segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Azul.CA.29.08

Daily News

Família Constantino compra Pássaro Marron e Litorânea por R$ 400 miValor 26.08.2011 - A família Constantino, fundadora e acionista majoritária da Gol Linhas Aéreas, fechou na tarde de quinta-feira a compra de 100% do capital da Pássaro Marron e da Litorânea, empresas de transporte rodoviário de passageiros com forte atuação no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, por cerca de R$ 400 milhões. Segundo fontes que acompanham a negociação, que ainda terá de ser avaliada por órgãos antitruste e autoridades do setor, o negócio foi feito por meio do antigo grupo Áurea, agora conhecido como Comporte.
O Comporte é composto por mais de 10 empresas tradicionais de transporte rodoviário de passageiros, como a Breda, mas não tem participação acionária na Gol Linhas Aéreas. A companhia aérea tem como acionista majoritário, com cerca de 60% do capital, o fundo Voluto, integrado pelo presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, mais três irmãos.
A Pássaro Marron, em março deste ano, fechou uma parceria com a maior rival da Gol, a TAM, para a venda de passagens aéreas em seus guichês em rodoviárias. Em contrapartida, as lojas da TAM Viagens podem vender passagens da Pássaro Marron. As fontes que acompanham a negociação contam que o objetivo é manter o acordo com a TAM, apesar de a família Constantino ser agora acionista da Pássaro Marron.
A Pássaro Marron e a Litorânea tem, juntas, 427 ônibus, 120 linhas e atuação em 50 cidades. A Airport Bus Service, que atende aeroportos em São Paulo, ficou fora da negociação.

Grupo investe R$ 1,6 bi no Espírito Santo e no PiauíFolha 29.08.2011 - O grupo maranhense Sá Cavalcante, que concentra suas atividades no Espírito Santo há 30 anos, volta a investir no Nordeste. Hoje e amanhã, lança dois projetos que envolvem investimentos de R$ 1,6 bilhão.
O empreendimento de maior porte (R$ 1,2 bilhão) será apresentado amanhã em Teresina (PI), onde serão construídos um shopping, um hotel, 20 torres residenciais e cinco comerciais.
De conceito semelhante ao do shopping Cidade Jardim, de São Paulo, ele tem, porém, "menos lojas e mais torres residenciais", diz o vice-presidente, Walter Cavalcante.
Ainda no Nordeste, a empresa inaugura em novembro, em São Luís (MA), outro complexo com esse estilo.
"É nossa volta ao Nordeste. Retomamos os investimentos em São Luís, onde ainda temos vários terrenos que podem receber empreendimentos, e avançamos para Teresina", diz o presidente do grupo, Walter de Sá Cavalcante Jr., pai do vice-presidente.
O empresário afirma que não trabalha com projeções de crescimento da economia da região. "Não fazemos pensando no futuro, mas considerando a falta [de oferta] que há atualmente no local."
Hoje, em Vitória (ES), o grupo apresenta o Ilha Mall, investimento de R$ 388 milhões que inclui um shopping, duas torres com escritórios e uma arena esportiva para 7.000 pessoas, que será a nova sede do Vitória Futebol Clube.

Brasil Brokers passa a controlar 100% do capital da Abyara BrokersValor 29.08.20111 - A Brasil Brokers anunciou na noite de domingo,  em fato relevante, que exerceu a opção para compra de 20% do capital da Abyara Brokers.
Com isso, a empresa passou a deter 100% das ações da Abyara. Segundo a Brasil Brokers, a opção foi exercida na sexta-feira, pelo valor de R$ 1,00 pela totalidade das ações. A operação estava prevista no contrato de compra de 80% das ações da Abyara em agosto de 2008, informou a Brasil Brokers.

Brasil Brokers
Folha 29.08.2011 - A Brasil Brokers adquiriu por R$ 1 os últimos 20% da Abyara Brokers que ainda não lhe pertenciam. A opção de compra estava prevista desde agosto de 2008, quando foram negociados, por R$ 250 milhões, 51% do braço de intermediação imobiliária da Abyara.
Na época, a companhia foi avaliada em R$ 500 milhões, com base nas estimativas de faturamento para os três anos seguintes, mas o valor foi reduzido à metade.
"A performance acabou prejudicada devido à crise de 2008", diz Alvaro Soares, diretor da Brasil Brokers.
"Como já tínhamos o controle da empresa, nada mudará em termos de gestão. A única diferença é que consolidaremos todo o lucro da companhia", afirma Soares.
Os outros 29% da Abyara Brokers foram divididos em duas parcelas de R$ 1, em 2009 e em 2010.

Fundos de private equity têm US$ 11 bi para o BrasilEstadão 26.08.2011 - Os fundos de private equity, carteiras especializadas em comprar participação em empresas, têm cerca de US$ 11 bilhões em capital para buscar oportunidades no Brasil, segundo estimativas de Patrice Etlin, diretor da Advent International. Só a gestora americana tem US$ 3 bilhões reservados para a América Latrina e a maior parte virá para o mercado brasileiro.
Etlin diz que os setores preferidos da Advent são os segmentos de varejo, consumo, educação, serviços financeiros e de terceirização. No Brasil, a gestora também tem, no momento, interesse em administrar aeroportos públicos que serão transferidos para a iniciativa privada. "Estamos monitorando de perto esse movimento", disse Etlin. O gestor destaca que a Advent é dona de terminais de aeroportos no México e Caribe e por isso tem experiência no setor.
Na avaliação de Etlin, os preços dos ativos continuam altos no Brasil quando comparados com outros países da América Latina. A competição entre as gestoras de private equity, com várias empresas internacionais vindo para o País, elevou o preço para algumas transações, avalia Etlin. "Fora do eixo São Paulo-Rio há muitas oportunidades em empresas médias."
O gestor conta que a Advent fez este ano seus dois maiores movimentos no Brasil de investimento em uma empresa e de saída de um investimento. A entrada foi no setor de portos, anunciada em janeiro, com a compra de 50% da TCP - Terminal de Contêineres de Paranaguá (PR), terceiro maior terminal portuário de contêineres do Brasil, em uma operação avaliada em US$ 400 milhões Já o desinvestimento ocorreu em julho, quando a Advent vendeu o restante de sua participação na Cetip por US$ 512 milhões.
Sobre o mercado de fundos de private equity, Etlin calcula que em 2010 esses fundos tinham cerca de US$ 4 bilhões para investir no Brasil. Para este ano, os cerca de US$ 11 bilhões disponíveis são mais de seis vezes o disponível para o México e muito acima de outros países da região, como Colômbia e Peru. Na Índia, é um terço desse valor.
A Advent já captou US$ 5 bilhões em fundos dedicados à América Latina. A última carteira criada para a região foi de US$ 1,65 bilhão, fechada no ano passado. Somando esse fundo, que é o quinto da gestora para a região, mais alguns recursos ainda não investidos do quarto fundo e mais parte das carteiras globais, Etlin diz que a Advent tem reservados US$ 3 bilhões para a América Latina, dos quais em torno de 70% podem virar para o Brasil.
Etlin fez palestra no 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, promovido pela BM&FBovespa, em Campos do Jordão (SP).

Camil Alimentos desiste de abrir capital Folha 27.08.2011 - A Camil Alimentos desistiu da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na BM&FBovespa, de acordo com a Comissão de Valores Mobiliários.
A companhia havia protocolado o pedido de oferta na CVM em fevereiro deste ano. O plano era fazer oferta primária e secundária, cujos recursos captados seriam direcionados para a abertura de novas unidades de produção, aquisições de marcas e produtos no Brasil e na América Latina, além da amortização de dívidas.
Com a Camil, já são três as empresas que desistiram de lançar ações na bolsa neste ano por conta da piora das condições de mercado.
A queda acumulada do Ibovespa no ano já é de 23%.
Copersucar e Perenco Petróleo e Gás também desistiram de seus IPOs neste mês.

Eike Batista abrirá capital de carvoeira colombianaExame 28.08.2011 - Empresário brasileiro anunciou que vai criar no curto prazo três empresas de capital aberto. O empresário brasileiro Eike Batista anunciou que vai criar no curto prazo três empresas de capital aberto, uma delas dedicada a exploração de carvão na Colômbia e as outras duas no Brasil, no setores de mineração e construção.
A carvoeira será chamada de CCX e vai surgir a partir de uma subsidiária na Colômbia da mineradora MMX. As outras duas empresas serão REX, de construção, e AUX, com atuação na exploração de ouro, um campo que foi a origem dos negócios de Batista, assinalou o jornal "O Estado de S.Paulo".
"O lançamento (de ações) será feito em 2012 nas bolsas de valores de São Paulo e da Colômbia", anunciou Batista, após participar do 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, que terminou no sábado em Campos de Jordão, região serrana de do estado de São Paulo.
Com a abertura de capital das três novas empresas do grupo EBX, o homem mais rico do Brasil e oitavo no mundo, segundo a revista americana "Forbes", espera captar US$ 5 bilhões.
Batista detalhou que os projetos têm "prazo de amadurecimento" entre três e quatro anos.
"Eu não crio riqueza em um trimestre", sentenciou.
Com a abertura de capital das empresas do grupo, Batista captou US$ 24 bilhões nos últimos anos.
No Brasil, o grupo EBX é formado pelas empresas MMX (mineração), OGX (petróleo e gás), MPX (geração de energia), MBX (construção) e LLX (infraestrutura e logística), que tem filial de grande porte como PortX, dedicada à infraestrutura marítima.
O grupo participa igualmente em hotéis e diversos tipos de negócios no Brasil.
No congresso internacional organizado pela bolsa de valores de São Paulo também foi convidado o Prêmio Nobel de Economia Robert Engle, quem ressaltou que as fortes oscilações nos mercados vão se prolongar.
"Eu não acredito que estejamos chegando ao fim do período de alta volatilidade", apontou o economista americano sobre as turbulências do mercado financeiro, motivadas pelas crises econômicas dos Estados Unidos e vários países da Europa.

Eike quer fazer três aberturas de capital Folha 27.08.2011 - Novos "X" vão se somar à sopa de letrinhas empresarial de Eike Batista. O presidente da holding EBX afirmou neste sábado, em evento da BM&FBovespa na serra paulista, que pretende realizar a abertura de capital de mais três empresas: a CCX, AUX e REX.
A CCX será uma mineradora de carvão formada a partir do desmembramento de uma subsidiária colombiana da empresa de mineração do grupo, a MMX. Segundo Eike, a expectativa é captar US$ 5 bilhões na abertura de capital. "O lançamento vai ocorrer em 2012 na BM&FBovespa e na Colômbia", disse ele.
A AUX será outra mineradora especializada em ouro, uma espécie de retorno de Eike à origem de seus negócios: sua primeira empresa, montada em 1981, era uma mineradora de ouro e diamante.
A última companhia a é REX (Real Estate X), que atua no ramo imobiliário. "Os investidores entendem que riqueza não se gera em um trimestre. Meus projetos têm um tempo de maturação de três a quatro anos", afirmou.
Segundo Batista, seus projetos são tão lucrativos que não importa se atrasam um ou dois anos. "Por isso, o Carlos Slim (um dos homens mais ricos do mundo) vai ter problemas. Nossos ativos são à prova de idiotas", disse ele.
O grupo EBX já captou US$ 24 bilhões por meio de aberturas de capital.
Petróleo: Batista defendeu a parceria que as empresas do grupo EBX têm realizado com companhias como a Usiminas e Vale na área logística e afirmou que está de olho na Petrobras.
Segundo ele, a EBX tem grande interesse nas licitações para compra de equipamentos da estatal.
Batista prevê que até 2015 a produção combinada da Petrobras e da OGX, empresa de exploração de petróleo e gás do grupo, vai atingir 4,3 milhões de barris de petróleo, mais do que o dobro da atual --em 2010, o país produziu 2,1 milhões de barris.

Vale olhava só para o próprio umbigo, diz EikeExame 28.08.2011 - Presidente da EBX agora vê a Vale como parceira e não mais como concorrente
A insatisfação com o ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, afetava mais pessoas nos últimos meses do que os maiores acionistas. O desconforto extrapolava as quatro paredes do Conselho da maior mineradora de minério de ferro do mundo e incomodava a MMX, a empresa de mineração de Eike Batista.
Segundo Eike, o ex-chefe da Vale atrapalhava a criação de possíveis sinergias entre as empresas. Agnelli, após 10 anos de uma gestão aplaudida pelo mercado, perdeu apoio dos principais acionistas e deixou a presidência da Vale em abril deste ano.
Eike resolveu soltar o verbo sobre a sua nada amigável relação com Agnelli durante o 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais em Campos do Jordão neste sábado. "Foi só mudar um tal de CEO na Vale, que já fizemos parceria", disse ele.
Logo após a apresentação, as críticas ao antecessor de Murilo Ferreira aumentaram ainda mais. “Maravilhosa, extraordinária (a mudança na presidência da Vale). É um homem de visão, que para o bem do Brasil irá aproveitar bem as sinergias dos grupos”, afirmou. Para ele, Agnelli “atrapalhava, não enxergava isso e olhava só para o umbigo próprio”.
Escute parte da entrevista concedida por Eike neste sábado. Ele também explica como uma das suas empresas, a OSX (OSXB3), pode ganhar em contratos com a Petrobras.

Profarma cria empresa de logística e lança novo plano de opçõesValor 26.08.2011 -  A distribuidora de produtos farmacêuticos Profarma decidiu criar uma subsidiária na área de logística, a Locafarma Soluções de Transporte e Logística.
Ela terá capital social de R$ 50 mil e prestará serviços de transporte rodoviário municipal e interestadual de cargas, inclusive de produtos farmacêuticos, além de armazenagem e gestão de estoques.
“A abertura desta nova empresa se faz necessária, dado a demanda crescente para a prestação de serviços de operação logística, administração e controle de estoques no segmento do setor farmacêutico, bem como em outros segmentos com operações correlatas”, afirmou a companhia em nota.
Plano de opções: A Profarma também aprovou hoje seu quinto programa de opção de compra de ações. O programa terá 560 mil ações ordinárias, com preço de exercício de R$ 12,02. O montante corresponde a 1,7% do capital total da companhia.
Os beneficiários do programa poderão exercer as opções de compra de forma escalonada, sendo 33% dos papéis a que tiverem direito após dois anos de adesão ao plano, outros 33% após três anos e os 34% restantes somente depois de quatro anos.

No Rio, a classe A demanda mais hospitaisValor 29.08.2011 - Cesar, superintendente da Unimed-Rio, está investindo R$ 180 milhões em novo hospital na Barra da Tijuca: "Queremos garantir os leitos para nossos clientes".
A demanda por atendimento hospitalar privado cresce à frente da oferta no Rio de Janeiro. A cidade possui apenas dois hospitais voltados para a classe A, o Samaritano e o Pró-cardíaco. Por isso o projeto de construção de uma filial do hospital paulistano Albert Einstein vem atraindo o interesse de empresários. O plano é levantar um centro de alta complexidade, com investimento estimado em R$ 450 milhões. Mas este não é o único projeto voltado para o paciente classe A na cidade do Rio.
A Amil, dona do Samaritano e do Pró-Cardíaco, está construindo na Barra da Tijuca o Hospital das Américas e planeja abrir um espaço separado para o público de alta renda, utilizando as duas marcas, que durante anos foram referência de hospitais para a elite do Rio. Ao todo, a Amil investe R$ 240 milhões na obra, com 395 leitos.
A rede D'Or está erguendo em Copacabana um hospital para pacientes de alta renda. "Estamos investindo R$ 130 milhões para ter um atendimento 'triple' A, batizado de Copa Star", diz José Roberto Guersola, diretor de operações da rede. Apesar de o novo prédio ficar em frente ao Copa D'Or, o diretor acredita que não haverá canibalização. "É difícil tirar pacientes, porque o novo [hospital] é para um segmento muito específico".
A Unimed-Rio também está levantando um hospital novo de 210 leitos na Barra da Tijuca. Com investimento de R$ 180 milhões, Walter Cesar, superintendente geral da empresa, explica que, entre outros motivos, o grupo resolveu tocar o empreendimento em função da lotação nas alas de emergência. "Queremos garantir os leitos para nossos clientes", diz.
Os hospitais privados ficaram anos sem investir em novos leitos. Em 2005, segundo dados do IBGE, o número de leitos privados era de 10.220. Em 2009, somavam 10.567, com aumento de 3,4%. No mesmo período, o número de usuários de planos de saúde cresceu 27%, para 498.939.
Mais recentemente, a Rede D'Or e a Amil têm investido em novos hospitais, gerando a abertura de cerca de 2 mil leitos na cidade. Mas a demanda cresce mais aceleradamente. Nos últimos seis anos, até março, houve acréscimo na cidade de 972.110 novos beneficiários de planos de saúde. A expansão no número de leitos foi de 22,96%. O aumento no número de usuários de planos foi em maior, de 56%, no mesmo período.
Segundo Cesar, uma conta normalmente usada no setor de saúde é a relação de 700 leitos para cada 850 mil pessoas. Considerando que a cidade do Rio deve ter cerca de 13 mil leitos e 2,7 milhões de usuários, haveria sobra de leitos no Rio. Mas, a maioria dos usuários, principalmente os de classe média, buscam os hospitais de referência. Há vagas no subúrbio, em clínicas e pequenos hospitais, mas são poucos os clientes dos grandes planos de saúde que querem ser internados nesse tipo de estabelecimento.
A falta de terrenos na Zona Sul faz com que os novos empreendimentos estejam, a maioria, na Barra da Tijuca ou na Zona Norte do Rio. O mais novo hospital da Rede D'Or, o Norte D'Or, fica em Madureira. Mas como grande parte da população de alta renda mora em bairros como Leblon e Ipanema, a ideia é construir o Einstein na Zona Sul da cidade. O grupo de empresários que vai financiar essa operação - entre eles, Olavo Monteiro de Carvalho, Eike Batista e Armínio Fraga, além do ex-deputado Ronaldo Cesar Coelho - já conseguiu arrecadar cerca de R$ 200 milhões. O dinheiro é suficiente para fazer a obra. No valor estimado inicialmente, de R$ 450 milhões, estavam sendo considerados equipamentos, que deverão ser financiados via leasing.
No grupo, os empresários entram com cotas de R$ 6 milhões ou R$ 10 milhões e tornam-se sócios beneméritos do Einstein.
A busca por terrenos para instalar a filial do hospital paulistano já ocorre há mais de seis meses. Duas possibilidades já foram estudadas: um espaço no Jockey Club, na Lagoa Rodrigo de Freitas, e um terreno que pertence ao Banco Safra e fica na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. O terreno no Jockey não foi aprovado pelo conselho de sócios. As negociações em torno do terreno do Safra travaram e o grupo de empresários prefere que o hospital fique na Zona Sul. Como há poucos terrenos nessa região, a busca agora está em Botafogo, onde ainda é possível encontrar áreas maiores.
Uma opção é usar terrenos que pertencem ao Estado, que serviram de canteiro de obras do Metrô. Também se especula sobre a possibilidade da Amil se desfazer do prédio do Hospital Samaritano ou do Pró-Cardíaco, os dois em Botafogo.
Quando o Einstein carioca estiver funcionando, o plano é que todo o lucro seja reinvestido na operação. Sobre este novo hospital, o presidente do Einstein em São Paulo, Claudio Lottemberg, diz que até agora não há nada formalizado: "O que há são conversas de um grupo tentando viabilizar um hospital e o nosso desejo de ter um hospital em prol da comunidade carioca".

Lobão diz que Eletrobras disputará fatia da EDP
Exame 26.08.2011 - Para o ministro, a estatal participará do processo de venda da fatia de 25% da Energias de Portugal.
A EDP, que controla a Energias do Brasil, decidiu em assembleia realizada ontem acabar com o direito especial que o governo português detinha na sociedade
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou hoje que a Eletrobras participará com certeza do processo de venda da fatia de 25% da Energias de Portugal - EDP, pertencente ao governo português. "A Eletrobras se prepara para competir no setor sozinha ou associada, o governo de Portugal pretende dispor dos ativos e a Eletrobras participará sim do certame", disse o ministro, acrescentando: "E espero que seja vitoriosa." Lobão participou da inauguração da destilaria de etanol São José, em Colina (SP), pertencente à Guarani, empresa na qual a Petrobras detém participação de 31,4%.
A Energias de Portugal, que controla a Energias do Brasil, decidiu em assembleia realizada ontem acabar com o direito especial que o governo português detinha na sociedade, por meio de uma golden share. De acordo com comunicado divulgado no site da empresa, também foi modificado o estatuto no artigo que trata da limitação do poder de voto dos acionistas. A assembleia elevou o limite para o exercício do direito de voto dos atuais 5% para 20% do capital social.
As medidas têm por objetivo preparar a companhia para a venda da fatia de 25% que o governo de Portugal precisa vender como parte do acordo para o pacote de ajuda financeira de 78 bilhões de euros acertado em maio com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Lucro da Sinopec sobe 12% no primeiro semestreEstadão 28.08.2011 - A China Petroleum & Chemical Corp., ou Sinopec, informou hoje que seu lucro líquido no primeiro semestre subiu 12% devido a seus negócios de produção de petróleo. A empresa de Pequim afirmou esperar que o governo chinês tome várias medidas para controlar a inflação, e que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país deve continuar forte, mas pode desacelerar no segundo semestre.
"Acreditamos que os preços internacionais do petróleo vão flutuar dentro de um intervalo mais amplo e que a demanda doméstica por petróleo refinado e produtos químicos continuará crescendo", disse o presidente, Fu Chengyu, no comunicado.
A empresa, maior refinaria da Ásia em termos de capacidade, afirmou que seu lucro líquido para os seis meses encerrados em 30 de junho foi de 41,17 bilhões de yuans (US$ 6,44 bilhões), ante 36,80 bilhões de yuans um ano antes. O resultado ficou acima da expectativa média de seis analistas de 31 bilhões de yuans. A operação de produção de petróleo e gás teve lucro operacional de 34,65 bilhões de yuans, alta de 26% ante os 27,53 bilhões de um ano antes, devido aos preços mais altos do petróleo. A Sinopec informou que o preço médio de venda de seu petróleo bruto subiu 34%, para 4.600 yuans a tonelada ante o ano anterior.
Entretanto, o negócio de refino teve um prejuízo operacional de 12,17 bilhões de yuans, revertendo lucro anterior de 5,74 bilhões de yuans, devido ao controle do governo sobre os preços dos produtos.

Após liderar em Viracopos, Azul quer CongonhasDCI 29.08.2011 - Encravado na cidade de São Paulo, o aeroporto de Congonhas está na mira da companhia Azul Linhas Aéreas Brasileiras, que se volta ao terminal após virar dona de 77% do movimento de passageiros do terminal de Viracopos, em Campinas (SP). Hoje, ela tem apenas um voo semanal na capital paulista -aos sábados, para Porto Seguro (BA)-, mas deseja bem mais, e deixa isto claro: "Queremos quebrar o duopólio TAM/Gol em Congonhas. Estas duas empresas detêm muito mais slots [autorizações de pouso e decolagem] ali do que efetivamente usam. A Azul quer aumentar suas operações neste terminal e não pode", afirma Gianfranco Beting, diretor de Comunicação, Marca e Produto da companhia. Há expectativa de oferta de novos slots em Congonhas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ainda sem data definida.
Dona atualmente de 9,2% do mercado aéreo nacional, a Azul ressalta que em breve atingirá, pela primeira vez, dois dígitos de participação no mesmo. "Em 60 dias, talvez menos, nossa empresa alcançará 10% de market share na aviação civil brasileira. Nossos estudos internos indicam isto."
Com 40 destinos diferentes, e 39 aeronaves, a companhia começou a voar recentemente para o aeroporto da Zona da Mata, em Juiz de Fora (MG), e planeja aumentar sua oferta. "Até o final de 2011 já teremos ao menos 46 aeronaves em 45 cidades", garante o executivo da aérea.
O grande desafio da Azul talvez seja provar que é viável, a médio e longo prazo, a existência de uma aérea de médio porte em um mercado cada vez mais concentrado, diz Christian Majczak, analista do setor na consultoria GO4!

Crescimento chinês dá sinais de esgotamentoEstadão 29.08.2011 - Desenvolvimento do país é baseado no excessivo volume de investimentos, que alimenta a inflação.
A China pode conseguir um "pouso suave" no curto prazo, mas é cada vez maior o número de economistas e instituições que veem um cenário turbulento para o país em um futuro não muito distante, fruto do esgotamento do modelo de crescimento baseado no excesso de investimentos, que alimenta a inflação e empurra o endividamento a patamares insustentáveis.
 O desequilíbrio crônico da economia chinesa se acentuou em 2009 e 2010, quando os bancos financiaram um boom de investimentos com empréstimos recordes de US$ 2,7 trilhões, valor que supera o PIB brasileiro. Muitos desses recursos foram destinados a projetos sem viabilidade econômica, que não vão gerar caixa para o pagamento do crédito.
Segundo a agência de classificação de risco Fitch, a explosão de financiamento dos últimos dois anos superou a registrada no Japão antes do colapso das bolhas de imóveis e ações no anos 90 e pode elevar o porcentual de créditos podres do sistema financeiro a 30% - hoje, ele ronda os 7%. "Esse não é um modelo de crescimento sustentável, porque é movido a esteroides", afirma o americano Patrick Chovanec, professor da Universidade Tsinghua, em Pequim. "É inevitável uma correção e quanto mais tempo ela demorar, pior."
O grupo The Conference Board previu que a China vai desacelerar de forma "significativa" dentro de dois a três anos, em razão de medidas "drásticas" que Pequim terá de adotar para mudar seu modelo de crescimento. Michael Pettis, professor da Universidade de Pequim, prevê redução "dramática" do ritmo de expansão da segunda maior economia do mundo, para um patamar de 3%, mas acredita que os ventos só mudarão depois que a nova geração de líderes chineses assumir o comando do país, em 2013.
Desequilíbrio: Com queda da demanda global, inflação superior a 6% e aumento do endividamento, os dois economistas acreditam que Pequim não conseguirá mais adiar o reequilíbrio de seu modelo de desenvolvimento, o que significa redução na velocidade de expansão dos investimentos e aumento do consumo.
Para o Brasil, a eventual mudança se refletirá na queda das vendas de minério de ferro, principal item da pauta de exportação do país, cujo maior comprador é a China. Em tese, o impacto sobre a balança comercial brasileira poderia ser neutralizado caso houvesse elevação significativa do consumo, que levaria ao aumento da demanda por alimentos, dizem Chovanec e Pettis. Nesse caso, a pauta mudaria, mas as exportações poderiam se manter em patamares elevados.
Mas o professor da Tsinghua acredita que o cenário mais provável é a desaceleração dos investimentos sem elevação correspondente do consumo. Para ele, a inflação é a principal restrição à continuidade do atual modelo, já que a expansão do crédito aumenta a quantidade de dinheiro em circulação e pressiona os preços.
No mês passado, a inflação atingiu 6,5%, o maior patamar em três anos, apesar das medidas de aperto monetário adotadas pelo Banco do Povo da China - desde outubro, houve cinco altas da taxa de juros e nove elevações do depósito compulsório dos bancos. Chovanec não está seguro de que os dirigentes chineses conseguirão esperar até a transição de poder em 2013 para enfrentar o ajuste.
Crucial para o desempenho futuro da economia chinesa, o setor imobiliário pode sofrer uma correção no fim de 2011 ou início de 2012, na avaliação de Stephen Joske, diretor da Economist Intelligence Unit na China.
Segundo ele, os investimentos na construção de imóveis aumentaram em patamar muito superior às vendas nos últimos meses, o que pode provocar excesso de oferta. A resposta dos empreendedores será o adiamento ou suspensão de projetos, o que afetará o nível de investimentos e, por tabela, a demanda pelo minério de ferro brasileiro.
O cenário de curto prazo do Morgan Stanley e do Deutsche Bank piorou, apesar de ambos continuarem a apostar em um pouso suave. Na semana passada, as duas instituições reduziram suas projeções de crescimento. A estimativa para 2012 do Morgan Stanley passou de 9,0% para 8,7%, enquanto a do Deutsche caiu de 8,6% para 8,3%.








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