda Pertence, não havia elementos que justificassem a abertura de uma investigação. "Independentemente do surgimento de novas provas, decidiu-se pelo arquivamento porque o que se tem é uma visita de dois cidadãos a outro cidadão", afirmou, sobre o encontro de Pimentel e Gabrielli com José Dirceu. Sobre Paulo Bernardo, a comissão concluiu que não havia provas de irregularidades, já que o ministro negou ter usado o avião e a empreiteira também não confirmou.
A única denúncia ainda sendo analisada pela Comissão de Ética é contra Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), demitido em função de denúncias de superfaturamento nas licitações da área. De acordo com o presidente da Comissão, Sepúlveda Pertence, chegaram novos documentos da Controladoria Geral da União (CGU) que ainda precisam ser analisados. No entanto, como Pagot já foi demitido, apenas pode receber uma "censura ética". O único prejuízo é moral: constará de seu currículo, caso ele tente um novo cargo público, mas nem mesmo impede sua contratação.
Outros casos levantados nas últimas semanas - como o da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, que fez um acordo com Itaipu para ser demitida e receber o FGTS e a multa de 40%, apesar de estar saindo para se candidatar ao Senado e do ministros das Cidades, Mario Negromonte, que ajudou com emendas a cidade em que sua mulher é prefeita - não foram avaliados pela Comissão. Também não foi analisado o caso do ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que saiu acuado por denúncias de fraudes em licitações.

PDVSA deve entregar garantias
Valor 13.09.2011 - A quinta-feira poderá ser marcada pelo capítulo final da novela sobre a participação da petroleira estatal venezuelana PDVSA no projeto em andamento da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que até hoje vem sendo construída exclusivamente pela Petrobras. Em reunião remota com autoridades brasileiras na semana passada, representantes da empresa e do governo venezuelano estabeleceram a data como limite para entrega das garantias exigidas pelo BNDES para que o banco repasse à PDVSA 40% do empréstimo de R$ 9,9 bilhões já feito à Petrobras.
Na sexta-feira, o governo brasileiro anunciou o fechamento do acordo com os venezuelanos após telefonema do presidente Hugo Chaves à presidente Dilma Rousseff, mas a data para a formalização havia ficado em aberto. Fornecidas as garantias, o BNDES transferirá da Petrobras para a PDVSA uma dívida que, em valores originais, soma cerca de R$ 3,9 bilhões.
Embora os governos dos dois países tenham um acordo desde 2005 para que a refinaria pernambucana, com capacidade para processar 220 mil barris diários de óleo pesado, seja 60% da Petrobras e 40% da PDVSA, a concretização vinha sendo protelada há cerca de dois anos porque os venezuelanos não conseguiam apresentar ao BNDES as mesmas garantias que foram dadas pela Petrobras quando da contratação do empréstimo que permitiu à brasileira tocar a obra sozinha.
O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, chegou a estipular que agosto passado seria o limite para que a sociedade fosse formalizada, isso porque a partir daquele momento seriam necessários novos investimentos para a conclusão da obra, hoje com cerca de 40% concluída. Em agosto, a Petrobras prorrogou o prazo para 30 deste mês.
A Abreu e Lima está prevista para entrar em operação no começo de 2013 e a obra total está orçada em mais de R$ 20 bilhões.

MPX firma acordo de energia de R$ 3,3 bi com MMX
Brasil Econômico 12.09.2011 - MMX e MPX pertencem ao Grupo EBX, de Eike Batista.
Negócio prevê fornecimento de 200 MW médios pelos próximos 15 anos, a contar de maio de 2014. O preço negociado é de R$ 125 MWh.
Segundo a MMX, o formato de autoprodução permite uma redução de aproximadamente 35% no custo da energia em relação ao valor médio pago por MWh atualmente.
O fornecimento de energia será feito a partir do Complexo Termoelétrico MPX Parnaíba, no Maranhão, e abastecerá a Unidade Serra Azul, em Minas Gerais, da MMX.
"A energia será um componente importante do custo de produção da MMX na nova planta de beneficiamento da Unidade Serra Azul. O contrato com a MPX garante o fornecimento estável de energia a preços bastante competitivos para nossas operações. Isso, diante de um quadro incerto quanto a oferta futura de energia, se traduz numa significativa vantagem competitiva que as sinergias do Grupo EBX trará para a MMX", definiu Roger Downey, presidente da mineradora.

Setor elétrico teme herdar passivo de R$ 30 bi
Valor 13.09.2011 - Lago Paranoá, em Brasília: Se aprovada, nova legislação exigirá desapropriação de mansões às margens do lago, incluindo trechos da Península dos Ministros e áreas de lazer do Palácio do Alvorada.
Às voltas com a indefinição que ronda o fim das concessões de usinas com 18 mil megawatts (MW) de capacidade, as principais empresas de geração de energia elétrica acenderam mais um sinal de alerta: o novo Código Florestal, em tramitação no Senado, pode criar um passivo de R$ 30 bilhões. O cálculo foi feito pelo Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico (Fmase), com base nas exigências da nova legislação, já aprovada na Câmara dos Deputados. Esse valor supera todo o investimento previsto na construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, a obra em andamento mais cara do país.
O passivo tem origem na obrigatoriedade de "aquisição, desapropriação ou remuneração por restrição de uso" de toda a Área de Preservação Permanente, conhecida como APP, em torno dos reservatórios de hidrelétricas construídas antes de 2001. O texto remete ao "empreendedor" as despesas criadas com a nova lei.
Naquele ano, medida provisória assinada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso passou a exigir a compra ou a desapropriação, pelas geradoras, de toda a APP nos entornos dos reservatórios. Antes disso, poucas empresas tomaram a precaução de manter livres as terras em volta dos lagos responsáveis pela geração de energia.
As concessionárias de energia dizem que o trecho do Código Florestal com essas exigências entrou no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) a menos de 24 horas da votação na Câmara, em maio, o que impediu a discussão do assunto. "Fomos surpreendidos na véspera. Nunca se havia falado nisso", afirma Luiz Fernando Vianna, coordenador do Fmase.
A Casa Civil e o Ministério de Minas e Energia já fizeram reuniões com executivos do setor elétrico para debater a nova legislação. No entanto, o relatório apresentado pelo senador Luiz Henrique (PMDB-SC) na Comissão de Constituição e Justiça do Senado manteve inalterada essa parte do texto aprovado na Câmara. O relatório voltará à agenda amanhã e poderá ser votado na CCJ.
Só a Cemig, que opera 45 reservatórios para a geração de energia elétrica, prevê passivo de R$ 1,5 bilhão. Os maiores gastos podem surgir nas usinas de Nova Ponte e de Volta Grande, na região do Triângulo Mineiro, segundo Ênio Marcus Brandão Fonseca, superintendente de gestão ambiental de geração e transmissão da Cemig.
"O novo código cria uma figura jurídica nova, que pode ter grande impacto negativo sobre uma situação consolidada. Alguns dos nossos reservatórios têm mais de 50 anos de existência", diz Fonseca. Ele lembra que já cabe ao poder público fiscalizar o estado das APPs, não importa quem seja o dono. Boa parte das áreas é usada hoje por clubes esportivos ou chácaras particulares. A mudança na legislação, acredita o superintendente da Cemig, "tem efeito antissocial e prejudica economicamente as empresas", sem gerar um único megawatt novo de eletricidade. O Valor apurou que duas subsidiárias da Eletrobras - Furnas e Chesf - devem arcar com a maior parte do passivo, estimado em R$ 30 bilhões. Tractebel, Cesp, AES Tietê, Duke Energy e Copel também teriam que pagar uma conta bastante salgada. O restante do passivo cairia sobre operadoras de pequenas centrais hidrelétricas, principalmente no Sudeste.
A projeção do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico leva em conta um gasto de R$ 7 bilhões com a aquisição de terras no entorno de 130 grandes usinas e o isolamento das áreas. Também prevê o desembolso de R$ 15 bilhões com a indenização de 60 mil edificações, a um custo médio de R$ 250 mil cada. Por fim, calcula em R$ 8 bilhões o custo com outras nove pendências, como reassentamentos, demolição das edificações, elaboração de cadastros socioeconômicos e compra de terras residuais que se tornarem inviáveis economicamente. "Vai virar uma tremenda especulação imobiliária", afirma Vianna, do Fmase.
O texto do novo Código Florestal define como APPs as faixas de 15 metros nas áreas urbanas e de 30 metros nas áreas rurais em torno dos reservatórios, a partir da "cota máxima cheia", conceito que engloba inclusive a porção de terra coberta por alagamentos em períodos de chuva. Geralmente, o setor elétrico trabalha com o conceito de "cota máxima de operação", ou seja, quando 100% da capacidade regular do reservatório foi atingida e as comportas precisam ser abertas. Argumentando que se trata de uma exigência inconstitucional, pois não havia barreiras legais à ocupação de entornos das hidrelétricas antes de 2001, o ex-ministro da Defesa e do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim foi contratado pelas empresas geradoras para emitir um parecer jurídico. Será o primeiro trabalho relevante de Jobim após sua saída do governo, há 40 dias. Se a nova legislação for aprovada com o texto atualmente em discussão, criará algumas situações insólitas. Talvez a maior delas seja a necessidade de desapropriar mansões cujos terrenos dão para o Lago Paranoá, em Brasília, incluindo trechos da Península dos Ministros - endereço oficial de vários ministros de Estado - e algumas áreas de lazer do Palácio da Alvorada. Concebido para suprir água e energia aos moradores da nova capital, o Paranoá foi criado em 1959 e pode gerar 30 MW, parcela ínfima do consumo do Distrito Federal. Mas a beira do lago foi ocupada por luxuosos clubes esportivos e mansões residenciais, com um dos metros quadrados mais caros do Brasil, principalmente no Lago Sul.
O levantamento do Fmase prevê gasto médio de R$ 5 milhões com cada indenização no Paranoá. É uma despesa com potencial para inviabilizar definitivamente a Companhia Energética de Brasília (CEB), estatal com dívida acumulada de R$ 877 milhões.
Represas como a Billings e a Guarapiranga, na zona de sul de São Paulo, passariam pela mesma situação. Elas têm boa parte de suas margens ocupadas por residências de baixa renda. O texto se refere a "reservatórios artificiais de água destinados a geração de energia ou abastecimento público", estendendo o possível rombo para companhias de saneamento, como a Sabesp. Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, a lei em tramitação tem dois efeitos negativos. "O primeiro é para a sociedade, já que estamos falando de áreas consolidadas e ocupadas legalmente, de pessoas que muitas vezes já foram impactadas na construção dos reservatórios", diz Sales.
O segundo é a possibilidade de onerar as contas de luz, pois tudo indica que as empresas geradoras vão buscar o ressarcimento do passivo. "É um custo novo e totalmente imprevisto para as concessionárias, que precisaria ser ressarcido pelos consumidores no futuro."

Dilma sanciona lei que regulamenta TV paga
Reuters 12.09.2011 - A presidente Dilma Rousseff sancionou o projeto de lei 116 (PL-116), que regulamenta o setor de TV paga no país, informou a assessoria de imprensa da Presidência nesta segunda-feira. O PL-116 havia sido aprovado pelo Senado em agosto e estava apenas pendente de aprovação presidencial.
O projeto esteve em discussão no Congresso por anos e regula, principalmente, a entrada de concessionárias de telefonia no segmento de TV por assinatura e a participação de estrangeiros no capital de empresas de distribuição de conteúdo.
O PL-116 deve trazer mudanças para todo o setor de telecomunicações e originar investimentos bilionários nos próximos anos para aumentar a qualidade das redes e até triplicar a base de assinantes de TV paga.

Telefônica fortalece comando no Brasil
Folha 13.09.2011 - Paulo Cesar Teixeira, ex-executivo da Vivo, deve ser confirmado hoje como novo diretor-geral da empresa no país.
Com 20% da receita global do grupo, Brasil se consolida como um dos grandes mercados da multinacional. Com trajetória de 30 anos no setor de telecomunicações, Paulo Cesar Teixeira foi anunciado ontem como novo diretor-geral e executivo da Telefônica no Brasil.
Ele substituirá Luis Miguel Gilpérez, que retorna à Espanha como conselheiro delegado da empresa no país. Teixeira era executivo da Vivo -incorporada pela Telefônica- e agora vai se reportar ao presidente da companhia no Brasil, Antonio Carlos Valente, além de integrar a equipe do presidente da empresa na América Latina, Santiago Valbuena.
Na prática, a substituição aumenta o poder de execução da presidência da empresa no Brasil.
O país tem se consolidado como um dos principais mercados da multinacional, com 20% da receita global do grupo, e ainda demonstra potencial de crescimento.
A substituição também vai alterar as presidências para os mercados corporativo e individual da empresa. A divisão para o mercado corporativo será incorporada por Teixeira, enquanto a individual será comandada por um diretor. O cargo ainda não foi ocupado.
A mudança será votada hoje durante reunião do conselho de acionistas da empresa. Valente não deu detalhes, mas afirmou que a substituição faz parte do processo de reorganização societária da Telefônica, após a incorporação da Vivo. "Tudo isso vamos aprovar amanhã [hoje]."
Como parte das novas ações, o presidente da Telefônica no Brasil anunciou ontem, durante a 13ª edição do Futurecom, em São Paulo, o financiamento de dez projetos de tecnologia em telefonia de novas empresas (start-ups) no Brasil e um novo telefone fixo wireless com conexão 3G. Segundo Valente, 30 projetos serão selecionados e dez receberão até US$ 70 mil para serem viabilizados. O projeto -chamado Wayra- vai fornecer infraestrutura, apoio à gestão e ferramentas às start-ups. Além do Brasil, o projeto será feito na Espanha, no México, na Colômbia, na Argentina e no Uruguai.
Já o telefone fixo wireless (FWT, na sigla em inglês) com conexão 3G estará disponível até o final do ano. Com o novo sistema, a Telefônica deve ampliar sua presença como operadora de telefonia fixa no país. Atualmente, ela opera apenas no Estado de São Paulo como concessionária da Telesp. A principal concorrente da Telefônica no novo sistema será a TIM, que tem o "TIM Fixo", também operado na rede de celular 3G.

R$ 200 milhões em internet rápida para Copa
DCI 13.09.2011 - O governo autorizou investimento de R$ 200 milhões na infraestrutura das 12 cidades-sede da Copa, para oferecer internet rápida via celular. No programa semanal 'Café com a Presidente', Dilma Rousseff explicou que a ideia é que brasileiros e turistas tenham acesso à transmissão de voz e imagens de alta qualidade. Ela anunciou também que, a partir de 1º de outubro, as operadoras de banda larga vão oferecer o serviço a R$ 35,00, metade do valor atualmente cobrado. Além disso, 60 mil escolas públicas de ensino fundamental e médio terão acesso à banda larga gratuitamente.

Novidade, mecanização eleva perda no canavial
Valor 13.09.2011 - Se não bastasse a oferta escassa de cana, as usinas do Centro-Sul estão padecendo nesta safra de um elevado índice de perdas na mecanização da colheita da matéria-prima. Ainda em curva de aprendizagem no uso dessa tecnologia, as indústrias registram, em casos extremos, perdas de até 16%. Sem estimativas oficiais, o mercado projeta desperdício médio de 10%.
A falta de preparo adequado do solo para receber as colheitadeiras e de qualificação para operadores dessas máquinas são os principais causadores desse desperdício, diz Plínio Nastari, presidente da consultoria Datagro. "A colheitadeira acaba não cortando a cana rente ao solo. Em casos extremos, há usinas com perdas de 16% de ATR (Açúcar Total Recuperável), quando no corte manual esse percentual fica entre 1,5% e 2%.", afirma Nastari.
O índice de impurezas que sai do solo e vem junto com a cana para a indústria também aumentou. O desejável, diz o presidente da Datagro, é de um volume próximo de 10 quilos de impureza para cada tonelada de cana. "Mas em alguns casos, o processo traz até 30 quilos de terra por tonelada", diz.
De acordo com dados do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), em torno de 75% da área de cana do Estado de São Paulo está sendo colhida com máquinas, dentro da meta do protocolo ambiental firmado entre governo do Estado e usinas para mecanizar até 2015 100% das áreas de cana com declive até 12%.
O diretor de mercado do CTC, Osmar Figueiredo, diz que a entidade não dispõe de levantamento sobre os níveis de perdas médias que setor vem tendo com a mecanização. Mas ele acredita que apenas 50% das indústrias localizadas no Centro-Sul estão com condições bem estruturadas - solo preparado, mão de obra treinada, etc - para a colheita mecânica.
O vice-presidente de Açúcar e Etanol da Raízen, Pedro Mizutani, acredita que, na média, o Centro-Sul esteja com perda de aproximadamente 10% por causa da mecanização, quando o tolerado seria de, no máximo, 5%. Ele, no entanto, considera natural que neste momento haja índices elevados de perdas. "O setor está em curva de aprendizagem", observa Mizutani. "Operadores estão sendo treinados, os canaviais estão velhos e, por isso, as máquinas não rendem tanto e trazem mais impurezas para a indústria".

Argentino quer mais aeroportos no Brasil
Folha 13.09.2011 - Presidente do consórcio que venceu leilão da concessão de Natal diz que disputará Viracopos, Guarulhos e Brasília. Gutiérrez nega ter pago caro por concessão de Natal e que terminais argentinos sejam problemáticos. A Corporación América, parte do consórcio Inframérica, que venceu o leilão de privatização do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na grande Natal (RN), pretende entrar na competição pelas privatizações dos aeroportos de São Paulo, Brasília e Viracopos.
O leilão de concessão desses aeroportos está previsto para dezembro.
Em entrevista à Folha, em Buenos Aires, Ernesto Gutiérrez, presidente da Aeropuertos Argentina 2000, que integra a Corporación América, disse que a operação no Rio Grande do Norte vai ser o pontapé inicial de sua entrada no Brasil.
A empresa, que administra 47 aeroportos, sendo 35 na Argentina, quer expandir-se para o país vizinho por conta do potencial que vê, principalmente, com a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.
"As pessoas têm uma imagem na memória sobre o Brasil, mas não conhecem o Brasil moderno que estará aí daqui a alguns anos, que é quando queremos estar operando plenamente no país", diz Gutiérrez.
O executivo não acha que o valor pago tenha sido alto demais. O consórcio Inframérica (sociedade com a brasileira Engevix) deu lance de R$ 170 milhões, três vezes o valor mínimo fixado no edital. Esse é o valor a pagar à União, dividido em parcelas anuais, pelo direito de explorar o aeroporto por 28 anos.
"Se considerarmos o potencial de movimento que irá trazer nos próximos anos, e o fato de que poderemos pagar em tantas prestações, não é um valor tão alto."
O Inframérica terá de investir mais R$ 650 milhões ao longo do período, mais da metade até 2014. O aeroporto já tem pista, obra de R$ 250 milhões custeada pela União.
Gutiérrez diz que serão usados recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e de bancos estrangeiros, como o J.P. Morgan e o Credit Suisse.
Assim como no Brasil, a AA2000 pagou um ágio altíssimo para arrematar a concessão dos aeroportos da Argentina, em 1998.
A AA 2000 ofereceu um valor quatro vezes maior do que o lance mínimo: levou 33 aeroportos com a obrigação de pagar US$ 170 milhões em royalties por ano ao Estado.
Mas o valor nunca foi pago. A empresa chegou a ser denunciada pela Auditoria Geral da Nação por descumprir o contrato e atrasar o repasse de royalties.
Em 2007, durante a gestão de Néstor Kirchner (2003-2007), o contrato foi renegociado e a empresa passou a pagar um valor variável de royalties, de 15% das receitas.
Gutiérrez justifica os problemas iniciais dizendo que as regras eram muito rígidas, mas que depois foram ajustando-se e hoje pensa que opera bem. "Não se previu um efeito Tequila, um 11 de Setembro, um crash como o de 2008 nos EUA."
A Corporación América pertence ao empresário argentino de origem armênia Eduardo Eurnekian, muito próximo da Casa Rosada.
No Rio Grande do Norte, já estão sendo feitos estudos prévios às novas obras. A previsão é que esteja tudo pronto em dois anos e meio, em tempo para a Copa.
Como no aeroporto de Montevidéu, em que convidaram um famoso arquiteto, o uruguaio Rafael Viñoly, para fazer o projeto, no Rio Grande do Norte deve ocorrer o mesmo. "Escolhemos alguns nomes e fazemos um concurso. Ainda não podemos divulgar os nomes."

Justiça suspende obra sem licitação no aeroporto de Guarulhos
Exame 12.09.2011 - O processo justifica a medida por causa de contratação sem licitação da empresa Delta Construções.
De acordo com a decisão, a Infraero também está proibida de fazer qualquer pagamento à Delta, até o fim do julgamento da ação.
A Justiça Federal em São Paulo determinou a paralisação imediata da obra de construção do terminal remoto de passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica). A juíza Louise Vilela Filgueiras Borer, da 6ª Vara Federal de Guarulhos, tomou a decisão, anunciada hoje (12), por causa de contratação sem licitação da empresa Delta Construções para executar a obra. No processo, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) alegou que não abriu procedimento licitatório por causa da urgência da obra em razão da proximidade da Copa do Mundo de 2014. Para o Ministério Público Federal (MPF), a urgência foi provocada pela empresa para fazer com que os órgãos de controle (Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Judiciário) tenham de aceitar as contratações sem licitação.
Segundo a juíza, “não se justifica a contratação com dispensa de licitação com base na urgência, já que a necessidade de ampliação das instalações de Guarulhos é velha conhecida da população e dos órgãos públicos”. Para ela, a urgência alegada não se caracteriza como um fato excepcional, mas se trata de uma necessidade pública existente há anos. “A licitação não pode ser vista como um entrave. É uma garantia de que o dinheiro público está sendo bem utilizado.”
De acordo com a decisão, a Infraero também está proibida de fazer qualquer pagamento à Delta, até o fim do julgamento da ação. Caso a decisão seja descumprida, a Infraero e a Delta deverão pagar multa diária de R$ 100 mil.
Procurada pela Agência Brasil, a Infraero esclareceu que o terminal remoto se encontra onde estava instalada a Vasp. A estatal informou que adotará as medidas jurídicas necessárias para dar continuidade às obras do terminal.

Itália negocia com a China compra de sua dívida, diz jornal
Exame 12.09.2011 - País espera que chineses investiam em empresas estratégicas, segundo o jornal britânico Financial Times.
Uma fonte italiana disse ao periódico que a China possui atualmente cerca de 4% da dívida da Itália. O governo italiano negocia com as autoridades chinesas para que um fundo do gigante asiático compre bônus de sua dívida e invista em empresas estratégicas italianas, informa nesta terça-feira o diário Financial Times.
Segundo o periódico, que cita fontes italianas não identificadas, o ministro das Finanças desse país, Giulio Tremonti, recebeu na semana passada uma delegação liderada por Lou Jiwei, presidente do China Investment Corporation, um dos maiores fundos soberanos do mundo.
A delegação também se reuniu com representantes da Caixa de Depósitos e Empréstimos italiana, entidade que administra os investimentos estatais, e habilitou um fundo estratégico aberto a investidores estrangeiros, explica o rotativo.
Segundo o periódico, as autoridades italianas estiveram em Pequim há duas semanas para reunir-se com a Corporação Chinesa de Investimentos (CIC) e a Administração de Câmbio Estrangeiro (Safe), que maneja o grosso dos US$ 3,2 trilhões em moeda estrangeira que detém a China.
Além disso, aponta o periódico, o chefe do Tesouro italiano, Vittorio Grilli, se encontrou com investidores chineses em Pequim no mês passado. A possibilidade de captar investimentos chineses acontece em um momento crítico para a Itália, quando os compradores de bônus do Tesouro estão pedindo juros mais altos para assumir uma dívida que pode chegar neste ano a 120% do Produto Interno Bruto (PIB), uma proporção superada só pela Grécia, aponta o FT.
Uma fonte italiana disse ao periódico que a China possui atualmente cerca de 4% da dívida da Itália.

FMI libera 3,98 bilhões de euros de empréstimo prometido para Portugal
France Presse  12.09.2011 - O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta segunda-feira a liberação de 3,98 bilhões de euros do empréstimo a Portugal, parte do resgate de três anos desse país da Zona Euro. O comitê executivo do FMI informou em um comunicado nesta segunda-feira ter feito uma análise do desempenho do país sob o programa econômico apoiado com o empréstimo de 27,27 bilhões de euros aprovado em maio.
O empréstimo do FMI é parte de um pacote de resgate com a União Europeia que chegará a 78 bilhões de euros em três anos. Lisboa foi obrigada a adotar rígidas medidas de austeridade em um esforço para estabilizar suas contas públicas, prejudicando, nesse processo, o consumo doméstico.
Na semana passada, o governo anunciou que a economia encolheu 0,9% no segundo trimestre comparado ao mesmo período de 2010, enquanto a demanda doméstica caiu 5,2% anualizados. O governo português prevê uma queda do PIB de 2,2% em 2011 e de 1,8% em 2012. A previsão é que o retorno ao crescimento só ocorra em 2013. Portugal, o terceiro país depois da Grécia e da Irlanda a receber pacotes de ajuda do FMI, não consegue captar recursos nos mercados porque os juros cobrados estão muito altos.
O ministro das Finanças português, Vitor Gaspar, disse na última terça-feira que Portugal retornará aos mercados em 2013, uma vez que o país passar por sua "emergência financeira". Em 12 de agosto, o FMI, a UE e o Banco Central Europeu deram luz verde para uma segunda parcela de 11,5 bilhões de euros como parte do plano de resgate de Portugal, citando progressos por conta das medidas de austeridade adotadas pelo país.

Wells Fargo e Barclays rebaixam suas estimativas para o S&P 500
Valor 13.09.2011 - Gina Martin Adams, do Wells Fargo & Co., e Barry Knapp, do Barclays reduziram suas previsões para o Índice Standard & Poor's 500 para este ano, citando as incertezas econômicas e um possível queda nas estimativas de lucros.
Adams, estrategista de ações do Wells Fargo em Nova York, reduziu a previsão para o S&P 500 no fim do ano em 10%, para 1.250 pontos. Knapp, diretor de estratégia de ações do Barclays para os EUA, rebaixou a estimativa de 1.450 para 1.325 pontos. Adams também cortou sua projeção para o lucro das companhias do índice em 2011 e 2012.
A combinação da crise da dívida soberana na Europa com o enfraquecimento dos indicadores econômicos dos EUA derrubou o S&P 500 em 18% em relação ao pico de abril deste ano. Estrategistas de Wall Street, do UBS ao Goldman Sachs, vêm reduzindo suas previsões para o referencial desde o começo de agosto. No mesmo período, analistas de ações do S&P 500 elevaram suas estimativas de lucros em 0,4%, para US$ 99,88 por ação.
"As previsões de lucros provavelmente vão alcançar os dados macroeconômicos ruins nas próximas semanas", escreveram em nota a investidores Adams e o analista Peter Chung, do Wells Fargo. "Os especialistas que partem de análises de empresas para definir o cenário da bolsa estão relativamente firmes em suas convicções de que os lucros continuarão tendo um crescimento vigoroso, mas nossos modelos sugerem que o crescimento deverá refletir a desaceleração econômica nos próximos trimestres."
O S&P 500 fechou ontem em alta de 0,70%, nos 1.162,27 pontos. O índice teve uma queda de 1,7% na semana passada, a sexta mas últimas sete semanas.
Os lucros das companhias que fazem parte do índice serão de US$ 93,50 por ação em 2011, para estimativa anterior de US$ 94,40, disse Adams. Ela também rebaixou sua previsão de lucro para 2012, de US$ 103,50 para US$ 98,70 por ação. Knapp manteve suas previsões de lucro para as companhias do S&P 500 em US$ 96 por ação para 2011 e US$ 105 para 2012.
"Decorridos quase três trimestres do ano, os riscos aos lucros em 2011 estão de certa forma limitados e estamos confortáveis com nossas previsões", escreveu Knapp em nota a investidores em 9 de setembro. "No entanto, 2012 será uma história diferente."
Knapp ainda afirma que os lucros das empresas do S&P 500 vão crescer 9,4% em 2012, em comparação a 2011, mas as expectativas de crescimento dos analistas foram reduzidas. As companhias financeiras estão entre os maiores riscos de lucros do Barclays para 2012, diz ele.
Continuamos apostando na alta do mercado", escreveu ele. "A continuidade das incertezas em relação as políticas públicas e o impacto da redução do ímpeto de crescimento dos lucros foram fatores significativos em nossa decisão de reduzir a meta de preço de fim de ano para 2011 para uma pontuação ainda otimista, de 1.325 pontos." Ações de tecnologia, do setor industrial, materiais e de consumo de bens e serviços não essenciais levarão a um rali de 15% do S&P 500 de 9 de setembro até o fim do ano, segundo o Barclays.
Adams diz que suas previsões de lucros para as companhias financeiras e de energia divergem mais da estimativa média dos analistas das empresas. Ela aumentou a recomendação para ações de empresas de consumo não durável, como alimentos e bebidas, e de consumo e serviços não essenciais para "overweight", e as de serviços públicos para "market weight". E rebaixou as companhias de tecnologia para "market weight".

Porto Seguro aumenta capital de subsidiária de serviços médicos

Folha 12.09.2011 - A Porto Seguro informou na manhã de hoje que subscreveu um aumento do capital social de R$ 10 milhões de sua controlada Porto Seguro Serviços Médicos. Com isso, o capital da subsidiária passou de R$ 13,65 milhões para R$ 23,65 milhões.
Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a companhia ratificou ainda a eleição de Marcelo Barroso Picanço para o cargo de diretor de relações com investidores da empresa, com mandato válido por um ano.
O engenheiro acumulará o cargo de diretor financeiro, o qual exerce desde março. Para o cargo de diretor jurídico, foi eleito o advogado Lene Araújo de Lima.

Marfrig cria a Keystone Foods América Latina

Valor 12.09.2011 - O Grupo Marfrig anuncia hoje a criação da Keystone Foods América Latina, empresa especializada na produção, comercialização e distribuição de alimentos para o food service no Brasil. A empresa será uma subsidiária da Keystone Foods, adquirida pelo Marfrig em 2010, e irá concentrar os negócios de food service das divisões Seara e Bovinos Brasil da Marfrig. Nasce com 4.000 funcionários e faturamento de cerca de R$ 1 bilhão. Os produtos que irão compor o portfólio da Keystone Foods América Latina são os do portfólio do Grupo Marfrig, entre os quais cortes especiais de carnes e hambúrgueres, a linha de sobremesas Bassi e produtos complementares, como batatas fritas congeladas.
A expectativa da Marfrig é ganhar sinergia com o atendimento único a grandes clientes no canal food service e com a expansão de seus negócios nesse mercado. Segundo a companhia, a Keystone Foods América Latina assumirá "gradativamente" a gestão integrada das logísticas de armazenamento e de distribuição de produtos no mercado interno das divisões Seara e Bovinos Brasil, que hoje operam separadamente.
Farão parte da Keystone Foods América Latina toda a equipe comercial e administrativa do canal food service da divisão Bovinos Brasil, centros de distribuição e demais depósitos de passagem, com equipes de armazenagem e de transporte frigorificado dessa divisão.
Da divisão Seara, serão absorvidos toda a equipe comercial e administrativa da área de food service, as unidades Braslo Osasco e Braslo São Mateus, o complexo agroindustrial Itapiranga Aves, os 14 centros de distribuição, demais depósitos de passagem e suas equipes de armazenagem e de transporte frigorificado. A estratégia da Keystone Foods América Latina será desenvolver um modelo de negócio e de gestão semelhante ao da Keystone Foods, que fornece para grandes redes de restaurantes, como o McDonald's, nos Estados Unidos, Europa e Ásia.
De acordo com a Marfrig, os funcionários que serão absorvidos pela Keystone Foods América Latina continuarão a fazer parte do Grupo Marfrig. O número de trabalhadores deve ser mantido. O executivo Rodrigo Vassimon, será diretor-geral da Keystone Foods América Latina. Nos últimos três anos, ele atuou como vice-presidente da Unilever Food Solutions na América do Sul.

Produção de açúcar está 9,4% menor no Centro-Sul, aponta Unica

Valor 12.09.2011 - A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) informou que a produção de açúcar na região Centro-Sul na segunda quinzena de agosto foi de 2,96 milhões de toneladas, praticamente a mesma registrada em igual intervalo do ano passado. No acumulado da safra, a produção do adoçante atingiu 20,38 milhões de toneladas, 9,40% menor do que em igual intervalo do ano passado.
A produção total de etanol na segunda quinzena de agosto foi de 1,736 bilhão de litros, 17,97% menor do que no mesmo período do ciclo passado. No acumulado da moagem, foram produzidos 13,770 bilhões de litros, 18,64% inferior ao realizado em igual intervalo de 2010.
O volume de cana-de-açúcar processado pelas usinas do Centro-Sul do Brasil somou 40,49 milhões de toneladas na segunda quinzena de agosto, queda de 3,76%. No acumulado desde o início da safra até 01 de setembro, a moagem totalizou 338,14 milhões de toneladas, 11,05% menor.

Tereos conclui processo de entrada no mercado de amido no Brasil

Folha 12.09.2011 - A multinacional francesa Tereos, que já é um dos maiores produtores de álcool e açúcar no Brasil, concluiu sua entrada no mercado de amido no país.  Em nota divulgada nesta segunda-feira pela empresa, a Tereos informou a compra de 68% do capital da Halotek pelo valor de R$ 45 milhões.  A incorporação da empresa resultará na criação da Syral Halotek e a Tereos tem opção de ampliar para 70,3% sua participação até o final de dezembro de 2012. A unidade industrial incorporada no negócio fica em Palmital (414 km de SP) e tem capacidade de produção de 60 mil toneladas de amido de mandioca por ano, com 185 funcionários. Há em andamento a construção de outra unidade industrial para produção de amido de milho, de acordo com o comunicado, que será concluída pela Tereos. A ampliação vai permitir aumento de oferta de produtos para as indústrias de alimentos e de papel no Brasil e na América Latina, informou a companhia. A multinacional francesa já tem fábricas de amido na Europa. No Brasil, a Tereos atua na produção de açúcar e etanol por meio do controle sobre a Guarani.

Telefônica lançará telefone fixo com conexão 3G até fim do ano

Folha 12.09.2011 - A Telefônica vai lançar até o final do ano um telefone fixo wireless (FWT, na sigla em inglês) com conexão 3G. O produto será disponibilizado após a conclusão do processo de incorporação da Vivo pela empresa, o que deve ocorrer até o final do mês.
Com o novo sistema, a Telefônica deve ampliar sua presença como operadora de telefonia fixa no país.
Atualmente, ela opera apenas no Estado de São Paulo como concessionária da Telesp.
Segundo Paulo Cesar Teixeira, novo diretor geral e executivo da Telefônica, a empresa já está autorizada a operar em telefonia fixa no Brasil na rede 3G da Vivo. A principal concorrente da Telefônica no novo sistema é a TIM, que tem o "TIM Fixo" também operado na rede de celular.
De acordo com Teixeira, após a implantação do novo telefone, a empresa poderá oferecer internet pelo mesmo sistema. A Telefônica não divulgou os valores dos investimentos para comercialização do novo produto.

Sem conseguir entrar em São Paulo, GVT muda o foco

Valor 12.09.2011 - Sem conseguir licença para entrar na cidade de São Paulo, a GVT mudou a estratégia de expansão de seus serviços. A capital paulista saiu do topo da lista de prioridades da operadora, cujo foco passou a ser o crescimento em cidades do interior brasileiro, com população de 100 mil a 500 mil habitantes. “Mudamos um pouco o foco”, afirmou há pouco o presidente da GVT, Amos Genish. “O interior tem mais demanda e falta banda larga. São Paulo não é nosso foco agora.” A capital paulista e a cidade do Rio de Janeiro eram os principais alvos da GVT neste ano. Nos dois casos, a operadora enfrentou mais dificuldades do que imaginava. A presença da companhia no Rio ainda é muito restrita. Em São Paulo, a operadora não consegue autorização da prefeitura para fazer o cabeamento necessário. A previsão inicial era de que a GVT chegaria à cidade de São Paulo no segundo semestre deste ano. Posteriormente, a companhia afirmou que o início de 2013 seria um prazo mais viável. Hoje, Genish evitou falar em datas. “Não temos mais previsão”, disse. De acordo com ele, o alvo da companhia é expandir sua rede para o interior, onde a concorrência é menor. Genish afirmou que a aprovação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) foi “uma grande notícia” para a companhia. A GVT não tem interesse em participar do programa, mas a avaliação do executivo é de que a companhia pode tirar proveito dele. O acordo firmado entre o governo e as teles prevê a oferta de acesso à internet com velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps) a R$ 35. Segundo Genish, a GVT estuda oferecer 5 Mbps pelo mesmo preço a partir do próximo ano.

GVT lança hoje pacote de banda larga de 35 MB a R$ 99

Exame 12.09.2011 - Banda larga de 35 Megabytes custava R$ 199. Novo pacote será lançado na Futurecom 2011.Presidente afirmou que, pelo mesmo preço em 2012, o pacote poderá crescer para 50 MB. A GVT lançará hoje na Futurecom 2011 um pacote de banda larga de 35 Megabytes (MB) a R$ 99, uma redução em relação ao valor praticado anteriormente de R$ 199. O presidente da GVT, Amos Genish, afirmou que pelo mesmo preço em 2012 o pacote poderá crescer para 50 MB. "Hoje, 56% das novas vendas da GVT em banda larga são 15 de MB ou mais. Isso significa que, quando se apresenta ao usuário um preço acessível, ele, que tem necessidade, vai comprar", disse o executivo, que falou na abertura do congresso, logo após o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg. Em uma clara crítica à Anatel, o presidente da GVT disse que investimento em Backbone (infraestrutura de rede) é chave e que a agência tem a oportunidade de tornar o preço acessível para a população. "De verdade, ninguém vai acreditar que 1 MB a R$ 35 com garantia mínima de download de só 10% seja o suficiente. Tudo bem para começar, mas não é ideal para o futuro".

Magnesita vai ampliar fábrica nos Estados Unidos

Valor 12.09.2011 - A Magnesita, fabricante brasileira de materiais refratários para diferentes indústrias, vai ampliar em 28 mil toneladas a capacidade de produção da fábrica que opera na Pensilvânia, nos Estados Unidos. O investimento será direcionado principalmente à expansão no segmento de tijolos refratários básicos e está alinhado à estratégia da companhia de avançar no mercado americano de aço e outros segmentos industriais. Conforme a Magnesita, os trabalhos de engenharia e infraestrutura já foram iniciados e a primeira das duas novas prensas será instalada no meio do segundo semestre de 2012. Com os novos equipamentos, a companhia vai introduzir uma nova linha de produtos, de magnésia-alumina-carbono, usados no revestimento de panelas de aço, e atender à demanda crescente por dolomita e magnésia-carbono.
Para abastecer a expansão nos Estados Unidos, a companhia vai aumentar as reservas de magnesita de alta qualidade em Brumado (BA), de onde é proveniente a matéria-prima.

OGX anucia participação em bloco terrestre da Bacia do Parnaíba

Monitor Mercantil 12.09.2011 - A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. comunica ao mercado a aquisição, por meio de sua subsidiária OGX Maranhão Petróleo e Gás Ltda., de 50% de participação no bloco exploratório terrestre PN-T-102 na bacia do Parnaíba, interior do estado do Maranhão.
Em nota, a empresa diz que "a aprovação dessa aquisição foi publicada no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 8 de setembro de 2011". A participação foi adquirida junto às companhias (consórcio) Imetame Energia S.A., DELP Engenharia Mecânica Ltda. e Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda., que permanecem com participação no bloco de 16,67%, 16,665% e 16,665%, respectivamente. A OGX Maranhão passa a ser a operadora desse bloco em parceria com esse consórcio que já atua com bons resultados há alguns anos em diversas bacias do Brasil.
- Essa aquisição reflete nosso interesse em expandir atuação na bacia do Parnaíba após a perfuração de vários poços exploratórios bem sucedidos e reforça nosso posicionamento na região com a possibilidade de sinergias com as descobertas que já estão sendo desenvolvidas - comentou Paulo Mendonça, diretor-geral e de Exploração da OGX.  A aquisição tem como contrapartida o pagamento ao Consórcio do montante equivalente ao bônus de assinatura e gastos já incorridos, bem como assunção de compromissos exploratórios.  Com essa concessão adicional, a OGX Maranhão passa a deter participação em 8 blocos exploratórios terrestres na Bacia do Parnaíba com área total superior a 24.500 km².  A OGX Maranhão espera iniciar as atividades nesse bloco, com o levantamento de dados sísmicos, já nas próximas semanas.
Atualmente, possuímos duas sondas de perfuração e duas equipes sísmicas que respondem por mais de 1.000 pessoas trabalhando na região. Além disso, já foi contratada a terceira sonda terrestre de perfuração e iniciado o primeiro poço produtor no Campo de Gavião Real que deverá entrar em operação no segundo semestre de 2012.

Após investir R$ 650 milhões, GVT lança TV por assinatura

Folha 12.09.2011 - Com investimento de R$ 650 milhões, a GVT lança, neste mês, seu serviço de televisão por assinatura. Por enquanto, o produto está disponível nas 16 maiores cidades em que a operadora atua. No próximo mês, será estendido a toda a área de cobertura da companhia.
O anúncio foi feito há pouco pelo presidente da GVT, Amos Genish, em palestra na Futurecom --feira e congresso de telefonia que acontece nesta semana em São Paulo. O serviço da operadora, batizado de GVT TV, vai usar uma combinação de duas tecnologias. A programação será transmitida via satélite  (DTH), mas as opções de interatividade serão oferecidas via IPTV (sigla para TV sobre protocolo de internet).  Uma dessas funções interativas será a possibilidade de o telespectador programar remotamente, por meio da internet ou do celular, a gravação de programas. O objetivo da operadora é ter uma oferta combinada de serviços de telefonia fixa, banda larga e TV, como já fazem as grandes empresas do setor. Segundo Genish, a GVT vai oferecer mais canais digitais que seus concorrentes. Em conversa com jornalistas, entretanto, o executivo não quis revelar quais canais a operadora terá. A GVT é controlada pela francesa Vivendi, que é acionista da Universal. "A TV por assinatura vai ser o primeiro passo da GVT para lançar a casa conectada (integração dos equipamentos eletrônicos da residência via internet)", afirmou o executivo, sem revelar quando isso vai acontecer. Segundo ele, o potencial para o mercado de televisão é "muito grande no Brasil". O executivo destacou que, embora seja o maior mercado de telecomunicações da América Latina, o Brasil tem baixa adesão aos serviços de TV paga se comparado aos países vizinhos. "Há grande oportunidade", disse. Em outra frente, a GVT pretende explorar novas oportunidades na chamada economia digital. Segundo o presidente da GVT, a operadora pretende entrar em atividades como portais e comércio eletrônico. As primeiras iniciativas poderão ser lançadas ainda neste ano, afirmou Genish. A TV paga corresponde a um terço dos investimentos programados pela GVT neste ano, de R$ 1,8 bilhão. O montante é 40% superior ao valor desembolsado em 2010. Segundo Genish, a companhia planeja investir R$ 2 bilhões ao ano até 2016. Grande parte dos recursos será destinada à expansão dos serviços a mais municípios. A operadora deve fechar este ano com cobertura em 106 cidades e tem como meta atingir 180 até 2016.

Eles vão partir para o Ataque

Estadão 12.09.2011 - Como grupos nacionais e estrangeiros estão se articulando para sair na frente no bilionário e promissor mercado de defesa e segurança. Em milhares de anos de civilização há pouca margem para dúvida: países que tornam-se grandes potências econômicas acabam virando gigantes militares. Foi assim da Roma antiga aos Estados Unidos de hoje. Esse fim inescapável traz um grande desafio para o Brasil. Se tudo der certo, o País será a quarta maior economia do mundo em 2050 - o que vai exigir o renascimento da indústria local de defesa, até agora marcada pela presença de empresas sobreviventes em um cenário de decadência. "A ideia não é preparar o Brasil para sair atacando por aí, mas criar uma imagem que impeça eventuais ofensivas contra seus recursos naturais", diz um executivo com longa experiência na área que pediu para não ser identificado. No fim de 2008, o governo definiu as bases para o crescimento do setor ao criar a Estratégia Nacional de Defesa, um conjunto de diretrizes que dá prioridade para as companhias nacionais e, no caso de compras do exterior, exige a transferência de tecnologia para o Brasil. No ano passado, foram alocados R$ 60 bilhões para a defesa (a maior parte dos recursos teve como destino o pagamentos de salários). Trata-se de um valor modestíssimo perto do mais de R$ 1 trilhão investido pelos EUA, mas representa um aumento de quase 17% na comparação com 2009 e de 148% em relação ao início da década. É difícil medir com precisão o total a ser despejado nos próximos anos, mas três grandes projetos - vigilância das fronteiras, da costa e do espaço aéreo - devem consumir R$ 180 bilhões. A primeira etapa começa agora e vai durar seis anos. A articulação para receber tudo isso já começou. Como as empresas mais experientes da defesa são de porte médio - portanto, sem condições de arcar com o volume de investimentos necessário -, grandes grupos brasileiros, alguns sem experiência na área, decidiram entrar no jogo. Um deles é o Andrade Gutierrez, que controla uma das maiores construtoras do País e tem participação relevante na operadora Oi. O conglomerado mantém negociações com a francesa Thales, que fabrica de sistemas de tráfego aéreo a estações espaciais e fatura 13 bilhões. "Estamos discutindo, mas o modelo deve caminhar para uma joint venture", diz Giovanni Foragi, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Andrade Gutierrez. "Nós temos competência de gestão e experiência em telecomunicações, que pode ser usada para conceber sistemas de satélites. Já a Thales é uma líder mundial em defesa e segurança."Outra gigante nacional habituada a lidar com o governo, a Camargo Corrêa, também nutre planos de entrar na área de defesa. O grupo contratou um executivo para comandar o negócio e, segundo o Estado apurou, conversa com grupos estrangeiros para costurar uma possível parceria. Procurado, o conglomerado não deu entrevista.Compras. A Embraer é, provavelmente, o nome mais conhecido - mas também começa a investir fortemente só agora. Em 2006, a área de defesa representava 5% da receita. Hoje já é 13% e a expectativa é que, no ano que vem, o segmento alcance receita de US$ 1 bilhão. Diante dessa meta, a companhia criou, no fim do ano passado, a Embraer Defesa e Segurança - uma unidade autônoma, com seu próprio presidente executivo - e foi às compras. Em março, a empresa adquiriu o controle da divisão de radares da OrbiSat, fabricante de sistemas de monitoramento e de defesa antiaérea. No mês seguinte, comprou metade do capital da Atech, que foi responsável pelo desenvolvimento do sistema de controle aéreo brasileiro. Na semana passada, anunciou a compra de 25% da AEL (subsidiária da israelense Elbit Systems), com a qual formalizou a parceria em uma nova empresa, a Harpia, para investir no mercado de veículos aéreos não tripulados. Hoje, a Embraer já trabalha em um projeto do governo de US$ 2 bilhões: a construção do avião cargueiro KC 390. Agora, a ideia é participar de outro megainvestimento: o Sisfron, Sistema de Segurança das Fronteiras. "Essa área é altamente estratégica porque lida com informações sensíveis. Normalmente, os governos contratam empresas nacionais para não entregar esses dados a estrangeiros", diz Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança. Menos popular que a Embraer, porém a mais antiga do setor, a Avibrás Aeroespacial acaba de receber R$ 45 milhões em encomendas do Exército. Embora o pacote seja formalmente destinado à reposição de suprimentos, como novos foguetes, e de avançados blindados sobre rodas de comando, controle e comunicações, para servir ao sistema Astros-II - seu maior sucesso comercial -, os recursos servirão para dar inicio à compra do ambicioso Astros 2020, a próxima geração do equipamento. O presidente do grupo, Sami Hassuani, estima em US$ 3 bilhões, em dez anos, o tamanho do mercado internacional para o novo produto. O conjunto em desenvolvimento na fábrica de São José dos Campos precisa de R$ 1,2 bilhão do Ministério da Defesa para ser executado. Como a empresa está em recuperação judicial, a forma como o governo fará esse aporte implica participação direta da União, que deve ter de 15% a 25% da Avibrás. A Odebrecht foi a primeira novata a enxergar o potencial das compras militares. Em meados do ano passado, formou uma joint venture com a EADS, segundo maior grupo de defesa e segurança do mundo. No início do ano, adquiriu o controle da brasileira Mectron, fabricante de mísseis e radares. Mais recentemente, o conglomerado criou a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), para centralizar os investimentos na área. Essa companhia já trabalha em um dos mais ambiciosos projetos em andamento no País: a construção de cinco submarinos, um contrato de 6,7 bilhões.  "Gato escaldado". Apesar disso, o grupo ainda encara o negócio de defesa com cautela. "Essa é uma grande aposta. Mas não temos a menor convicção se esse é um plano de Estado ou de governo", diz Roberto Simões, presidente da ODT. "Gato escaldado tem medo de água fria." Entre executivos do setor, não há dúvidas de que existe a intenção do governo de fortalecer a indústria local. O problema é saber se o desejo sobreviverá às turbulências políticas. Só neste ano, a área de defesa teve corte de R$ 4 bilhões - como parte de uma tentativa de promover ajuste fiscal - e trocou de ministro. Nelson Jobim criticou colegas; caiu no início de agosto. "O grande problema é que não há um plano plurianual para esse setor. Em defesa, não se faz investimentos de um ano para ou outro. É necessário um horizonte de 15, 30 anos para fomentar o investimentos das empresas", diz Marcelo Gonçalves, diretor da consultoria KPMG. O Ministério da Defesa não concedeu entrevista, mas informou que está em discussão um novo marco regulatório para que os projetos de defesa não sejam mais suscetíveis a contingenciamentos.
Os planos das empresa:
1. Embraer
Adquiriu e criou empresas na área de defesa. Seu objetivo é atingir receita de US$ 1 bi em 2012
2. Odebrecht
Firmou joint venture com a EADS e comprou a brasileira Mectron, de mísseis e radares
3. Andrade Gutierrez
Negocia com a francesa Thales, que faz de sistemas de tráfego aéreo a estações espaciais
4. Camargo Corrêa
Contratou executivo para tocar o negócio e discute parceria com grupos estrangeiros
5. Avibrás
Empresa estima que o mercado para o novo Astros 2020 seja de US$ 3 bilhões
6. Cassidian
A empresa do grupo EADS vai abrir no Brasil seu primeiro centro de engenharia fora da Europa.

Transportes libera R$ 371,8 mi para Rodoanel de SP

JCRJ 12.09.2011 - Portaria do Ministério dos Transportes publicada nesta segunda-feira (12) no Diário Oficial da União autoriza a liberação de R$ 371,875 milhões para a construção do Trecho Norte do Rodoanel em São Paulo. Os recursos serão descentralizados pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O Trecho Norte interligará o Aeroporto Internacional de Guarulhos à Rodovia Fernão Dias, na zona norte da capital, em uma extensão estimada em 44 quilômetros. O Rodoanel vai circundar toda a Grande São Paulo, interligando as rodovias que chegam à capital: Bandeirantes, Anhanguera, Castello Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Anchieta, Imigrantes, Ayrton Senna, Fernão Dias e Dutra. O objetivo é eliminar o trânsito de passagem – caminhões que atravessam a cidade para chegar aos seus destinos e acabam provocando congestionamentos. A presidente Dilma Rousseff deve participar nesta terça-feira (13) em São Paulo da assinatura do termo aditivo da construção do Rodoanel, no Palácio Bandeirantes. Ainda em São Paulo, a presidente participa de um evento da Transpetro, em Araçatuba.

Brasil dá sinais mais claros de desaceleração econômica, diz OCDE

JCRJ 12.09.2011 - O Brasil é o país que dá sinais mais claros de desaceleração econômica entre as principais economias do planeta, informou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). De acordo com o relatório mensal da organização, divulgado hoje (12), o indicador que antecipa a atividade econômica nos próximos seis a nove meses ficou menor, em julho, no Brasil do que nos principais países emergentes ou industrializados. O chamado indicador composto avançado (CLI, na sigla em inglês) tem como base o valor 100, que representa a intensidade da atividade econômica no longo prazo. Depois de se recuperar dos efeitos da crise de 2008, o Brasil vinha conseguindo manter um indicador levemente acima da tendência. Neste ano, porém, o CLI caiu abaixo dos 100 pontos, até chegar a 95 em julho. Em relação ao mês anterior, houve uma queda de 1,7%."É um indicativo forte de que o Brasil terá uma desaceleração nos próximos seis a nove meses", disse o porta-voz da OCDE, Nadim Ahmad. "Mas a intensidade dessa desaceleração não é algo que possamos medir por meio do CLI. Não podemos dizer que a desaceleração no Brasil será mais intensa do que em outros países, apenas que temos mais certeza de que ela ocorrerá." O CLI é um indicador qualitativo criado para antecipar em cerca de um semestre as tendências da atividade econômica nos países avaliados. A medição considera diferentes indicadores econômicos de curto prazo ligados ao Produto Interno Bruto (PIB), como a produção industrial. Em julho, a organização detectou sinais de desaceleração em praticamente todos os países, embora na maioria das nações desenvolvidas a atividade tenha permanecido acima de 100, o que os coloca na categoria de em "leve desaceleração", pelos critérios da OCDE. Nessa classificação, ficaram a zona do euro e os Estados Unidos. No Japão, onde nos últimos dois meses os sinais de atividade econômica permaneceram estáveis, a OCDE acredita que a economia já esteja chegando próximo do ponto de inflexão.Entre os emergentes, o indicador na China caiu 0,2% em julho, mas continua em 100,3, o que indica uma leve desaceleração. A Índia é o segundo país onde os especialistas mais veem sinais de queda no ritmo do crescimento da economia. O CLI indiano em julho ficou em 95,7.

Promoção da Pepsi acaba em pedido de desculpas

Estadão 12.09.2011 - Promoção ''leve dois, pague um'' feita pela marca no fim de semana esbarrou em estoques bem abaixo da demanda; para conter as queixas dos consumidores, varejistas chegaram a distribuir Coca-Cola.
Pode ser Pepsi? "Não", foi a resposta que consumidores receberam neste fim de semana ao tentar aproveitar uma promoção que prometia refrigerantes da marca em dobro. Programado para suprir a demanda do sábado e do domingo, o estoque - que permitiria que clientes levassem para casa até 24 unidades pagando apenas metade - durou apenas algumas horas em várias cidades onde ocorreu a oferta. Varejistas foram obrigados a improvisar e chegaram a substituir o refrigerante por Coca-Cola para acalmar consumidores que se sentiram lesados.
O Grupo Pão de Açúcar publicou anúncios na TV e em jornais de grande circulação pedindo desculpas diante da repercussão negativa do episódio. De acordo com Wilson Barquilla, diretor comercial do grupo, foi um caso de "subdimensionamento da demanda". Para ele, a Ambev - responsável pelo engarrafamento e distribuição das bebidas Pepsi no País - subestimou o efeito cascata que uma promoção "leve dois, pague um" costuma ter.
A rede - dona das bandeiras Extra, Pão de Açúcar, Assai, entre outras - disse que reservou 150 carretas de Pepsi para os dois dias de promoção, o equivalente a um mês inteiro de vendas. Na última quarta-feira, com a promoção ganhando fôlego devido ao interesse dos consumidores, o grupo solicitou outras 60 carretas, segundo o executivo. A Ambev, porém, só conseguiu entregar mais 20. O resultado: falta do produto em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, conforme a rede.
No sábado, diante da falta de produtos, Barquilla negociou uma solução de emergência com a fabricante de bebidas: passou a atrelar a promoção a qualquer refrigerante da Ambev. Assim, guaraná e sodas também entraram na oferta da qual originalmente não fariam parte. Mesmo assim, em alguns casos, a demanda ainda superou a oferta. Por isso, em algumas lojas, o Grupo Pão de Açúcar chegou a garantir a promoção substituindo Pepsi por sua principal rival, a Coca-Cola.
"Houve problemas generalizados. Por isso, colocamos anúncio no jornal pedindo desculpas. O cliente não sabe que o problema foi com a Ambev", diz ele.
A Ambev, por sua vez, adotou o discurso do "copo meio cheio" em sua página no Facebook. A fabricante diz, na rede social, que houve problemas em "alguns locais". "A operação de produção e logística foi dimensionada para atender à forte demanda que esperávamos para o período e colocou nas lojas, para venda nesses dois dias, o volume superior a um mês de vendas regulares. Ainda assim, vários pontos de venda esgotaram os seus estoques em poucas horas", divulgou a Ambev, em nota oficial.
Preço. Desde o início do ano, conforme a Nielsen, as vendas de refrigerantes em todo o país caíram 1,2% em volume. A queda ocorreu por causa do aumento de preço dos produtos, provocado pela alta do açúcar e da carga tributária, com a alta do IPI, ocorrida em abril. Com a retração nas vendas, os estoques acabaram se acumulando. Uma vez que a validade dos refrigerantes não passa de seis meses, as promoções se tornam uma saída.




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