terça-feira, 23 de agosto de 2011

Azul.CA.23.08

Daily News

Pátria conclui captação de fundo de US$ 1,15 bi para infraestrutura
Valor 22.08.2011 - A P2 Brasil, gestora formada por uma associação entre o Pátria Investimentos e Grupo Promon, anunciou a conclusão da captação de um fundo de US$ 1,15 bilhão destinado a investimentos no setor de infraestrutura.
O fundo – com foco nos setores de logística e transporte, oléo e gás e água e saneamento – já realizou dois investimentos: na NovaAgri, de armazenagem e escoamento agrícola, e na Hidrovias do Brasil, uma empresa criada pelo fundo.
Do total captado, 94% são de investidores estrangeiros, sendo a maior parte (53%) da América do Norte, seguido pela Ásia e Oriente Médio, com 24%. Outros 15% vieram de investidores europeus e 2% da Oceania.

Rossi anuncia recompra de até 7,9 milhões de ações
Exame 22.08.2011 - Papéis da construtora serão adquiridos no período de um ano. A Rossi (RSID3) anunciou nesta segunda-feira a recompra de até 7,9 milhões das suas ações em circulação no mercado, mostra um comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os papéis da empresa apresentam queda de 26,4% no ano.
De acordo com o documento, a decisão visa “maximizar a geração de valor para os acionistas”. Os papéis serão adquiridos para a posterior manutenção em tesouraria, cancelamento ou alienação. O BTG Pactual, Bradesco, Itaú e Santander irão realizar as operações.

Localiza anuncia recompra de até 5,3 milhões de ações
Exame 22.08.2011 - Papéis serão comprados pelo prazo de até um ano, informa comunicado.
A Localiza (RENT3) anunciou nesta segunda-feira que irá recomprar até 5,3 milhões de ações em circulação no mercado, mostra um comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Os papéis serão adquiridos por até um ano e mantidos em tesouraria para posterior alienação, sem redução do capital social, mostra o documento. O Credit Suisse e o UBS irão realizar as compras.
Segundo a empresa, as compras visam “maximizar a geração de valor para os acionistas e atender aos seus interesses tendo em vista o valor de cotação das ações”. As ações da empresa têm queda de 8% no ano.

Boticário compra participação na Scalina, de moda íntima
Valor 22.08.2011 - O Grupo Boticário - dono das marcas de perfumaria e cosméticos O Boticário e Eudora - comprou uma participação minoritária no Grupo Scalina, maior empresa de moda íntima do país, com as marcas Scala e Trifil. A entrada do novo sócio, segundo nota das empresas, “marca mais um capítulo da rápida transformação que a Scalina vem sofrendo, iniciado em agosto de 2010 com a associação da família fundadora com o Carlyle”. O presidente do Grupo Boticário, Artur Grynbaum, destaca, no comunicado, que a operação é o primeiro passo no segmento de moda. “A participação acionária contribui para a estratégia de diversificação dos negócios do grupo, que tem como objetivo ser reconhecido pela atuação nos setores de beleza e moda”. O diretor-executivo da Scalaina, Victor Serra, diz que a associação tem “ampla gama de potenciais sinergias mercadológicas”. A parcela de participação comprada pelo Grupo Boticário ainda não foi informada. A operação, de acordo com a nota, “está sujeita aos termos usuais de fechamento” e deve ser concluída em 30 dias.

Primeiro navio FPSO da OGX está a caminho do Brasil
JCRJ 22.08.2011 - A OSX, companhia do setor de equipamentos e serviços para a indústria offshore de óleo e gás natural do empresário Eike Batista, informou nesta segunda-feira (22) que a plataforma FPSO OSX-1, a primeira unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás a integrar a frota da OSX, ficou pronta em Cingapura e iniciou sua viagem rumo ao Brasil. A duração prevista da viagem é de 40 a 50 dias. A unidade tem como missão produzir o primeiro óleo da OGX, com produção prevista para começar durante o quarto trimestre deste ano. Afretado pela OGX pelo prazo de 20 anos, com taxa diária média de US$ 263 mil, o FPSO OSX-1 será instalado na acumulação de Waimea, na Bacia de Campos.  Segundo nota, o FPSO OSX-1 foi construído pelo estaleiro da Samsung, na Coreia, e sua customização para atender às especificações técnicas solicitadas pela OGX, e aos requisitos da legislação brasileira, ocorreu no estaleiro da Keppel, em Cingapura, que realizou a fabricação, modificação e aprimoramento do conjunto de módulos localizados sobre o casco do navio, conhecidos como “topside”. Ambos estaleiros tem forte reputação nas suas atividades.

Para investir em portos, empresas exigem relação contratual estável
Valor 22.08.2011 - A única exigência do setor privado para continuar investindo em portos brasileiros é a existência de marcos regulatórios estáveis a respeito de contratos, disse nesta segunda-feira Antônio Carlos Sepúlveda, diretor-presidente da Santos Brasil, maior operadora de contêineres do país. A afirmação foi feita em Santos, durante seminário promovido pelo Valor Econômico sobre os desafios impostos à região com a exploração do pré-sal. O arcabouço legal do setor prevê a concessão de porto público à iniciativa privada, por meio de licitação, por até 50 anos, e autorização de terminal privativo, sem limite de tempo, desde que o empreendedor tenha carga própria. Em entrevista ao Valor, o Ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, negou que o governo estude a privatização do sistema portuário e reafirmou a manutenção do atual modelo. Segundo Cristino, o governo não prepara alteração no marco regulatório. Parte da iniciativa privada reivindica flexibilização da legislação portuária, com eliminação de licitações para construção de portos, para acelerar os investimentos em infraestrutura. Atualmente, somente é possível abrir mão da licitação quando o empreendedor tem carga própria em quantidade superior à de terceiros e usa o porto como forma de verticalizar seu negócio principal, como, por exemplo, Petrobras e Vale. Se a finalidade do negócio é prestar serviço de movimentação a terceiros, a regra é a licitação. Segundo Sepúlveda, outra necessidade é que as empresas transportadoras tenham logística integrada ao porto. “Precisamos de terminais de grande porte e integrados à logística da região. Precisamos construir antecipadamente os acessos, que levam ao menos cinco anos para ficar prontos, e o prejuízo que a cadeia logística tem com acessos congestionados é monstruoso. A sociedade paga através de menor exportação e produtos mais caros”, disse. O executivo destacou que o porto de Santos é privilegiado do ponto de vista rodoviário, já que oito estradas ligam São Paulo ao restante do Brasil e o rodoanel está em fase de construção, mas em sua visão há “problemas seriíssimos” no entorno. “O sistema viário que cerca o porto não tem capacidade para superar o crescimento. Projetos precisam ser feitos o mais rápido possível.”
O empresário também chamou atenção para o fato de que apenas 1% da carga que chega ao porto é transportada pelo anel ferroviário. “Será impossível aumentar os embarques se o trem não tiver um papel significativo”, sustentou. “O porto de Santos não é um ativo da cidade, é um ativo brasileiro que tem que ser olhado com todo cuidado”, defendeu Sepúlveda.Voltar

Ortodontic planeja abrir 300 franquias em novo formato
Exame 23.08.2011 - Rede quer triplicar faturamento, que foi de R$ 20 milhões em 2010, no prazo de cinco anos. Fernando Massi, da Ortodontic Center: objetivo da expansão é consolidar a marca nacionalmente.
A rede de clínicas odontológicas Ortodontic Center pretende aumentar sua presença no mercado com um novo formato de franquia.
A rede, que já possui 35 unidades em funcionamento – sendo apenas 3 próprias –, formatou uma nova opção de franquia voltada a dentistas que já possuem pequenas clínicas em funcionamento e querem converter seus estabelecimentos à marca da rede.
O investimento total é de R$ 22,5 mil, sendo R$ 10 mil para adequação do ponto à identidade visual da rede e R$ 12,5 mil de taxa de franquia, além de uma contribuição mensal de R$ 500 em royalties. “A proposta é dobrar o faturamento das clínicas que se converterem à marca em um ano”, diz Fernando Massi, sócio-fundador da rede Ortodontic Center
O impulso na receita se dará principalmente por meio das técnicas e ferramentas de publicidade fornecidas pela rede aos franqueados. “Trabalhamos com prospecção ativa, indo até as casa e empresas dos clientes”, detalha.
O novo formato foi criado para atender franqueados que estão em cidades de menor porte, com menos de 150 mil habitantes. “Recebíamos muitos pedidos destes locais e, com nosso formato antigo, que exige mais de R$ 350 mil de investimento, não conseguíamos atender”, explica Massi.
Com a estratégia, a rede também pretende consolidar sua marca nacionalmente, triplicando o faturamento, que foi de R$ 20 milhões em 2010, no prazo de cinco anos, quando pretende ter convertido mais de 300 clínicas à sua bandeira.

Quando o gargalo vira oportunidade
Estadão 22.08.2011 - Em uma parceria com o grupo Promon, Pátria encerra captação de fundo de US$ 1,15 bilhão, o maior no País voltado para infraestrutura. Intenção é investir em empresas de logística e transporte, de serviços para o mercado de óleo e gás e de saneamento.
Quando se olha para a infraestrutura brasileira - ou a falta dela -, tem-se a impressão de que o País pode parar. Filas de navios para atracar nos portos, cargas ao relento por falta de local para armazenagem, aeroportos lotados. A lista segue com a malha ferroviária pequena e a maioria absoluta das estradas sem pavimentação. Nesse cenário, pródigo em problemas, o Pátria Investimentos viu oportunidade.
Promon: projetos erguidos do zero para alcançar retornos mais altos. A gestora de recursos - criada pelos fundadores do antigo Banco Patrimônio e que hoje tem entre os sócios o fundo americano Blackstone - acaba de fechar a captação de um fundo de US$ 1,15 bilhão voltado exclusivamente para infraestrutura. Trata-se do maior do gênero no País. Um mérito, sem dúvida. Mas a parte mais difícil começa agora: o Pátria precisará colocar o dinheiro no lugar certo.  Focado em três áreas de atuação - logística e transporte, água e saneamento e infraestrutura para o setor de óleo e gás -, o fundo levou um ano e três meses para levantar os recursos, captados quase integralmente entre estrangeiros, responsáveis por 93% do total. Quanto à natureza dos investidores, praticamente metade do dinheiro veio de fundos de pensão, seguidos por fundos soberanos (22%). Batizado de P2Brasil, o fundo é fruto de uma joint venture entre o Pátria e a empresa de engenharia Promon. Antes mesmo de ter a captação concluída, os sócios já haviam feito dois investimentos no segmento de transporte e logística, área que promete ser destino da maior parte dos recursos. Há sete meses, foi criada do zero a Hidrovias do Brasil, com a ambição de se tornar uma empresa nacional de transporte hidroviário de cargas.  "Como esse setor é formado por empresas pequenas com atuação restrita, que não conseguem atender grandes companhias e não têm muito capital, há espaço para isso", afirma o sócio do Pátria Otavio Castello Branco, que por dois anos foi diretor de infraestrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "O Brasil tem todas as condições naturais para fazer um uso intenso das hidrovias, mas o porte das empresas que atuam no setor restringiu o desenvolvimento desse mercado até agora." As hidrovias são a opção mais barata para o transporte de commodities em distâncias superiores a 500 km. No entanto, 60% da soja produzida no Brasil, por exemplo, é transportada por caminhões. Enquanto nos Estados Unidos cerca de 650 milhões de toneladas de grãos são transportadas anualmente pelos rios, aqui o volume é de apenas 35 mil toneladas.  A empresa de maior porte no setor hoje é a Hermasa, do Grupo André Maggi, que foi obrigado a se verticalizar para transportar pelos rios Amazonas e Madeira a soja plantada em Mato Grosso. A Hidrovias do Brasil, que deve entrar em operação somente no ano que vem, vai começar na Região Sul, com o transporte de produtos florestais no Rio Uruguai. A empresa já comprou dois terminais no Uruguai. Competição. A aposta na infraestrutura para commodities também é a lógica do outro investimento já realizado pelo fundo. Em abril do ano passado, o P2 adquiriu a NovAgri, pequena empresa de armazenagem e escoamento agrícola. O foco da companhia é investir em armazéns , terminais de transbordo e portos. Em geral, por falta de infraestrutura, o produtor brasileiro é obrigado a vender para as tradings, donas de estruturas de armazenagem de grãos. "O objetivo da NovAgri é ligar o fazendeiro ao porto e ser uma opção para o produtor e para as tradings que não estão no País", diz Ivo Godoi Júnior, diretor executivo da Promon, e, assim como Castello Branco, diretor executivo do P2. Nessa área, as intenções da joint venture esbarrarão em um competidor de peso: a ALL, maior operadora de trens da América Latina, que pretende investir na construção dos chamados "terminais de interior". A ideia é que os produtores possam depositar sua produção nesses locais até que se junte volume suficiente para justificar o transporte por trens. "Assim, poderemos capturar parte da carga que hoje é transportada por caminhões", diz Paulo Basílio, presidente da ALL. Além disso, a empresa pretende lucrar com as receitas extras geradas com a armazenagem, como a classificação e padronização dos grãos.  Novos investimentos. Até o fim do ano, o P2 deve anunciar a estreia em mais dois setores. No de infraestrutura para a indústria de óleo e gás, o fundo vai investir na frota de apoio offshore, formada por navios que fazem serviços que vão da movimentação de cargas da costa para as plataformas ao monitoramento de dutos. "Com o pré-sal - que, além de mais profundo, é mais longe da costa -, essa logística deve se complicar um pouco mais e a estimativa é que o setor precise dobrar até 2015", diz Castello Branco. O outro investimento será no segmento de concessões municipais de água e saneamento, que está entre os que apresentam o maior déficit na infraestrutura. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mais da metade da população brasileira não tem acesso a redes de esgoto. Para agravar o estado das coisas, cerca de 90% do mercado é atendido por empresas públicas estaduais e a maioria passa por dificuldades financeiras. As exceções são as de capital aberto: Sanepar (Paraná), Sabesp (São Paulo) e Copasa (Minas Gerais). Apesar do óbvio potencial de crescimento para empresas no setor, o Pátria deve enfrentar uma série de desafios. A começar pelo tempo de desenvolvimento dos projetos. Em média, leva-se dois anos para costurar um acordo com uma prefeitura. "Nessa área, é preciso fazer um trabalho de formiguinha que exige persistência. Não vejo isso no mercado financeiro, que é mais imediatista", diz Yves Besse, presidente da CAB Ambiental, uma das principais empresas privadas de água e esgoto no País, criada há cinco anos. "Esse é um negócio que faz mais sentido para fundos de pensão que para fundos de private equity." Recentemente, o Pátria procurou a CAB com a intenção de iniciar uma negociação.
Em maio, a CAB, que pertence ao Grupo Galvão Engenharia, desistiu de abrir o capital porque não conseguiu atingir o preço desejado pelos controladores. A grande dificuldade, segundo Besse, foi fazer os investidores entenderem o complexo modelo de negócios do setor - um desafio que o Pátria pode ter de enfrentar se quiser sair de seu investimento por meio do mercado de capitais.
Modelo próprio. Desenvolvido por gigantes da gestão de recursos, como o australiano Macquarie e o americano Alinda, o modelo da indústria de fundos de infraestrutura é baseado no investimento em projetos já existentes, com uma taxa de retorno médio de 9% a 12% ao ano. "No Brasil, não adiantaria criar um fundo para investir apenas em infraestrutura pronta porque ela não é suficiente. Daí a ideia de nos juntarmos à Promon, uma empresa de engenharia", explica Castello Branco.
Com projetos criados do zero, o alvo de retorno esperado pelo P2 é maior, próximo ao de fundos de private equity. Para se ter uma ideia, a taxa média de retorno dos fundos de participação em empresas do Pátria é de 25% ao ano. Mas o retorno maior é proporcional aos riscos mais altos de se desenvolver um projeto do zero. Os sócios ainda estimam que, com os aportes de coinvestidores e financiamentos, o fundo pode chegar a mobilizar até US$ 4 bilhões.
O P2 é apenas parte da ambição do Pátria. Só este mês, a gestora - que teve 40% de seu capital comprado pelo gigante Blackstone em 2010 - anunciou a conclusão da captação de mais dois fundos. O primeiro, de R$ 1 bilhão, voltado para o setor imobiliário, e outro, de participação em empresas brasileiras, de US$ 1,25 bilhão, o maior da sua história.Voltar

Consórcio de Belo Monte só terá empresas produtoras de energia
Valor 22.08.2011 - O consórcio Energia Norte, responsável  pelas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte terá apenas empresas com experiência na produção de energia elétrica, disse há pouco Walter Cardeal, diretor de geração da Eletrobras, durante participação em seminário em São Paulo, organziado pela revista Carta Capital. O executivo informou que a nova constituição acionária do consórcio será anunciada nos próximos  dias, quando será finalizada a formalização de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) privada no empreedimento, que prevê a produção de 11,2 mil megawatts por ano e mais de R$ 26 bilhões em investimento. "Os players que vão entrar em Belo Monte são da maior robustez e só teremos players com expertise de produção de energia elétrica", afirmou Cardeal. A nova acionista, composta por duas ou mais empresas do setor elétrico, substituirá os chamados pequenos construtores que estão no negócio. "Saem os pequenos construtores, inclusive Queiroz Galvão e OAS poderão sair", declarou o diretor da Eletrobras. Ele descartou veementemente que a estatal planeje vender empresas do grupo. "Não existe essa possibilidade. Somos compradores de empresas", disse.Voltar

Justiça obriga AES e Duke a cumprir edital de privatização
Valor 23.08.2011 - Em 60 dias, a AES Tietê e a Duke Energy terão que apresentar detalhadamente à Justiça paulista como pretendem cumprir o edital de privatização que previa 15% de expansão de seus parques geradores até 2008 e que não foi cumprido até agora. Terão que, inclusive, apresentar um cronograma de investimentos, com datas para a entrada em operação das geradoras. O governo de São Paulo resolveu partir para a briga judicial porque entende que as empresas não estão fazendo esforços reais para cumprir as exigências, que trariam cerca de 900 MW ao Estado e investimentos de pelo menos R$ 3 bilhões.
Ontem, o juízo de primeira instância concedeu tutela antecipada no caso da AES Tietê. Há duas semanas, decisão parecida tinha sido tomada no caso da Duke Energy. Ambas a pedido da Procuradoria Geral do Estado. De acordo com a decisão de ontem, a AES terá que apresentar um plano com o projeto que pretende implementar, a matriz energética a ser utilizada, a localização da unidade industrial, o custo da implantação da unidade, a capacidade de geração prevista, o cronograma de construção e a data prevista para início de operação, sob pena de multa diária de R$ 30 mil. "O desprezo à obrigação contratual traduz até mesmo ideia de assunção dos benefícios oriundos da privatização feita, mas não dos correlatos ônus e obrigações, traduzindo desequilíbrio nas relações contratuais", diz a decisão judicial.
O secretário de energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, diz que as empresas não se esforçaram de fato até agora para apresentar planos concretos e estão apenas focadas em usinas termelétricas a gás natural condicionadas à venda da energia em leilão. "O Estado hoje importa 45% da energia e as empresas que deveriam ter investido aqui, por obrigação de edital, não o fizeram", diz Aníbal. Ele critica o fato de as companhias não terem focado em outras formas de geração, como energia de biomassa ou mesmo eólica.
O presidente da Duke Energy, Armando Henriques, disse recentemente que a térmica de Pederneiras está em processo avançado para participar do leilão do governo federal no fim do ano, que contrata energia para entrega em cinco anos. O problema é que para o projeto se viabilizar dessa forma depende de a empresa se sagrar vencedora no leilão, mas a competição não será fácil. Nos leilões de curto prazo realizados na semana passada, as térmicas vencedoras foram apenas daquelas que são donas da matéria-prima, como Petrobras e MPX, que competiram diretamente com as eólicas. A AES e a Duke ainda não foram notificadas das decisões judiciais.

Argentino paga caro por aeroporto no RN
Folha 23.08.2011- Em uma disputa acirrada, sociedade com brasileiro vence leilão de São Gonçalo do Amarante, na grande Natal. Proposta vencedora sai com ágio de 228%; valor da outorga, a ser pago em 25 anos, sobe para R$ 170 milhões
Com um lance de R$ 170 milhões, o consórcio Inframérica venceu o leilão de privatização do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na grande Natal (RN). O valor equivale a mais de três vezes o lance mínimo previsto no edital -ágio de 228%.
Esse montante corresponde à outorga de concessão e deverá ser pago em 25 prestações anuais depois de uma carência de três anos. O Inframérica terá de investir mais R$ 650 milhões ao longo de 28 anos, sendo mais da metade até 2014. O aeroporto já tem uma pista, obra de R$ 250 milhões bancada pela União. O consórcio é formado pela brasileira Engevix e pela argentina Corporación América, com 50%-50%, e ficará responsável pela construção, pela manutenção e pela operação do aeroporto por 28 anos.
O grupo argentino encabeça o consórcio vencedor do controverso processo de privatização do país vizinho. Quatro grupos apresentaram propostas ontem na sede da BM&FBovespa.
O preço mínimo era R$ 51,7 milhões. O Inframérica apresentou o maior lance inicial: R$ 132 milhões. Houve uma disputa acirrada com a Aeroportos Brasil (grupo MPE), com 87 lances no total.
O processo, a primeira concessão federal no setor, está sendo considerado como um teste para a privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, prevista para dezembro.
A exemplo do que deve ocorrer com os demais aeroportos, a privatização será bancada pelo BNDES.
Querido BNDES: "Esperamos rapidamente ir bater na porta do nosso querido BNDES", disse o sócio da Engevix, José Antunes Sobrinho, dirigindo-se ao ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, durante entrevista após o leilão. O empresário disse esperar que o banco estatal financie "até 70% do investimento". Para ele, com esse apoio, o retorno do investimento ficará "acima de 6%".
Concorrente da Inframérica, o grupo ATP, que fez uma oferta inicial de R$ 62 milhões, considerou o resultado "uma loucura". "Não há condição de esse investimento se pagar", disse Lincoln Delboni, diretor de novos negócios da ATP.
"Que raio de privatização é essa que é bancada pelo BNDES?", diz o professor de transporte aéreo da UFRJ Respício do Espírito Santo. Eduardo Padilha, professor do Insper e consultor de aeroportos, calcula que a taxa de retorno para a Inframérica poderá chegar a 8% se a demanda se comportar dentro de um cenário otimista.
"Não é um retorno impossível, mas 8% é apertado", diz Padilha. "O risco é quererem renegociar o contrato." Marcelo Guaranys, diretor-presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), comemorou. Mas reconheceu os riscos do ágio elevado.
"Ao longo dos anos, estamos diminuindo as brechas que permitem a negociação de aditivos aos contratos nas privatizações no país", disse.
Antunes, do Inframérica, não se comprometeu a entregar o aeroporto antes da Copa, mas disse que fará todos os esforços para isso. "É de nosso total interesse.

Engevix vence leilão de aeroporto em Natal
Valor 22.08.2011 - A Engevix foi a grande vencedora do leilão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. Oferecendo valor de outorga de R$ 170 milhões, ágio de 228,8% em relação à proposta mínima. A companhia conquistou o direito de exploração do terminal por um prazo de 25 anos – após concluir a construção da infraestrutura em até três anos. A empresa, que derrotou a Triunfo Participações e Investimentos e o Grupo MPE, foi representada pela corretora BES Securities. Atualmente, a Engevix atua em engenharia para rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e transportes de massa. Tem participação, por exemplo, de 22% na ViaBahia – concessão rodoviária em sociedade com a Encalso (23%) e com a espanhola Isolux (55%) —, operadora de 640 quilômetros de rodovias federais no estado nordestino. A Engevix também está presente no mercado de tratamento de água e gestão de resíduos para a indústria, além de geração, transmissão e distribuição de engenharia elétrica e serviços de óleo e gás. No ano passado, adquiriu da WTorre o controle do Estaleiro Rio Grande. A companhia se comprometerá com investimentos de cerca de R$ 600 milhões ao longo dos 28 anos do contrato de concessão. Além de construir o terminal de passageiros, com salas de embarque e desembarque, erguerá toda a área destinada à exploração comercial, como lojas e cinemas – além da manutenção do terminal. À União caberá concluir a construção das pistas de pouso e decolagem, do pátio para as aeronaves e da torre de controle.

Consórcio Inframerica vence leilão de aeroporto no RN
Folha 22.082011 - O leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, em Natal (RN), terminou na manhã desta segunda-feira depois de 87 lances. O vencedor foi o consórcio Inframerica, encabeçado pela Engevix, do Brasil, e a Corporacion América, da Argentina.
O lance foi de R$ 170 milhões, ágio de 228,82%. O mínimo era de R$ 51,7 milhões.  Inicialmente, o leilão estava marcado para o dia 19, mas foi adiado. O modelo jurídico dessa concessão deverá ser usado para a cessão a investidores de outras unidades já anunciadas pelo governo, entre as quais Guarulhos e Viracopos (SP), Galeão (RJ), Confins (MG) e Brasília (DF).  Mas cada aeroporto terá de ter seu próprio estudo de viabilidade.
O novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante vai substituir o atual aeroporto de Natal, que voltará a ser uma base aérea.
A Infraero e o Exército estão fazendo desde 2008 as obras da pista e do pátio (80% estão realizados e com previsão de término em novembro de 2011), ao custo de R$ 250 milhões. O valor mínimo da outorga pagaria apenas 20% do investimento público já feito.  O vencedor da concessão construirá o terminal de passageiros e vai administrá-lo inteiramente por 25 anos após a obra, prevista para três anos.

Vencedor de leilão de aeroporto afirma que concluirá obras até a Copa
Valor 22.08.2011 - O Consórcio Inframérica, composto pelo Grupo Engevix e pela argentina Corporación America, foi o grande vencedor do leilão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. O processo foi definido hoje, na sede da BM&FBovespa – em São Paulo.Depois de aproximadamente uma hora de leilão e cerca de 90 lances, o consórcio ofereceu R$ 170 milhões de valor de outorga.
O ágio foi de 228%. Para José Antunes Sobrinho, presidente da Infravix e representante do Grupo Engevix, as obras estarão concluídas até a Copa. “Comercialmente, temos todo o interesse em que o aeroporto fique pronto até a Copa, de modo a explorar o pico da demanda no terminal. É importante para nós”, afirmou Sobrinho. O segundo colocado, Consórcio Aeroportos Brasil – composto pelo Grupo MPE – ficou em segundo lugar ao oferecer como último lance R$ 166 milhões. Em terceiro lugar, ficou o Consórcio ATP-CONTRATEC, que ofereceu lance máximo de R$ 62 milhões. Em quarto, o Consórcio Aeroleste Potiguar – com lance de R$ 51,7 milhões.

Electrolux compra chilena CTI por US$ 690,7 milhões
Valor 22.08.2011 - A gigante sueca de eletrodomésticos Electrolux anunciou nesta segunda-feira que fechou um acordo para adquirir a fabricante  chilena de produtos de linha branca Compañia Tecno Industrial  (CTI),  que detém 37% do mercado chileno. Segundo comunicado da companhia, o valor da transação ficou em 4,4 bilhões de coroas suecas (US$690,73 milhões). Com esse negócio, a Electrolux pretende ampliar sua participação na América do Sul.
"Essa aquisição oferece oportunidades de crescimento significativas que seriam difíceis de se alcançar por qualquer uma das empresas individualmente", disse o presidente-executivo da Electrolux, Keith McLoughlin, em nota.
Pelos termos da negociação, a Electrolux irá comprar 64% das ações da CTI, do conglomerado chileno Sigdo Kopper.
O grupo sueco  informou também que fará uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o conjunto das ações da CTI, pelo preço de 34,87 pesos chilenos (US$ 0,07).

Guarani vai inaugurar destilaria de etanol em Colina-SP
Estadão 22.08.2011 - A Guarani S.A. vai inaugurar, na manhã de sexta-feira, a destilaria de etanol da unidade São José, em Colina (SP). Foram investidos R$ 29,6 milhões na construção da destilaria anexa à fábrica de açúcar já existente na planta industrial. Na cerimônia de inauguração estão previstas as presenças do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e do governador paulista Geraldo Alckmin.
A unidade faz parte de um pacote de investimentos de R$ 764,4 milhões, anunciado este ano pela Guarani, que inclui o aumento da produção de cana-de-açúcar e de energia elétrica. Além do investimento, com suporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a companhia recebeu um aporte de R$ 195,4 milhões da Petrobras Biocombustível, que ampliou de 26,5% para 31,4% a participação na empresa.

Governo estuda royalty flexível para mineradoras no Brasil
GPdeLondrina 22.08.2011 - Ideia de adotar royalties que variem de acordo com os momentos da economia é uma das que estão em discussão para o novo marco regulatório da mineração. O governo estuda a criação de um royalty flexível sobre a mineração por meio do qual as companhias poderão ter alíquotas reduzidas em momentos de crise na demanda e taxas maiores em época de bonança e elevada lucratividade, conforme apurou a Reuters. A ideia de adotar royalties que variem de acordo com os momentos da economia é uma das que estão em discussão para o novo marco regulatório da mineração. Quando o preço de determinada matéria-prima estiver elevado, com o mercado muito aquecido, a taxa poderia subir. Em uma crise como a de 2008, quando a demanda por metais despencou, levando mineradoras e cortar investimentos e pessoal, o governo reduziria alíquotas.
"Pode-se estabelecer, num primeiro momento, que o royalty do minério de ferro passe de 2 por cento da receita líquida para 4 por cento do faturamento bruto, mas, depois de um ano, podemos chegar à conclusão que os 4 por cento serão 6 por cento, ou 3 por cento, dependendo da conjuntura econômica", disse à Reuters uma fonte do governo que participa ativamente das discussões sobre o novo marco regulatório.
"Agora, por exemplo, a demanda está fortíssima pelo ouro, então valeria à pena mudar a alíquota do ouro?", citou.
Outras fontes consultadas pela Reuters no governo afirmaram que alguns minerais poderão, assim, ficar sujeitos a bandas de royalties. Cada mineral pode ter uma banda diferente e a variação dependerá do preço no mercado internacional e doméstico.
As alíquotas que serão apresentadas na nova regulamentação do setor poderão variar de 0,5 por cento a um teto que poderá ficar entre 8 e 10 por cento --percentual ainda em discussão.
A proposta é definir e redefinir as alíquotas em reuniões do Conselho Nacional de Política Mineral, uma nova entidade que seria criada no novo marco. Ela funcionaria nos moldes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), onde são discutidas periodicamente regras e planejamento para os setores elétrico e de petróleo e gás.
"Pensamos ter procedimentos modernos e ágeis mas que não acarretem problemas para a competitividade das nossas empresas", afirmou outra fonte consultada pela Reuters.
Em meio ao estabelecimento das bandas de royalties, porém, a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), como é chamado o royalty da mineração, deverá passar por uma calibragem.
O minério de ferro, por exemplo, poderá passar dos atuais 2 por cento pagos sobre a receita líquida para 4 por cento do faturamento bruto, conforme já indicou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Metais como ouro, níquel, cobre, que nos últimos anos se valorizaram bastante no mercado internacional, também deverão ter um royalty maior.
Materiais de construção: Por outro lado, o governo tende a reduzir a CFEM sobre matérias-primas usadas na construção civil, como a areia, hoje paga alíquota de 2 por cento. "Vamos corrigir algumas distorções. Hoje a CFEM da areia, que custa cerca de 40 reais a tonelada, é igual à do cobre, que vale uns 8,7 mil dólares a tonelada", disse uma técnica que participou da elaboração do projeto de lei que trata da CFEM, pedindo anonimato.
Três projetos de lei serão encaminhados ao Congresso pela presidente Dilma Rousseff para definir o marco regulatório da mineração. Um deles, que cria o Conselho Nacional de Política Mineral e atualiza normas sobre concessões de áreas, está praticamente pronto e pode vir a público em breve.
O texto está na Casa Civil pela segunda vez (depois de ter voltado para o Ministério de Minas e Energia para retoques sugeridos por outros ministérios). Um outro projeto de lei cria uma agência reguladora para o setor e o terceiro --mais polêmico --trata da CFEM.
As mudanças na cobrança de CFEM devem começar na sua base de incidência. Hoje as empresas pagam o royalty sobre a receita líquida. Com o novo código, a base deverá ser o faturamento bruto das empresas.
"Com essa mudança evitamos discussões e brechas sobre o que deve ser descontado ou não no cálculo da CFEM", acrescentou a técnica. O critério atual, considerado mal definido por especialistas, levou o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) a travar disputas judiciais com mineradoras que descontavam, por exemplo, despesas com transporte da base de cálculo da CFEM.
Desconto para valor agregado: Outra medida em estudo é a possiblidade de desconto da CFEM para minerais que passarem por algum beneficiamento, agregando valor antes da exportação. No caso da cadeia de minério de ferro, a pelota poderia ter uma CFEM menor que o minério de ferro, por exemplo.
"A empresa que hoje resolve agregar mais valor a seu produto acaba sendo penalizada porque paga mais CFEM. Na cadeia do ferro é assim; a pelota atualmente não tem distinção do ferro, pagando a mesma CFEM. E, como vale mais, obriga a empresa a pagar mais CFEM", explica a técnica.
"A estrutura tributária atual realmente não estimula a agregação de valor aos minerais", concorda o diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Tunes.
Se por um lado apoia a diferenciação da CFEM para estimular produtos de maior valor agregado, por outro o setor privado demonstra cautela com relação à ideia do royalty flexível, que poderá mudar conforme o preço da commodity.
"Transformar royalty em instrumento de política econômica pode ser perigoso. Pode ser bom para as empresas em momentos de crise, mas ruim quando ocorrer o contrário. Esta é uma indústria cíclica", avaliou um executivo do setor que pede para não ser identificado.
O novo marco também deverá adotar leilões para áreas exploratórias, como já ocorre com o petróleo.
Ele estabeleceria prazos exploratórios, para evitar que empresas mantenham concessões sem investir nas áreas que possuem. A aplicação de penalidades deverá ser mais rigorosa, com multas maiores e mais chances de as empresas perderem a outorga.
"Procuramos colocar regras bem definidas para as sanções aplicadas pela agência de maneira a viabilizar a pemanência, no setor, das empresas que estejam investindo em pesquisa, desenvolvimento e lavra", acrescentou a primeira fonte.
O Ministério de Minas e Energia informou que não comentaria as informações desta reportagem.

Produção global de aço em julho fica perto de recorde
Brasil Econômico 22.08.2011 - Produção brasileira de aço bruto cresceu 8,2% em julho na comparação com 2010.  A produção de aço chinesa e global caiu ligeiramente em julho na comparação com o mês anterior, mas permaneceu próxima de níveis recordes.
Isso mesmo com a pressão que o excesso de oferta está exercendo sobre os preços e da expectativa de desaceleração econômica. Em termos globais, a produção de aço bruto cresceu 11,5% em julho na comparação com igual mês do ano passado, para 127,5 milhões de toneladas. O volume não ficou longe do recorde de 129,86 milhões de toneladas atingido em abril, segundo dados da Associação Mundial de Aço (WSA). A China, maior produtora e consumidora de aço do mundo, foi novamente a grande responsável pela alta na produção global. O país produziu 59,3 milhões de toneladas, 15,5% acima do registrado um ano antes e perto do recorde de 60,245 milhões de toneladas de maio.
Já a produção brasileira de aço bruto cresceu 8,2% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. A alta brasileira acontece depois que o volume produzido pelas usinas do país cresceu 3,9% em junho na comparação anual. No mês passado, a produção do Brasil somou 3,121 milhões de toneladas, após 2,962 milhões de toneladas em junho e 2,885 milhões em julho de 2010. No acumulado do ano até o final de julho, a produção brasileira de aço bruto soma 20,948 milhões de toneladas, expansão de 8,7% na comparação com o mesmo período de 2010.
Na Europa, a produção de julho somou 14,579 milhões de toneladas, menor volume desde fevereiro, segundo a WSA. Normalmente, as usinas europeias cortam produção durante período de férias de verão. Mas a América do Norte bateu recorde, com produção de 10,5 milhões de toneladas, acima dos 10,1 milhões de toneladas de junho e dos 9,2 milhões de toneladas produzidas em julho do ano passado. Na Ásia, a produção de aço bruto elevou-se a 82,2 milhões de toneladas, acima das 82,1 milhões de toneladas produzidas em junho. O Japão saltou para 9,1 milhões de toneladas em julho, acima da produção de 8,9 milhões de toneladas de junho e somente 1,2% abaixo da produção de julho do ano passado, mostrando que o segundo maior produtor de aço bruto do mundo está se recuperando após o terremoto e o tsunami de março.

Dívida Pública Federal tem queda de quase 4% e chega a R$ 1,734 trilhão em julho
Agência Brasil 22.08.2011 - A Dívida Pública Federal (DPF) caiu em termos nominais para R$ 1,734 trilhão em julho, informou hoje (22) o Tesouro Nacional. Na comparação com junho, quando a dívida chegou a R$ 1,805 trilhão, houve redução de 3,93%. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que representa o montante em títulos, foi reduzida em 4,03%, ao passar de R$ 1,729 trilhão para R$ 1,659 trilhão no período. Os motivos da redução foram o reconhecimento de juros da dívida no valor de R$ 14,13 bilhões e o resgate líquido de títulos no montante de R$ 83,78 bilhões. O reconhecimento de juros ocorre porque a correção que o Tesouro se compromete a pagar aos credores é incorporada gradualmente ao valor devido. Assim, um investidor que compra um título com uma determinada correção passa a ter direito a valores adicionais mês a mês no total do montante a ser resgatado em data futura. Em relação à Dívida Pública Federal externa (DPFe), em julho, o estoque total também caiu na comparação com o mês anterior. No mês passado, a DPFe ficou em R$ 74,64 bilhões ante os R$ 75,97 bilhões registrados em junho (uma redução de 1,76%), sendo R$ 60,60 bilhões referentes à divida em títulos e R$ 14,04 bilhões, à dívida contratual. O lançamento de títulos prefixados (papéis com juros definidos com antecedência) fez a participação desses papéis na dívida interna cair de 38,13% em junho para 34,49% em julho. A fatia dos títulos vinculados à taxa básica de juros, Selic, subiu de 30,91% para 32,61% no período. A participação dos títulos corrigidos pela inflação também aumentou, de 26,96% para 28,77%.Voltar

Produção da indústria gráfica cresce 0,8% nos últimos 12 meses
JCRJ 22.08.2011 - A indústria gráfica do país registrou, de julho de 2010 a junho último, crescimento de 0,8% em relação aos 12 meses anteriores (julho de 2009 a junho de 2010). No entanto, a produção recuou 0,7% na comparação entre o primeiro semestre de 2011 e os seis primeiros meses de 2010. Os dados têm como base a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do IBGE, conforme dados divulgados nesta segunda-feira pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf). Segundo a associação, a queda reflete o resfriamento da atividade da indústria brasileira registrada no período.
Dentro da indústria gráfica, ainda em comparação com o primeiro semestre de 2010, a maior queda foi registrada no segmento de embalagens impressas de plástico, cuja produção recuou 16,3%. Em contrapartida, a divisão de produtos gráficos editoriais cresceu 9,2%.
Apesar do recuo de 0,7% registrado no primeiro semestre de 2011 na comparação com o mesmo período de 2010, a estimativa de crescimento anual da indústria gráfica é de 2% em 2011. Segundo o presidente da Abigraf, Fabio Arruda Mortara, a atividade do setor no segundo semestre é tradicionalmente mais aquecida. “É típico do primeiro semestre um crescimento mais tímido. O segundo semestre normalmente é mais forte para a Indústria Gráfica, já que as áreas promocional e caderneira são mais ativas nesta época do ano”, afirma Mortara. “Com a aproximação das festas de Natal, o setor de embalagens também tende a crescer”, completa. A melhora do quadro, segundo a associação, já pode ser percebida na comparação dos resultados de junho de 2011 em relação a maio do mesmo ano. Os números indicam aumento na produção da indústria gráfica em 0,3% no período.
O nível de produção das indústrias gráficas que atuam no segmento editorial registrou aumento de 5% em relação ao mês anterior, e aumento bastante expressivo, de 21,1%, na comparação com igual mês de 2010.

Rede Elemidia tem novo diretor de marketing em São Paulo
Brasil Econômico 22.08.2011 - Douglas Tsukimoto assume a direção de Marketing da Rede Elemidia em São Paulo, após dirigir a unidade argentina.  O executivo comandará o marketing da marca em âmbito nacional e internacional.  O profissional é graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas, com extensão pela The University of Illinois at Chicago.


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